[Mangá Steampunk] Devoradora de Raios

Espaço para mostrar o material criado por você, de contos a desenhos. Leia e comente sobre as criações dos colegas do fórum!
Avatar do usuário
Antonywillians
Mensagens: 183
Registrado em: 11 Dez 2013, 19:12

[Mangá Steampunk] Devoradora de Raios

Mensagem por Antonywillians » 05 Jan 2014, 23:57

..MANGÁ STEAMPUNK..
DEVORADORA DE RAIOS


Imagem

Roteiro: Douglas "Antonywillians"
Arte: Luciana "Luci" Hasegawa


Lançado através da revista brasileira Mangá Pride, Devoradora de Raios é uma história num mundo Steampunk Fantástico onde a magia não só é rara, como é combustível para alimentar uma verdadeira revolução industrial. Golens a vapor, dirigíveis erguidos por energia mágica, fumaças medonhas formadas por polição na queima de mana solidificada em minérios extraídos por prisioneiros escravizados nas minas. Isso e muito mais em uma história épica onde um golpe de Estado levará todo o Império de Iriaeth ao caos, quando uma mercenária de pavio curto tem que ajudar um nobre, jovem demais para seu fardo, na tentativa de avisar a capital imperial Halicarnasso sobre a grande guerra que se aproxima.


Este não é um mundo de fadas. Aqui não há elfos felizes ou Príncipes encantados... Não há heróis... Não há cores...


Só fumaça, vapor, máquinas enormes marchando para a guerra, onde a sobrevivência está no progresso da civilização e no imenso poder que a escassa mana fornece àqueles que se atrevem a manipulá-la.


"Uma Tempestade se aproxima... fugir é inútil!"

Imagem

________________________________________________

Pois é, não só de contos sobre Arton que produzo, aí está o Devoradora de Raios, uma história steampunk que sou roteirista e procuro poder melhorar! Espero que gostem e me tragam críticas, comentários e sugestões! \o/

PARA BAIXAR CLIQUE AQUI


Abaixo vão alguns extras de rascunhos!!!



Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Imagem


ASS: ANTONYWILLIANS, O MAIOR ESPADACHIM DE ARTON


TÓPICO CENTRAL DOS CONTOS DE ANTONYWILLIANS

Imagem

Anbicion
Mensagens: 24
Registrado em: 21 Dez 2013, 13:26

Re: [Mangá Steampunk] Devoradora de Raios

Mensagem por Anbicion » 22 Jan 2014, 14:37

Gostei muito do mangá! Quando sai o próximo?

Avatar do usuário
RMPArquimago
Mensagens: 23
Registrado em: 25 Fev 2014, 00:24
Localização: Jaú - São Paulo

Re: [Mangá Steampunk] Devoradora de Raios

Mensagem por RMPArquimago » 05 Mar 2014, 22:51

não tem mais? Goste da historia!
RUBENS O GRANDE ARQUIMAGO!!!

Avatar do usuário
Antonywillians
Mensagens: 183
Registrado em: 11 Dez 2013, 19:12

Re: [Mangá Steampunk] Devoradora de Raios

Mensagem por Antonywillians » 30 Set 2014, 22:26

Agradeço a apreciação pessoal!

O capítulo 02 já foi lançado!!!
Editado pela última vez por Antonywillians em 16 Jan 2020, 21:02, em um total de 1 vez.


ASS: ANTONYWILLIANS, O MAIOR ESPADACHIM DE ARTON


TÓPICO CENTRAL DOS CONTOS DE ANTONYWILLIANS

Imagem


Avatar do usuário
Cid Ferrie
Mensagens: 4
Registrado em: 16 Nov 2014, 20:35
Localização: Rio de Janeiro
Contato:

Re: [Mangá Steampunk] Devoradora de Raios

Mensagem por Cid Ferrie » 24 Nov 2014, 21:08

Legal a primeira história em quadrinhos. No aguardo da continuação.
Imagem

Avatar do usuário
Antonywillians
Mensagens: 183
Registrado em: 11 Dez 2013, 19:12

Re: [Mangá Steampunk] Devoradora de Raios

Mensagem por Antonywillians » 16 Jan 2020, 20:40

Então...

Cinco anos se passaram e muito mudou. Por hora o Mangá acabou sendo cancelado devido a Mangaká tendo passado pelas aventuras da vida que a impediram de dar continuidade. Eu, contudo, transformarei a história em um romance. Vou colocar abaixo um conto que escrevi para este cenário.

Espero um dia poder dar continuidade ao projeto do mangá.


ASS: ANTONYWILLIANS, O MAIOR ESPADACHIM DE ARTON


TÓPICO CENTRAL DOS CONTOS DE ANTONYWILLIANS

Imagem

Avatar do usuário
Antonywillians
Mensagens: 183
Registrado em: 11 Dez 2013, 19:12

Re: [Mangá Steampunk] Devoradora de Raios

Mensagem por Antonywillians » 16 Jan 2020, 20:59

CONTO

A Rebelião dos Goblins


Imagem

Desde o início da grande era, diversas fábricas haviam se dispersado por todo o mundo conhecido. Orbis era uma grande faixa de terra onde se erguera o poderoso domínio da Coroa Imperial de Iriaeth, regida de seu centro no continente norte, pela capital Halicarnasso. Chamada de A Magnânima Era do Progresso pelo Vapor e Mana, a tecnologia imperava com a produção de máquinas movidas a algo que uns chamam de magia… e outros, Nova Ciência.

Dentre seus reinos, a Província de Hardolph era o núcleo da pesquisa e produção, reconhecida por seus concidadãos engenhoqueiros capazes de transformar qualquer sucata em maravilhas arquitetônicas, desde automóveis a gigantes movidos a vapor. Não a toa aqui está a maior concentração de fábricas do império, estejam produzindo incessantemente dia e noite, ou paradas… falidas… Entregues à escuridão, crime e àqueles que desejam fazer ali seus covis. As últimas nem sempre eram apenas sombrias e silenciosas, esta pelo menos tinha há muito deixado de operar na mão de constructos e operários especialista, e ainda assim mantinha um descontrole de calor em seu encanamento, disparando jorros de vapor sobre as figuras que espreitavam ocultas pela penumbra soturna.

- Interessante estes maquinários, acredito que essa fábrica inteira devia servir apenas para movimentar e encanar água em prol de refrescar caldeiras subterrâneas...

- …e devem haver pelo menos uma dúzia espalhadas por todo o complexo nas redondezas! Depois eu poderia mapear toda ess…

- Trovões aberrantes! Calem-se os dois! – a voz mais a frente passou um pouco além do sussurro – A intenção é entrarmos furtivos, não quero todos esses goblins na nossa cola!

Era uma missão simples, há alguns meses rumores sobre fantasmas e sons de fábricas em plena atividade naquele complexo industrial foram reportados com frequência ao governo de Hardolph, não que os cidadãos do reino que compete entre o mais cético de toda Orbis tivesse medo do que havia ali, mas de todos os golens de vapor e missões de reconhecimento, apenas uma retornara, alegando a presença de um número abusivo de goblins ali. Temendo uma rebelião goblinóide, o governo precisava limpar essa sujeira o quanto antes, logo contratando aqueles que são os melhores para missões de extermínio, furtividade e, por vezes, transporte… Os mercenários do reino desértico de Adrammë, onde o próprio rei é um fortunoso comerciante e antigo mercenário de passado manchado por crueldades. O grupo era formado pelo inventivo Dr. Antony, o Artífice, sempre acompanhado de seu pequeno felino negro com uma marca branca no pelo em forma de lua minguante, Yorume; sua companheira de trabalho, a talentosa desenhista e cartógrafa Lady Luci, e por fim, a temida capitã mercenária que pilota com seus próprios goblins o famoso dirigível Devorador de Raios, Capitã Drake Hunter. Após constante reconhecimento, finalmente se esgueiraram para o interior da fábrica correta, onde parecia haver uma real atividade conforme os rumores relatavam.

O Artífice era um jovem de cabelos revoltos presos por uma bandana tão negra quanto seus trajes formais e batidos, que sempre trazia na boca seu cigarro negro Black Steam, mas ele tinha muito mais que isso. Conhecido como o engenhoqueiro-chefe daquela guilda mercenária de Adrammë, sempre tinha novas ideias e inventos, como o exoesqueleto que trazia sob os trajes e se projetava por suas costas, pela fenda no terno. Deu uma forte tragada em seu fumo e disparou para trás de um grupo de tubulações, sem encostar devido ao calor evidente. Furtivo, Yorume seguiu pelas sombras mais a frente, espiando as ações de três goblins ali próximo que conversavam em um idioma conhecido apenas pelos engenhoqueiros imperiais. O inventor mergulhava em pensamentos longínquos mirando o chão enquanto seus dedos cofiavam o cavanhaque farto.

Lady Luci, assim como seu parceiro, não tinha o costume de deixar as dunas do reino quente de Adrammë indo em missões para sua guilda. Especialista em mapas, cartografia e espionagem, tinha o costume de comandar os demais soldados rudes para suas missões, lhes fornecendo o material necessário para cumprirem bem os objetivos da guilda. Seus trajes mesmo não tinham nada apropriado para missões assim. Um grande vestido estufado com babados na borda, um colete tão colorido quanto, sapatos finos próprios de uma dama da corte colonial, e uma cartola com uma longa pena de aves do continente sul. Seus cabelos escuros estavam soltos sobre o rosto róseo enquanto seus olhos estreitos, marca de alguns nativos de Adrammë oriental, examinava cada curva e traço do que observava copiando para sua mente onde a memória gravaria perfeitamente as formas.

Capitã Drake já não era tão delicada quanto os dois. De pele bronzeada, cabelos ruivos de uma cor rubra capaz de invejar os mais quentes incêndios, olhar ameaçador, algumas marcas de batalhas e quedas de seu dirigível lhe davam um ar mais aventuresco, selvagem e perigoso. A mesma correu rápido detrás das grandes máquinas em direção ao vão sob as escadas de ferro que subiam da piscina de água fervente para os andares superiores, próximo dos dois alvos, mas não contava que houvesse uma chave de fenda pelo chão, chutando-a com um estrondoso barulho. Imediatamente se jogou atrás de um conjunto de caixas velhas com cheiro de madeira úmida. Os goblins sem dúvidas perceberam, e já tentavam encontrar o motivo do som.

Eram verdes, baixinhos, estranhos e de expressões rabugentas. Em Orbis haviam três raças de goblins conhecidas: os Aeronautas, peões de construção, com inteligência limitada, muita disposição e que eventualmente criam coisas com defeito, a não ser quando fazem veículos aéreos; os Selvagens, baixinhos, de narinas arqueadas, feios, que vivem em cavernas montanhosas e florestas, sem qualquer civilidade, vivendo de saques e barbarismo; e os que pertencem a esta raça, os Goblins Nobres, de nariz fino e longo como a lâmina de uma espada, orelhas longas caídas para trás, olhar inteligente e com a capacidade de raciocínio que por vezes podia superar a de qualquer humano. Não a toa, estes últimos tinham cidadania garantida e emprego nas industrias e oficinas imperiais, ainda que sofressem discriminação por sua origem genética.

Falando ainda em seu idioma peculiar, deram passos próximos onde Capitã Drake estava. A capitã se segurava para não explodir de onde estava em um misto de chutes, socos e tiros… era o que mais queria, mas chamaria a atenção de todos os outros que deviam estar espalhados pela fábrica. A mão esverdeada de um deles segurou a quina da escrivaninha onde ela estava. Sua mão logo segurou o cabo do sabre que trazia embainhado a cintura, pronta para arrancar fora o nariz da criatura…

Um movimento rápido, e das sombras Yorume saltou miando para os dois.

Pareceram exclamar algo. A piloto olhou na direção da mão metálica do Artífice que acenou das sombras fazendo um joinha com a mão metálica. Como um raio, a dama de cabelos flamejantes surgiu por trás dos dois com um chute em meio ao ar que os pegou em cheio. Um caiu desmaiado na piscina de água fervente bem abaixo, despertando em meio a agonia e dor, o outro estava atordoado em um canto, e quando se deu conta estava pronto para fazer tanto barulho quanto fizera seu parceiro que se debatia agora se afogando na própria morte.

- Por trocentas trovoadas! A furtividade já era!

A piloto desembainhou seu sabre que emitiu um zunido enquanto a lâmina se imbuía numa corrente elétrica intensa e brilhante, projetada por um núcleo dourado perto da empunhadura, feito de orihalcon – mana condensada e solidificada, o mais importante minério daquele mundo. O goblin sentiu o pé da Capitã em seu peito empurrando quase até quebrar suas costelas e com a lâmina tecnomágica brilhando ameaçadora próxima a seu pescoço, fazendo a sua estática eriçar sua pele rugosa e esverdeada.

- Diga onde estão os outros! DIGA, VERME! – a voz da ruiva saía como um rugido, se irritando com cada própria palavra, tomada por uma frenesi e fome de socar alguém logo. Furtividade não era bem seu forte.

O goblin pareceu se negar a responder apenas virando o rosto. A mercenária apenas encostou a lâmina na bochecha da criatura fazendo-a tomar um intenso choque pela corrente elétrica semi-mágica. Lady Luci se aproximou com Yorume no colo, trazendo um olhar de pesar para com a pobre criatura.

- Mais silêncio, mademoiselle… - o Artífice notificou enquanto andava pela câmara tomada por névoa de vapor, com os braços cruzados e o mecânico examinando o maquinário, recolhendo uma coisa aqui e acolá para colocar em suas algibeiras espalhadas no cinto e calça – …acho que já fizemos o suficiente para acordar toda Província!

Ainda trincando os dentes, Cap. Drake puxou ranho e cuspiu grosso no chão tentando se acalmar o suficiente para não falar mais alto. O goblin aproveitou a distração e agarrou a mesma chave de fenda que causara toda aquela confusão e jogou para acertar o ombro esquerdo da capitã, coberto por uma ombreira e capa. Raspou no flanco da mesma, fazendo um arranhão na barriga deixada de fora indecente, mas algo estranho ocorrera… Atravessou como se não houvesse ombro, ou mesmo braço ali.

- Oh, não! – disse Lady Luci se virando de costas enquanto o som das faíscas produzidas pelo sabre estouraram dentro do corpo do goblin quando lhe trespassou a testa – E nem conseguimos a informação…

- Hunf! Estou cansada de fazer do jeito de vocês… É tolice querer combater furtivamente! Agora faremos do meu jeito! – ela disse desativando a arma, embainhando novamente e saindo batendo o pé – EXPLODINDO TUDO!!!

O barulho causado durante o encontro se tornou um estorvo menor do que pensavam. Ao invés de uma horda, como imaginavam, apenas pequenos grupos de mais goblins enxeridos se aproximaram… Todos facilmente abatidos pela mercenária e seus dois parceiros. Apesar de viverem com a área mais administrativa, o Artífice sempre fora também um exímio espadachim e atirador, assim como sua companheira que tinha uma mira muito mais apurada. Seguindo o caminho de onde vinham as criaturas, foram levados por várias regiões do complexo em direção as galerias subterrâneas. Após alguns corredores repletos de encanações quentes soltando muito vapor, já era possível escutar o som de bateres de metal, forjas e uma zoeira de diversas vozes falando ao mesmo tempo.

- Chegamos! – Sir Antony disse ao se deparar com a enorme porta de metal aquecido que os separava do fim da missão. Sua mão direita repousou sobre o cabo de sua katana negra, posicionando o indicador sobre o gatilho da empunhadura. Uma arma intricada e complexa, como poucos naquele mundo pensaram naquele mundo... Uma Lâmina-Tiro.

- Permitam-me! – Capitã Drake empurrou-o para o lado metendo o pé na porta, sem ter muita resposta. Mais dois chutes e ela escancarou deixando o bafo dos corredores fugir para a grande câmara a frente como se inundasse o lugar – Hah! Uma maldita tempestade de goblins!

Lady Luci balançou a cabeça em reprovação às ações da mercenária e deu uma olhada para ali dentro com certo receio. Era uma gigantesca câmara retangular grande o suficiente para construir três dirigíveis, o que devia realmente ser a função daquele local, mas não agora… Não na mão daqueles goblinóides.

- Homessa… - Sir Antony proferiu, a visão encheu seu coração de artífice-mestre com um alvoroço de pânico e admiração.

Antes fosse mais um encouraçado, mas não… Não podia esperar menos de um punhado de Goblins Nobres trabalhando em conjunto. Pela câmara se estendiam diversos encanamentos, fios grossos como o braço de um gigante de vapor, e goblins… muito mais do que se espera que a natureza caótica deles consiga reunir em um único lugar. Goblins Nobres bradavam ordens, analisavam, voltavam a escrever e calcular, enquanto isso os Aeronautas corriam por todos os cantos, carregando cabos, placas de metal, martelando metal, fundindo em forjas. Iam e vinham em puro esforço envolta do grande invento que produziam no interior daquela fábrica, envolta de muitas lamparinas de gás luminoso e tapeçarias arruinadas com um símbolo em vermelho de punho fechado com espinhos.

Com um grande formato humanoide, o invento era o sonho de todos os grandes Estados de Orbis, uma espécie de gigante de vapor muito maior que o normal. Estes gigantes não eram os abobalhados de carne parecido com humanos do tamanho de prédios, como os mitos e rumores contavam existir além dos Muros de Vizhir Hardolph, mas sim grandes máquinas erguidas com placas de metal, cabos de conecção metamágica e com um córtex em seu interior repleto de orihalcon frio e quente para produzir o vapor mágico que lhes davam vida. Eles eram até bem comuns pelo mundo, usados desde camponeses e marinheiros para carregar suprimentos, vigiar lugares ou resolver toda sorte de trabalho pesado, como também servir como armas de guerra decisivas em campo de batalha. Contudo, aquele vai muito além do que era esperado, um verdadeiro colosso do tamanho de um prédio, dez vezes o tamanho de um normal.


Imagem

- Então estávamos certos… É uma rebelião dos goblins da região querendo tomar o poder e fazer frente ao governo da província! – o Artífice ponderou, analisando cada material que estavam compondo o titã de metal que tomava quase toda a câmara mesmo sentado, e provavelmente ao levantar iria arrebentar o teto para sair.

- Nunca tinha visto um tão grande e… OLHEM!!! – Lady Luci que tomava notas usando a pena da cartola, prontamente apontou para o centro da enorme máquina – Onde fica o córtex de mana tem um… assento!? Então isso é um...

- Mecha! – ponderou o Artífice pegando Yorume que miava para ser elevado e poder enxergar também – E dos grandes! Acho que o próprio Império só deve ter construído uns poucos assim.

- Acabaram? – Drake afastou-os e lambeu os lábios de maneira lasciva enquanto com a mão direita desembainhava o sabre que já estalava demoníaco na sua alta voltagem – Agora…

Os goblins correram para todos os lados, alguns aeronautas sacaram garruchas e pistolas flintocks de prontidão dando tiros para todos os lados que enchia a câmara com fumaça preta de pólvora solta pelos canos e zunidos dos projéteis que acertavam as paredes de metal da fábrica. Um em especial escalou com maestria a cintura do titã, trajava um sobretudo de couro pintado de vermelho com o símbolo das tapeçarias queimado às costas. Acomodou-se no assento, puxou algumas alavancas lá dentro, a besta metálica soltou vapor por todos os lados como se preenchendo de vida, e uma escotilha o fechou dentro do mecha que começava a se mexer em pequenos movimentos que derrubavam já boa parte do lugar.

- Agora… VAI CHOVER... – o sorriso obsceno de Drake era quase insano - ...RAIOS!


------------------------//-----------------------------

Rascunhos de Luciana Hasegawa

Imagem

Imagem


ASS: ANTONYWILLIANS, O MAIOR ESPADACHIM DE ARTON


TÓPICO CENTRAL DOS CONTOS DE ANTONYWILLIANS

Imagem

Responder

Voltar para “Fan Fiction & Fan Art”