A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

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A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

Mensagem por ISMurff » 16 Jan 2016, 07:51

TIME ALPHA

BROR HILDSON

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História:

Bror Hildson nasceu em Tollon, em 1393, em uma vila simples próxima à fronteira setentrional com as Uivantes, às margens de um afluente do Rio Kodai. Não conheceu o pai, e sua mãe é Hild Olhos-de-Gelo, uma nativa das Uivantes. Hild mereceria um capítulo a parte, por sua vida de aventuras. Entretanto, ela sossegou após ter seu filho, e tem vivido em Tollon desde então. Mas ela nunca se submeteu às ridículas leis locais sobre o porte de armas, e a distância da capital faz com que a milícia local simplesmente não se importe mais – ela se impôs, e calou todos os discordantes com sua postura. Algo comum nesta região, dado que há outras mulheres das Uivantes vivendo aqui, e nenhuma delas é conhecida por seu temperamento submisso. Aparentemente, o clima mais “ameno” da região atrai alguns nativos das Montanhas cansados do frio extremo.
Sobre o pai, Bror nada sabe. Enquanto crescia, sua mãe dizia que ele era um aventureiro como ela, e que eles tiveram uma noite agradável e depois ele partiu, e ela estava grávida. Mas Bror ouviu outras coisas quando cresceu, e hoje sabe que a mãe o gerou após uma noite de bebedeira e farra, e simplesmente não tem ideia de quem é o pai. Em outros rapazes isto poderia gerar algum incômodo, mas só fez Bror admirar sua mãe ainda mais! Assim, ela é seu modelo máximo de conduta.
Bror cresceu educado por esta mulher forte, e se tornou um homem duro, mas amigável e generoso. Ela o treinou nas artes da caçada e da arquearia, e garantiu que ele recebesse alguma educação formal por parte de um clérigo do Panteão (o único modelo masculino que teve).
A invasão de Tapista não foi bem recebida na região, e muitos (principalmente as mulheres) se uniram a movimentos de resistência – e entre elas estava Hild. Mas ela insistiu que seu filho ganhasse alguma experiência no mundo antes de entrar em um conflito “que pode durar uma vida inteira”. Por isso Bror tornou-se aventureiro.
Mas ele não gosta de Tapista, não gosta de Tauron, e é, no máximo, tolerante a minotauros. Não chega a ser racista – se um minotauro se mostrar digno, Bror não irá ter nada contra ele – mas tende a ser duro com tapistanos, e contém-se a custo para não cuspir ou ofender um minotauro quando passa por um. Ele sempre pensa no dia em que se juntará à mãe e seus amigos na luta contra os “cabeças de vaca”.
Como uma peculiaridade, Bror tem hábitos noturnos. Ele descobriu que sua percepção mais acurada, e sua habilidade em se localizar mesmo no escuro, o tornavam um
caçador melhor à noite, e acabou se adaptando a uma rotina oposta à da maioria. Por conta disso, acabou desenvolvendo certa devoção por Tenebra. Ele não é um clérigo, mas é frequente fazer orações a esta deusa antes de caçar ou realizar outras atividades à noite. Eventualmente ele também se lembra de Allihanna, mas suas orações à Deusa da Natureza tem um caráter mais de obrigação do que espontaneidade.

BROR HILDSON (6 pontos)
Jogador:
Padre Judas.
Características:
F0 (corte); H2; R1; A0; PdF1 (perfuração); 5 PVs; 5 PMs.
Kit de Personagem:
Caçador (Armadilha Imobilizadora) e Batedor (Olho Clínico).
Vantagem Regional:
Arma de Madeira Mágica.
Vantagens:
Arena (Ermos); Sentidos Especiais (Audição Aguçada, Radar e Visão Aguçada).
Desvantagens:
Código de Honra (Caçador); Ponto Fraco (Combate Corpo-a-Corpo); Restrição de Poder (Lutar sem o Arco).
Perícias:
Sobrevivência.
Editado pela última vez por ISMurff em 11 Mai 2016, 21:46, em um total de 3 vezes.
"Barbárie é o estado natural da humanidade. A civilização não é algo natural. É um capricho de circunstância. O barbarismo há de triunfar sempre no final."

- Robert E. Howard

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Re: A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

Mensagem por ISMurff » 16 Jan 2016, 08:45

SIEGRAM

Imagem

História:

Siegram, ou Sig, como gosta de ser chamado, nasceu em Fortuna, no vilarejo de Karitania. Sendo por essa razão um Licantropo.
Adora a cor preta e sempre que possível se veste com essa cor. E soma um branco para dar contraste.
Demonstrava um grande gosto por combates desde cedo. E também grande talento.
Talvez por influência de sua fera interior que só se manifestava no valor da batalha.
Armado de suas duas espadas, apelidados pelo próprio de Balmung e Nothung, ele faz jus a seu nome; Sig que significa vitoria e Gram que significa cólera.
Arrogante, adora se pôr a prova caçando feras cada vez mais perigosas e de frente. Mas mesmo isso não lhe é suficiente.
Mesmo já sendo bem conhecido em sua vila e arredores, ele deseja espalhar seu nome por toda Arton. O topo do mundo lhe pertence e ele irá reinvidicá-lo.
Seu primeiro, ou próximo, passo para fazê-lo surgiu por sorte recentemente com as notícias de vários desaparecimentos.
Sorte não. Destino! Os deuses estavam lhe guiando para cumprir sua ambição. Encontrar e punir os responsáveis com certeza o tornaria muito mais reconhecido.

SIEGRAM (5 pontos)
Jogador:

Kaidre.
Características:
F1 (corte); H2; R2; A1; PdF0 (elétrico); 30 PVs; 10 PMs.
Kit de Personagem:
Berserker Insano (Cólera, Fúria Poderosa e Tanque de Carne).
Vantagem Única:
Licantropo.
Vantagem Regional:
Supersticioso.
Vantagens:
Pontos de Vida Extras x2.
Desvantagens:
Fúria*; Código de Honra (Caçador); Insano (Megalomaníaco); Má Fama.

* Desvantagem concedida pela vantagem única Licantropo.
Forma de Fera:
F4 (corte); H2; R3; A2; PdF0 (elétrico); 35 PVs; 10 PMs.
Fúria (ativa); Sentidos Especiais (Ver o Invisível e Radar); Modelo Especial; Monstruoso; Vulnerabilidade (Magia e Prata).
Editado pela última vez por ISMurff em 28 Mar 2016, 21:40, em um total de 2 vezes.
"Barbárie é o estado natural da humanidade. A civilização não é algo natural. É um capricho de circunstância. O barbarismo há de triunfar sempre no final."

- Robert E. Howard

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Re: A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

Mensagem por ISMurff » 16 Jan 2016, 09:01

PROTEUS GRIMSON

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História:

Proteus nasceu em Malpetrim, filho de um Minotauro aventureiro aposentado e de uma camponesa local. Proteus cresceu então rodeado por toda uma história de heróis, aventureiros e perigos inacreditáveis. Essa visão infantil acabou fazendo com que ele não enxergasse a verdade oculta em que vivia.
Quando estourou as Guerras Tauricas Proteus viu que o grande herói que deveria ser seu pai não passava de uma farsa, que tudo que vivera até agora não passava de uma mentira. Seu pai não era uma aventureiro aposentado, mas um centurião infiltrado em Malpetrin como vários outros e para piorar a mulher que ele achava que era sua mãe era apenas uma ama de leite e sua mãe verdadeira havia sido morta por desobedecer o seu pai.
Algo queimou no coração do garoto, que já era praticamente um homem e ele desafiou seu pai, esse por sua vez apenas riu de tamanha tolice e deu as costas ao garoto. Esse foi o erro do centurião, que ele juntamente com a casa onde estavam ardeu em chamas.
Proteus acordou dias depois, a mulher que ele aprendeu a chamar de mãe havia retirado ele da casa em chamas e cuidado dele por dias. Seu pai estava desaparecido, mas a guerra ainda continuava. Proteus pediu para a ama se escondesse até o fim da guerra e quando tivesse a chance fugisse para bem longe e ele deu o pouco dinheiro que ainda tinha em mãos para ela para custear sua fuga.
Proteus rumou para longe da cidade e ajudou o tanto que podia nos esforços de guerras. Tudo aquilo ia contra aos dogmas de Tauron, mas principalmente contra até mesmo a filosofia do forte dominar o fraco, pois não havia nenhuma demonstração de força nisso, apenas a covardia de traidores e aproveitadores.
Os anos seguintes tiveram seu peso sobre o jovem, Proteus ficou desfigurado devido ao uso de seus poderes e adquiriu uma aparência pavorosa e mesmo depois de adulto ele voltou a crescer, ficando maior que um Minotauro comum, sua aparência hoje lembra mais um demônio que um Minotauro, para piorar ele demonstra um total desgosto por qualquer um que aprove as ações de Tapista e mesmo do império, mas para sobreviver ele tenta na maior parte do tempo calado.
Proteus segue os preceitos de proteger os fracos como Tauron assim fala, mas ele acha que antes de dominar os fracos o indivíduo deve provar ser realmente forte. Proteus não se acha digno disso.
Ele também gosta de ver as coisas queimando até virar cinzas e ama churrascos, mas não pergunte qual o tipo de churrasco.

PROTEUS (5 pontos)
Jogador:

Lord Seph.
Características:
F2 (fogo); H3; R3; A0; PdF1 (fogo); 15 PVs; 25 PMs.
Kit de Personagem:
Senhor das Chama (Dança das Chamas).
Vantagem Única:
Minotauro.
Vantagem Regional:
Contador de Histórias (lábia).
Vantagens:
Pontos de Magia Extras.
Desvantagens:
Restrição de Poder (Seus Poderes não funcionam quando está molhado); Modelo Especial; Monstruoso.
Perícias:
Especialização (Rastreio, Intimidação e Armadilhas).
Editado pela última vez por ISMurff em 13 Abr 2016, 08:30, em um total de 4 vezes.
"Barbárie é o estado natural da humanidade. A civilização não é algo natural. É um capricho de circunstância. O barbarismo há de triunfar sempre no final."

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Re: A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

Mensagem por ISMurff » 16 Jan 2016, 09:45

DONNI DE UNDERRED

Imagem

História:

No reino de Petrynia reside a mais exótica de todas as aldeias de halflings, UnderRed. Dominada e protegida pela dragoa vermelha Iracebek'th, uma criatura formidável, que devorou incontáveis aventureiros, matou um dragão prateado muito mais velho e dizem ter até empatado com o grande Cyrandur Wallas em combate individual, a existência de seus pequenos súditos sem sobrenome depende totalmente de seu senso de estética e de suas "Regras", ditando como eles devem se vestir, a aparência das casas e objetos e até a maneira como deveriam morrer.
Donni nasceu e cresceu nessa tirania porém nunca se conformou com ela, havia sempre o forte sentimento que tudo ao seu redor estava errado, nisso aproveitava cada oportunidade que tinha para desobedecer as pequenas Regras sem ser percebido. E um dia sua mãe caiu vitima de uma febre muito forte e certamente fatal, pois de acordo com as grandes Regras todas as mães solteiras ou viúvas que só tinham um filho homem de cabelo não loiro morreriam de febre ao começar a menopausa. Donni se recusou a aceitar esse destino para sua mãe e apesar das suplicas dela ele invadiu o palácio de Iracebek'th durante uma das viagens de caça da dragoa, em busca de uma poção de cura para a mãe, era a única opção para salva-la já que ninguém os ajudaria a contrariar uma Regra.
Fora fácil chegar nas salas de tesouro, a dragoa nunca cogitara ser desobedecia pelos halflings após tantas gerações, mas achar uma cura não era, já que Donni não sabia exatamente como era uma poção de cura. Andando pelo palácio ele acabou alertando Danton, o noivo-sacrifício da aldeia, que ativou as sua sentinela mágica, pois a presença dele ali era contra as Regras. Na fuga ele acabou por cair em cima do centro da coleção de Iracebek'th, um esqueleto draconico feito de prata, o despedaçar da ossada encheu o halfling com uma energia estranha e alertou a dragoa imediatamente o ocorrido, transportando-se mágicamente para o palácio.
Iracebek'th achou o ocorrido tão curioso e interessante que sua raiva cessou após esmagar só oito súditos, todos próximos por sangue do criminoso. Se estivesse certa sobre as implicações arcanas da transferência de energia mágica aquele seria seu melhor passatempo nos últimos duzentos, talvez duzentos e trinta, anos. Então teleportou Donni para o sul das Uivantes, onde o fantasma do dragão poderia retomar forças e o halfling seria forçado, tanto por clima quanto por assombração, a desenvolver seus novos poderes.

DONNI (5 pontos)
Jogador:
Lucena.
Características:
F0 (corte); H2; R2; A1; PdF1 (frio); 10 PVs; 10 PMs.
Kit de Personagem:
Discípulo do Dragão (Aura de Pânico e Proteção Elemental: Gelo).
Vantagem Única:
Halfling.
Vantagem Regional:
Contador de Histórias (atuação).
Vantagens:
Paralisia.
Desvantagens:
Código de Honra (Gratidão); Assombrado.
Perícias:
Crime.
Editado pela última vez por ISMurff em 13 Abr 2016, 19:10, em um total de 2 vezes.
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Re: A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

Mensagem por ISMurff » 16 Jan 2016, 10:35

YVEH, O CARIDOSO

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História:

Há muito tempo atrás, quando ainda tinha outro nome, o Protetorado de Roddenphord costumava ser atacado por diversas tribos invasoras, incluindo goblinoides. Numa dessas invasões a um pequeno vilarejo, os invasores foram surpreendidos por um grupo de aventureiros que patrulhava o local; os hobgoblins, feridos, fugiram. Uma hobgoblin foi deixada para trás e encontrou a redenção no olhar do grupo. A criatura descobriu que era possível, até mesmo para um ser considerado odioso e inimigo como ela, receber caridade. Demorou algum tempo, mas determinada a mudar-se, a hobgoblin tornou-se uma clériga de Lena e concebeu um filho no pequeno templo do vilarejo, fecundada nos costumes de Lena, mas morrendo no processo. O nome do filho, praticamente um milagre, era Yveh.
Yveh contrariou todas as possibilidades. Órfão num lugar de humanos, sofreu preconceito e teve de aprender, com o pouco suporte do templo de sua falecida mãe, a suprimir os próprios instintos. Fazia o melhor gorad do vilarejo, mas isso não bastava. Aceitou tatuar o símbolo de Lena nas costas, para servir de amuleto social, mas não adiantou. Maltratado, era apenas o exemplo alegórico materno, as histórias contadas de como ela que o estimulavam ao bem. Yveh jamais matou um ser vivo — o que não o impedia de sentir vontade de batalhar, como todo hobgoblin e seu senso militar. Mais velho, mais inteligente que a média de sua raça, o hobgoblin passava horas filosofando e conversando com o nada, na esperança de que Lena o ouvisse. E ouviu.
Foi na sua primeira viagem que o dom veio. Encontrou um grupo de aventureiros feridos e, diante de provocações amedrontadas e reações ruins, resolveu ajudá-los como pôde, compartilhando comida e ajudando com primeiros-socorros. Convencendo-os da boa índole, foi convidado a dormir junto do grupo e no meio da noite foi visitado por uma voz que o ensinou a curar por imposição de mãos. Yveh, então, tornava-se um paladino da vida, capaz de curar e combater o mal (sem jamais matar). Hoje, o sábio hobgoblin vaga em busca de problemas que possa resolver, e corações que possa consolar com palavras vivas. Mesmo que sua presença inicialmente assuste, ele se esforça para fazer o bem. De tempos em tempos ele é visitado pela voz infantil que o ensinou a curar e a encontrar o mal, e passa muito tempo compartilhando experiências e ensinamentos com ela (embora não seja compreendido e passe por louco).

YVEH (5 pontos)
Jogador:

Keitarô.
Características:
F3 (esmagamento); H1; R2; A0; PdF0; 10 PVs; 30 PMs.
Kit de Personagem:
Paladino de Lena (maximizar cura e perdão).
Vantagem Única:
Hobgoblin.
Vantagem Regional:
Reserva de Energia.
Vantagens:
Paladino e Pontos de Magia Extras x2.
Desvantagens:
Código de Honra (gratidão e Lena) e Insano (fantasia).
Magias Conhecidas:
Cura Mágica e Detecção do Mal.
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Re: A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

Mensagem por ISMurff » 23 Abr 2016, 09:44

CRASSUS, O GIGANTE GENTIL

História:

Filho de um importante senador de Tiberus, Crassus teria riquezas, poder e influência, não tivesse nascido com a mácula da Tormenta. Seu pai, devoto de Tauron, não acabou com sua vida: se fosse para vingar, a criança teria que provar por sua própria força. E ele sobreviveu. Mesmo assim, não foi o suficiente para que se pai considerasse a pequena aberração seu herdeiro, cedendo o direito a seu meio-irmão mais novo e mandando ele e sua mãe para Calacala, enviando algum dinheiro para o sustento de ambos, de tempos em tempos.
Crassus, por influência de sua mãe, clériga de Lena, ao invés de se revoltar, aprendeu a perdoar e cresceu tolerando as várias crenças dos deuses, sagrando-se clérigo do panteão quando atingiu a maturidade. Desapegado, o minotauro usou o dinheiro recebido pelo pai de quem mal se lembra para construir uma casa de cura onde sua mãe e outras servas divinas tratam dos enfermos e doentes. Atualmente ele vaga o mundo tentando ajudar as pessoas da melhor maneira possível. Seu sonho é erigir casas de cura em pontos isolados do Império de Tauron, onde pessoas simples possam encontrar conforto de suas enfermidades. Entretanto, há quem não aceite muito bem essa história: Varanus Nevius, seu meio irmão, teme que um dia Crassus possa exigir o direito à sua herança (o fato de seu pai nunca tê-lo privado oficialmente do direito colabora com isso) e vem tentando sistematicamente caçá-lo para encerrar de vez com esse problema. Os irmãos já tiveram alguns encontros, mas ambos saíram ilesos, apesar de ter havido combate. De qualquer maneira, Crassus nunca usa o sobrenome de seu pai, evitando qualquer ligação com o senador da família Nevius.

Aparência:

Crassus e Varanus são anormalmente grandes, até mesmo para o padrão dos minotauros, ambos com dois metros e meio de altura. Varanus é um minotauro puro e saudável, ótimo soldado e guerreiro. Crassus costuma usar alguns andrajos simples para tentar, sem muito sucesso, ocultar sua aparência repulsiva: os chifres são formados por uma espécie de casca bulbosa que as vezes parece pulsar; os olhos são desiguais em tamanho e cor; seus pelos são avermelhados e há vários pontos de seu corpo onde a pele parece ter sido repuxada por algum tipo de queimadura grave.

CRASSUS (5 pontos)
Jogador:

Thiagoriebir.
Características:
F2 (esmagamento e corte); H2; R2; A2; PdF0; 10 PVs, 10 PMs.
Kit de Personagem:
Clérigo Clandestino (Martírio).
Vantagem Regional:
Lógica Táurica.
Vantagens Únicas:
Minotauro e Lefou (Afinidade com a Tormenta e Armadura Extra [energia]).
Vantagens:
Clericato, Sentidos Especiais (Infravisão).
Desvantagens:
Código de Honra do Combate, dos Heróis e do Panteão, Fobia, Má Fama, Modelo Especial (grande), Monstruoso.
Perícias:
Manipulação.
"Barbárie é o estado natural da humanidade. A civilização não é algo natural. É um capricho de circunstância. O barbarismo há de triunfar sempre no final."

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Re: A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

Mensagem por ISMurff » 23 Abr 2016, 09:57

TIME BRAVO

Kaedros e Kaylessa
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História
Arishara
Arishara era uma pequena cidade élfica escondida em meio ao território de Petrynia. Ninguém de fora da cidade sabia sua localização exata e essa informação foi perdida para sempre durante a destruição deste durante a guerra expansionista do Império de Tauron. Arishara mantinha contato com Lennórien até sua queda, assim como inúmeras outras pequenas cidades e vilarejos espalhados por Arton, de forma que estes todos respondiam à cidade em Lamnor como sua capital.

Entretanto, Arishara não aceitou os refugiados se isolando completamente quando Lenórienn foi destruída em 1385. Por 20 anos a cidade permaneceu oculta, tendo poucos contatos com o mundo exterior. Quando as Guerras Táuricas caíram sobre suas cabeças, a cidade foi destruída e grande parte de sua população pereceu ou encheu o mercado de escravos em Tapista. Estava formado do Império de Tauron e nenhum elfo tinha direito a uma liberdade plena.

Kaedros
Kaedros é um meio-dríade, mas aparenta ser um elfo. Ele tem longos cabelos vermelhos como fogo e olhos verdes brilhantes. Ele é alto, de ombros largos e possui a lendária beleza das dríades e dos elfos. Está a maior parte do tempo sério, mas é uma boa pessoa e amigável com quem é amigável com ele. É desconfiado por natureza, mas sabe distinguir em quem se deve confiar ou não. Para ele, sua irmã Kaylessa é a coisa mais preciosa de sua vida e ele fará de tudo para protegê-la. Além disso, ele possui objetivo de destruir o Império de Tauron e usará o poder de Kallyadranoch para isso.

Seu pai, Kaylanor era um elfo de Arishara, um vilarejo élfico escondido em Petrynia, que teve um romance com uma dríade da floresta chamada Myríade, dos Bosques de Alihanna. Kaylanor amava verdadeiramente Myríade, mas o romance não podia ser reconhecido pela sociedade élfica. Lenórienn enfrentava a Infinita Guerra com os hobgoblins e todos os filhos élficos da nobreza buscavam casamentos arranjados para fortalecer poderes políticos. Kaylanor, então, era prometido à outra nobre elfa chamado Elanalue.

Quando a hora chegou, Kaylanor ameaçou fugir com Myríade e seu filho recém-nascido. Mas, no fim, o elfo não aguentou a pressão de seus pais. A família precisava, acima de tudo, do casamento arranjado para somar forças contra o verdadeiro inimigo. Assim, Myríade ficou sozinha com seu bebê. Kaylanor nunca mais voltou à clareira perto da árvore da vida de Myríade. Elanalue veio de Lenórienn a Arishara e em poucos anos tiveram Kaylessa, uma menina muito curiosa e inteligente. Segundo presságios e os magos élficos, ela nascera abençoada com o sangue mágico dos antigos eiradaan. A essência mágica percorria seu sangue.

Por outro lado, Kaedros cresceu na floresta, forte, ágil e resistente, com um poder nato das dríades e facilidades mágicas dos elfos. Ele aprendeu os valores da bondade com sua mãe, mas sempre se ressentiu de seu pai nunca o visitá-lo. Ele era proibido por sua mãe de visitar Arishara, pois temia importunar o amor de sua vida. Myríade ainda amava Kaylanor e não desejava atrapalhar seus planos de vida. Mas Kaedros não conseguia aceitar o modo como as coisas andavam. Um dia, ele esgueirou-se pelos bosques e subiu uma grande árvore próxima à torre de Kaylanor, seu pai. Lá ele pôde ver através de uma enorme janela de vidro como aquela família se portava. Ele enxergou a felicidade genuína da família, algo que lhe foi negado. Uma raiva cresceu dentro de si como uma chama.

Naquela mesma noite, Kaedros invadiu a torre sem ser notado e, na ausência de Kaylanor e Elanalue, foi até o quarto da criança Kaylessa e a observou dormir. Ele tinha desejo de mata-la, por pura inveja e ódio. Mas vê-la dormir despertou outro sentimento inesperado. Aquela criança lembrava muito a si mesmo e era muito bela. Assim, não conseguiu fazer nada além de acariciar seus longos cabelos vermelhos. Kaedros fora embora antes que alguém pudesse vê-los.

O jovem meio-dríade percebeu que possuía poderes ocultos internos e logo relacionou com o conhecido poder das dríades. Mas a verdade era mais complexa que isso. Com o passar dos anos, Kaedros passou a visitar Arishara como um garoto élfico normal, pois possuía a aparência de um nativo. A despeito da proibição de sua mãe, que nada podia fazer para impedi-lo, ele ia à cidade praticamente todos os dias. Assim, Kaedros teve conhecimento, através de conversas e observações, que seu pai Kaylanor era irmão da mãe de ninguém menos que Edauros e Yadalinna. Na época isso não era um fato digno de nota, ainda que ambos fossem conhecidos como promissores feiticeiros em treinamento.

Então, veio a Aliança Negra. Os hobgoblins entraram nas fileiras do exército de Thwor Ironfist e, enfim, venceram a Infinita Guerra. Lenórienn caiu com suas torres queimadas. Myrvallar sangrou com as árvores derrubadas. Mas Arishara continuou de pé.

Até recentemente, isto é. Em 1406, O Império de Tauron iniciava sua guerra. Eventualmente esta guerra chegaria a Petrynia, e Arishara não conseguiria manter-se oculta.
Kaedros, em meio ao caos, viu sua mãe ser morta nas mãos inescrupulosas dos minotauros. Seu primeiro instinto era correr para enfrentar os algozes, correr para a morte certa. Mas ele se lembrou de Kaylessa. Algo em seu coração o fez rumar para Arishara. Ele foi recebido por fumaça intoxicante, provocada pelas imensas labaredas flamejantes, ao chutar a porta do quarto de sua meio irmã. Kaedros a pegou no colo e pulo a janela com ela desmaiada. Ao olhar para trás, viu seu pai Kaylanor com lágrimas e sorriso no rosto ao vê-lo. Foi a primeira vez que Kaedros percebeu seu pai olhando para ele.

Kaylessa
Kaylessa é uma jovem adulta e tem a aparência de uma elfa, ruiva e delicada. Filha de Kaylanor, elfo nobre de Arishara, e Elanalue, elfa nobre de Lenórienn, Kaylessa foi criada por toda sua vida em Arishara. Preguiçosa como impossível, Kaylessa nunca se esforçou em nada. Sempre lhe disseram que estava desperdiçando seu potencial — Kaylessa era não apenas uma elfa, pois tinha recebido a graça de nascer como meio-eiradaan—, mas isso nunca a motivava. Sua mãe era ressentida por ter sido obrigada a mudar de Lenórienn e o pai nada podia fazer para contentá-la. Kaylessa não tinha muitos amigos, pois todos invejavam sua natureza — embora não fizesse qualquer esforço, Kaylessa sempre teve talentos que grande parte daqueles em sua idade apenas sonhavam em ter.

Sua vida era chata, monótona. Não encontrava prazer espetacular na cultura élfica e não tinha a motivação para passar seu tempo estudando ou treinando o que quer que fosse. Fazia apenas o mínimo que lhe obrigavam a fazer e no resto do tempo dormia, ou cochilava. Em sua cama, no terraço da torre, em alguma árvore.

Mas Kaylessa não era uma pessoa ruim. Preguiçosa, desmotivada; mas benevolente, carismática, indulgente. Aprendera isto com seu pai, que embora não conseguisse trazê-la a uma forma de vida mais respeitável, ao menos a fazia entender como lidar com outras pessoas e entendê-las. Nunca guardou rancor de sua mãe, que quase não lhe dava as caras, ou das outras crianças da cidade, com quem nunca pôde se relacionar.

Sua vida seguia. Era noite. Como quase sempre, estava em seu quarto, cochilando. Até que ouvira um barulho, acordando de seu sono leve. A porta do quarto se abria. Lenta e furtivamente Kaylessa abria os olhos para ver quem era para decidir se fingia continuar a dormir. Mas teve uma supresa quando viu um jovem elfo, com cabelos ruivos como os seus e de seu pai, nu da cintura para cima.

Assustou-se, mas continuou fingindo dormir. Prestou atenção nos movimentos do elfo, que parecia angustiado. Mas junto com o medo de Kaylessa, a angústia do rapaz pareceu sumir. Ele chegava cada vez mais perto, olhando-a atentamente, mas Kaylessa não se preocupava. A única coisa que passava em sua mente era uma paz encontrada ao olhar aquele rapaz. Ele se aproximava cada vez mais, até que tocou em seu cabelo. Kaylessa sentiu um pico de adrenalina naquele momento, mas não por se assustar. O elfo começava a acariciar seu cabelo, e Kaylessa voltava a ficar em paz, cada vez mais relaxada, até eventualmente cair em sono.

No dia seguinte, Kaylessa conversaria com seu pai e perguntaria sobre o rapaz. Embora frustrado, seu pai lhe contaria a verdade, confiando na filha: o rapaz era seu meio-irmão, fruto do amor entre ele e Myríade, dríade dos bosques próximos.

Kaylessa não guardou rancor de seu pai pela decisão que tomara décadas atrás: não fosse tomada, ela mesma não teria nascido, e a razão por trás da escolha não era tão terrível. Embora ela mesma não gostasse de sua família e da cidade, para seu pai eles eram sua vida, de forma que o amor que sentia pela dríade não lhe bastava para que causasse angústia e sofrimento a esses.

Mas agora, finalmente ela tinha algo em que se interessava. No mesmo dia foi à floresta em busca de seu irmão. Encontrou Myríade. Não conversaram muito, mas foi o suficiente para que a dríade aceitasse as roupas que Kaylessa trouxera, para que as desse a seu filho caso este quisesse ir à cidade.

Demorou a acontecer, mas talvez a insistência do elfo finalmente tivesse feito com que a dríade lhe desse as roupas de o deixasse vagar. E Kaylessa o observava. Enquanto ele andava pelas ruas, enquanto ele visitava os mercados, enquanto ele via as apresentações de arte. Nada daquilo lhe interessava. Apenas Kaedros.

E assim foi. A queda de Lenórienn levou sua mãe, que foi à guerra por sua família, mas seu pai não teve coragem de falar novamente com Myríade, e continuou a viver com Kaylessa em sua torre. Kaylessa ficou abalada, mas não se deixou deprimir. O interesse em Kaedros lhe ajudava a lidar com a situação.

Décadas se passaram, até que Arishara enfim veio a cair. Durante aquela noite, Kaylessa estava dormindo em seu quarto e foi pega de surpresa pelas chamas. Não conseguiu sair a tempo e acabou desmaiando pela fumaça. Quando recobrou sua consciência, viu o rosto de Kaedros. Era a primeira vez que se olhavam nos olhos.

Epílogo
Após a tragédia, Kaedros e Kaylessa rumaram com alguns refugiados para Valkaria, para o bairro élfico. Mas o local era muito ruim de viver e Kaedros passou a detestar as grandes cidades humanas. Eles rumaram de volta a Petrynia e se estabeleceram no Bosque de Allihanna, próximos a um vilarejo humano onde passariam a visitar de vez em quando para buscar informações, comprar e vender coisas da natureza. Kaedros e Kaylessa passaram a desenvolver um sentimento familiar. Para ele, a garota meio-eiradaan era a única família que tinha, era o único elo com uma família que nunca teve. Para Kaylessa, seu sonho de conviver com o irmão finalmente se tornava realidade.

Poucos meses depois, eles receberam uma visita em sua casa na árvore: ninguém menos que Edauros, o Sumo-Sacerdote de Kallyadranoch.

– Primos, precisamos conversar. – disse com um sorriso no rosto.

Edauros explicou que Kallyadranoch, o Deus dos Dragões assumiu o posto de deus maior no lugar de Glórienn. Ele explicou que Kaylanor tinha uma fagulha do poder de Kallyadranoch, tal como ele e sua irmã possuíam. Essa era a explicação para os poderes ocultos de Kaedros. Neste dia, Kaedros descobriu que Kaylessa também possuía poderes ocultos, mas mais ligados à magia.

– Vamos entrar juntos nessa como uma família? – Perguntou Edauros, usando as palavras certas.

Para Kaedros, entrar para o culto de Kallyadranoch era voltar a fazer parte de uma família maior. Algo que buscava desde que nascera. Para Kaylessa, a felicidade de Kaedros era o suficiente. Então, eles se mudaram para as montanhas ao norte de Petrynia para começar seu treinamento clerical.

Aprenderam a lutar, e perceberam que Kaedros era muito mais nato no combate. Aprenderam magias e poderes mágicos, onde a genialidade de Kaylessa a fizeram sobressair.

Edauros percebeu a essência bondosa no coração dos dois primos e decidiu manipulá-los, para que não se preocupassem com a faceta maligna de Kallyadranoch. Os convenceram a aceitar Kallyadranoch como um meio para um fim: poder, para vingar-se de seu inimigo. O Império de Tauron. Kaylessa se vingaria por seu pai e pela memória daqueles que ele amava. Kaedros se vingaria por sua mãe e pelos bosques que foram destruídos. Ambos tinham um objetivo.

Para fortalecer a relação entre os dois e evitar que mudassem de ideia, e talvez até mesmo para realizar seu próprio desejo pela sua irmã, Edauros passou a incentivar a fagulha de amor incestuoso entre Kaedros e Kaylessa, convencendo-os de que não havia mal naquilo. Eventualmente os irmãos se tornariam amantes, e sua moral estaria para sempre abalada.

Convivendo com os novos poderes, Kaylessa ganhou plena confiança de que conseguiria alcançar qualquer objetivo enquanto estivesse com seu irmão. E assim, ambos agora estão convencidos: irão destruir o Império de Tauron de dentro, infiltrando-se através de respeito e confiança. E usarão o poder para isso.
Kaylessa, meio-eiradaan 5N
F0(corte), H2, R2, A0, PdF0; 10 PVs, 10 PMs.

Vantagem Única: Meio-eiradaan (4 pontos);
Kits: Clériga de Kallyadranoch (Liberar o poder).
Vantagem Regional: Contadora de História (Atuação).
Vantagens: Arcana (0 ponto), Genialidade (0 ponto), Poder Oculto: Habilidade (1 ponto), Clericato: Kallyadranoch (1 ponto).
Desvantagens: Insana: Compulsivo (beijar Kaedros) (-1 ponto), Insana: Megalomaníaco (-1 ponto), Bateria (-1 ponto), Poder Vingativo (0 ponto), Poder Vergonhoso: Agradável (0 ponto).
Magias: Ataque Mágico, Cancelamento de Magia, Detecção de Magia, Força Mágica, Pequenos Desejos, Proteção Mágica, Roubo de Magia, Cura Mágica, Teleportação.
Kaedros, o meio-dríade 5N
F0(corte), H2, R2, A0, PdF0; 10 PVs, 10 PMs.

Vantagem Única: Meio-dríade (1 ponto), Elfo (1 ponto).
Kits: Clérigo de Kallyadranoch (Liberar o Poder).
Vantagem Regional: Contador de História (Lábia).
Vantagens: Paralisia (0 ponto), Clericato: Kallyadranoch (1 ponto), Poder Oculto: Habilidade (1 ponto), Magia Elemental (1 ponto), Sentidos Especiais: visão aguçada (0 pontos).
Desvantagens: Código de Honra de Allihanna (-1 ponto), Ponto Fraco: evita dar golpes mortais (-1 ponto), Restrição de Poder: quando, por algum motivo, não souber o paradeiro de Kaylessa (-1 ponto).
Magias: Arma de Allihanna, Armadura de Allihanna, Voo, Ao Alcance da Mão, Roubo de Magia, Ataque Mágico, Cancelamento de Magia, Detecção de Magia, Força Mágica, Pequenos Desejos, Proteção Mágica.
Editado pela última vez por ISMurff em 11 Mai 2016, 21:08, em um total de 1 vez.
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Re: A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

Mensagem por ISMurff » 23 Abr 2016, 10:00

Hanamura Jack, Aka: Jack of the Cherry-Tree ou Jack da Cerejeira

Imagem

Ficha

F0 (Contusão), H2, R2, A0, FDF0 (Eletrico); 10 PVs/10 PMs.

Kits: Wu-Jen (Grito de kiai mágico)

Vantagens: Arcano (0 pts), Invulnerabilidade [elétrico] (0 pts)

Vantagem Unica: Meio-Dragão (4 pts) - [Arcano, Invulnerabilidade (elétrico)]

Vantagem regional: Arma de Madeira Mágica [Boken] (0 pts)

Desvantagens: Código do Caçador (-1 pts), Tabu (-1 pts), Maldição (-1 pts) [Quando espirra seus traços draconicos aparecem, crescem dois pequenos chifes retos [igual a do Shenlong],sua pele fica meio escamosa com tom azul e nasce o bigodin do Shenlong, revertendo com outro. Espirros fingidos também acionam a transformação.]

Magias: Ataque Mágico, Cancelamento de Magia, Detecção de Magia, Força Mágica, Pequenos Desejos, Proteção Mágica.

Historico:

" Então meu pai foi pra Tamura, conheceu minha mãe bla, bla, bla eles se apaixonaram e vieram morrar aqui em Tollon bla, bla ,bla recebi o mesmo nome do pai por homenagem e por que ele é boladão.... e aqui estou, fim." - Jack, o contador de historias.

Historia de seus Antepassados:

Para entender Jack é necessário entender seus antepassados. A muito tempo atras um dos conselheiros de Tollon foi mandado para Tamura afim de assegurar uma aliança comercial, seu nome era Jack Thompson. Durante muito tempo (diga-se anos) ele tentou um audiência com imperador mas sem sucesso, um gaijin conseguir audiência era algo muito raro mas mesmo assim Jack não desistiu, ficaria o tempo necessário para conseguir assegurar uma aliança. Nesse tempo ele foi hospede na casa da família Hanamura a familia de Shugenjas Imperiais, onde ele conheceu Miki a filha mais velha a qual se apaixonou a primeira vista, o que reforçou seu motivo de continuar no Império de Jade e como era de costume o filho ou a filha mais velha serve de guia para o convidado/hospede o que fez passarem muito tempo junto e inevitavelmente ela se apaixonou por ele. Ambos tinham enorme desejo de se casar mas por causa dos costumes da ilha isso não seria possível, mas Jack era de Tollon e se nem as gigantes arvores ficavam em seu caminho algo como algum costume bobo não iria e durante muito tempo se dedicou a aprender a cultura Tamuria que para o choque de muitos ele absorveu tudo muito rapido, então num dia fatídico durante a janta com os Hanamuras ele contou ao pai de Miki tudo, que eles a tempos viam se encontrando, que estavam apaixonados e queriam se casar, o pai de Miki explodiu em furia primeiro sobre Jack que acusou de abusar de sua hospitalidade e mas quando pai de Miki foi para cima dela falando como ela sujou a nome da familia, Jack ficou entre eles e continuou falando que o amor dele era puro, nada foi consumado e como prova que realmente a amava resolveu falar com ele mas o pai de Miki não queria saber agarrando ela pelo pulso, Jack então o segurou e o desafiou para um duelo, agora era honra do amor Jack e Miki que ele estava denegrindo, Miki então se soltou de seu pai e ficou ao lado do amado, seu pai aceitou furioso mas Jack antes que ele pudesse continuar disse que ele ganhasse ele daria sua permissão e benção para cassarem e para surpresa deles ele aceitou mas com a condição de que se ele perdesse sua vida seria tomada e o que el veio fazer na ilha nunca mais poderia ser continuado e Jack sem pestanejar aceitou. A noticia do ocorrido correu pela cidade Imperial até chegar aos ouvidos de Imperador que resolveu ceder o patio de seu castelo para o duelo alem de logico assistir, ele estava intrigado com as atitudes do gaijin misterioso.
No dia do duelo o Pai de Miki estava trajado na Armadura Cerimonial sendo o primeiro a chegar mas nada de Jack e muitos pensavam que ele tinham fugido mas depois de alguns minutos do lado oposto ele surgia vestindo nada menos que as roupas tipicas de Tollon e em suas mãos um grandioso machado feito da madeira de seu reino, muitos riam dele inclusive o pai de Miki, apenas 3 naquela multidão estavam de semblante serio, Jack, Miki e o Imperador que apenas se levantou e deu o sinal para o duelo começar..... a luta foi rápida como esperavam mas não da maneira que pensavam, ao duelo começar o pai de Miki num impulso incrível cruzou rapidamente a distancia entre os dois mas ele nem percebeu quando Jack levantou o machado sobre a cabeça, só viu quando ele desceu como um relâmpago sobre ele.... sua espada partida ao meio assim como sua armadura e ele caiu de joelhos no chão ...... vivo mas derrotado. O pai de Miki de Joelhos pediu pela morte mas Jack não atendeu seu pedido explicando para ele o porque de tudo aquilo, explicou que a unica saída para eles se casarem e sua família não ser desonrada era o duelo, de um lado ele defendendo a honra de sua família do outro Jack defendendo a honra de seu amor, que nenhum deles era a escolha correta ou a errada, eram apenas caminhos diferentes da honra então vendo a lição que o gaijin lhe deu sobre a honra, o pai de Miki se prostou ele. Durante todo esse tempo o Imperador ficou calado apenas vendo o desfecho do duelo, o Pai de Miki se levanta recolhendo sua espada quebrada com um semblante triste, Jack então no silencio após ver sua expressão recitou:

"Sem a espada....
ainda samurai..."

E antes que pudesse concluir o próprio Imperador se levantou e completou:

"Sem honra...nada"

Aquilo surpreendeu a todos tanto pelo conhecimento de um gaijin sobre sua cultura quanto sobre o Imperador se dirigir a um, andando até Jack que na hora se ajoelhou diante dele o Imperador falou que teria sua audiência em um semana depois de seu casamento que ele insistiu que fosse nos seus jardim. O casamento rolou sem problemas, o único fato importante que é o costume um troca de presentes entre o pai da noiva e o noivo mas não o costume em si mas o que foi trocado.... o pai de Miki lhe presenteou com a Armadura Cerimonial dos Hanamura que estava em prefeito estado novamente exceto por um grande risco cruzando ele e Jack mais uma vez surpreendeu a todos, ele o presenteou com uma Katana feito da mais pura Madeira de Tollon. A audiência com o Imperador foi esquisita, a aliança comercia foi assegurada facilmente e Jack estava pronto para retornar para Tollon junto com Miki mais não sem antes o imperador dar sua benção e repetir o Haiku de Lin Wu mas do jeito que ele o recitava estava meio estranho pelo menos para Jack.Em Tollon ele construiu uma casa ao estilo Tamuriano para sua amada localizada no final do Rio Kodai mais próximo de Vallahim, durante anos foram felizes até foram abençoados com um filho que Miki insistiu de dar o nome do amado e ele cresceu aprendendo a cultura dos dois povos até que um dia Jack pai recebe um carta com o selo Imperial, pensando que a aliança poderia estar com problemas ele começar a ler apenas para ver o Haiku escrito mais uma vez e a pergunta "Você ainda não respondeu sobre presente.", conversou com Miki sobre o presente do Imperador o qual ela também não sabia de nada mas então o pequeno Jack correndo no quintal espirrou, dois pequenos chifres draconicos brotaram em sua cabeça e um pequeno bigode também.... Miki desmaiou e Jack caiu na gargalhada, apenas depois de levarem Jack filho a um clérigo de ThanaToh descobriram que seu filho possuía sangue de dragão mas ele não conseguia falar de qual tipo apenas que ele o tinha e mais uma vez Miki desmaiou.

Historia de Jack.... filho:

Jack foi criado de um lado aprendendo os costumes Tamurianos de sua mãe e o de Tollon de seu pai, com historias sobre como seu pai foi corajoso ao desafiar o avó dele, sua mãe o treinou para controlar seu dotes misticos que segundo ela foi um benção do Imperador mas ele tava mais interessado em como ele muda de forma quando espirra. Diferente de seus pais Jack e bem mais relaxado, ele acha muitos pontos da Tamuriana legal (ninjas, samurais etc) mas tinha mais apego aos costumes informais de Tollon. Tinha o apelido de Jack da Cerejeira por quase sempre ser encontrado relaxando debaixo de uma em sua casa e por ter o simbolo de sua parte Tamuriana em sua roupas. Após ouvir que Tamura esta sendo repovoada seus pais resolvem ir para ajudar deixando Jack para trás, todo ano ele recebia cartas de seus pais falando que estavam vivos e para ele fazer algo da vida com seus dotes, que muitos dariam tudo para ter e ele tem na mão mas Jack é bem bairrista, ele gosta de Tollon e de seu povo, até mesmo os Druidas, fazendo até amizade com um Druida de Tollon aventureiro que sempre passava por ali quando retornava de suas aventuras em nome do enclave... mas não antes sem contar tudo a Jack, que maravilhado viu o queria ser, não queria ser Lenhador ou Conselheiro como o pai ou seguir a vida espiritual como a mãe, queria ser aventureiro mas sempre lhe faltava a oportunidade, agora que seus pais estavam em Tamurá ele devia tomar conta da casa. Mas um dia um carta chega sem remetente escrita de maneira enigmática:

"Sem a espada....
ainda samurai,
sem honra...nada"

Jack conhecia bem aquilo seus pais repetiam para ele sempre que fazia algo que eles não gostavam e ele nunca entendeu mas logo percebeu algo escrito embaixo:

"Com que certeza
Voa altivo a oeste,
Dragão desta manhã?"

Aqui pareceu chamar pela alma de Jack que sem pensar duas vezes partiu deixando a casa nas mãos do caseiro, apenas pensando qual seria o caminho da honra para ele.

Descrição:

Diferente que se espera de um tamuriano ou de alguém de Tollon Jack é bem propenso a gracinhas e é bem relaxado já que graças a seu sangue draconico tudo vem fácil e sem esforço. Sua natureza de brincalhão já lhe meteu em encrencas (sua preferida é falar em Tamuriano com quem não sabe para confundir ou irritar e ficar espirrando para mudar de forma quando a pessoa esta falando com ele e vira para outro lado.) e mesmo sendo diferente dos pais em muitos aspectos ele é igual em outros, sua capacidade de ir além por algo ou alguém que se importa seria uma delas e por mais brincalhão que seja ele nunca passa do ponto ofendendo a honra de alguém. Por acaba de atingir a maior idade Jack ainda não sabe lidar bem com isso principalmente no lado amoroso (leia carnal), mas por sua natureza ele se tornou bem mais boêmio já que as inúmeras coisas proibidas a ele agora estão a sua disposição.
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Re: A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

Mensagem por ISMurff » 23 Abr 2016, 10:04

Utgard, filho de Agard

Imagem
Existem paradoxos neste mundo que nunca poderemos explicar, como por exemplo: Como em um lugar tão frio e inóspito como as uivantes poderia surgir alguém com um coração tão grande e bondoso? Utgard nasceu em uma vila de bárbaros das uivantes, sendo filho do grande Agard, o líder e mais forte guerreiro da aldeia. Quando ele era ainda um bebê, sua vila foi atacada por um grupo de bugbears, ocasião em que a mesma foi destruída e o grande Agard morto (levando consigo todos os inimigos antes). Em meio ao caos, sua mãe fugiu com o mesmo montanha abaixo, chegando a Fortuna, aonde estabeleceram moradia em um pequeno e humilde rancho graças à caridade de um ancião. Utgard cresceu (e como cresceu!) neste rancho, fazendo trabalhos braçais e ajudando com os animais do ranchinho, enquanto sua mãe (que também era uma guerreira assim como o pai) o ensinou o básico de lutas com espada, para defesa pessoal. As pessoas das cidades e vilas que passavam pelo lugar geralmente o temiam pelo seu tamanho e aparência bárbara. Em contrapartida, ele era adorado pelos animais da fazenda e das florestas aos arredores da mesma, talvez por que os mesmos são mais sensitivos do que humanos e enxergam o verdadeiro coração de Utgard. Ele é constantemente seguido por pássaros, cães, gatos, etc... Mas isso geralmente não o incomoda. Aos 20 anos, incentivado pela mãe, o jovem que já contava com mais de 2 metros de altura, peregrinou até sua antiga vila, aonde encontrou a armadura de seu pai, que lhe servia como uma luva. Ao retornar, porém, encontrou uma situação terrível: sua mãe havia sido acometida por uma súbita doença, que a levou para o lado de Agard em poucos dias. Ressentido pela perda, Utgard deixou o rancho, e agora faz “bicos” como mercenário para sobreviver e de alguma forma alcançar a glória que seu pai alcançou como guerreiro, mas ele sabe que a atividade dos minotauros na região é um grande problema à sua ambição.

F2(corte), H2, R2, A2, PDF0(esmagamento)
PVs= 10/10
PMs= 10/10


Vantagem Regional
Vantagem Regional de Fortuna: Superstição – Passando a maior parte da vida em Fortuna, Utgard aprendeu a fazer inúmeras simpatias contra o azar.

Kit
Guerreiro (Armadura Completa) – Utgard tem a armadura de seu pai, que milagrosamente é do seu tamanho e cobre quase todo o seu corpo.

Desvantagens
Código de Honra da Redenção – Utgard odeia lutas, sempre evitando ao máximo entrar nas mesmas, tentando sempre intimidar seus oponentes e faze-los desistir. Ele nunca luta sem provocação e sempre aceita a rendição de seus oponentes.
Ponto Fraco - Utgard é muito grande, o que cria algumas aberturas no seu estilo de luta
Maldição - Amor dos Animais: Os animais adoram Utgard, as vezes mais do que ele queria (principalmente se um animal muito grande tentar faze-lo de filhote)
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Re: A Busca Pelos Abduzidos (Fichas)

Mensagem por ISMurff » 23 Abr 2016, 10:06

Fynx Mahoxy
Imagem

De uma aldeia pequena, quase fora do limite leste dos Bosques de Farn, Fynx sempre foi curioso, o que é extremamente normal para sua raça. Como eram poucos habitantes a caça era o suficiente para manter a todos e seu pai, Goupelin Mahoxy, era o encarregado e por isso Fynx aprendeu a abater alvos à distância, acompanhando o pai na floresta. Quando cresceu não quis seguir esta vida pacata, fazendo suas trouxas e na despedida recebeu do pai uma jóia que encontrou durante suas caçadas pela floresta, para ajudar em sua jornada.

Foi então para Malpetrin a fim de se tornar aventureiro. O porém era seu tamanho e, perto de outros aventureiros se sentia intimidado, logo descobrindo que para seu jeito "covarde" de ser o ofício ladino era o mais adequado, e seu único conhecimento de ataque a distância e tamanho diminuto pelo menos o ajudaria nisso. Apesar da 'profissão', nunca teve más intenções, apenas se guiando pelas maravilhas que ouve de outros aventureiros viajantes, mas ao contário de muitos não tem pressa em enfrentar dragões...

Na sua primeira aventura, em uma masmorra de um druida, foi levado pela curiosidade e ativou uma armadilha que deveria o ter transformado em uma raposa, porém por seu tamanho a maior parte do pó amaldiçoado foi evitado ficando com apenas uma sequela, o que não torna a Maldição algo muito grave mas mesmo assim embaraçosa.
F0 (Perfuração), H3, R2, A0, PdF2 (Frio), PVs/PMs 10
Kit: Ladino (Flanquear, 0pts); Nativo de: Petrinya (Contador de Histórias, Lábia)

Vantagens: Halfling (H+1 e PdF+1, Aptidão para Crime; 1pt); Ataque Especial I (PdF, 1pt); Crime (1pt), Lábia (0)
Desvantagens: Modelo Especial (0), Código de Honra do Caçador (-1), Ponto Fraco (-1), Maldição (-1)

Ponto Fraco: por ser frágil fisicamente, instintivamente sempre tenta se distanciar do alvo, mesmo que possa atingir ele de perto com pedradas.
Maldição: quando próximo de fogo surgem orelhas de raposa na sua cabeça e uma cauda, iguais as desse pokémon.
Suas armas são uma adaga comum e um anél com uma jóia azul, que o permite criar projéteis de gelo para arremessar.
"Barbárie é o estado natural da humanidade. A civilização não é algo natural. É um capricho de circunstância. O barbarismo há de triunfar sempre no final."

- Robert E. Howard

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