(Conto) O Coração do Leão

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Franckiele
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(Conto) O Coração do Leão

Mensagem por Franckiele » 06 Fev 2020, 21:54

O CORAÇÃO DE LEÃO

O dia estava quente, mais do que abrasante ao ponto de confundir os olhos com miragens de calor, enquanto que as narinas se entupiam com o odor de poeira, trazida pelo vento fervoroso corria pelas ruas quase desertas da capital do reinado, enquanto o velho Gilbert caminhava, mal podia ver alguma alma viva que não estivesse acuada nos cantos, com o olhar gritante de tanto pavor enquanto caminhava pela rua, quando não, era debatendo-se de tristeza, pois era notório que nada mais era como um dia foi ali, bastava olhar o sangue correndo como rios produzindo extensas córregos de lama e podridão pelas ruas, ainda via-se não poucos latões de lixo acesos com enxofre, e pessoas assando cães, ratos gigantes, restos de pessoas, sejam velhos, ou até mesmo crianças mortas ou qualquer outra coisa que lhe servissem de alimento em meio àquela desolação, enquanto olhando para o outros lados, era notável, mães que choravam e lamentavam por seus filhos, tirados de si a força, pela guerra, como escravos ou pelas pestes, e estavam ali, caídas mortas de alma sem ter quem as consolasse, não havia nada além de pranto, destruição, ou ranger de dentes. Doía o coração as lamentações e clamor das muitas almas cansadas de amargura pela ruína que tinha sido deixada pela guerra, e aquilo que se via era, o que suas consequências haviam trazido consigo e tudo que havia acontecido quando ela tinha finalmente terminado, Deheon já não era mais a mesma, perdera toda a sua gloria e nunca mais voltaria a ser a primeira casa construída para todas raças e aventureiros que espalhavam o nome de Arton por todos os planos.
A caminhada era longa, precisava checar se um antigo amigo com o qual compartilhava aventuras que ainda estava vivo, ou pelo menos era essa a esperança que ele tinha, pois vinha para atender o seu pedido de socorro, se a sua casa ainda estava de pé na capital de Valkaria, haveria de encontra-lo, ou pelo menos alguma pista do seu paradeiro, e nisso quando seguia pela rua próximo a estátua da deusa, olhava para baixo e havia uma criatura pequena que lembrava um gnomo, era mendigo, que como um louco estava balbuciando consigo mesmo, o quê que eu criei? como pude fazer isso? Dizia ele em meio a soluços e prantos. Notara isso enquanto meditava como as coisas chegaram a esse ponto, isso poderia ter sido evitado? Não parava de se indagar sobre tudo que havia acontecido no mundo, e agora ainda na rua principal, via algo que lhe causava horror, pois seus olhos afiados como o de uma águia velha, atentaram para o que parecia ser um pequena barraca de mercadoria, que vendia peles, peles arrancadas conservando o formato original da criatura a qual elas haviam sido tiradas, o grande problema é que aquelas não eram peles curtidas de animais ou monstros que normalmente serviam a muitos como troféu ou decoração em suas salas, elas eram a pele de humanoides, de várias raças e etnias, estavam ali a venda, peles de elfos, pele de anões, pele de moreaus, alguns ainda com suas cabeça completas pregadas em tabuas empalhadas, peles de humanos tamurianos, havia inclusive seres de outros planos ali, e tudo aquilo era de fazer embrulhar o estômago, casando náuseas, as quais era possível sentir o pouco alimento que lhe restara estar votando a beira da sua garganta, e junto com o cheiro fétido do sangue espalhados e dos corpos em cada esquina, toda aquela destruição ao seu redor, não havia palavras para descrever tanto caos, podia-se apenas dizer que realmente, se em algum momento isso fora obra de nimb, ele tinha se superado, mas pena que não era, era apenas o resultado de uma obra humanas, onde se rasgavam as consequências de ações tolas, egoístas e racistas, e do ódio que habitavam em seus corações buscavam a ruína disfarçada de pureza, dando margem apenas a fraqueza, e expondo-se ao perigo de algo muito maior do que apenas um mero conflito racial, questões religiões, nada justificava tudo aquilo, seja qualquer que fossem essas razões, ou motivações filosofias, que tenham sido levantadas para tal conflito, pensava muito ele sobre isso enquanto ainda tentava segurar as entranhas pela sensação causada de estar diante de todo aquele horror.
E nessa hora, enquanto estava distraído em seus pensamentos, com o coração aflito de comoção diante de tudo que via, além da preocupação gritando em sua mente por seu amigo ao qual viera ajudar, então muito se assustava com uma voz falava para si.
- Ei, rapaz.
Ele olhara e eis que alguém que não se podia ver direito devido as estranhas sombras que estavam se formando naquela região e ainda assim tendo a vista desfocado pelo calor daquele dia. Em uma das barracas uma alma viva e aparentemente lúcida sinalizava para ele, como quem desejasse iniciar uma conversa amistosa, porém sua voz, tinha um tom forte, trovejante, e algo muito macabro, insano e perturbador era o ouvir das suas palavras, que lhe dizia:
- Só faltava você, e agora com a sua espécie diante de mim, ao arrancar as suas penas, curtir o couro da sua, e sua cabeça posta em um madeiro, há há há, eis que finalmente chegou a hora de completar minha coleção, não temas, acho que já teve muitas horas na vida, e não se pode fugir da inevitável verdade, a de que a hora de todos chegará um dia, então alegre-se, a sua chegou com o propósito de fazer alguém feliz, há há há, de me fazer muito feliz.
E aquilo lhe impactava, trazia medo ao seu coração por um instante, a sagacidade e insanidade com quais eram proferidas aquela sentença, não tinha como aquilo ser natural e na verdade não era, porque ao se esforçar para manter a coragem, sua mente tremia para poder dar forma a aparência da pessoa que falava consigo, parecia um ser humano, mas percebia-se que não era, pelo menos não naquele momento, era outra coisa, e emana outra aura, a mais sombria aura que em todos os seus anos de aventureiro ele havia aprendido a reconhecer e a temer, e julgando pela sua aparência sombria e aspecto corrupto, era a aura de energia da tormenta.
- Saia de trás de onde está, e deixe-me ver seu rosto. Dizia Gilbert.
E o que saíra era uma mulher, uma mulher atraente e muito formosa de pele negra, olhos profundos e esbugalhados, com um simbionte em forma de tiara na cabeça, um autômato pequeno sobre seus ombros, tão pequeno quanto um familiar de um mago, cabelo negro, porém rastafári, com fios meio azulados, misturados com roxo em suas transas longas, aparência inofensiva à primeira vista, porém somente a sua presença ali já era o suficiente para fazer a mente estremecer, porque em seu coração já sabia com quem estava lhe dando, suas experiências, lhe mostravam que não havia escolha a não ser lutar, e o conhecimento dado por sua deusa, já passava por sua cabeça, lhe mostrando uma estratégia, métodos pelo qual poderia agir, mas havia motivo para não lutar agora, algo mais urgente que o trouxera até ali, ele sabia que tinha outra missão a cumprir, e não podia arriscar perder tempo em um combate provavelmente fatal, pois haviam alguém a resgatar, além de pessoas esperando por seu retorno, nesse momento pensou em entoar alguma prece e fugir daquele lugar, mas sem que percebesse soldados o cercavam, sendo dois de cada lado, o agarravam e seguram seus braços, e suas asas, dando-lhe uma pancada com o pomo das suas espadas, por entre as juntas das pernas, fazendo-o cair de joelhos, e agarrando-o rapidamente para que não pudesse fazer mais nenhuma reação, não conseguia se mexer, pois estava imobilizado, mas sabia que ainda podia conjurar, apesar que dadas as circunstancias até ali, esperava cair em uma situação assim, nessa hora mentalmente, sua percepção alternava entre de luta para plano de fuga.
Então ergueu a cabeça ante aquela pessoa, aquela que nitidamente era uma bruxa da tormenta, e via que seu autômato descia para debaixo dos seus pés e formava uma espécie de prancha com quatro rodas pequenas a qual ele nunca tinha visto, e sobre ele se transportava deslizando em sua direção, e começava a sentir e visualizar a magia ao seu redor, e via como que fios carmesim saindo daquela mulher e se conectando aqueles soldados, e se ligava a cada um deles entre si, todos estavam ligados a ela, como uma aranha rainha em sua teia, e ele sabia que estava prestes a ser devorado por suas presas, mas agora não era hora para deduzir mais nada, era hora de agir, pois fitando atentamente aquela mulher, conseguia notar que ela estava prestes a liberar alguma magia e mesmo sem poder fazer gestos, ou entoar palavras, liberava uma magia acelerada de proteção e uma magia camuflada com a qual podia reverter em cura qualquer dano que sofresse, e olhava e percebia que ninguém havia notado que ele havia conjurado, o que era bom, porque já quase sentia ser o seu fim, e para se certificar disso, com toda a fúria que sentia naquele momento ele gritava:
- Quem é você? Eu exijo saber, já que vou morrer, qual o seu objetivo? Ao menos isso eu preciso saber.
- Meu nome é Esra, e meu objetivo é apenas agradar a vontade dos meus mestres, e a vontade deles é superar todas as divindade, e transformar toda Arton não apenas em uma área de tormenta, mas em um mundo de tormenta e como prêmio, eu me tornarei uma rainha para governar essa dentre todas as suas áreas.
Enquanto ela falava essas palavras o céu ficava vermelho, o barulho de trovões estrondavam no ar, a área ficava corrupta, a magia proibida havia sido liberada, e naquele local um instante de tormenta se manifestava, a chuva ácida vinha, mas não o abatia, a neblina venenosa não o afetava, então o velho Gilbert sorria.
- Acha mesmo que um Mestre do Conhecimento como eu não saberia quando uma bruxa liberaria uma magia poderosa? Acha mesmo que isso será o suficiente pra me derrotar?
Nesse momento os soldados que o seguravam, quebravam seus braços, e ele podia sentir o transpassar de duas espadas em suas costas, atravessando de um lado ao outro, saindo a ponta da lâmina na parte superior do seu peito, enquanto o sangue escorria no seu corpo e pelo canto da sua boca, nessa hora, a visão de toda sua vida passava diante dos seus olhos, na fração de um segundo, pensava no seu pequeno wanny, na Rafaela, e de tudo que vivera até ali.
- Eu não vou morrer aqui. Gritara com todas as suas forças.
Nesse momento a nuvem carmesim se desfez e o sol cegou um pouco seus olhos e o que fora Esra antes da corrupção ele reconheceu, as características corpóreas de uma humana, porém feiticeira de origem draconiana, estampada por todo seu corpo, e de perto agora eram nítidas suas escamas de dragão, e seu autômato saia de debaixo dos seus pés e ficava agora como um par de asas metálicas e mecânicas se abrindo ante as suas costas, permitindo que flutuasse sobre o solo. E aquele lhe tomava como algo maravilhoso, pois era comum aos devotos de Tannah-toh, se perder de admiração ao contemplar algo completamente novo, mas a razão lhe dizia incessantemente, não tenho tempo para admirar todo esse novo conhecimento, agora eu tenho de lutar, pela minha vida, pela minha família, botava foco nisso em seus pensamentos, e continuava a dizer coisas a si mesmo, se não der para vencer, ao menos tenho que escapar, tenho que viver, tenho que sobreviver, para pelo menos encontrar fortes heróis aos quais eu possa avisar o que está a acontecendo aqui, e para também me preparar para salvar os alunos da minha escola de alfabetização em Hongari, que frequentavam a minha biblioteca em busca de conhecimento, e os órfãos e hospedes que se hospedavam em seus alojamentos, e muitas outras razões pelas quais ele deveria superar esta crise.
Então subitamente outra reversão de dano em cura saia com extrema rapidez, silenciosa, sem gestos, porém dessa vez, era logo percebida pelos seus algozes, mas já era tarde, pois brilho do seu poder mágico emanava dele, uma energia sagrada, pura e santificada que permeava todo ambiente ao seu redor, onde pontos de luz apareciam ao redor, como se o céu inteiro e as inúmeras estrelas do cosmos estivessem diante deles naquele momento, não havia necessidade de gestos, mas naquele instante um cântico sagrado seguido de uma prece era entoado em sua boca:
- Abaixo dos céus distantes, inúmeras estrelas que rodeiam meus inimigos, os quais não possuem o conhecimento dos santos, homens brutos, manipulados e sem sabedoria, olhe para mim, minha deusa, e tenha piedade, me cubra com seu glorioso poder, pois o golpe que vou deferir, cega o destino de todas as coisas, me permita habitar em ti minha deusa, e que a luz do teu conhecimento possa rodear todo mal, e desintegrar meus inimigos, e que ser consumido com a implosão do teu poder seja a sua penitência.
E em um surto heroico lançava um ataque com uma magia; “Holy Extision”; era o nome que ele gritava quando usava seu ímpeto heroico para usar aquele combo de magias sem se machucar, era quando também costumava liberar todo seu poder oculto. E nesse momento uma energia poderosa implodia de si, junto com uma grande explosão simultânea e toda a área onde brilhavam as estrelas era consumida, e a energia de essência e a luz sagrada consumia todos aqueles que estavam ao seu redor, porém de alguma forma a bruxa ainda estava intacta e sorrindo e dizia:
- É só isso que você tem, fraco demais, não adianta se esforçar, você não pode me vencer assim., há há há.
Nesse momento um lanceiro saltava e acertava o coração do velho Gilbert com a sua lança, ele se ajoelhava, a vista dele começava a escurecer, e mesmo tendo dito a si mesmo que ali não morreria, já sabia que era seu fim, só se mantinha consciente nesse momento porque seus anos de meditação lhe permitia ainda agir antes de morrer, o que geralmente usava em suas batalhas para curar-se, mas não tinha mais nenhuma cura guardada, nem item, pois muitos feridos havia ajudado nesse dia antes de chegar na capital, só tinha uma benção a liberar, que era o soltar de uma mensagem ao vento, o qual ele rapidamente fazia, e simultaneamente conseguia ver a boca da bruxa e da lateral dos seus lábios via sair um gás avermelhado, e quando a boca se abria via a concentração de energia corrupta na forma de um sopro de dragão, vindo em sua direção, não um sopro qualquer, era um sopro feito da própria matéria vermelha fervente, que o tocava e o consumia por completo, restando dele apenas as palavras que haviam sido enviadas a um clérigo de Thyatis pelo vento.
- Ruja pela segunda vez, Lion Heart, afie as suas garras, e mostre as suas presas, eu convoco todo aquele ainda vivo que poderá ser chamado de herói, não somente por apenas empunhar uma espada, mas para encarar o perigo, não sendo aquele que segura o escudo, mas o que o usa por valorizar e proteger os amigos, não para apenas curar feridas, mas para salvar as pessoas, eu os chamo para olhar para morte de frente, encarar o perigo, não importa se algumas vezes vocês caírem, na verdade está tudo bem, contanto que ponha o seu coração nisso, que aprendam com isso, façam, e salvem o mundo, como verdadeiros heróis, das ravinas do tempo, impeçam a tormenta, infelizmente não poderei lidera-los pois eles tomaram valkaria, e no meu último esforço lhes deixo essas palavras, para que sejam os heróis mais lembrados de todos, e que tragam consigo tempos abençoados. Adeus.
Então seu corpo se projetava por sobre a sua cama, o despertando do seu sono, em um grito sufocante, com lágrimas nos olhos, e bastante falta de ar nos pulmões, a respiração ofegante, seu estrondo de susto acordou Rafaela sua esposa que dormia ao seu lado, e por um instante estava assustada, mas entendia o que acontecera e rapidamente o confortava em seus braços.
- Calma Gilbert foi Apenas um Pesadelo, vai passar.
- Foi muito real para ser apenas um sonho Rafa, temo que tenha sido uma premonição.
No canto do quarto uma silhueta em forma de uma fênix se formava, e aos poucos na forma de um homem se tornava, até que mostrava um homem jovem, porém meio magro, de pele clara, meio calvo. E rapidamente dizia:
- Vim em paz, e não se assuste, o que você viu foi real, mas não ainda não é real.
Gilbert rapidamente pegava o seu bordão.
- Primeiramente apresentações, quem é você e o que faz aqui, explique-se
- Simples. Eu sou um enviado daquele que é capaz de ver muito mais além, e vim como médico através das ravinas do tempo para curar o mundo, e conceder-lhe uma segunda chance, e acredito que como um ser inicialmente vindo do plano de Thyatis você deva ter uma noção dos doutores do deus da profecia, né Gilbert ou melhor Falcão Negro? Aquele que abandonou o plano do seu deus ao receber um chamado da deusa do conhecimento, e foi coroado como a ave negra da família, apenas das suas plumas pardas.
- Sim, então você sabe dizer exatamente quem eu sou, e sabe me chamar pelo meu codinome de aventureiro, impressionante.
- Grato pelo elogio, mas não temos muito tempo, o destino de Arton está em nossas mãos, pois nesse momento, um plano está sendo posto em andamento, e em alguns anos uma guerra estará vindo; o silencio reinava por uns instantes, ai então continuava o nobre; a raça humana, mas especificamente os humanos que vivem em yuden, os yudenianos, puritas, irão iniciar uma guerra e irão lutar pela supremacia. Afinal sempre tem que haver alguém capaz de todos governar? Né mesmo? O fato mais importante é que eles serão puritas e eventualmente tentarão exterminar as outras raças, mas iniciarão por ataques ao reinado e isso irá enfraquecer todo o continente, e nesse momento, o verdadeiro inimigo surgirá.
O homem se ajoelhava curvando a cabeça ao solo com uma lágrima de sentimento genuíno descendo na lateral do seu rosto.
-Imploro por sua ajuda. E se curvava como diante de um rei, com a cabeça inclinada ao solo.
- Como não se apresentou, mas por ter uma alma nobre, vou te chamar de nobre certo?
- De fato meu nome não importa. Sorria descontraidamente.
- O que importa é a missão que tenho que cumprir, prometa-me ajudar, e minha força, inteligência, e todos os meus préstimos serão teus, e com sucesso, ficará algo ao seu descendente.
- E como poderia um simples empreendedor como eu contribuir de maneira tão grandiosa em sua importante missão?
- Você é o ex-comandante da Lion Heart, a guilda secreta, que viajou em muitos planos dos quais apenas talude passou e os quais sequer imaginou como seria capaz de voltar, desbravou conhecimentos, viveu em outros mundos até chegar aqui e servir a sua deusa assim, não é fundamentalista? Não viu como o mundo será? E agora não deseja ver como ele pode ser se o futuro mudar? Respondia o Nobre.
- Que droga, você tem boas palavras, e sabe trabalhar bem o jogo mental, a ponto de me colocar de frente contra meu orgulho, de frente com as minhas crenças, de frente com a preocupação com o futuro do meu filho, de frente contra os meus ideais pacifistas, de frente com o valor de outras vidas além da minha própria, respondia Gilbert.
Então continuava o nobre.
- Você é o único que pode evitar que tudo isso venha a acontecer, pelos seus bons e raros contatos, conhecimento com a academia arcana, ter cumprido muitas missões como chefe da sua própria guilda, tem seus antigos membros, todos aventureiros poderosos, tão famosos quanto lendas, as quais se toraram mitos, as pessoas nem sabem se são reais ou não de extraordinários que são.
- Vá meu amor, essa situação é muito séria. Esse homem não veio à toa, sinto que existe verdade em suas palavras e como antiga aventureira, acho que é a hora de se arriscar mais uma vez, no entanto, vou cuidar do nosso filho, te aguardando com comida quentinha a mesa, mas, não se atreva a morrer, porque eu não te perdoarei se fizer isso. dizia Rafaela.
Gilbert, coçava a cabeça, e falava:
- Pois bem a Lion Heart está desfeita, mas terá de renascer, então teremos tempo, no entanto, não sei onde estão os outros membros, tenho o contato de apenas um, que é de valkaria, se você diz que temos alguns anos ele deve estar bem, e me deve favores, poderei pedir a ele que encontre os demais, afinal ele é um invocador que se tornou taumaturgista após aprender tudo que a sua escolha podia lhe ensinar, e ainda assim conseguiu aprimorar suas habilidades, pode se tele transportar facilmente pra qualquer lugar, enquanto isso, o que tenho em mente é de aproveitar o tempo e treinar jovens um contingente novo de aventureiros, talvez com as pessoas certas e a ajuda certa, teremos um exército para minar as conquistas de yuden e outro para parar o plano da tormenta, de qual lord estamos falando?
- Ele não é bem um lord, ainda não, mas é um bruxo maligno, chamado Killyan Fish, que com suas próprias mãos conseguirá construir e governar sua própria área de tormenta, e ainda se tornará o primeiro meio dragão da tormenta, e então invocará uma mulher de outro plano de existência, um plano completamente desconhecido, essa será quem irá se tornar uma bruxa aos seus serviços, e a sua executora, o nome dela será Esra.
Tomava um choque a ouvir tais palavras.
- Então fora realmente um sonho premonitório. Está decidido, vamos então dissera o aventureiro Gilbert.
Pegava suas coisas e então partia rumo a valkaria com o desconhecido, atrás do bater de suas asas, esperando ser a última das suas aventuras, e a única vez que tenha abandonar seu descanso pacífico para mostrar as suas garras outra vez.

Richardsl
Mensagens: 111
Registrado em: 19 Jul 2018, 12:04

Re: (Conto) O Coração do Leão

Mensagem por Richardsl » 07 Fev 2020, 14:45

Cara, frases longuíssimas demais. Põe uns pontos aí para ajudar na nossa leitura. kkkk
O texto está bacana mas me passa a sensação que tem frases/falas dos personagens que estão corridas ou não fazem sentido com a fluidez do texto.

Franckiele
Mensagens: 2
Registrado em: 11 Abr 2016, 16:46

Re: (Conto) O Coração do Leão

Mensagem por Franckiele » 07 Fev 2020, 21:02

Thanks ^^

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