Dragon Ball Alpha (ON) - Grupo Vegeta

[the ga]

Enquanto subia o prédio, Chilli pensou que as coisas na tera não eram tão diferentes do inferno. Quem está em cima só pensa em pisar em quem está em baixo. Então como os demônios de antigamente, ele só podia desafiar essa ordem, como eles desafiaram os céus.

- Mais gente? RÁ! Isso só deixa mais... - olhando em volta, percebe que a situação está bem mais complicada do que antes. - O que tá acontecendo aqui? Quem são vocês?

[Aldenor]

Weizen

Dra. Pinchi e Weizen voam por alguns minutos em plena velocidade em uma rota onde os veículos como carros e motos não passavam. Muitos humanos olhavam para Weizen com estranheza e olhos arregalados.

Por fim, ambos chegam a um um complexo com uma construção principal em formato de metade de uma esfera como um iglu com janelas, mas feito de concreto, e algumas torres menores próximas. O saiyajin não conseguia compreender muito bem aquela tecnologia. Os humanos usavam eletricidade de maneira primitiva aparentemente.

Pinchi

- S----- saiyajin, q---l o seu n---?

A jovem humana fala pausadamente, mas mesmo assim não consegue se fazer entendida.

- Senhor Weizen, ela quer saber seu nome!

Após a pequena apresentação, dra. Pinchi estaciona sua moto em uma garagem que se abre automaticamente com sua chegada. Muitas pessoas andam para lá e pra cá no complexo. Logo, Weizen percebe o logo da Corporação Capsula na jaqueta que Pinchi acaba de colocar. O mesmo logo está estampado na construção principal. A humana troca algumas palavras inteligíveis com algumas pessoas. Aparentemente as máquinas estava funcionando normalmente em todos os lugares, com luzes piscando, engrenagens se movendo a pleno vapor.

Pinchi

- S----- saiyajin, p---ria me em----ar o ---------- c-- o q-- -tá u---za-o para tr----r alg--- p---vras de n--- p------?

A humana encosta o dedo no peito de Weizen novamente, repetidamente. Depois faz um gesto de pegar e, com as duas mãos, faz outro gesto como se estivesse analisando.

- Senhor Weizen, tenho motivos para acreditar que a humana Pinchi deseja tirar suas roupas! - Disse Nine com sua voz estridente e lamentosa. Pinchi ouve isso e rapidamente pega um equipamento eletrônico que mantinha em sua jaqueta da Corporação Capsula. Ele era do tamanho de um punho fechado com uma espécie de tela de toque. Ela faz uns movimentos com o dedo e uma pequena antena surge da extremidade do equipamento. Feito isso, dra. Pincho sorri.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Kallak, Gua-Bao e Chilli

Os seguranças vão embora rapidamente, assim que Gua-Bao e Kallak pousam no terraço, deixando todos juntos ali. Quatro homens. Cada percebendo o ki de todos. Eram praticamente do mesmo nível, exceto pelo gazira, o maior e mais impressionante deles aparentemente possuía pouca desenvoltura das lutas. Após alguns segundos se analisando, o rapaz de moicano resolve quebrar o gelo.

Tai

- Eu me chamo Tai. Eu decidi aceitar o convite da doutora Pinchi porque sou um artista marcial e busco aumentar meus poderes. Só que encontrei esse demônio obviamente preparado para tocar o terror. Resolvi desafiá-lo.

Disse o rapaz de moicano com empolgação. Depois, olhando para Kallak, continua:

Tai

- Desculpa, eu achei que esse monstrengo alado fosse um bandido.

Ele fala dando de ombros. Ele não parecia mais inclinado a lutar contra Chilli, mas também parecia curioso quanto aos demais. Aparentemente, todos ali aceitaram o chamado de Dra. Pinchi...

[Padre Judas]

Gua-Bao observa a situação. Aparentemente, todos se acalmaram. Cuidadosamente ele abaixa a arma.

- Gusto nila?

[Lord Seph]

Kallak havia esquecido completamente disso e agora vendo quantos malucos estavam se juntando Kallak decide observar por mais um tempo.

- Sim, acho que não precisamos lutar, Gua-Bao.

Mas Kallak estava decidido.

- Eu e você vamos participar desse torneio e talvez dê para comprar um tradutor para entender melhor o que fala.

- Senhor Tai, saberia me dizer onde será essa inscrição? Eu e meu amigo meio que estivemos ocupados.

Kallak ignorou o demônio, mas ainda mantinha sua atenção a qualquer coisa.

[Rick]

O saiyajin acompanhava a mulher de perto e olhava por todo o ambiente, sem se impressionar com o espanto dos outros. Na verdade, ele mal notava os outros humanos. Sua expressão denotava um certo desapontamento ao chegar na construção de Pinchi, vendo que talvez não conseguisse informações que gostaria de ter no momento. Ele ficava imaginando se os terráqueos tinham meios ágeis de viajar pelo espaço como os tsufurujins tinham. Ficava imaginando o quão distante estava de seu planeta natal.

- Senhor Weizen, ela quer saber seu nome!

- Weizen. - O saiyajin fala pausadamente, apontando o indicador na direção do próprio rosto.

Ele fica observando a terráquea vestir sua jaqueta e interagir com seus semelhantes, um pouco desinteressado. Sua visão girava pelo ambiente, tentando encontrar pelo menos um fator comum na tecnologia dali. Tudo parecia muito chamativo e trabalhoso, além de ocupar bastante espaço. Ele não conseguia entender a utilidade de praticamente nada que ali funcionava e isso o deixava um pouco incomodado. Começava a ficar inquieto enquanto esperava.

- Senhor Weizen, tenho motivos para acreditar que a humana Pinchi deseja tirar suas roupas!

O guerreiro fica novamente confuso. Ele tira a jaqueta e segurando com uma mão, estende para a mulher com uma expressão de interrogação. Não fazia sentido. Ele fica imaginando se ela estaria se referindo à Nine. Ela parecia ter ouvido a voz da assistente artificial, mas talvez não soubesse de onde vinha, talvez achasse que viesse de toda sua roupa, como se fosse uma coisa só... Pelo menos fazia sentido, baseado no nível tecnológico que presenciou na Terra.

- Tem certeza que ela não está procurando você, Nine? Ela parece te ouvir, mas talvez não tenha descoberto a fonte exata...- O saiyajin pondera como se falasse sozinho.

[the ga]

- Então não tenho mais motivos para lutar contigo. Estou acostumado a me provar para conseguir qualquer coisa. - Diz o infernal. - Meu nome é Chilli. Também estou seguindo a proposta daquela mulher.

[Aldenor]

Weizen

Com sua jaqueta na mão, o saiyajin fica um pouco confuso.

Pinchi

- Ah, m----o p----, s----- Weizen. E----- que ---ha c---r--di-- que meu ----- é Pinchi. Pinchi Briefs. --- saiyajin, você -- --ve --- ou---- ----r d- Briefs, não é? A f-----a que ---- l---- de -----e c-- o ------pe dos Saiyajins, Vegeta. --- só, ---- eu t---o um ----o do ------ de--s guerr---os. Uma --a que ---- em d-- ---s ---j-m p-uc- c-n-i-v-i-.

Diz Pinchi com um sorriso meigo no rosto.

- A humana Pinchi entendeu o nome do senhor, senhor Weizen. E ela se apresenta como Pinchi Briefs. Aparentemente ela... diz ter sangue saiyajin. E evoca o nome de um sujeito chamado Vegeta. Este nome é completamente ausente da minha base de dados. Por algum motivo, desconfio que isto seja uma inverdade, senhor. Sequer cauda ela tem. Não confio muito na humana Pinchi, senhor Weizen! - Diz Nine com sua voz metálica e estridente.

Pinchi

- C----o, ---... eu -- re----a m---- à Nine. E--- é o ---- --a, não é? C-- --a ---i-e m--s p--f--d- eu p----o c---r o ----------- que ----ita s-u -----------o c------o c----co. E----nho -- saiyajin que não ---e ---so ------, mas, f---- o que?

Ela fica um pouco corada com a retirada da jaqueta, olhando em volta, fingindo distração.

Subitamente, pum veículo redondo do tamanho de uma kombi chega voando fazendo estardalhaço com suas turbinas. Ele pousa fazendo as árvores balançarem e a poeira voar. Alguns seguranças de Pinchi se aproximam dela e de Weizen, mas apenas observando, sem demonstrar nenhuma ação hostil. Segurança nunca é demais.

O veículo amarelo abre as portas laterais e de lá saem um namekoseijin, um arcosiano e uma majin. Vestiam quimonos, roupas leves, faixas nos punhos, sapatos leves. Todos eram altos, exuberantes e confiantes. De trás deles um homem baixo, barrigudo, cabeça lisa. Ele fumava um charuto recém aceso.

Xion

- B-- t----, -------ra Pinchi. F----i -----d- de --a c---------o e -------a de --i-ar c---o ----a i---ç-- de --rt--i-r do que q--r que ---a que a -------a irá -------r. E ----- ----go m--s t---- m----r-s -u-a-o-e-: Kolt, Pistol e Bayonetta.

Diz o homem apontando orgulhosamente para os três.

Kolt

- Eu --- o Kolt. M--- -----.

Diz o namekoseijin Kolt, fazendo um meneio com a cabeça.

Pistol

- Eu -- --a-o Pistol.

Diz o arcosiano Pistol, acenando com as mãos.

Bayonetta

- Pff... Bayonetta.

Diz a garota majin, após um suspiro impaciente.

Após essa apresentação, dra. Pinchi, sem maiores explicações, vai até Xion para conversar, seguido de seus seguranças. Ambos se afastam e entram em uma construção menor, próxima ao galpão onde Weizen está. Os engenheiros e outros técnicos parecem desconfortáveis com a presença de quatro criaturas... "estranhas".

Neste momento, Rick, você pode ter dado ou não a Nine para Pinchi. Apesar de parecer que ela te esqueceu, se tu tiver dado a Nine, ela vai estar carregando-a em suas mãos enquanto vai conversar com Xion.

Mas os três encaram com naturalidade a situação. Weizen percebe Bayonetta fria, olhando para o nada, reclusa de braços cruzados. Kolt também é calado e logo está com os joelhos nos chão numa postura de meditação. Porém, Pistol se aproxima de Weizen.

Pistol

- ---l ---ri- s- n---, saiyajin? E-----o que a ------a Pinchi e----a p--n--a-o u- t-r-e-o. Eu -o-t- de -o-n-i-s.

Diz Pistol, com um tom amigável em sua voz.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Kallak, Gua-Bao e Chilli

Os quatro no terraço do prédio conversam tranquilamente.

Tai

- Hum, eu não sei de torneio nenhum, ahmm... como se chama mesmo? De qualquer forma, se for mesmo um torneio, para que será que ela vai promover? Já existe o Tenkachi Budokai, apesar de que ele não ocorre faz anos...

Diz Tai para Kallak. Ele evita olhar muito para Gua-Bao.

Tai

- Então, vamos seguir aquela mulher. Eu ouvi o endereço e posso voar até lá em instantes. Bem, não sei se o... Gua-Bao... pode levar duas pessoas. Mas, se quiser posso te levar, Chilli.

Diz Tai com um sorriso de canto de boca para Chilli.

[the ga]

Chilli olha para Tai como se ele fosse alguma espécie particularmente exótica de alienígena por um instante, depois dá de ombros.

- É isso que eu pago por fugir da escola antes das aulas de voo. MUAHAHAHAHAHAHAH! Aceito a carona.

[Lord Seph]

Tai parecia ser sincero ao falar aquilo e apesar do cheiro, o demônio, que se chamava Chilli, não demonstrava ser uma real ameaça.

- Bem, acho que não tem problema. Me mostre o caminho, Tai. Gua-Bao eu quero que você siga esse humano, mas fique calmo, não há necessidade para lutar, ainda.

Kallak tenta comunicar-se com Gha-Bao, mas ele não tinha certeza que ele compreendera.

- Espero que tenham um tradutor para vender lá.

Kallak fala mais para sim isso.

[Rick]

Weizen encarava o sorriso meigo de Pinchi um pouco confuso. Era nítido que ele esperava pela tradução de Nine para poder realmente entender o que acontecia. Isso tinha afastado muitos dos terráqueos até agora, aparentemente as pessoas se irritavam com essa diferença de tempo e estranhavam que o saiyajin ficasse esperando por alguma coisa depois de elas falarem, para só então reagir, atrasado. Ele torcia para que não perdesse mais uma oportunidade.

- A humana Pinchi entendeu o nome do senhor, senhor Weizen. E ela se apresenta como Pinchi Briefs. Aparentemente ela... diz ter sangue saiyajin. E evoca o nome de um sujeito chamado Vegeta. Este nome é completamente ausente da minha base de dados. Por algum motivo, desconfio que isto seja uma inverdade, senhor. Sequer cauda ela tem. Não confio muito na humana Pinchi, senhor Weizen! - Diz Nine com sua voz metálica e estridente.

O guerreiro vê a terráquea corar enquanto gira em volta dela sem nenhum pudor, procurando pela cauda. Ao entender que ela queria Nine, o saiyajin para pensativo à frente dela. De fato ela não tinha cauda e ele também jamais ouvira falar de algum Vegeta. Ele olha um pouco desconfiado, mas também precisava descobrir o que estava acontecendo. Contrariado, ele dá o comando mental para que Nine se retraia. Era arriscado confiar sua parceira dessa maneira, mas ele havia visto que a tecnologia dos humanos não chegava nem perto da sua, qualquer coisa era só tomar Nine de volta à força.

A roupa de baixo, que lembrava uma segunda pele, começa a se retrair, mostrando a pele do rapaz. A malha estranha ia recuando, das pernas até os ombros, deixando seu torso nu, já que a jaqueta havia sido tirada. Ao chegar no ombro, a malha escura segue se retraindo até adquirir a forma de uma pulseira em seu punho direito. Seu torso havia algumas cicatrizes provenientes de seu treinamento. Ele não se importava com isso. Com um rápido movimento, ele destrava a pulseira e entrega à terráquea.

Ao notar os outros chegando, Weizen fica observando com aparente pressa, sem dar muita importância a eles. Quando a mulher sai para conversar com o recém-chegado, sua expressão é de indignação. Ele continua com o olhar fixo na direção de onde Nine foi levada, os braços cruzados à frente do torso nu enquanto ele aperta a jaqueta com força, mesmo quando Pistol se aproxima dele. Ao ouvir o acrosiano falar consigo, ele se vira ainda sério. Ao ver que não entendia nada, ele dá de ombros com uma expressão de conformidade.

- Não entendo o que vocês falam.