PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

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Aldenor
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Re: PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

Mensagem por Aldenor » 31 Ago 2017, 09:43

Juro que nem vi qual foi esse combo. Não perco meu tempo na Masmorra não bicho. Tenho 31 anos já e tenho que cuidar da minha saúde. HUEHUEHUE

Mas fiquei curioso. Qual o combo do cara? Relaxa que não peguei Aliado Animal, só Companheiro Dracônico normal. Não há combinações com isso. Odeio a ideia de depender do meu bicho.
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Lord Seph
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Re: PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

Mensagem por Lord Seph » 31 Ago 2017, 09:53

Senhor das Feras com Companheiro Dracônico 3x e o resto de Companheiro Animal Aprimorado.

Parece apelão, mas os bichos morrem com um tapa de Tarrasque.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Re: PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

Mensagem por Aldenor » 31 Ago 2017, 10:31

Meu deus.

Não, só terei um Charizard mesmo.
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Se fosse um jogo de nível 1 seria legal ver meu Charmander evoluir...
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ISMurff
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Re: PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

Mensagem por ISMurff » 31 Ago 2017, 11:23

Aldenor tá doido pra falar "dracarys", engana não :lol:
"Barbárie é o estado natural da humanidade. A civilização não é algo natural. É um capricho de circunstância. O barbarismo há de triunfar sempre no final."

- Robert E. Howard

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Re: PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

Mensagem por Aldenor » 31 Ago 2017, 11:38

ISMurff escreveu:Aldenor tá doido pra falar "dracarys", engana não :lol:
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CADÊ VOCÊ, SENIMARU?
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Re: PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

Mensagem por Aldenor » 31 Ago 2017, 15:45

Senimaru, posso trocar um talento regional (Resoluto) por um talento ambiental (Raça Carnívora)?
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Re: PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

Mensagem por ISMurff » 31 Ago 2017, 16:11

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NOME: Bam-Bam
Jogador: ISMurff
Idade: 16; Sexo: Masculino; Altura: 1,88 m; Peso: 90 Kg; Tamanho: Médio ;
Raça: Humano ; Classe: Metamorfo; Nível: 5; Alinhamento: Neutro.
Idiomas: Valkar

Deslocamento: 9 metros
Iniciativa: +10
Sentidos: Percepção + 10, Sentido.
Classe de Armadura: 20 (10 + 2 Des, +1 Braçadeiras da Armadura +1, + 5 Casca Grossa, + 2 nível)


Resistências:
Fort + 9,
Refl + 4,
Vont + 6.


Ataques
Corpo-A-Corpo: + 9, Tacape Magistral de Madeira Tollon (1d10+10, crítico 20/x2).
Ataques à Distância: +5, Funda com pedras (1d3+6, 15 metros, crítico 20/x2).

Habilidades:
For 18, (Gasto 08, +2 Racial)
Des 14, (Gasto 04)
Con 20, (Gasto 08, +2 Racial, +2 Nível)
Int 07, (Gasto -04)
Sab 14, (Gasto 04)
Car 10, (Gasto 0)

Pontos de Vida: 66/66
Pontos de Magia: 0/0
Pontos de Ação: 1/1

Perícias: Iniciativa +10, Sobrevivência +10, Percepção +10.

Desvantagem: Inculto e Obrigação e Restrição (Allihanna).

Talentos por Nível: Duro de Ferir (01), Duro de Matar (01), Casca Grossa (01), Forma Selvagem Adicional (O&R), Vitalidade (Des), Ataque Poderoso (03), Golpe com Duas Mãos (05).

Talentos de Classe: Usar Armas Simples, Usar Escudos, Fortitude Maior, Vontade de Ferro, Senso da Natureza.

Habilidades de Classe: Código de Conduta, Devoto, Empatia Selvagem, Forma Selvagem, Caminho da Floresta.

Equipamentos: Tacape Magistral de Madeira Tollon (1000 TO), Funda com Pedras (0 TO), Braçadeiras da Armadura +1 (1000 TO).

Background:

jajá posto
Editado pela última vez por ISMurff em 31 Ago 2017, 17:54, em um total de 3 vezes.
"Barbárie é o estado natural da humanidade. A civilização não é algo natural. É um capricho de circunstância. O barbarismo há de triunfar sempre no final."

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Re: PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

Mensagem por Aldenor » 31 Ago 2017, 17:12

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Nome: Kaedros
Raça: Meio-dríade
Classe: Druida 5
Tendência: Caótico e neutro
Sexo: Masculino Idade: 47 anos Divindade: Megalokk Tamanho: Médio Deslocamento: 6m Idiomas: valkar e dracônico dos homens-lagarto Signo: Medusa (são pessoas práticas e de gosto pelo conforto e estabilidade, porém podem ser possessivos e morosos) Desvantagem: Inculto*

*Kaedros é analfabeto e recebe uma perícia treinada a menos.

Habilidades:
FOR 16 (+3)/18 (+4)¹, DES 16 (+3), CON 14 (+2), INT 12 (+1), SAB 18 (+4), CAR 8 (-1)
CA: 18/23 (+2 nível, +3 Des, +3 armadura/+5 armadura de Allihanna) PV: 47 PM: 17/18² PA: 1

¹com gibão de pele de urso coruja.
²com incenso.

Resistências:
Fortitude: +6/+7¹² Reflexos: +5 Vontade: +9

¹para resistir a calor e frio.
²para marcha forçada.

Ataques:
Corpo-a-corpo: +6
[Arma de Allihanna +2] Tacape +8 (1d10+7, x2; esmagamento).
[Arma de Allihanna +2] Clava +8 (1d6+7, x2; esmagamento).
[Arma de Allihanna +2] Pique +8 (1d8+7, x2; perfuração, haste).

Com gibão de pele de urso coruja: ataque +7
[Arma de Allihanna +2] Tacape +9 (1d10+8, x2; esmagamento).
[Arma de Allihanna +2] Clava +9 (1d6+8, x2; esmagamento).
[Arma de Allihanna +2] Pique +9 (1d8+8, x2; perfuração, haste).

Distância:
[Arma de Allihanna +2] Azagaia +8 (1d6+7, x2; perfuração, 9m).

Perícias:
Atletismo +11 (+10)¹, Conhecimento (natureza) +9, Percepção +16, Sobrevivência +16; Iniciativa* +5, Cavalgar* +5.

¹com armadura de gibão de pele de urso-coruja.
*Não treinada.

Talentos:
Classe: Usar Armaduras (leves e médias), Usar Armas Simples, Usar Escudos, Fortitude Maior, Vontade de Ferro, Senso da Natureza.
Regional: Resoluto.
Desvantagem: Armamento de Allihanna.
Acelerar Habilidade (pele de árvore), Estender Magia, Companheiro Dracônico.

Habilidades Raciais:
+4 Sab, +2 Des, -2 Int; empatia selvagem, pode lançar constrição, torcer madeira, moldar madeira, forma de árvore e pele de árvore sem custo de PM, Vont CD 15 para conjurar em terrenos estéreis ou malditos; +4 em Sobrevivência e Percepção.

Habilidades de Classe:
Código de conduta, devoto (Megalokk), empatia selvagem +8, vínculo natural (animal), caminho da floresta, rastro invisível, forma selvagem 5/dia.

Magias de Druida
Preces (CD 14): Detectar magia, detectar venenos, luz, purificar alimentos.
Nível 1 (CD 15): Presa mágica, curar ferimentos leves, bom fruto, criar água, névoa obscurecente, cajado abençoado, infligir ferimentos leves, bênção.
Nível 2 (CD 16): Força do touro, alterar paisagem, curar ferimentos moderados, esquentar metal.
Nível 3 (CD 17): Arma espinhenta maior, crescer espinhos.

Magias tipicamente preparadas
Presa mágica (1 PM)¹, curar ferimentos leves x2 (2 PM), cajado abençoado (1 PM), força do touro (2 PM), alterar paisagem (2 PM), curar ferimentos moderados (2 PM), esquentar metal (2 PM), arma espinhenta maior (3 PM), crescer espinhos (3 PM)

¹Se tiver acendido um incenso no dia.

Dinheiro: 56 TO
Equipamentos:
Gibão de pele de urso coruja obra-prima (1.815 TO).
Kit do aventureiro (10 TO).
Capa com capuz (1 TO)
Bota de couro (8 TO)
Incenso x11 (110 TO).
Andrajos de ermitão (-).

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Aurix: monstro 5, N; Grande; desl. 9m/18m voando; PV 55; CA 19 (+2 nível +2 Des, +6 natural, -1 tamanho); corpo-a-corpo: mordida +14 (1d8+13) ou mordida +10 (1d8+13) e 2 garras +10 (1d6+13); distância: sopro de fogo, cone 9m (5d6+2), Refl CD 18, 6/dia; Fort +10, Refl +6, Vont +3; For 32, Des 15, Con 22, Int 4, Sab 12, Car 8; Perícias & Talentos: Percepção +9, Iniciativa +4, Furtividade +0; Vitalidade, Foco em Arma (mordida), Foco em Arma (garra); habilidades especiais: visão na penumbra, visão no escuro 18m, imunidade a sono, paralisia, fogo; brutalidade, tamanho Grande.

História de Kaedros

Kaedros nasceu em algum lugar da União Púrpura, filho da dríade Kaylanna e de um humano chamado Laenor, o qual jamais conheceu em vida. Laenor era da família Maedoc, descendentes da Rainha Eterna, a maior dragoa dourada de Arton e desaparecida há séculos. Muitos membros dessa família possuíam capacidades e poderes acima da média e se tornavam aventureiros.

Não foi o caso de Laenor. Ele era neto do primeiro Laenor, o desbravador de Sckharshantallas que viajou com seus irmãos Antenod e Mark pelo mundo, se tornando médico em Salistick. Laenor, portanto, o segundo, nasceu em Yuton, capital do Reino Sem Deuses. Seu pai era um bastardo do grande Laenor e por isso não carregava o sobrenome e nenhum dos direitos da fortuna que o renomado médico adquiriu. Mas isso mudou graças à sua ambiciosa mãe que o encorajou a exigir na justiça os direitos de filho. Assim, ele conseguiu se tornar um Maedoc, como Laenor Maedoc II.

A fortuna de seu avô lhe subiu a cabeça. Laenor II tornou-se um homem fanfarrão, impulsivo e arrogante. Uma de suas péssimas características era a fama de mulherengo. Não se sabe ao certo quantos bastardos Laenor II deixou por Arton, embora um único filho ele tenha reconhecido. Mas esta não é a história dele.

Certa vez Laenor decidiu viajar para Bielefeld para um grande encontro da nobreza. Ao invés de fazer o caminho seguro, o impetuoso Maedoc decidiu passar pela União Púrpura, ignorando os avisos de perigo. Escoltado por um grupo de aventureiros, Laenor ainda se meteu a pegar um sabre para se sentir um aventureiro. Não deu muito certo, é claro. Um clã de guerreiros bárbaros assaltou a caravana. A luta foi sangrenta e feia. Laenor largou seu sabre ao primeiro sinal de ferimento e fugiu desesperado até seus pulmões arderem. Suas pernas, enfim, fraquejaram e ele caiu ladeira abaixo em uma espécie de mangue.

A visão da criatura mais bela de sua vida fez Laenor querer ficar ali pra sempre. Estaria no paraíso? Kaylanna, a dríade, o salvou da morte e tratou seus ferimentos. Não precisou de muito esforço, pois eram superficiais. Mas Laenor queria ficar mais e mais, usando seus truques e técnicas de sedução até perceber que eram inúteis com uma criatura selvagem. Ele teve que improvisar, criar e desenvolveu novas técnicas sedutoras. Assim, Kaylanna, depois de semanas, caiu em seus encantos.

Laenor, entretanto, era um homem mesquinho. Após a conquista, acabou o encanto. O salistiense fugiu numa dessas noites quentes da União Púrpura e nunca mais foi visto por Kaylanna. Porém, sua marca ficou para sempre. Ela engravidou e teve um parto de risco muito complicado. Kaedros nasceu firme e forte e Kaylanna sobreviveu, embora mantivesse enferma, incapaz de se afastar de sua árvore matriz.

Kaedros cresceu até os dez anos como uma criança humana comum. Aprendeu os valores de Allihanna, a harmonia com a natureza e os animais. Nunca se afastou muito de sua mãe, embora tivesse que se esconder quando xamãs e outras pessoas dos clãs da União Púrpura visitavam Kaylanna para prestar homenagens e oferendas. Sua mãe, afinal, era importante para a floresta.

Até o ataque de Karakk, o xamã de Harraakh, como Megalokk era conhecido pelos homens-lagarto. A tribo dessas criaturas vivia como nômades de tempos em tempos caçando, matando e pilhando em nome de seu deus profano. Dessa vez quis o destino que as crias do Patriarca encontrassem Kaylanna e Kaedros na situação de vulneráveis. O jovem meio-dríade viu sua mãe ser devorada por Karakk enquanto os outros queimavam sua árvore para matá-la para sempre. Aquela visão endureceu ao limite o seu coração. Kaedros nunca mais recuperou os sorrisos alegres de sua infância.

Porém, Kaedros não encontrou conforto e paz na morte. Karakk o capturou e pensou mesmo em sacrificá-lo em nome de seu monstruoso deus, mas teve uma ideia melhor: perverteria a cria da inimiga de sua fé. Corromperia o coração puro de um filho de Allihanna em prol da maldade de Megalokk. Assim, Kaedros passou a viver com os homens-lagarto por anos a fio, aprendendo a selvageria e a brutalidade da vida.

O meio-dríade resistiu no começo, mas seu ódio pelos homens-lagarto foi sua derrocada. Kaedros edificou sentimentos negativos, uma barreira para o mundo externo, tornando-se cada vez mais fechado a ponto de se tornar cada vez menos e menos ele mesmo e sim uma fera. Durante uma peregrinação daquela tribo, eles mataram um lagarto gigante para comer sua carne. A luta foi violenta e resultou em algumas mortes, mas a carne do lagarto era considerada de enorme importância para os objetivos profanos de sua fé. Por fim, eles descobriram um ninho com vários ovos. A tribo podia se considerar fortuita e construíram sua nova morada ao arredor do ninho do monstro. Karakk interpretou aqueles ovos como um sinal de Megalokk para engrossar suas fileiras. Cada jovem homem-lagarto recebeu um ovo e iniciou seu árduo treinamento na fé. Todos se surpreenderam quando Kaedros também recebeu o seu ovo.

Karakk se deliciava com a corrupção final. Tornaria um meio-dríade, um filho de Allihanna em um monstro a serviço de Megalokk. Kaedros estava embrutecido o bastante para aceitar aquele caminho. O ódio e a falta de pensamento, a entrega aos instintos assassinos era a única forma que ele encontrava de não sentir a dor da perda de sua mãe e das lembranças de sua vida feliz na infância.

Kaedros e os demais jovens homens-lagartos treinaram por anos até a chegada do ritual de iniciação. Os lagartos nasceram, todos de olhos escuros e malignos, com escamas em tonalidades esverdeadas ao negro. Exceto um. Exceto o lagarto de Kaedros. Este nasceu com a escama alaranjada e olhos esverdeados, tais como os do próprio meio-dríade. Karakk não conseguia entender aquele nascimento. Depois de semanas em constantes retiros espirituais, o xamã chegou à terrível verdade: não havia somente a força da mãe natureza no sangue de Kaedros. Havia uma força oculta ali e ela influenciara seu companheiro monstro. Houve um compartilhamento de poder desconhecido ali. Por mais que tentasse, Karakk não conseguiu decifrá-lo e apenas decidiu que Kaedros e seu lagarto teriam que morrer.

Lagartos gigantes crescem muito rapidamente e o de Kaedros cresceu mais ainda. Quando o xamã de Harraakh voltou de seu retiro espiritual em busca de respostas encontrou um lagarto quase do tamanho de um homem-lagarto adulto. Durante o período de ausência do xamã, Kaedros e seu lagarto passaram a maior parte do tempo juntos. Enquanto os outros aprendizes de druida afiavam suas habilidades de combate com seus monstros, o meio-driade e seu lagarto enxergaram algo a mais um no outro que apenas selvageria. Havia uma empatia sobrenatural, um contato, uma harmonia natural e instintiva. Kaedros recuperou ali um pouco do seu ser.

Kaedros ainda não era tão forte e logo foi dominado pelos comandados da tribo, mas quando seu lagarto devorou a cabeça de Karakk numa só mordida, todos pararam tensos. O sacerdote, o guia espiritual daquela tribo havia sido devorado por um monstro. Todos eles se curvaram ante o lagarto de Kaedros. O meio-dríade pensou em matar todo mundo em vingança, mas decidiu que não precisava disso. Sem ânimo para vinganças, foi embora com seu lagarto.

Muitos anos depois vagando pelas florestas e ermos de Arton, Kaedros e seu lagarto despertaram finalmente os poderes druídicos de Megalokk, o deus dos monstros e da selvageria. Apesar de não seguir os dogmas mais profundos do deus, Kaedros entendia a cadeia alimentar, entendia a necessidade do instinto primitivo. Durante quinze anos os dois companheiros evitaram contato com o mundo civilizado, vivendo somente da caça. Mas depois de sentir os muitos olhos de seu deus em suas costas, Kaedros percebeu que era hora de voltar a ser uma pessoa novamente.

Em suas vagas lembranças de sua infância Kaedros recordava de sua mãe lamentando sobre seu pai, como ele os abandonara. Em seus pensamentos perdidos, a dríade mencionou as palavras: Laenor, Maedoc, Segundo, Yuton e Salistick. Seu pai vivia falando de sua terra e como era o mundo civilizado e Kaylanna lamentou até seus últimos dias por não ter aceitado viver com ele. Não podia, é claro, pois era uma criatura atrelada a uma árvore ancestral. Tais palavras foram o suficiente para Kaedros encontrar o rumo para a morada de seu pai. Depois de muitos desentendidos e confusões, Kaedros conseguiu se esgueirar até a casa de Laenor Maedoc II em Yuton, Salistick. Ele e seu lagarto não eram bem vistos pelas pessoas civilizadas, de modo que foi preciso quebrar algumas cabeças para conseguir as informações que queria. Felizmente não precisou ameaçar a mulher que ainda cuidava da casa, uma senhora idosa bastante gentil, até.

Ela trabalhou na casa nos últimos dias de vida de Laenor e pôde contar como ele fora um velho rabugento e ao mesmo tempo assanhado. Havia muitos papeis espalhados em seu escritório. Ela dizia que nos últimos dias de vida ele estava muito interessado em seus antepassados e se os encontraria quando morresse. A antiga serva da casa leu para Kaedros os papeis que interessavam. O meio-dríade nunca soube ler e não estava interessado em aprender, mas sabia ouvir. Foi assim que ele entendeu sobre sua família, os Maedoc e sua antepassada, a Rainha Eterna. Kaedros podia desprezar os ensinamentos de Tanna-Toh, mas era inteligente e soube ligar os pontos. Seu lagarto era especial, seus poderes eram especiais. Kaedros era o fruto da união de dois seres especiais. Pelo sangue de sua mãe, tinha poderes sobre as plantas e a longevidade dos dríades. Por seu pai tinha o poder bruto e seu mais importante aliado. Mas faltava alguma coisa. Faltava saber quem ele realmente era.

Kaedros voltou semanas depois para a União Púrpura e revisitou o lugar onde sua mãe fora devorada. Dessa vez não chorou nenhuma vez. As lembranças eram doloridas, mas distantes e cicatrizadas. Kaedros superou a dor e a perda, não fazia mais sentido sentir ódio. Quem ele era, afinal?

A contemplação durou alguns anos. Desinteressado com os assuntos do mundo, Kaedros passou anos isolado com seu lagarto, agora chamado Aurix, um nome dracônico para ouro. Os anos passaram vagarosos, tediosos até que o sangue humano de seu pai ferveu novamente sua inquietude. O meio-dríade percebeu que não encontraria respostas sozinho, precisava se testar, viajar e conhecer o mundo.

Foi assim que Kaedros se tornou um aventureiro.

Foram sete anos de andanças para muitos lugares. Kaedros aprendeu os melindres dos civilizados e como lidar com a violência deles – nada mais do que uma desculpa para justificar seus egos. Apesar de ter uma aparência pouco monstruosa, Kaedros era bem recebido em tribos malignas de goblinoides. Mesmo que as vezes tivesse que matá-los.

Quando Thwor Ironfist e seus asseclas chegaram à União Púrpura, Kaedros não se desesperou como o resto das pessoas. Era só mais um fato corriqueiro, uma mudança comum quando tribos migram. Ele se apresentou à Aliança de Ferro, como eram chamados e se interessou em viver por ali. Mesmo sofrendo algum tipo de “preconceito” por não ser monstruoso, Kaedros conseguia fazer os outros mudarem de ideia com o farfalhar das asas de Aurix...
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Wiccan
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Re: PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

Mensagem por Wiccan » 31 Ago 2017, 17:44

Zaldrīzes buzdari iksos daor

Aurix...DRACARYS


PS: A historia desse char me fez lembrar q tenho q terminar a ficha da heda kkkkk
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Re: PBF - Revolução de Ferro [TRPG]

Mensagem por Aldenor » 31 Ago 2017, 19:12

Caralho, Ismurff tu vai fazer druida tbm? Pqp. Faz um bárbaro pelo menos bicho
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