Panteão Ultimate

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Wellame
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Re: Panteão Ultimate

Mensagem por Wellame » 12 Set 2015, 14:50

Fënrir escreveu:
Wellame escreveu: Até o momento Khalmyr e Khallyadranoch não me parecem opostos, nem antagônicos, talvez complementares. Eles me parecem mais como os lados de uma mesma moeda assim como Allihanna e Megalokk. Os irmão selvagens ambos representam o lado primitivo, natural e selvagem, porém diferem na intensidade ou na abordagem.
A oposição deles está em bem vs mal. Kallyadranoch é o mal em essência.

Originalmente o Panteão estava equilibrado sobre o eixo bem vs mal. Khalmyr vs Kallyadranoch.

Depois da Revolta dos Três passou para o eixo Caos vs Ordem. Khalmyr vs Nimb.

Particularmente acho que o equilíbrio final seria Valkaria vs Kallyadranoch, ambos com status divino 10, representando

Bem (Val) vs Mal (Kal);
Caos (Val) vs Ordem (Kal);
Fêmea (Val) vs Macho (Kal);
Aventureiros vs Monstros (latu sensu, os monstros representados por seu maior ícone, o dragão).

Khalmyr poderia então se opor a Sszzas (Leal e Bom vs Caótico e Mal).

Nimb poderia se opor a Tauron (Caótico e Neutro vs Leal e Neutro), caos puro vs ordem pura.
Entendo o raciocínio. Mas ao meu ver na verdade nós estamos a falar de coisas distintas.

Quando eu falo de dualidade nos deuses originais da Criação, eu me refiro aos deuses como fundamentos, "tijolos" da realidade, no sentido que eles são conceitos que expressam as possibilidades da realização da Criação, as maneiras/modos/formas que a Criação pode tomar. São duais devido a sua origem nas duas entidades Nada e Vazio, e essa dualidade vem a ser expressa em opostos/complementos, podendo existir entre eles antagonismo ou não.

Dentro dessa ideia cada deus original seria em sua essência, um conceito que compõe a realidade, um dos ingredientes, um componente do "vocabulário" da realidade e portanto essa essência seria mais fixa e permanente só sendo alterada muito raramente e com consequências incertas que talvez poderiam até colocar a própria existência do deus em risco. (Mais ou menos como Glórienn enlouquece na Trilogia)

Dentro deste pensamento não seria possível Khalmyr em um momento ser o oposto/complemento de Khallyadranoch e em seguida ser o de Nimb. Da mesma forma não seria possível Khallyadranoch ser a contraparte de Khalmyr e depois de Valkaria, ou Nimb ser antes o oposto necessário de Khalmyr e hoje de Tauron, a não ser que em cada mudança dessas esses deuses tivessem alterado profundamente sua essência.

A dualidade que você fala e que existe em forma de antagonismo (canonicamente inclusive) eu entendo mais como uma forma de polarização "política" do Panteão, a dinâmica de como os poderes da realidade se articulam e se ajustam no decorrer da história. Por isso ela seria mais dinâmica e mutável. Seria o posicionamento, o direcionamento das ações dos deuses e como a sua essência está atualmente na dinâmica de poderes da realidade, como sua presença está atualmente influenciando a Criação.

No meu entendimento esses dois conceitos não se confundem nem conflitam entres si, mas se complementam. A essência de um deus, sua verdadeira razão de ser, seu "verdadeiro nome" não se confunde com o posicionamento que ele venha a tomar ou ocupar no jogo de poderes da Criação, no tabuleiro dos deuses.

O caso de Khalmyr por exemplo. A sua essência está muito mais próxima de ser definida como Ordem, visto que a Justiça nem sempre anda de mãos dadas com a Bondade. Isso inclusive, no meu entender, é expresso em seu reino, Ordine, que é um reino da Ordem completa e de perfeita previsibilidade ao invés de um reino de Bondade completa. Ordine encontra sua contraparte no reino de Nimb, Algazzara, um reino de imprevisibilidade completa.

Isso não impede que na polarização de poderes do Panteão Khalmyr estivesse em oposição a Khallyadranoch, mesmo que os dois de certa forma sejam representantes da ordem, mas considerando que se antagonizam no eixo Bem x Mal. Ou que depois venha se contrapor a Nimb ou qualquer outro, visto que a política dos poderes é muito mais dinâmica. Mas nada disso mudaria sua essência original, o que ele ultimamente representa como fundamento da Criação e também não mudaria o seu oposto/complemento necessário.

Gostei muito das dualidades que você propôs para Khalmyr e Tauron, apesar de Sszzass constantemente ser descrito como Neutro e Mal, mas considero isso uma mudança menor. A de Vlakaria x Khallyadranoch já tinha adotado, mas as observações que você fez deram nova profundidade a ela.
Fënrir escreveu:Mas, a meu ver, falta um Deus com status divino 10 filosoficamente neutro, como Mordenkainen (de Greyhawk) e Karla (de Record of Lodoss War), nenhum destes dois é um deus, mas falo do alinhamento. Talvez seja esse Deus Neutro a trazer o equilíbrio "final". Hoje temos três deuses neutros, me parece: Tenebra, Oceano e Allihanna, mas não vejo que algum deles poderia tomar esse papel.
Você falar em tendências me levar a pensar na ideia de organizar o Panteão com base nelas.

São 9 tendências possíveis. 20 deuses.

Com base nisso eu acharia legal se o equilíbrio do Panteão fosse que cada tendência tivesse 2 representantes, formando 18 no total, e os dois excedentes representariam o conflito principal que estivesse em curso. Este equilíbrio teria existido provavelmente só na origem do Panteão e hoje ele estaria em desequilíbrio o que força os poderes a se movimentarem criando essa dinâmica de alternância de poderes, antagonismos, status divino, quedas e ascensões.

Ou talvez no equilíbrio original esses dois excedentes fossem da neutralidade, mas com a alteração de um deles inciou-se a dinâmica do Panteão e hoje os excedentes sejam os representantes do principal conflito em curso.
Fënrir escreveu:Na minha visão de Thyathis ele cabe bem como Deus Original. Ele é o porta-voz do Nada e do Vazio.
Eu também acho, pelo conceito de renovação e renascimento. Só ficou de fora na minha mitologia até agora por não ter se encaixado nos opostos/complementos, estando no momento substituído pelo Tempo.
Fënrir escreveu:Vou te propor uma coisa para ordenar nossa conversa. Vamos analisar os deuses um por um, desde Azgher, em ordem alfabética? Você lê o que eu escrevi, faz os seus comentários e eu respondo. Um de cada vez.
Muito boa ideia! Vamos sim.

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lucaswakai
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Re: Panteão Ultimate

Mensagem por lucaswakai » 14 Set 2015, 10:55

Esperem, amigos, mas vocês vãos discutir por ordem alfabética baseados no panteão atual ou em um possível panteão primordial?

Por que por exemplo eu vejo Leen como deus original da morte, e na verdade não acho que Ragnar o absorveu. Eu acho que Leen ficou de saco cheio com a obsessão goblinoide e cedeu o posto a Ragnar amigavelmente, deixando claro que o domínio dele tem tempo limitado e na hora certa Leen retornaria para ceifar Ragnar, dessa vez eliminando o deus.

A questão é:

Eu acho que Arton tem mais de 20 deuses maiores.

Acho que o conceito de panteão completo com 20 é furado e totalmente mitológico.

Eu acho que Sartan e Leen nunca deixaram de ser deuses maiores, só que tiveram seus domínios limitados, Sartan por estar preso em seu Plano Divino e totalmente sem acesso aos demais planos que formam Arton e Leen que está em uma espera auto-imposta antes de derrubar Ragnar.

Também acho que Tauron, Lin Wu e Keen são divindades ascendidas pelos seguintes fatores:

Força é oposta a fraqueza, e não há um deus da fraqueza no panteão. Por mais passivos que sejam, os deuses pacíficos não são fracos.
Honra é oposto de desonra, não de trapaça. Lin Wu não tem um oposto real em Hynnin, embora hoje esse seja seu maior rival.
Guerra não é o oposto de paz. O oposto de paz é intranquilidade. Marah não propõe só ausência de combate, Marah propõe uma vida plena e tranquila.

Também acho que Megalock é uma apresentação da própria Alihanna, sendo que Alihanna seria a face da natureza sadia e equilibrada, e Megalock seria a face da natureza distorcida e desequilibrada. Assim sendo, na verdade, nenhum dos dois é uma divindade plena, mas ambos são facetas de uma divindade primordial que se dividiu em dois por ter dupla personalidade.

Assim sendo, do panteão atual acho que Tauron, Lin Wu, Keen, Alihanna, Megalock, Hynnin e Ragnar são adições. E realmente acho que o panteão real tem mais de 20 componentes. Para justificar isso, Kally estava esquecido, mas não deixou de ser uma divindade.

Wellame
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Re: Panteão Ultimate

Mensagem por Wellame » 14 Set 2015, 14:39

lucaswakai escreveu:Esperem, amigos, mas vocês vãos discutir por ordem alfabética baseados no panteão atual ou em um possível panteão primordial?
Imagino que comecemos com o atual e consideremos, entre outras coisas, a possiblidade de determinado deus estar no Panteão original.
lucaswakai escreveu:Por que por exemplo eu vejo Leen como deus original da morte, e na verdade não acho que Ragnar o absorveu. Eu acho que Leen ficou de saco cheio com a obsessão goblinoide e cedeu o posto a Ragnar amigavelmente, deixando claro que o domínio dele tem tempo limitado e na hora certa Leen retornaria para ceifar Ragnar, dessa vez eliminando o deus.
Ideia legal. Desenvolve essa idéia para que ela se torna-se mais clara. O que faria Leen abdicar? Qual sua intenção? O que lhe causaria essa motivação? Ele realmente abdicou ou foi forçado?

A ideia de Leen abdicar de seu posto a princípio não se encaixa muito na minha mitologia particular aqui, porque eu entendo os deuses como conceitos vivos e com base nessa ideia, ao fazer isso Leen estaria pondo em risco a sua própria existência então ao meu ver seria necessário uma motivação realmente forte.

Também vejo Leen como o deus da morte original. Porém como Leen é dito desde o início do cenário como uma face de Ragnar e em geral um é referido como o outro, eu achei interessante coloca-lo como tendo sido absorvido pelo deus Bugbear, porque afinal ele os clérigos e servos de Leen seguem todas as Obrigações e Restrições e tem acesso aos Poderes Concedidos de Ragnar, sendo tratados em termos de jogo como o mesmo Deus.

Mas fiquei curioso sobre suas idéias.
lucaswakai escreveu:A questão é:

Eu acho que Arton tem mais de 20 deuses maiores.

Acho que o conceito de panteão completo com 20 é furado e totalmente mitológico.
Bom, isso contradiz o cânone do cenário. O que não vem a ser um problema em si, pois como isso é um fanfic, todas as nossa idéias aqui não passam de hipóteses e por isso são livres para contradizer o que nos parecer adequado.

Porém, eu pessoalmente busco evitar grandes contradições do cânone, preferindo me apoiar no que já faz parte da mitologia do cenário e tentando utilizar reinterpretações ou aproveitar as omissões do cânone, do que ir contra o que já foi estabelecido. Me sentindo mais confortável com contradições menores (como tendência de um Deus ou coisa assim) Mas é uma questão de preferência.

Essa contradição em particular inicialmente aparenta ser forte, pois o formato de 20 deuses me parece ser um dos fundamentos da ideia que temos do Panteão de Arton, sendo explícita em diversas situações, inclusive nos romances da Trilogia a necessidade de um Panteão de 20 deuses maiores é relevante para uma parte da trama.

Porém, eu disse que parece ser muito forte inicialmente. Eu creio que dependendo de como você desenvolver essa ideia pode ser que saia um resultado genial, completamente "fora da caixa".
Então como seria o Panteão dentro da sua ideia, tanto o atual quanto um originário? Quais princípios o regeria? Como e por que hoje se acredita se tratar de um Panteão de 20 deuses maiores?

Enfim, dessa sua ideia pode a vir surgir uma mitologia bem interessante.
lucaswakai escreveu:Eu acho que Sartan e Leen nunca deixaram de ser deuses maiores, só que tiveram seus domínios limitados, Sartan por estar preso em seu Plano Divino e totalmente sem acesso aos demais planos que formam Arton e Leen que está em uma espera auto-imposta antes de derrubar Ragnar.
Vale o mesmo do exposto acima. Como você desenvolveria essas idéias? Elas teriam alguma relação com o conhecimento atual do Panteão? Alguma motivo para que o que se sabe sobre ele seja diferente do que ele realmente é? Como ele foi desse formato original para o atual?
lucaswakai escreveu:Também acho que Tauron, Lin Wu e Keen são divindades ascendidas pelos seguintes fatores:

Força é oposta a fraqueza, e não há um deus da fraqueza no panteão. Por mais passivos que sejam, os deuses pacíficos não são fracos.
Honra é oposto de desonra, não de trapaça. Lin Wu não tem um oposto real em Hynnin, embora hoje esse seja seu maior rival.
Guerra não é o oposto de paz. O oposto de paz é intranquilidade. Marah não propõe só ausência de combate, Marah propõe uma vida plena e tranquila.
Eu discordo um pouco dessa visão. Eu entendo esse títulos que são apresentados nos deuses como sendo de uma abrangência maior.

O exemplo mais claro é de Keen. Ele não é o deus apenas da guerra no sentido formal e concreto de exércitos se enfrentando, da marcialidade, mas é o deus da guerra no sentido conceitual do Conflito. A essência da guerra é o conflito, tomando diversas outras formas além da marcial. E é com isso um perfeito oposto a Paz, sendo a Paz ausência de conflito. Para aproveitar suas palavra Conflito é também Intraquilidade, opondo-se à Paz e à Tranquilidade.

O exemplo de Lin Wu e Tauron podem ser mais confusos ou forçados, mas podem ainda fazer sentido.

Vejamos:
Começo dizendo que para mim tanto Lin Wu quanto Hynnin não representam conceitos que fazem jus à pertencerem aos 20 deuses maiores, sendo o conceito de Hynnin conteúdo do conceito de Sszzass e o de Lin Wu, conteúdo do conceito de Khalmyr.

Lin Wu geralmente é apresentado primeiramente como deus de Tamu-ra e seu povo, mas também como deus da Honra. No caso específico de Lin Wu é plausível entendermos que conceito de Honra representado por ele é o de Tamura, que se baseia no mais conhecido código de ética do Japão do nosso mundo real, o Bushido.
Honra pode ser entendido como o modo de conduta considerada proba em determinada sociedade, um comportamento considerado virtuoso e digno. Geralmente é associado com bravura, honestidade, justiça, abnegação etc. Porém, por mais que hipoteticamente possamos relativizá-la, ela está ligado em sua essência a um modo de ser e agir considerado modelo positivo dentro das regras de comportamento de determinada sociedade. É agir de acordo com as regras estipuladas socialmente (não apenas as leis).

Hynnin é chamado de deus da trapaça e dos ladrões. Trapaça e ladroagem podem ser compreendidas mais amplamente como trangressões. Transgredir é agir fora das regras.

Nessa linha de raciocínio eles poderiam se opor. Não existe trapaça honrosa e nem honra trapaceira. A norma de quem trapaceia é ser beneficiado às custas de outro, enquanto a norma de quem age com honra é agir dentro "das regras" ainda que ao custo do próprio prejuízo.

No caso de Tauron ele é dito como deus da Força e da Coragem. É descrito como uma divindade de bravura, determinação, força física e interior. Pode-se entender esse conceitos (incluíndo a força física) como a disposição e capacidade de manter um curso de ação à revelia dos obstáculos e prejuízos. Daí se pode entender isso como uma maneira direta e franca de agir, pois se agimos com Coragem, dispostos a enfrentar e suportar as adversidades e consequências não há razões para ações dissimuladas ou furtivas.

Nesse sentido, Tauron pode ser entendido como se opondo a conceitos como a Trapaça ou Traição, visto que esses representa justamente maneiras de agir indiretas, que se valem de dissimulação e subterfúgio, sendo inclusive geralmente associadas a comportamentos taxados de covardes.

Em resumo: eu penso que esse títulos podem significar mais do que seus sinônimos.
lucaswakai escreveu:Também acho que Megalokk é uma apresentação da própria Alihanna, sendo que Alihanna seria a face da natureza sadia e equilibrada, e Megalokk seria a face da natureza distorcida e desequilibrada. Assim sendo, na verdade, nenhum dos dois é uma divindade plena, mas ambos são facetas de uma divindade primordial que se dividiu em dois por ter dupla personalidade.
Essa ideia eu acho bem legal!
lucaswakai escreveu:Assim sendo, do panteão atual acho que Tauron, Lin Wu, Keen, Alihanna, Megalock, Hynnin e Ragnar são adições. E realmente acho que o panteão real tem mais de 20 componentes. Para justificar isso, Kally estava esquecido, mas não deixou de ser uma divindade.
Hynnin e Ragnar com certeza não fazem. Alihanna e Megalokk é mais complicado removê-los, pois seria necessário contradizer bastante a Linha do Tempo e a mitologia canônica da criação da vida em Arton.

Tauron e Keen são mais fáceis de remover. Porém, eu pessoalmente acho que Keen representa um conceito universal, atemporal e fundamental da Criação, que é o Conflito e por isso pra mim ele é um original. Tauron e Sszzaas eu já vejo como mais plausíveis de não estarem na criação inicial.

Quanto ao Khally, mesmo se considerar-mos que ele não deixou de ser uma divindade isso não implica em ele fazer parte dos 20 deuses maiores que são conhecidos como o Panteão. Existe uma variedade de deuses menores, ou seja divindades, e eles não fazem parte do conjunto dos 20 deuses maiores, apesar de fazerem parte do panteão em sentido lato, como o conjunto de todas as divindades (maiores e menores) de Arton.

A condenação de Khally é dito por Khalmyr como o esquecimento. É dito que ele desapareceu como se nunca tivesse existido.
Eu entendo esse feito como similar à magia Nulificação Total de Talude, até porque na descrição da magia é dito que ela foi utilizada para punir os deuses da Revolta dos Três, Tillian e o Terceiro.

O efeito da magia diz o seguinte:
..."A Nulificação Total consegue fazer uma criatura ou objeto sumir completamente da existência. Ele não apenas desaparece — a memória de todos que o conheceram também. Ninguém mais no mundo vai lembrar dele ou de seus feitos,como se a vítima nunca existisse"...
..."Esta foi a magia usada pelo Panteão para punir os deuses traidores Tilliann (que hoje vaga como um mendigo louco pelas ruas de Valkaria) e o Terceiro (que foi totalmente apagado)"...

No conto o Cálice, Khally diz que a regra é que sempre terá alguém que irá lembrar. No caso da Magia é o conjurador e os deuses. No caso de Tillian é ele próprio. No caso do Terceiro (Khally) eram os seus filhos mais poderosos.

É curioso notar que a nulificação de Tillian apagou sua existência de deus, seus filhos (gnomos), mas preservou sua vida, transformando-o em um mortal (que nunca envelhece??) (que só é louco porque Nimb o devorou), enquanto a de Khallyadranoch preservou seus filhos, mas o apagou totalmente da Criação.

Por isso eu entendo que canonicamente Khally não permaneceu deus após sua punição, mas foi apagado da existência.

Tanto que os Tiranos do Terceiro não recebiam poderes divinos. Era dito que eles indiretamente sentiam que serviam a um poder maior através das sua ligação com os dragões. Mas não recebiam poder divino. Não conjuravam magias divinas (nem recebiam magia alguma), não recebia domínios, nem poderes concedidos nem cumpriam obrigações e restrições.

Contradizendo o Canône do Cenário

Eu pessoalmente penso que um Panteão que tem um deus como Nimb, que é a pesonificação do Caos puro, só poderia ter deuses do mesmo patamar se estes fossem representaçõs de conceitos tão abrangentes, universais, atemporais, fundamentais e abstratos quanto é o Caos.

Eu imagino conceitos como Caos, Ordem, Bem, Mal, Tempo, Espaço, Vida, Morte, Conflito(Movimento/Guerra), Harmonia(Estático/Paz), Criatividade(Imaginação), Realização(Concretização/Materialização), Luz (Verdade/Revelação), Trevas (segredo/subterfúgio).

Porém até agora eu considero desafiador pensar em 20 conceitos com as características citadas. Citei 14 agora.

Se eu fosse contradizer o Cânone totalmente, para mim faria mais sentido o verdadeiro Panteão ter esses 10,12 ou 14 deuses originais.
Os outros seriam posteriores. Como na sua idéia de Allihanna e Megallok. Thyatis poderia ter alguma ligação com Lena e Leen e talvez também com Azgher (fogo).
Para mim provavelmente Khalmy teria surgido como Leal e Neutro e alguma coisa ocorreu para ele mudar de tendência. Ou Khalmyr e Khallyadranoch poderiam ter sido um dia a mesma divindade, representante da Ordem (Leal e Neutro), e por algum motivo hoje estão divididos, representando conceitos diferentes de ordem (justiça benévola x tirania) ou poderiam ser filhos dessa divindade original.

E deveria ter algum motivo do porque hoje existirem 20 deuses. Teria que ser algo realmente relevante que teria abalado as estruturas da realidade.

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lucaswakai
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Re: Panteão Ultimate

Mensagem por lucaswakai » 14 Set 2015, 16:07

Dá Abdicação de Leen:

Leen é um deus Neutro e Leal, preocupado com a ordem real das coisas e sem grandes ambições além de fazer seu trabalho e bem feito. Ele é muito dedicado e trabalhador, mas, diferente dos demais deuses do panteão, ele não influenciou na criação de nenhuma raça específica. Embora bestiais, Leen viu nos goblinoides uma possibilidade de incorporação racial do conceito de Morte, mesmo que eles não tivessem seu dedo, assim, ele trás para si Ragnar e define com o goblinzão que cederia o posto especificamente de deus da morte, mas na condição de Ragnar edificar os goblinoides de forma a incorporarem na totalidade os princípios da morte, e Leen, para mostrar que estava fazendo isso de bom grado, cede até um "campeão modelo" para Ragnar, surgindo Thwor Ironfist. Thwor realmente representa bem a morte, por que ele é letal, mas ao mesmo tempo é inteligente e sabe quando é hora de matar e quando é hora de não matar. O problema é que Leen colocou em seu pacto com Ragnar a condicional de que, se Ragnar não fosse bem sucedido, Thwor morreria e sua queda representaria a própria queda de Ragnar. Bem, de início Ragnar até cumpriu bem a função, a Aliança negra se formou e a raça realmente começou a incorporar os valores da morte, mas logo que Lennorien caiu Ragnar, ainda com seu lado goblinoide em atividade, se perdeu em sua selvageria e passou a ser só um deus dos goblinoides, e não mais o ideal de Morte. Leen cria então a profecia sobre Thwor Ironfist com isso Ragnar sabe que seus dias estão contados. Leen atualmente é um deus menor, mas a própria parcela de poder que ele cedeu a Ragnar é a ruína deste, por que esse poder tem prazo limitado e um dia (na ocasião da morte de Thwor) voltará para Leen drenando também a própria essência de Ragnar.

Na minha proposta não Leen não foi absorvido por Ragnar, mas o contrário acontecerá.

O principal motivo para Leen abdicar foi a possibilidade de ter em Arton um ser da criação que representasse seus ideais, mesmo que ele próprio não o tivesse criado.

-0-

Do Panteão com mais de 20 divindades:

Na aventura do Disco dos Três há uma sala com quadros de várias divindades, algumas os jogadores conhecem, e outras não. Eu argumento que na verdade Arton tem vários deuses maiores, entre eles alguns que tiveram serventia, mas deixaram de existir de forma divina por vontade própria, alguns outros, em combate com seus pares, foram derrotados e aprisionados (que seria o caso do Sartan), outros abdicaram do poder (como Leen que expliquei acima), e outros na verdade se dividiram e deram origem a mais de uma divindade atual (como a divindade original que representa a Natureza, que se auto dividiu em Alihanna e Megalock). Também há o caso que a Divina Serpente já foi no passado considerada uma deusa maior, e do nada, descobriram um chifrudo (Tauron) ali no canto e ele assumiu seu lugar. Eu digo que, de fato, há muitos deuses maiores que de alguma forma estão rebaixados por não terem uma real área de influencia hoje (Divina Serpente seria um caso), outros, continuam como deuses maiores, mas de alguma forma cederam seu domínio a outros (Leen com Ragnar) e alguns, continuam sendo deuses maiores, mas estão presos em seus planos divinos e estão sem acesso a Arton (que seria o caso do Sartan), outros no momento não se veem como necessários na sua integralidade e se dividiram para abranger micro-conceitos de si mesmos (Natureza original). Por exemplo, Thyatis, Kahlmyr e Lin Wu podem muito bem ser as três partes de um mesmo deus original (Benignidade?), já Nimb não tem qualquer par no panteão, é muito mais fácil apontar Nimb como um original como um dos três anteriormente citados.

Assim sendo, na prática, existem vários outros deuses maiores por ai, mas, de fato, no momento, os povos artonianos não os compreendem.

Ah, também trabalho com a possibilidade das visões dos mortais sobre o panteão serem só visões mortais e parciais, já que o que é imperfeito (os mortais), não conseguem compreender o que é perfeito (divindades), assim, o panteão que interage com os mortais pode ser totalmente diferente do real panteão que rege o universo.

-0-

Da dispensabilidade de Keen

Keen ao meu ver é muito limitado. Nada que existe nele não pode ser retratado na somatória de Kahlmyr e Megalock. Sim, sei que não dá pra somar esses dois, mas Keen não oferece nada de novo por outros deuses mais primordiais que ele já englobam valores tanto do combate (justo) como do combate (feral), Keen pode ser visto como a inquietude, mas Tanna-Toh já é a inquietude da mente (busca constante pelo saber), Nimb é a inquietude da existência (caos em tudo e em todos), Megalock já é a inquietude da natureza (a desordem das ordens naturais e a bestialidade), Thyatis já é a inquietude da energia (a chama abrasadora que se auto consome, mas se auto renova). Keen, de fato, é só mais um brigão. Eu acho Nimb muito mais oposto de Marah que o próprio Keen por exemplo. Assim sendo, eu vejo ele como mais um ascendido não fundamental para o universo. Talvez ele tenha vencido na porrada o real deus da inquietude e esse, tal qual Leen, teria visto que há um novo caminho para seu conceito, e cedeu o seu posto.

-0-

Do nacionalismo desenvolvedor de Lin Wu e Tauron (e por que não Glorienn?)

De fato essa dupla é formada por divindades nacionais. Pensando um pouco no mundo real, Yhvw dos cananeus e posteriormente judeus era uma divindade puramente nacional, mas hoje é uma das divindades mais cultuadas no mundo através da soma do judaísmo e cristianismo. Eu acho que Tauron e Lin Wu são casos similares. Sim, eles fazem parte do panteão por que, de alguma forma, seus povos conseguiram que eles tivessem um grau de importância para tanto e assim eles ascenderam naturalmente ao posto de regentes do mundo. Isso, claro, abre margem para outras elevações a deuses maiores. Ai me faço valer da Divina Serpente, outrora ela tinha uma importância tal para sua raça que fazia parte dos regentes do mundo, mas hoje já não tem mais importância. Glorienn, vendo assim, seria só mais uma Divina Serpente da vida. Isso abre margem para que Hypion e Sckhar subam no futuro, e ao meu ver abre margem para que o panteão tenha mais de 20 regentes. O problema é que os que já estão lá não querem de fato compartilhar seu domínio com outros, principalmente Khalmyr que quer manter a simetria de 20, número que ele considera ideal. Não que o seja.

-0-

Eu acho que hoje temos 20 por que Khalmyr, quando assumiu a liderança, impôs essa regra de simetria. Acho que antes é possível terem existido menos deuses no panteão original, assim como acho que hoje há de fato mais de 20 maiores, mas nem todos estão agindo com grande influencia. Com a saída de Khalmyr da liderança, acho que a possibilidade do panteão diminuir (perder membros) ou aumentar (ganhar novos membros extra) deve ser tratada com plausível.

Wellame
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Re: Panteão Ultimate

Mensagem por Wellame » 14 Set 2015, 16:49

lucaswakai, as sua ideias sobre a um Panteão sem estar restrito ao cânone do cenário me acabaram me dando mais outra ideia sobre a mitologia do Panteão. Vlw pelas ideias!

Essa ideia se baseia principalmente nos seguintes elementos:

O Outro Lugar: No conto O Cálice, Khallyadranoch diz ser um dos primeiros que forma criados, dizendo ainda lembrar do outro lugar. Quando indaga se Khalmyr também lembra, ester responde afirmativamente.

Linha do Tempo: A linha do tempo de Arton inicia dizendo que Nada e Vazio se uniram para criar os 20 deuses que formariam o Panteão. Nada diz há quanto tempo eles existiam.

Com base nisso eu imagino uma existência, uma Criação anterior à atual, onde habitavam o Nada e Vazio, o Outro Lugar do qual Khallyadranoch e Khalmyr dizem se lembrar. Essa existência seria habitada não apenas pelo Nada e Vazio, mas por outras entidades cósmicas, representantes de conceitos tão abstratos e universais quanto estes.

Obs: Baseei fortemente (copiei :D ) estas entidades das ideias do Nume Finório sobre o Nada e Vazio postadas aqui http://rpgista.com.br/2015/06/18/tormen ... -do-vazio/ e nas entidades cósmicas da Marvel http://interruptornerd.blogspot.com.br/ ... el_13.html.

Essas entidades seriam:

1. Nada (Conteúdo)
2. Vazio (Forma)
3. Ordem
4. Caos
5. Bem
6. Mal
7. Tempo
8. Espaço
9. Eternidade (Permanência)
10. Entropia (Não permanência)

Este Outro Lugar no qual estas entidades habitavam chamarei de Pré-Criação.

Essas entidades eram absolutas, de certa forma até incompreensíveis em sua totalidade, sendo conceitos abstratos, universais e atemporais.
Elas existiam em equilíbrio na Pré-Criação. Talvez tenham existido por eternidades ou por frações de momento, sendo difícil dizer pois os conceitos normais de tempo não se aplicavam lá.

Este equilíbrio existia pela tensão resultante dos seus antagonismos, sendo essas entidades de igual força e representando conceitos opostos, lá tudo e coisa alguma coisa existiam em um equilíbrio dinâmico e estático ao mesmo tempo, em todos os tempos, de todas as formas e ao mesmo tempo em nenhuma.
Acontece que em um determinado momento este equilíbrio foi desfeito. Esta tensão perfeita enfraqueceu-se em algum ponto. O porque é difícil dizer. Talvez estivessem destinadas a isso, talvez seu ciclo estivesse mudando.

Com o desequilíbrio um novo movimento se iniciou e as forças antagônicas começaram a sobressair-se umas sobre as outras, alternadamente em um processo de mútua destruição. As únicas entidades preservadas no início eram o Nada e o Vazio que por suas próprias naturezas se fortaleciam conforme absorviam as formas e conteúdos que antes faziam parte das forças que se digladiavam.

Porém, ao sobrarem apenas os dois, Nada e Vazio como opostos que são, se uniram neste processo de mútua destruição e conforme se consumiam, iam-se esvaziando-se e nesse processo , devido às suas próprias naturezas, uniam novamente formas e conteúdos, não em suas incorporações anteriores, mas em novas, onde as essências anteriores misturavam-se umas às outras. Como novas mudas nascendo em tronco morto.

E este foi o nascimento dos Deuses.

Assim, cada deus original seria uma "mistura" dessas entidades cósmicas da Era Pré-Criação.

1. Khalmyr (Ordem e Bem) e Khallyadranoch (Ordem e Mal): Parte que sobrou da ordem misturou-se a elementos do Bem e parte a elementos do Mal dando origem aos irmão Khamyr e Khallyadranoch, cavaleiro e dragão.
2. Nimb (resto do Caos): Por sua própria natureza partes do Caos transformou tudo aquilo que se aglutinou nele, porém ainda muito mais fraco e incompleto que sua forma na Pré Criação.

E etc e etc.

Da mesma forma que em Nimb, alguns conceitos conseguiram se reunir de forma mais pura novamente, no entanto em pouquíssima "quantidade" e portanto bem fracos, estando hoje geralmente na forma de deuses menores.

Ex: Gor, deus menor do Tempo.

Assim o Panteão teria já nascido em desequilíbrio, por ser resultado de um desequilíbrio anterior, continuação de um movimento que iniciou na Era da Pré Criação. Isso poderia ser mais uma justificativa para essa dinâmica de ascensões e quedas e polarizações entre os deuses. Seria um Panteão em desequilíbrio se debatendo para construir um equilíbrio futuro.

Isso também poderia dar uma outra visão dos deuses. Na escala Cósmica eles ainda seriam jovens tentando se construir na realidade.
Editado pela última vez por Wellame em 14 Set 2015, 17:48, em um total de 7 vezes.

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Re: Panteão Ultimate

Mensagem por Wellame » 14 Set 2015, 17:18

lucaswakai escreveu:Dá Abdicação de Leen:

Leen é um deus Neutro e Leal, preocupado com a ordem real das coisas e sem grandes ambições além de fazer seu trabalho e bem feito. Ele é muito dedicado e trabalhador, mas, diferente dos demais deuses do panteão, ele não influenciou na criação de nenhuma raça específica......
Bem legal! Só vejo certa incoerência em um deus Leal escolher raças caóticas como os goblinoides. Inclusive escolhendo um deus goblinoide para "educa-los" nos seus preceitos, que são leais.
lucaswakai escreveu:Na minha proposta não Leen não foi absorvido por Ragnar, mas o contrário acontecerá.
Legal! Eu gosto pela possibilidade de conflito que ela trás. Na minha eu deixei aberta essa possibilidade também.
Wellame escreveu: Ragnar

[...]Como Ragnar "devorou" Leen e como Leen era a morte, Leen poderia ainda existir dentro de Ragnar e isso deixa uma brecha para uma volta de Leen. Talvez se Ragnar não conseguir aplacar sua fome, pode ser que sua fome o mate de dentro para fora, Leen consumindo Ragnar. Porque afinal, será mesmo possível matar a morte?[...]
lucaswakai escreveu:O principal motivo para Leen abdicar foi a possibilidade de ter em Arton um ser da criação que representasse seus ideais, mesmo que ele próprio não o tivesse criado.
Essa é a parte que eu achei mais interessante e que mais gostei da sua ideia sobre Leen e Ragnar. Porque como deus da Morte talvez ele seja o único que não seja capaz de criar vida.

-0-
lucaswakai escreveu:Do Panteão com mais de 20 divindades:

Na aventura do Disco dos Três há uma sala com quadros de várias divindades, algumas os jogadores conhecem, e outras não. Eu argumento que na verdade Arton tem vários deuses maiores, entre eles alguns que tiveram serventia, mas deixaram de existir de forma divina por vontade própria, alguns outros, em combate com seus pares, foram derrotados e aprisionados (que seria o caso do Sartan)
lucaswakai escreveu:Ah, também trabalho com a possibilidade das visões dos mortais sobre o panteão serem só visões mortais e parciais, já que o que é imperfeito (os mortais), não conseguem compreender o que é perfeito (divindades), assim, o panteão que interage com os mortais pode ser totalmente diferente do real panteão que rege o universo.
Entendi seu raciocínio. Mas isso eu vejo mais como uma questão de jogo e metajogo. Por exemplo, pouquíssimos personagens sabem as informações que existem em qualquer dos livros de Tormenta. Olha o caso da Revolta do Três. Nós sabemos porque lemos, mas ng mais sabia pois os fatos tinham sido condenados ao esquecimento.

A Tormenta é um outro exemplo. É descrita como incompreensível e etc. Mas nós temo todas as informações delas sistematizadas no livro. Sabemos mais sobre ela que qualquer personagem do cenário.(incluindo os deuses)

Mas não deixa de ser interessante. Vai postando conforme você for montando que tá bastante interessante.


[
lucaswakai escreveu: Keen ao meu ver é muito limitado. Nada que existe nele não pode ser retratado na somatória de Kahlmyr e Megalock. Sim, sei que não dá pra somar esses dois, mas Keen não oferece nada de novo por outros deuses mais primordiais que ele já englobam valores tanto do combate (justo) como do combate (feral), Keen pode ser visto como a inquietude, mas Tanna-Toh já é a inquietude da mente (busca constante pelo saber)...
É justamente nisso que eu vejo ele como conceito primordial. Os deuses que você citou representam vários tipos de conflito, mas Keen representa O Conflito em si. Ele estaria presente em tudo isso.

Eu vejo mais ou menos assim: Valkaria é a deusa da Ambição. Mas não é somente ela que tem ambição, todos os deuses tem planos e ambições. E é justamente por isso que a Ambição pode ser um conceito relevante o suficiente para ser representada por um Deus maior.

Lena é a deusa da vida. Mas não é somente ela que pode criar a vida, vários deuses podem. O mesmo vale para a ordem, caos, conhecimento etc.
lucaswakai escreveu: Eu acho que hoje temos 20 por que Khalmyr, quando assumiu a liderança, impôs essa regra de simetria. Acho que antes é possível terem existido menos deuses no panteão original, assim como acho que hoje há de fato mais de 20 maiores, mas nem todos estão agindo com grande influencia. Com a saída de Khalmyr da liderança, acho que a possibilidade do panteão diminuir (perder membros) ou aumentar (ganhar novos membros extra) deve ser tratada com plausível.
Então eu creio que dentro da sua mitologia é relevante ver quando Khalmyr assumiu essa liderança e como. E como os outros deuses reagiram a isso, principalmente os excluídos. E porque Khalmyr teria esse tipo de poder sobre os outros deuses. E também o porque de 20. Na verdade talvez isso meio que coloque ou Khalmyr ou o "cargo" de líder do Panteão bem acima dos outros deuses.

Isso dá pano pra manga para um monte de estórias legais. Bem bacana!

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lucaswakai
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Re: Panteão Ultimate

Mensagem por lucaswakai » 16 Set 2015, 10:09

Eu contrario o canon e faço isso intencionalmente, digo isso por que creio que quando eu pego o cenário e mestro, eu o reinterpreto, e me torno co-autor do cenário, totalmente independente do canon real, podendo incluir ali minha cosmovisão.

Eu por exemplo creio que o principio de Arton se tem no seguinte:

"Antes do princípio era a Aletheia. Aletheia não existia, nem nunca existiu, ela há. Aletheia é o motor inamovível, totalmente outra, infinitamente perfeita. Aletheia não precisava de nada, mas por amor ao que ainda havia de vir, criou.

Nada e Vazio foram as primeiras criações de Aletheia. Nada e Vazio são o universo em si. Eles são criação, mas, por ordem de Aletheia, Nada e Vazio não poderiam ser totalmente auto destrutivos, logo, deveriam possuir conceitos. Assim, dentro de Nada e Vazio, Aletheia inseriu conceitos, para que esses conceitos dessem direcionamento para Nada e Vazio.

Assim surgiram os Deses Primordiais. Tempo, Espaço, Movimento, Magnetismo, Gravidade, Energia, Matéria, Força, Ação, Amor.

Esses organizaram as regras para o funcionamento do Nada e Vazio, mas, para tanto precisaram se auto dividir em mais conceitos. Esse foi o primeiro Panteão, continha todos os conceitos da existência: Vida, Morte, Dor, Prazer, Amor, Ódio, Paz, Inquietude, Harmonia, Conflito, Abnegação, Egoismo, Luz, Trevas, Bom, Mal, Ordem, Caos, Felicidade, Tristeza, Dinâmica, Estática, Passado, Presente, Futuro, Início, Percurso, Fim, Altura, Profundidade, Extensão, Calor, Eletricidade, Química, Minérios, Gases, Honestidade, Traição, Honra, Desonra, Paixão, Possessão, e infinitos outros.

Porém, Aletheia ainda queria que Nada e Vazio se organizassem mais, assim, deu personalidade aos conceitos, e ordenou que um deles se sobressaísse. Conflito foi o que se sobressaiu nesse momento. Ele fez com que os conceitos se digladiassem entre si, alguns morreram, outros enfraqueceram, outros perderam a consciência e se tornaram meras leis, outros se fundiram, outros se separaram em partes menores.

O resultado da grande guerra foi a criação de estrelas, planetas, sistemas solares, galaxias, e muitos outros corpos celestes. E, por obra da interação entre Caos, Vida e Matéria, surgiram seres orgânicos.

Um conceito, para terminar a grande guerra, assumiu um nome, Khalmyr, a Ordem, bebeu um pouco de Conflito, e o dividiu com seu aliado Dominação, que também recebeu um nome, Kallyadranoch. Juntos eles retalharam Conflito, dividindo-o com outros conceitos. A guerra acabou. Khalmyr determinou que, para haver Ordem, um número delimitado de conceitos deveria organizar o universo, e principalmente, zelar pelos seres orgânicos, que deveriam responder a organização universal, dedicando-se aos deuses.

Khalmyr iria delimitar o número, mas Caos, que assumiu o nome de Nimb, tocou seus lábios antes que ele falasse. De sua boca caiu um objeto, um dado de 20 lados, que seria a norma de funcionalidade da criação. Baseado nisso, Khalmyr escolheu 20, como o número de regentes ativos, mas não excluiu a possibilidade de outros existirem, desde que deixassem a regência nas mãos dos 20.

Os 20 eram: Khalmyr, a Ordem, Kallyadranoch, a Dominação, Nimb, o Caos, Azgher, a Energia, Tenebra, o Vácuo, Lena, a Vida, Leen, a Morte, Marah, o Bem, Sartan, o Mal, Oceano, a Neutralidade, Tilian, a Criatividade, Valkaria, o Propósito, Tanna-Toh, a Inteligência, Nous, a Sabedoria, Bella, a Atração, Brutus, a Força, Grande, a Dureza, Shagon, a Habilidade, Sszzaass, a Corrupção e Daghash, a Pureza.

Muitas mudanças aconteceram, e nem todos esses chegaram a ser conhecidos pelos primeiros povos conscientes, alguns, porém, diminuíram a si mesmos para poderem se manifestar aos mortais. Daghash e Bella uniram-se para se apresentar a uma raça que continha um pouco de ambos, formando Glorienn. Tanna-Toh comeu Nous, e assim se tornou a deusa do Conhecimento. Brutus decidiu se dividir nas mãos de Khalmyr e Kallyadranoch, o resultado foi sua diminuição e a criação de vários pequenos guerreiros, entre eles Lin Wu, filho de Khalmyr e Brutus, Divina Serpente, filha de Kallyadranoch e Brutus, Brutus em si tornou-se Tauron. Grande fundiu-se a Oceano, criando Grande Oceano. Sszzaass corrompeu Shagon e o assimilou. Azgher e Khalmyr geraram um filho, Thyatis, a Profecia. Lena e Grande Oceano geraram Natureza, mas Natureza não sabia se deveria se aliar a Khalmyr ou Kallyadranoch, assim, dividiu-se em dois, gerando Alihanna e Megalock.

Muitas mudanças ocorreram no panteão, até chegar ao ponto atual. O panteão estão em constante mudança, por mais que Khalmyr queira, nunca foi estático, e mesmo Brutus, que diminuiu, caiu, transformou-se, voltou, hoje lidera. O único que permanece o mesmo é Aletheia, que move tudo, mas não é movida por nada.

O que acham?

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Re: Panteão Ultimate

Mensagem por Wellame » 16 Set 2015, 12:29

lucaswakai escreveu:Eu contrario o canon e faço isso intencionalmente, digo isso por que creio que quando eu pego o cenário e mestro, eu o reinterpreto, e me torno co-autor do cenário, totalmente independente do canon real, podendo incluir ali minha cosmovisão.

Eu por exemplo creio que o principio de Arton se tem no seguinte:

"Antes do princípio era a Aletheia. Aletheia não existia, nem nunca existiu, ela há. Aletheia é o motor inamovível, totalmente outra, infinitamente perfeita. Aletheia não precisava de nada, mas por amor ao que ainda havia de vir, criou.

Nada e Vazio foram as primeiras criações de Aletheia. Nada e Vazio são o universo em si. Eles são criação, mas, por ordem de Aletheia, Nada e Vazio não poderiam ser totalmente auto destrutivos, logo, deveriam possuir conceitos. Assim, dentro de Nada e Vazio, Aletheia inseriu conceitos, para que esses conceitos dessem direcionamento para Nada e Vazio.

Assim surgiram os Deses Primordiais. Tempo, Espaço, Movimento, Magnetismo, Gravidade, Energia, Matéria, Força, Ação, Amor.

Esses organizaram as regras para o funcionamento do Nada e Vazio, mas, para tanto precisaram se auto dividir em mais conceitos. Esse foi o primeiro Panteão, continha todos os conceitos da existência: Vida, Morte, Dor, Prazer, Amor, Ódio, Paz, Inquietude, Harmonia, Conflito, Abnegação, Egoismo, Luz, Trevas, Bom, Mal, Ordem, Caos, Felicidade, Tristeza, Dinâmica, Estática, Passado, Presente, Futuro, Início, Percurso, Fim, Altura, Profundidade, Extensão, Calor, Eletricidade, Química, Minérios, Gases, Honestidade, Traição, Honra, Desonra, Paixão, Possessão, e infinitos outros.

Porém, Aletheia ainda queria que Nada e Vazio se organizassem mais, assim, deu personalidade aos conceitos, e ordenou que um deles se sobressaísse. Conflito foi o que se sobressaiu nesse momento. Ele fez com que os conceitos se digladiassem entre si, alguns morreram, outros enfraqueceram, outros perderam a consciência e se tornaram meras leis, outros se fundiram, outros se separaram em partes menores.

O resultado da grande guerra foi a criação de estrelas, planetas, sistemas solares, galaxias, e muitos outros corpos celestes. E, por obra da interação entre Caos, Vida e Matéria, surgiram seres orgânicos.

Um conceito, para terminar a grande guerra, assumiu um nome, Khalmyr, a Ordem, bebeu um pouco de Conflito, e o dividiu com seu aliado Dominação, que também recebeu um nome, Kallyadranoch. Juntos eles retalharam Conflito, dividindo-o com outros conceitos. A guerra acabou. Khalmyr determinou que, para haver Ordem, um número delimitado de conceitos deveria organizar o universo, e principalmente, zelar pelos seres orgânicos, que deveriam responder a organização universal, dedicando-se aos deuses.

Khalmyr iria delimitar o número, mas Caos, que assumiu o nome de Nimb, tocou seus lábios antes que ele falasse. De sua boca caiu um objeto, um dado de 20 lados, que seria a norma de funcionalidade da criação. Baseado nisso, Khalmyr escolheu 20, como o número de regentes ativos, mas não excluiu a possibilidade de outros existirem, desde que deixassem a regência nas mãos dos 20.

Os 20 eram: Khalmyr, a Ordem, Kallyadranoch, a Dominação, Nimb, o Caos, Azgher, a Energia, Tenebra, o Vácuo, Lena, a Vida, Leen, a Morte, Marah, o Bem, Sartan, o Mal, Oceano, a Neutralidade, Tilian, a Criatividade, Valkaria, o Propósito, Tanna-Toh, a Inteligência, Nous, a Sabedoria, Bella, a Atração, Brutus, a Força, Grande, a Dureza, Shagon, a Habilidade, Sszzaass, a Corrupção e Daghash, a Pureza.

Muitas mudanças aconteceram, e nem todos esses chegaram a ser conhecidos pelos primeiros povos conscientes, alguns, porém, diminuíram a si mesmos para poderem se manifestar aos mortais. Daghash e Bella uniram-se para se apresentar a uma raça que continha um pouco de ambos, formando Glorienn. Tanna-Toh comeu Nous, e assim se tornou a deusa do Conhecimento. Brutus decidiu se dividir nas mãos de Khalmyr e Kallyadranoch, o resultado foi sua diminuição e a criação de vários pequenos guerreiros, entre eles Lin Wu, filho de Khalmyr e Brutus, Divina Serpente, filha de Kallyadranoch e Brutus, Brutus em si tornou-se Tauron. Grande fundiu-se a Oceano, criando Grande Oceano. Sszzaass corrompeu Shagon e o assimilou. Azgher e Khalmyr geraram um filho, Thyatis, a Profecia. Lena e Grande Oceano geraram Natureza, mas Natureza não sabia se deveria se aliar a Khalmyr ou Kallyadranoch, assim, dividiu-se em dois, gerando Alihanna e Megalock.

Muitas mudanças ocorreram no panteão, até chegar ao ponto atual. O panteão estão em constante mudança, por mais que Khalmyr queira, nunca foi estático, e mesmo Brutus, que diminuiu, caiu, transformou-se, voltou, hoje lidera. O único que permanece o mesmo é Aletheia, que move tudo, mas não é movida por nada.

O que acham?
Ficou muito show!

Principalmente porque não necessariamente contraria o cânone. Aproveita da omissão que existe nele e com isso fica atraente por ser coerente com o Cenário que já conhecemos e gostamos ao invés de ser apenas uma ideia interessante, mas sem nenhuma relação com o cenário e que poderia ser relativo a qualquer outra coisa e por isso uma ideia meio que tanto faz.

Essa sua mitologia pode ser muito bem amarrada ao cenário e a gênese dos deuses faz total sentido e com isso enriquece o cenário de Arton e o que sabemos sobre ele, dando aquela impressão de isso sempre esteve lá escondido nas entrelinhas.

Gostei muito! Achei bem aparentada com a idéias que eu estava formando e que postei anteriormente e por isso combina muito com o que venho pensando na minha mitologia, funcionando quase como um desdobramento e detalhamento dela. Pretendo até incorporar muito dessa sua mitologia à minha própria da era da Pré-Criação.

Parabéns lucasawakai, ficou muito legal mesmo!

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Re: Panteão Ultimate

Mensagem por lucaswakai » 16 Set 2015, 12:54

Wellame escreveu:
lucaswakai escreveu:Eu contrario o canon e faço isso intencionalmente, digo isso por que creio que quando eu pego o cenário e mestro, eu o reinterpreto, e me torno co-autor do cenário, totalmente independente do canon real, podendo incluir ali minha cosmovisão.

Eu por exemplo creio que o principio de Arton se tem no seguinte:

"Antes do princípio era a Aletheia. Aletheia não existia, nem nunca existiu, ela há. Aletheia é o motor inamovível, totalmente outra, infinitamente perfeita. Aletheia não precisava de nada, mas por amor ao que ainda havia de vir, criou.

Nada e Vazio foram as primeiras criações de Aletheia. Nada e Vazio são o universo em si. Eles são criação, mas, por ordem de Aletheia, Nada e Vazio não poderiam ser totalmente auto destrutivos, logo, deveriam possuir conceitos. Assim, dentro de Nada e Vazio, Aletheia inseriu conceitos, para que esses conceitos dessem direcionamento para Nada e Vazio.

Assim surgiram os Deses Primordiais. Tempo, Espaço, Movimento, Magnetismo, Gravidade, Energia, Matéria, Força, Ação, Amor.

Esses organizaram as regras para o funcionamento do Nada e Vazio, mas, para tanto precisaram se auto dividir em mais conceitos. Esse foi o primeiro Panteão, continha todos os conceitos da existência: Vida, Morte, Dor, Prazer, Amor, Ódio, Paz, Inquietude, Harmonia, Conflito, Abnegação, Egoismo, Luz, Trevas, Bom, Mal, Ordem, Caos, Felicidade, Tristeza, Dinâmica, Estática, Passado, Presente, Futuro, Início, Percurso, Fim, Altura, Profundidade, Extensão, Calor, Eletricidade, Química, Minérios, Gases, Honestidade, Traição, Honra, Desonra, Paixão, Possessão, e infinitos outros.

Porém, Aletheia ainda queria que Nada e Vazio se organizassem mais, assim, deu personalidade aos conceitos, e ordenou que um deles se sobressaísse. Conflito foi o que se sobressaiu nesse momento. Ele fez com que os conceitos se digladiassem entre si, alguns morreram, outros enfraqueceram, outros perderam a consciência e se tornaram meras leis, outros se fundiram, outros se separaram em partes menores.

O resultado da grande guerra foi a criação de estrelas, planetas, sistemas solares, galaxias, e muitos outros corpos celestes. E, por obra da interação entre Caos, Vida e Matéria, surgiram seres orgânicos.

Um conceito, para terminar a grande guerra, assumiu um nome, Khalmyr, a Ordem, bebeu um pouco de Conflito, e o dividiu com seu aliado Dominação, que também recebeu um nome, Kallyadranoch. Juntos eles retalharam Conflito, dividindo-o com outros conceitos. A guerra acabou. Khalmyr determinou que, para haver Ordem, um número delimitado de conceitos deveria organizar o universo, e principalmente, zelar pelos seres orgânicos, que deveriam responder a organização universal, dedicando-se aos deuses.

Khalmyr iria delimitar o número, mas Caos, que assumiu o nome de Nimb, tocou seus lábios antes que ele falasse. De sua boca caiu um objeto, um dado de 20 lados, que seria a norma de funcionalidade da criação. Baseado nisso, Khalmyr escolheu 20, como o número de regentes ativos, mas não excluiu a possibilidade de outros existirem, desde que deixassem a regência nas mãos dos 20.

Os 20 eram: Khalmyr, a Ordem, Kallyadranoch, a Dominação, Nimb, o Caos, Azgher, a Energia, Tenebra, o Vácuo, Lena, a Vida, Leen, a Morte, Marah, o Bem, Sartan, o Mal, Oceano, a Neutralidade, Tilian, a Criatividade, Valkaria, o Propósito, Tanna-Toh, a Inteligência, Nous, a Sabedoria, Bella, a Atração, Brutus, a Força, Grande, a Dureza, Shagon, a Habilidade, Sszzaass, a Corrupção e Daghash, a Pureza.

Muitas mudanças aconteceram, e nem todos esses chegaram a ser conhecidos pelos primeiros povos conscientes, alguns, porém, diminuíram a si mesmos para poderem se manifestar aos mortais. Daghash e Bella uniram-se para se apresentar a uma raça que continha um pouco de ambos, formando Glorienn. Tanna-Toh comeu Nous, e assim se tornou a deusa do Conhecimento. Brutus decidiu se dividir nas mãos de Khalmyr e Kallyadranoch, o resultado foi sua diminuição e a criação de vários pequenos guerreiros, entre eles Lin Wu, filho de Khalmyr e Brutus, Divina Serpente, filha de Kallyadranoch e Brutus, Brutus em si tornou-se Tauron. Grande fundiu-se a Oceano, criando Grande Oceano. Sszzaass corrompeu Shagon e o assimilou. Azgher e Khalmyr geraram um filho, Thyatis, a Profecia. Lena e Grande Oceano geraram Natureza, mas Natureza não sabia se deveria se aliar a Khalmyr ou Kallyadranoch, assim, dividiu-se em dois, gerando Alihanna e Megalock.

Muitas mudanças ocorreram no panteão, até chegar ao ponto atual. O panteão estão em constante mudança, por mais que Khalmyr queira, nunca foi estático, e mesmo Brutus, que diminuiu, caiu, transformou-se, voltou, hoje lidera. O único que permanece o mesmo é Aletheia, que move tudo, mas não é movida por nada.

O que acham?
Ficou muito show!

Principalmente porque não necessariamente contraria o cânone. Aproveita da omissão que existe nele e com isso fica atraente por ser coerente com o Cenário que já conhecemos e gostamos ao invés de ser apenas uma ideia interessante, mas sem nenhuma relação com o cenário e que poderia ser relativo a qualquer outra coisa e por isso uma ideia meio que tanto faz.

Essa sua mitologia pode ser muito bem amarrada ao cenário e a gênese dos deuses faz total sentido e com isso enriquece o cenário de Arton e o que sabemos sobre ele, dando aquela impressão de isso sempre esteve lá escondido nas entrelinhas.

Gostei muito! Achei bem aparentada com a idéias que eu estava formando e que postei anteriormente e por isso combina muito com o que venho pensando na minha mitologia, funcionando quase como um desdobramento e detalhamento dela. Pretendo até incorporar muito dessa sua mitologia à minha própria da era da Pré-Criação.

Parabéns lucasawakai, ficou muito legal mesmo!
Baseado nessa mitologia, quais deuses maiores poderiam estar perdidos por ai, ainda sendo maiores, mas de alguma forma contidos (Sartan, Leen)? Baseado também nisso, quais deuses menores interessantes teríamos como possíveis adições a um futuro panteão e, baseado na situação atual, quais seria as possíveis quedas?

Wellame
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Re: Panteão Ultimate

Mensagem por Wellame » 17 Set 2015, 00:41

lucaswakai escreveu:Baseado nessa mitologia, quais deuses maiores poderiam estar perdidos por ai, ainda sendo maiores, mas de alguma forma contidos (Sartan, Leen)? Baseado também nisso, quais deuses menores interessantes teríamos como possíveis adições a um futuro panteão e, baseado na situação atual, quais seria as possíveis quedas?
Pode ser qualquer um ou quantos se quiser. Depende do que se quer na mesa.
Eu, por exemplo, ainda não considero Sartan um deus maior original. Mas uma outra mesa pode considerar. Fica td mt aberto na verdade.

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