As Crônicas de Carne e Sangue - On

[Lord Seph]

Fou ouviu tudo e não pode deixar de rir por um instante. Então ele desce até onde estava Azog. Ele espera terminar de falar.

- Preciso fazer uma pergunta a vocês, alguém ficou vivo tempo o suficiente para ver uma criatura fedendo a morte e uma humana ou algo parecido com isso passaram por aqui após o ataque?

Fou mantém a calma, mas ao mesmo tempo em que fica a espera da resposta com os braços cruzados.

Precisava saber mais antes de partir.

[Andrew Kaninchen]

O homem ouviu a pergunta de Azog, ponderou cochichou algo no ouvido de uma criança e ela respondeu em seu ouvido.

-"Eles vieram durante a manhã, os caçadores estavam fora, vieram em um bando muito grande, estavam com lobos, eu fui um dos primeiros a ser morto, mas como todas as mulheres podem confirmar, uma vez que ela ficaram vivas mais tempo, os animais responsáveis são aquelas bestas imundas e covardes, Kaneratis nojentos, em nossa juventude quando meu bando de caça era vivo, deveríamos ter exterminado aqueles animais imundos, até o ultimo, meus filhos pagaram um preço terrível por essa minha falha." A voz do velho carregava um amargor palpável, então a expressão do homem amoleceu.

-"Kaylessa, é um bom nome, lhe devemos nossa vida e algo mais, a vida de nossos filhos."

O homem fez um aceno e varias crianças, todas muito jovens com 7 anos ou menos se aproximaram, os adultos estavam atrás.

-"Estes são os os filhos de nossa terra, aceite-os a seus serviços como pagamento pelo débito de nossas vidas, todos eles são fortes, sabem curtir couro, cozinhar e caçar, podem limpar sua casa, os rapazes são fortes, e as meninas são bonitas. Aceite-os em sua casa como seus servos e guardas, isso nos honraria, eles não devem estar para o que virá."

Kaylessa hesita um pouco ao ver o que o ancião estava fazendo. Ela olha as crianças, tentando reconhecer alguma delas da visão que lhe fora passada pelo elemental. Pensa no que poderia fazer com aquele grupo.

Kaylessa

...Agradeço a gentileza, venerável ancião. Seus filhos estarão seguros conosco, tem minha palavra.

Azog
- Esta situação está se complicando. Temos um bando de guerra vindo do leste, com lobos, e este cavaleiro-esqueleto que rumou para o sul, acompanhado de uma menina humana. Hmm... sugiro primeiro visitarmos estes Kaneratis e verificarmos se realmente são culpados - de preferência antes que estes... estas pessoas façam alguma coisa. Depois deveríamos seguir a trilha do cavaleiro para o sul.

Kaylessa (baixo, para que apenas o grupo ouça)

As crianças não nos foram dadas por coincidência. O Elemental que invoquei me mostrou o ataque que os homens mencionam. A descrição que nos foi dada é em parte correta, mas esquece de mencionar algumas coisas. A primeira sendo a jovem humana, acompanhada de uma entidade escura; mas esta só veio a aparecer após o massacre, quando não haviam mais almas vivas. A segunda coisa, entretanto, é o motivo de minha primeira afirmação.

Os homens que vieram ao ataque pareciam ter um interesse especial nos jovens. Estavam contando todas as crianças, embora eu não tenha conseguido entender o motivo por trás disso. Mataram-nas todas depois, com exceção do rapaz mencionado antes, aquele que entregou a mensagem.

Suspeito que os Martelos saibam e estejam nos escondendo o motivo de tal interesse. Por isto nos deram as crianças, e por isto as aceitei. Não sei se querem nos usar para protegê-las por bondade, apenas para frustrar os planos dos Bigornas ou se simplesmente querem se livrar delas, mas em todo caso tê-las conosco pode ser de nosso interesse.

[Shion]

A reação de Teo ao sumiço da besta 'aliada' é de indiferença, sabe que ele não vai morrer tão fácil seja lá onde foi parar mas só de não estar presente causando mais problemas ele se sente levemente mais aliviado, ainda mais com tantas pessoas que ficariam desconfortáveis com tal criatura por perto. Se volta para o grupo e fala:

- Talvez devessemos nos separar. Uma parte do grupo fica para a batalha, alguém se encarrega de tirar as crianças e quaisquer não guerreiros daqui e alguém segue o cavaleiro que se distancia ao sul. Este último ficará difícil de seguir se demorarmos, a neve atrapalha-rá os rastros.

Virando-se especificamente para Azog ele continua:

- Eu vou ficar para a luta, sou capaz de acabar com estes selvagens sem causar danos a mais ninguém. Seria bom que quem quer que vá atrás do cavaleiro seja capaz de dar algum sinal ou teremos problemas caso algo aconteça.

[Padre Judas]

- Temo que não tenha me entendido, caro Teo. Não nego o dever de punir os responsáveis por este crime, apenas quero ter certeza de que estamos mesmo indo atrás dos verdadeiros culpados. Não vamos conseguir isso se estas pessoas vierem conosco, precisamos ir à frente e conversar com elas.

- Mas se os demais concordarem com a ideia de dividir o grupo, por mim tudo bem. Eu irei aos Kaneratis - quem irá comigo?

[Shion]

Enquanto espera pela resposta dos demais, Teo solta a bainha da espada da cintura e vai até o velho. Segurando a espada embainhada somente pela bainha, com a empunhadura voltada para o ancião, ele diz:

- Por favor, não se assuste, você vai se sentir melhor.

A empunhadura começa a brilhar em um tom azul e ele toca o ombro do velho com ela. Com isso pequenas esferas azuis aparecem à sua volta e se direcionam a ele, fazedo-o ficar com um tom azul leve e então some, voltando ao normal. Teo continua:

- Isso pode não ser muito, mas quero que você viva para saber que seu povo terá a vingança merecida.

Vou usar Cura Mágica com a Gillgard dessa vez, não com Teo, assim não tem corvos e não assusta ninguém. Vou remover primeiro a cegueira e depois o que mais precisar, usando Roubo de Magia nos Grunts da Kay que aceitaram doar a energia antes para recuperar os PMs usados da espada. O custo é 3PMs por uso, deve dar uns 12 ou 15 no total *se contar outras doenças em separado, nunca tive certeza se a Cura Mágica cura mais de uma ao mesmo tempo quando são doenças comuns (até porque nunca usei personagens com cura ).

[Andrew Kaninchen]

Kaylessa

Azog está certo. Ainda não sabemos se o inimigo é mesmo quem os Martelos dizem que são. Podem ser outra entidade completamente separada. A garota misteriosa é uma indicação disso. Mesmo que os atacantes tenham sido os Bigornas, nada nos garante que o fizeram em plena liberdade. Pode ser que tenham sido mandados por alguém mais poderoso.

Kaylessa não consegue controlar uma pequena expressão sádica de felicidade em seus lábios.

Kaylessa

De que adiantaria, afinal, não acabar com o problema pela raiz?

Kaylessa

Deixem as crianças comigo e com Kaedros. Podemos levá-las rapidamente para nossas terras e deixá-las a cuidado de Kallyna e de meus servos. Não deve levar mais que alguns minutos, podemos nos juntar a vocês logo depois.

Dito isto, Kaylessa abre por uma segunda vez o grande portão de onde chamara aqueles que trouxeram de volta à vida todo o povo Nilvuhein. Humanóides diferentes dos primeiros saem dali; desta vez todas mulheres, perfeitamente idênticas entre si. Conforme saem, assumem formação horizontal, como os primeiros que de lá vieram.



Assim que o portão se fecha, três daquelas mulheres se aproximam de Kaylessa, pela frente. A elfa, por sua vez, levanta os braços para os lados, como formando uma cruz com seu corpo. A mulher do meio posta suas mãos no pescoço de Kaylessa. As outras duas, em seus braços. Ficam ali imóveis, por alguns segundos. Voltam para junto das outras, postando-se também lado a lado.

Kaylessa

Bem melhor.

Kaylessa

Estou pronta para ir a qualquer momento.

Kaylessa usa uns 3 PM pra invocar 3d Grunts! do tipo Médica de Sallistick. As três que se aproximam usam Recuperar Força-treva até que Kaylessa esteja com tantos PM quanto pode ter. Lembrando que ela está sustentando algumas magias e que acabou de gastar 5 PM permanentes. Acho que ela pode ter até 39 PM no momento.

[Lord Seph]

Fou decide se manifestar.

- O alvo ao sul está a algumas horas de viagem, se formos voando será bem mais rápido.

[Aldenor]

Kaedros observava o desenrolar. Olhou para as crianças humanas e pensou como elas durariam poucos instantes de existência. Mas deu de ombros, Kaylessa havia os aceitado.
Seu elmo de batalha se recolhe novamente, pois a ameaça da cria de Megalokk desaparecera.

Kaedros

É como Kaylessa disse, vamos num instante e voltamos no outro. As crianças serão bem cuidadas... se Kally não resolver brincar com elas... Deixarei instruções precisas à nossa filha.

Ele diz para o grupo, e então para Azog.

Kaedros

Só nos aguarde um pouco. Vamos descobrir a verdade sobre essa querela das tribos humanas das Uivantes.

Ele estava ficando mais interessado no ocorrido e simpatizou pelo velho cego, ainda que tenha feito um muxoxo ao perceber a intenção de curá-lo por parte de seu colega. Para Kaedros - e quem o conhecia bem saberia dizer - sua aparente simpatia pelo homem era mais uma curiosidade.
Ao ouvir Fou falando sobre voar, Kaedros completa com um meio sorriso.

Kaedros

E não temos mais porquê ficar andando graças à Browser.

[Dthanatus]

- Preciso fazer uma pergunta a vocês, alguém ficou vivo tempo o suficiente para ver uma criatura fedendo a morte e uma humana ou algo parecido com isso passaram por aqui após o ataque?

O velho demonstra certo espanto com a pergunta de Fou, pondera um pouco, então chama por Thuormud, o filho de Jhortund, era um garoto imberbe, mas era grande e e de obros largos, sugerindo grande força, e o jovem filho do líder dos caçadores conta o que viu, cada detalhe, até o momento em que o grupo de caçadores retornou a aldeia, não mencionou nenhuma mulher ou morto-vivo, mas adiciona quem certo momento perdeu a consciência e sonhou com uma canção triste. Teo tentava curar o ancião, mas sua magia nada pode fazer, a cegueira do homem estava avançada demais para ser removida com um feitiço simples.

Jhortund aproximou-se do velho e a criança novamente falou ao ouvido do ancião.

-"Meus caros heróis, permitam me me recolher, mas um velho como eu cansasse facilmente, e eu preciso poupar forças, amanhã nos poremos em marcha, Jhortund ficará para fazer-lhes a hospitalidade, então com licença."

O velho retirou-se e as crianças prometidas a Kaylessa aproximaram-se mais, enquanto as mulheres ajuntavem pertences das crianças, homens empilhavam lanças, machados, espadas arcos e flechas, havia um clima opressivo de guerra. Jhortund lhes falou.

-"Amanhã ao amanhecer partiremos para fazer justiça, será uma marcha de 3 dias, talvez 4, esmagaremos aqueles animais, não sobrará nada daqueles cães imundos, apenas por insistência do líder as crianças serão poupadas."

[Andrew Kaninchen]

Kaylessa espera que as crianças terminem de arrumar seus pertences.

Kaylessa

Bom, se não há objeções. Volto em alguns minutos. Vamos começar, Kaedros.

Kaylessa se põe a agir. Em algumas poucas viagens leva junto de seu irmão todas as crianças que lhe foram dadas. Deixando-as num dos jardins de seu palácio e voltando para buscar as demais, em pouco tempo todas já estavam lá. Kaylessa se põe à frente dos convidados, esperando seu irmão para que pudessem começar a falar com elas.

Kaylessa usa o teleporte da Base de Operações pra ir e Teleportação pra voltar. Kaedros não tem Teleportação, se não me engano, então em cada viagem de volta à aldeia ela leva ele junto.