O Tesouro Do Rei Caído

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John Lessard
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O Tesouro Do Rei Caído

Mensagem por John Lessard » 11 Jan 2014, 21:48

Capitulo Um
Capitulo Dois
Capítulo Três

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Capitulo Um

Axl não sabia ao certo o motivo real de estar ali, naquela taverna cheia de gente naquela noite chuvosa. A vida na estrada sempre fora difícil e obviamente conhecia muitas pessoas, nem todas amigáveis, mas ali estava ele naquela noite chuvosa, pois Andrew, um antigo conhecido o havia chamado.

O rapaz olhou para todas aquelas mesas ocupadas, por camponeses e soldados, enquanto belas garotas circulavam com suas bandejas em mãos. Não prestou muita atenção.

Devo estar louco, pensou. Da última vez que vira Andrew quase foi morto por um grupo de bandoleiros. O cara era problema, mas quando Axl recebeu a mensagem não resistiu, pelo menos tinha que ouvir o que ele tinha para dizer.

O analisou enquanto se aproximava distante, os cabelos castanhos colocados na testa pelo suor, a camisa branca de linho e as calças surradas. A adaga na cintura. Magro e sorrateiro descreveriam aquele homem. O grande oposto de Axl.

Ele por sua vez trazia uma espada na cintura, tinha os cabelos negros como a noite e cortados com uma faca. Os olhos cinzentos lembravam um assassino frio, embora soubesse utilizar para parecer o mais amigável possível. Trajava uma jaqueta de couro negra, com as mangas arregaçadas, sobre uma camisa branca de linho. Calças escuras bem justas, e botas da mesma cor.

O outro se sentou na sua frente, sorridente.

- Axl, há quanto tempo meu amigo.

- Não somos amigos – retrucou sério.

- Sério? Achei que fossemos, depois de tudo que passamos juntos.

- Tudo o que passamos? Você se refere ao que exatamente? Quando inventou de lutar contra um ogro na floresta e eu tive que salvá-lo ou quando fugiu e me deixou para morrer na mão daqueles bandoleiros?

- Eu jurava que estava logo atrás de mim.

- Inacreditável – fez uma pausa – afinal o que você quer?

- Ah claro, espere apenas os outros chegarem.

- Que outros?

- Apenas espere, por favor.

E então o guerreiro aguardou em silêncio, enquanto Andrew comia carne e bebia cerveja. Um a um eles foram chegando. O primeiro foi um elfo alto e esguio. Trajava vestes de couro marrom e trazia consigo um arco e uma aljava cheia de flechas tinha os cabelos loiros quase brancos e uma faixa de tecido preto lhe cobria o olho esquerdo. Andrew o apresentou como sendo Kaishi.

Em seguida veio Allara, um jovem de cabelos negros e cortados na altura do pescoço. Os olhos amendoados refletiam beleza e selvageria, ela trazia consigo uma lança negra e o corpo musculoso era coberto por uma cota de malha, que com certeza já havia visto dias melhores.

Os últimos foram Hector e Diana. Irmãos segundo Andrew. Ambos possuíam os cabelos ruivos, de um vermelho intenso, porém as semelhanças paravam por ai. O rapaz usava uma túnica azul, com detalhes prateados, e uma bolsa transversal que Axl achou muito feminina. A moça tinha os olhos verdes mais lindos que o guerreiro alguma vez já vislumbrou, vestia uma colete de couro sobre uma camisa branca. As calças bem justas e marrons. Na cintura, que por sinal era bem definida, trazia uma espada curva e fina.

- Maravilha, todos vieram, agora podemos começar – ele apanhou algo dos bolsos, um papel antigo embrulhado – há alguns dias, este mapa chegou até as minhas mãos, e nele, está à localização de um tesouro.

- Espera um pouco, como chegou a suas mãos? – indagou Axl, e todos consideraram ser uma boa pergunta e olharam para o outro.

- Isto não vem ao caso.

- Ele roubou – concluiu Axl revirando os olhos.

- Está bem, eu roubei, mas apenas porque o antigo dono me devia dinheiro e se recusou a pagar e além do mais eles nunca saberão que fui eu, sem contar que só darão falta daqui a muitos dias, ou menos, já que faz uma semana que o roubei...

- Vá direito ao ponto Andrew – ordenou Allara, a moça da lança.

- Enfim, como eu ia dizendo, este mapa do tesouro veio até minhas mãos, porém após estuda-lo uma noite inteira percebi que nunca alcançaria isto sozinho, precisava de um grupo.

- E porque nós? – perguntou Kaishi, o elfo.

- Muito simples arqueiro, por que em todas essas minhas viagens, essa mania de ficar pulando de um lugar para o outro, vocês são os melhores que eu conheci, é claro que existem melhores, mas dos que eu conheci vocês são os melhores.

Axl apoiou os cotovelos na mesa.

- Eu sei que sou um excelente espadachim, mas só nos chamou, pois somos os únicos que não quer te matar, apesar de eu ter motivos.
Andrew fez uma careta.

- Olha aqui, temos um mapa do tesouro e tenho certeza que podemos fazer isso. Eu serei o líder da expedição e especialista, Kaishi será nosso arqueiro, Hector nosso conjurador, e Axl, Allara e Diana os combatentes, não há o que dar errado.

- Eu discordo, tem muita coisa que pode dar errado – começou Axl – para começo de conversa, como sabe que é um mapa do tesouro? E se for como sabe que este tesouro existe?

- Seja mais otimista espadachim, é claro que é um mapa do tesouro, está escrito aqui em cima em Alto Élfico, que por acaso eu sei ler – indicou no mapa.
Kaishi analisou.

- Nem eu mesmo sei ler isto.

- Está bem, mas ainda como sabe que esse tesouro existe? – Hector falou pela primeira vez, mas apesar disso, parecia ter considerado a pergunta de Axl.

- Se não existisse, qual o motivo deste mapa ainda existir? E analisando os lugares por onde teremos que passar, não acho que alguém tenha encontrado o tesouro por acaso, num passeio de fim de tarde.

- E quais são os lugares? – questionou Diana.

- A nada demais, apenas a Floresta Escura, a Estrada do Cadáver e mais alguns lugares... – voz ia ficando mais baixa conforme terminava a frase.

- Andrew, são lugares inóspitos e que ninguém visita e por um bom motivo – disse Axl.

- Vamos gente, a gente divide o tesouro em partes iguais, o que será uma imensa fortuna de acordo com o que diz aqui.

- E o que diz ai? – questionou Allara.

- Ah, fala sobre pilhas e pilhas de ouro, peças de arte e pedras preciosas, armas e armaduras cravejadas de joias, sem falar nas estátuas de prata.

- Parece um bom tesouro – comentou Kaishi.

- E de fato é. Vamos gente, sejam otimistas, não estão cansados dessas vida de viajantes, sem terem um objetivo?

- Eu tenho um objetivo – disse Axl.

- É mesmo? Pois, pelo que sei você pulava de um serviço mercenário para o outro.

O espadachim o encarou.

- Está bem, eu irei, mas se em qualquer parte do caminho eu suspeitar que esteja mentindo sobre algo ou que está pensando em fugir eu te mato.

- Fechado – concordou meio relutante – e quanto a vocês? – olhou para os outros.

- Nós iremos – anunciou Hector.

- Espero que minha parte seja suficiente para comprar um castelo – respondeu Kaishi.

- Acredite que será meu bom amigo – ele finalmente encarou Allara esperançoso.

- O que seria de você sem minha lança? Eu irei.

- Maravilha – abriu um sorriso no rosto – partimos ao nascer do sol, na saída norte da cidade, e não se preocupem com transporte, eu arrumei cavalos.

Todos assentiram, quando Axl olhou para Andrew.

- Ei, esse seu mapa, diz alguma coisa sobre algum guardião para o tesouro?

- Não. Por quê?

- Nada, só espero que não seja um dragão, odeio dragões.

Dito isso se levantou e foi embora.
Editado pela última vez por John Lessard em 19 Jan 2014, 21:22, em um total de 2 vezes.
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Fënrir
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Re: O Tesouro Do Rei Caído

Mensagem por Fënrir » 12 Jan 2014, 13:55

Começou bem. Aguardo a continuação.
"O que não me mata me fortalece." - Friedrich Nietzsche

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John Lessard
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Re: O Tesouro Do Rei Caído

Mensagem por John Lessard » 12 Jan 2014, 19:40

Obrigado Fënrir, abaixo segue a continuação
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Capitulo Dois

A manhã veio rápida, fazendo Axl desejar por mais algumas horas de sono, porém se forçou a levantar. Olhou para o quarto simples com a cama e um banco no canto. O sol estava prestes a nascer e isso significava que estava um tanto atrasado. Vestiu-se depressa. Afivelou o cinto da espada e apanhou sua mochila com suas provisões. Desceu depressa para a estalagem, onde pagou e apanhou um pedaço de pão e bebeu um gole de leite.

Saiu para as ruas do pequeno vilarejo de casas de madeira, quando o sol ameaçava aparecer e encontrou todos os esperando na saída norte. Todos montados em cavalos velhos e que pareciam cansados.

- Esses são os pangarés que você arrumou? – disse prendendo suas coisas na cela de um animal malhado.

Andrew o encarou.

- Foi o melhor que consegui.

- Não quero nem imaginar seu pior então – montou e todos partiram.

Avançaram por uma estrada de terra batida, com a manhã finalmente aparecendo de verdade. O sol brilhava forte, embora as planícies fossem tranquilas e frescas. Andrew seguia na frente, seguido por Axl, Hector, Diana, Kaishi e por último Allara. Perto do meio dia avistaram uma cabana velha e sentada na sua frente uma senhora em trapos negros.

Andrew parou e cumprimentou.

- Bom dia minha boa senhora – ela o encarou com seus olhos frios e caídos e não respondeu então ele continuou – a Floresta Escura fica no final desta estrada?

- Por que pergunta aquilo que já sabe a resposta?

Ele ficou alguns segundos sem reação, porém se forçou a continuar.

- Apenas gostaria de confirmar.

- De fato fica – respondeu – mas não seria uma boa ideia seguir para lá.

- Não se preocupe conosco, sabemos nos cuidar.

- Não estou preocupada, apenas pensei alto, não é como se eu me preocupasse.

Andrew olhou para seus companheiros, e Axl deu de ombros indicando que continuassem, e assim fizeram.

Fizeram uma parada para comer e logo se puseram na estrada novamente. Quando a noite ameaçava cair, avistaram a Floresta Escura de cima de uma colina. As árvores se estendiam até onde a vista se perdia. As folhas das árvores eram de um verde escuro, quase negro. As sombras pareciam querer escapar de algum jeito de lá de dentro.

- Melhor esperarmos amanhecer – aconselhou Hector e todos concordaram.

Foi feita uma fogueira e acamparam na beira da estrada naquela noite. Andrew insistiu para todos falarem sobre seus planos quando conseguissem o tesouro. A primeira foi Allara.

- Sem dúvidas vou abrir uma academia de combate para garotas, e ensinarei os mais variados usos de armas e os homens deste continente terão mais respeito pelas mulheres.

Hector riu.

- Tenho um sonho parecido, porém será uma academia de magia e não teremos restrição de sexo.

- Um castelo está bom para começar – disse Kaishi vagamente.

- Vou ter uma garota de cada reino em um harém, isso sim – falou Andrew.

- Claro que vai – riu Axl.

Diana o olhou.

- E você mercenário? O que ira fazer?

- Ter minha própria companhia mercenária não seria ruim. E você?

- Uma casa tranquila em uma colina distante.

O espadachim se surpreendeu com a simplicidade, mas nada disse, apenas assentiu. Nunca pensara em viver em uma casa simples numa colina distante, nunca pensara em largar aquela vida.

Dormiram sob as estrelas, com um tempo agradável, para levantarem muito cedo.

O sol mal havia surgido, e eles já tinham comido e agora desciam a colina em direção as árvores. No meio de toda aquela vegetação, existia uma trilha de paralelepípedos, desgastados e alguns até estavam faltando.

O grupo adentrou em silêncio. Ali dentro a luz não penetrava por completo, devido à copa das árvores e tudo era muito escuro, não se tinha muita visão do que estava muito distante e talvez esse seja o fato de se chamar Floresta Escura.

O dia seguiu tranquilo e pararam para comer uma única vez. A noite chegava devagar quando Axl percebeu algo errado.

- Kaishi.

O elfo o olhou.

- Sim, tem alguém nos seguindo.

O espadachim se adiantou até o lado de Andrew.

- Tem alguma coisa nos seguindo.

O outro o olhou assustado.

- O que?

- Não sei.

Axl voltou a olhar para o elfo arqueiro e com um gesto pediu que todos parassem. Apenas os dois desceram e devagar foram se aproximando de uma moita enorme. O humano com sua espada em mãos e o elfo com uma flecha no arco.

De repente um urro veio do mato e duas figuras surgiram correndo. Trajavam couro costurado como roupa e uma delas usava um elmo enferrujado, a outra exibia um rosto humano deformado.

Kaishi acertou o que não possuía proteção com uma flecha no olho, o fazendo cair instantaneamente morto. Axl aguardou o seguinte levantar uma lâmina enferrujada e aparou o ataque, para depois atravessar o couro com facilidade e rasgar a pele do inimigo. O sangue escorreu rubro, porém não houve tempo para lamentações, pois mais um ataque de espada foi desferido e o outro estava morto. Naquela altura, estava mais difícil enxergar, mas Axl se virou sorridente para o elfo.

- Formamos uma boa equipe.

Kaishi estava prestes a concordar quando Andrew anunciou.

- Pessoal, espero que não tenham encerrado por hoje.

Ao redor deles haviam muitos pares de olhos brilhando, talvez três para cada um deles.

O espadachim olhou para o arqueiro ao seu lado.

- Quantas flechas você tem ai?
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John Lessard
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Re: O Tesouro Do Rei Caído

Mensagem por John Lessard » 19 Jan 2014, 21:18

Capítulo Três

Kaishi derrubou três antes mesmo de eles conseguirem chegar perto o suficiente para atacar. Axl caiu sobre eles cortando veloz. Os outros também entraram na luta, com Allara estocando e Diana golpeando rápido com sua espada fina e leve. Hector gesticulou depressa e uma enorme onda de fogo surgiu e incinerou quatro muito próximos. Andrew apunhalou um pelas costas e o restante começou a recuar, podiam estar em maior número, mas ainda não estava a altura das habilidades daquele grupo.

Axl sorriu quando voltou a se reunir com seus companheiros e percebeu que todos estavam bem, sem ferimentos.

- Não foi tão difícil assim, não é? – comentou Andrew.

Kaishi apanhava o maior número possível de flechas dos corpos, e logo todos estavam montados avançando novamente. Naquela noite não tiveram problemas, e Axl pegou o primeiro turno da guarda.

Porém tudo mudou. A partir da noite seguinte, eram sempre atacados pelas aquelas criaturas, e apesar de sempre serem grupos pequenos, aquilo estava minando as forças de todos. Então no caminho encontraram uma cabana e sentada na frente, uma senhora magra e cabelos muitos brancos. Ela os encarou.

- Veja viajantes.

- Bom dia – disse Andrew, relutante, recordando da última idosa que tinham encontrado uma senhora na estrada.

- Vocês não são muito comuns por aqui – ele levantou-se – gostariam de um lugar para passar a noite?

Andrew olhou para todos.

- O que acham?

- É melhor do que passar a noite no relento mais uma vez e ser atacado novamente – disse Allara.

E todos concordaram.

- Pois bem, aceitamos a oferta.

A senhora revelou ser chamar Lizzie e que vivia ali fazia muitos anos e que era muito difícil aparecer viajantes. Ela fez um delicioso ensopado e falou que todos podiam dormir num quarto vazio, porém teria que ser no chão.

- Não tem problema, melhor que dormir na floresta – falou Hector.

Allara e Hector já haviam se recolhido, enquanto Andrew mostrava seu entusiasmo.

- Amanhã finalmente vamos deixar essa maldita floresta e foi muita sorte a nossa conseguir passar a noite nesta cabana.

- De fato – concordou Axl.

Não muito tempo depois todos dormiam e apenas Axl permanecia acordado, sem sono. Encostado no canto do quarto vislumbrava o escuro no silêncio pleno. Até que ouviu um barulho, foi um tanto que alto e soou como uma panela caindo no chão. Embora não tenha acordado ninguém, fez o espadachim ficar alerta.
Será que a velha senhora ainda está acordada? Pensou consigo mesmo. Por fim decidiu investigar, uma vez que não conseguia dormir. Saiu discretamente e se guiou pela única luz ali, que vinha de uma sala no final do corredor. Conforme se aproximava ouvia vozes, uma era rouca e sem dúvida era da senhora, as outras eram femininas e joviais, o que para ele era novo, uma vez que acreditava que a idosa vivia ali sozinha. Encostou-se ao batente e teve uma visão de uma sala maior, com uma fogueira no centro e um caldeirão por cima, onde a velha senhora mexia com uma colhe de pau muito grande. Em volta dela três moças extremamente belas rodeavam. Trajavam vestidos brancos e carregavam facas nas mãos. Uma era ruiva, uma loira e uma morena.

- Tomara que tenham o gosto bom mãe – disse a ruiva.

- Faz muito tempo que não temos um bom jantar – falou a morena, evidentemente empolgada.

- Posso brincar um pouco com o espadachim antes de comemos ele? Faz muito tempo que não tenho um homem em minha cama – pediu a loira.

O coração de Axl disparou, andou três passos para trás a fim de fugir e comunicar os outros, porém encostou-se a uma barreira de carne. Virou-se lentamente e se deparou com uma figura grande, quase dois metros, e apesar da escuridão aparentava ser peluda. O espadachim muito rápido colocou sua mão no cabo de sua espada, porém a criatura agarrou com força seu pulso e o torceu, ele grunhiu baixo, enquanto era levantado e atirado no chão no centro da sala, onde todas o fitaram.
Ele levantou devagar e analisou cada uma, antes de parar na loira e dizer.

- Então você quer brincar comigo?
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