A Busca Pelos Abduzidos - Time Bravo (ON)

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ISMurff
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A Busca Pelos Abduzidos - Time Bravo (ON)

Mensagem por ISMurff » 23 Abr 2016, 11:10

ATO I - O Início da Jornada.

Fortuna, 1410, 5º dia do Inverno.

Há duas semanas, vocês e outros grupos aventureiros da região foram contactados pelo general Arius Vorenus, o encarregado pela defesa do norte da província, para uma importante missão. Uma onda de desaparecimentos veem ocorrendo em Fortuna, nas proximidades da fronteira com as Montanhas Uivantes. De início, apenas algumas pessoas desapareciam sem deixar rastros. Mas a situação piorou. Em três meses, duas cidades da região se tornaram cidades fantasmas, todos os cidadãos desapareceram do dia para a noite. O general está bastante preocupado com o ocorrido, mas se encontra de mãos atadas. Segundo descrições de pessoas que visitaram os locais, o rastro de uma grande caravana levava a crer que as pessoas foram capturadas vivas e obrigadas a saírem de seus lares. Os rastros se estendiam pelas estradas comumente utilizadas pelas Legiões de Tapista o que levou a suspeita de que os desaparecidos estavam sendo escravizados e conduzidos para fora do reino por legiões de minotauros. Revoltas começaram a se insurgir graças às suspeitas, o que impede o general de utilizar as tropas tapistanas para investigar o caso. Eis que então ele decidiu contactar aventureiros para seguir o rastro das vítimas e informar o exército sobre o paradeiro das mesmas.

Arius também não é bobo. Ele confessou a vocês que em caso de legionários estarem realmente envolvidos nesta situação, os aventureiros não poderão contar com a ajuda das tropas estacionadas na fronteira de Fortuna. Ele requisitou que qualquer informação sobre o ocorrido na região deva ser direcionada a ele pessoalmente, através de seus mensageiros e contatos de confiança. Cada grupo aventureiro recebeu uma mensagem oficial com o selo da família do general, para poderem reconhecer seus contatos na localidade, que levam consigo o mesmo documento.

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Aproximando-se do entardecer, os heróis se encontram nas proximidades da cidade de Hendersen. O local em si é uma pequena - porém próspera - vila, ponto turístico dos nobres de Fortuna que frequentam a localidade no verão para aproveitar a bela paisagem das proximidades e as famosas quedas d'água de Hendersen, um conjunto de cachoeiras próximas que só aparecem com as chuvas do verão. A vila também era visitada por romeiros, pois acredita-se que o próprio deus da sorte passou uma noite aqui, dormindo em um estábulo, junto aos cavalos. Devido sua importância econômica na região, a cidade era vigiada diariamente por legiões tapistanas e guardas locais. Infelizmente, ambas as forças que defendiam a cidade sumiram com a população.

Talvez o maior problema de Hendersen fosse a quantidade de moradores. Fora da época de férias, a cidade não contava com sequer 50 moradores. Os eventuais guardas que aqui estavam, realmente vigiavam a cidade, mas na alta temporada. Na baixa temporada (como era o inverno por aqui), o máximo que poderia ser visto na cidade era um eventual sentinela nas moradas ricas da região. As guardas estacionadas por aqui eram remanejadas para outros pontos mais populosos, ou voltavam a servir aos nobres em suas terras. No inverno, praticamente ninguém defendia Hendersen. E nunca foi preciso na verdade. O local contava com índices baixíssimos de criminalidade.

Sabe-se que a cidade está deserta depois do ocorrido e que a neve do inverno apagou o rastros das vítimas. Segundo informações dos mensageiros do general, uma onda de ataques de humanoides monstruosos foram relatadas meses antes do início dos desaparecimentos. Não se sabe ao certo quem ou o quê eram as criaturas, só se sabe que elas atacavam as estradas das proximidades apenas a noite, e que aparentemente conheciam o itinerário das legiões que policiavam a região.

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Não há vestígios de combate em Hendersen, o que é realmente estranho nesta situação. As casas ainda se encontram como deixadas pelas vítimas, uma vez que o próprio general proibiu as tropas e a população local de adentrarem na região, tanto para evitar que o ocorrido se repita, bem como evitar que a investigação seja atrapalhada pela destruição de possíveis pistas que levem a resolução do caso.

Os aventureiros se encontram agora na rua central da pequena cidade. Embora esteja no alto da abóbada celeste, a luz de Azgher está encoberta por várias nuvens, escurecendo o dia.

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"Barbárie é o estado natural da humanidade. A civilização não é algo natural. É um capricho de circunstância. O barbarismo há de triunfar sempre no final."

- Robert E. Howard

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Aldenor
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Prólogo dos Irmãos

Mensagem por Aldenor » 23 Abr 2016, 23:26

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Kaedros & Kaylessa
Os irmãos ainda viviam em sua casa na árvore próximo a uma vila humana quando conheceram os outros membros do grupo. Visando a infiltração no Império de Tauron, nada mais justo que ganhar a confiança dos tapistanos primeiro, cumprindo missões. E o jeito mais eficaz de seguir este caminho era juntando-se a outras pessoas para formarem um grupo de aventureiros ou mercenários.

Devido à índole das pessoas que eles encontraram: Utgard, Jack, Fynx e Garou, eles seriam aventureiros. Cada um tinha seu motivo próprio para estarem unidos e prestarem serviços às autoridades do Império. Kaedros não os julgava, pois seus inimigos eram os minotauros de Tapista, não seus possíveis apoiadores. Kaylessa pouco se importava. Se viessem a se tornar inimigos depois, os destruiria junto com o Império. Assim, o grupo formado descobriu o convite a qualquer grupo de aventureiros interessados em atender o chamado de um general. Arius Vorenus. Nome imponente, missão complicada. Mas para os irmãos, pelo menos, era o melhor começo possível: trabalhar diretamente para um general.

No caminho até Fortuna, Kaedros se aproximou mais daqueles que mais simpatizou do começo. Utgard era um homem grande e abrutalhado, mas de muito bom coração. Por algum motivo, os animais gostavam mais dele do que do elfo ruivo e isso o intrigava, mas não gerava inveja. Kaedros, ainda que fosse um meio-dríade elfo, sabia que trilhava um caminho perigoso em busca por poder e era melhor que os animais estivessem longe... Kaylessa o admirava por sua bondade, mas talvez o que mais lhe interessasse fosse o tamanho do homem. Achava aquilo muito legal. Elfos costumam ser altos e esguios, mas Utgard era parrudo e imponente, coisa que ela só havia visto de maneira negativa até então, na forma de minotauros. Malditos minotauros.

Jack era um tamuraniano e isso por si só já deixava Kaedros confortável, devido ao seu próprio contato com o velhinho que vendia chá de Tamu-ra na vila. Jack era um pouco inseguro e, por isso, Kaedros gostava de ajudá-lo quando necessário. Já o halfling Fynx lhe causava estranheza, mas preferia não julgá-lo de início. Kaylessa ainda não tinha muita opinião sobre Fynx, além do fato de que sua estatura diminuta lhe causava certa inveja — certamente seria mais fácil ser carregada se fosse deste tamanho. Jack tinha reações engraçadas ao ver a relação entre os irmãos, então Kaylessa fazia questão de brincar bastante com a situação, para tirar o máximo possível.

Garou era uma criatura MUITO estranha. Mas era um animal inteligente, qualidades que Kaedros e Kaylessa gostavam bastante. Garou era visto pelo meio-dríade como um mascote do grupo, mas também como um amigo. Kaylessa ainda tentaria convencer Garou a aceitar ser adotado por ela mesma e seu irmão. Uma oportunidade destas não poderia ser desperdiçada.
Editado pela última vez por Aldenor em 24 Abr 2016, 10:52, em um total de 3 vezes.
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Andrew Kaninchen
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Re: A Busca Pelos Abduzidos - Time Bravo (ON)

Mensagem por Andrew Kaninchen » 23 Abr 2016, 23:32

Kaylessa:
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Zzzzz...
Kaylessa:
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Zzzzzzzzzzz...
Kaylessa:
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... A gente... Uwaaaaahhh...
Kaylessa:
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A gente já chegou?
A elfa acordava, ainda aos bocejos. Não gostava de viagens, por isso preferia dormir enquanto pudesse. Ou talvez apenas gostasse de dormir. Não por causa de sonhos ou coisa assim. Talvez pela paz. Enquanto dormia, Kaylessa não precisava fazer mais nada. Era seu estado ideal.

Mas isto mudaria a partir de agora. Com a nova convicção que decidiu seguir com seu irmão, não teria mais tempo de não fazer nada. E também não precisaria. Finalmente havia encontrado algo que a desse interesse em ficar acordada, na forma de Kaedros, e finalmente estava junta deste interesse. Velhos hábitos dificilmente são perdidos, mas Kaylessa agora passa muito menos tempo dormindo do que em todo o resto de sua vida. Hoje tinha a vontade necessária para dormir apenas quatro ou cinco vezes o que um elfo normal costuma dormir, quase metade do que fazia antes.
Kaylessa:
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Obrigada pela carona, Utt-chan.
Lentamente a elfa descia do ombro do enorme Utgard. Quem a visse sendo carregada daquela forma poderia confundí-la com caça abatida, mas a elfa fazia questão de fazê-lo. Ficar sempre na mesma posição é desconfortável, dizia ela. Há apenas algumas formas em que Kaedros poderia carregá-la enquanto dormisse, e quando se cansava destas, contava com Utgard. Ela jura que o ombro armadurado do gigante é confortável. Vai saber.

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Aldenor
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Re: A Busca Pelos Abduzidos - Time Bravo (ON)

Mensagem por Aldenor » 24 Abr 2016, 00:26

O jovem elfo de cabelos vermelhos pisa na neve fofa tentando observar em volta. Ele estava com sua armadura de madeira mágica que cobria o torso com ombreiras e uma parte para a cintura, além de uma espada de lâmina igualmente de madeira, fina e curvada - como a katana de Jack. A arma e a armadura eram bênçãos de sua mãe criadora, Allihanna. Por mais que ele fosse um clérigo do deus do poder por escolha própria, Kaedros tinha respeito por aquela que o criou e não negava o poder de seu sangue.

Considerando que era impossível encontrar rastros a olho nu e que ninguém em seu grupo era rastreador nato, Kaedros ponderava sobre o que fazer.

Depois, olha para Utgard e Jack, os mais próximos.
Kaedros:
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Me intriga mais a questão dos "humanoides monstruosos", como disse o general Arius. Aliás, o que será que minotauros consideram monstruosos? Os orcs de Lomatubar? Goblins? Será que tem hobgoblins por estas bandas? Difícil... talvez humanos sejam monstruosos pra eles. Nah, ele teria dito pra nós se fossem ataques de humanos, né. Bom, de qualquer forma, esses caras "humanoides monstruosos" talvez saibam de alguma coisa sobre o desaparecimento posterior das pessoas de Hendersen.
Kaedros se perde um pouco na divagação, mas volta a si, ainda falando com Utgard e Jack.

No fundo, Kaedros estava quase certo que o rapto fosse culpa dos próprios legionários, sedentos por uma presa fácil, covardes como eram. Mas iria manter essa opinião para si. E para Kaylessa.

Ele segura delicadamente as mãos de sua irmã, após conversar com Jack e Utgard, e fala próximo ao seu ouvido, em sussurro élfico.
Kaedros:
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Kay-chan, vem cá. As pessoas de Hendersen desapareceram. Arius quer saber quem foi o responsável. Ou responsáveis. Você acha que os próprios minotauros fariam algo assim? Se isso for verdade, a missão pode ir nos levar a caminhos muito perigosos... e não quero... bem... que você se exponha ao perigo assim.
Se era o frio ou outra coisa, não dava pra ter certeza, mas as bochechas do elfo estavam ruborizadas.

Sem muitos planos, Kaedros arrisca uma ideia:
Kaedros:
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Garou, de repente, você pode tentar farejar alguma coisa de útil. Vamos acompanhando você enquanto fareja. O que acham, pessoal?
Ele se dirige a todos.
Ação:
Considere-se que Kaedros deixa "preso" 6 PM para Arma e Armadura de Allihanna, mantendo FA+2, FD+4. Assim, ainda lhe sobram 4 PM.
Editado pela última vez por Aldenor em 24 Abr 2016, 14:14, em um total de 2 vezes.
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Andrew Kaninchen
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Re: A Busca Pelos Abduzidos - Time Bravo (ON)

Mensagem por Andrew Kaninchen » 24 Abr 2016, 01:16

Kaedros:
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Kay-chan, vem cá. As pessoas de Hendersen desapareceram. Arius quer saber quem foi o responsável. Ou responsáveis. Você acha que os próprios minotauros fariam algo assim? Se isso for verdade, a missão pode ir nos levar a caminhos muito perigosos... e não quero... bem... que você se exponha ao perigo assim.
Se era o frio ou outra coisa, não dava pra ter certeza, mas as bochechas do elfo estavam ruborizadas.
Kaylessa:
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Owwwwwnt, que fofinho!!
A elfa pega com as pontas dos dedos nas bochechas rosadas de seu irmão, dando risadinhas enquanto as beija fazendo onomatopéias com a voz.
E então, agarra o braço dele com seus dois, pressionando-os contra seu peito.
Kaylessa:
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Não precisa se preocupar. Não vou desgrudar de você. Você vai me proteger, não vai, Onii-chan?
Kaylessa:
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Bom, vamos ao trabalho, então. Vou procurar por indícios de magia. O que acha de sobrevoar a área, Onii-chan?
Vou usar Detecção de Magia e dar uma olhada a minha volta, mas sem sair de perto dos outros, até que tenhamos concordado num plano de ação.

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Re: A Busca Pelos Abduzidos - Time Bravo (ON)

Mensagem por Aldenor » 24 Abr 2016, 02:03

Kaylessa:
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Owwwwwnt, que fofinho!!
A elfa pega com as pontas dos dedos nas bochechas rosadas de seu irmão, dando risadinhas enquanto as beija fazendo onomatopéias com a voz.
E então, agarra o braço dele com seus dois, pressionando-os contra seu peito.
Kaedros dá um sorriso meio sem graça, olhando para cima enquanto é abraçado.
Kaylessa:
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Não precisa se preocupar. Não vou desgrudar de você. Você vai me proteger, não vai, Onii-chan?
Kaedros:
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Ahmm... Claro, Kay-chan. S-sempre.
Kaedros nunca foi bom de demonstrar seus sentimentos ou em demonstrações públicas de afeto. Por isso ficava encabulado quando Kaylessa fazia essas coisas na frente dos outros.
Kaylessa:
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Bom, vamos ao trabalho, então. Vou procurar por indícios de magia. O que acha de sobrevoar a área, Onii-chan?
A ideia de Garou farejar era boa, talvez funcionasse. Sobrevoar com magia também. Mas se houvesse alguém ou alguma coisa ali, poderia vê-los com facilidade se voassem.
Kaedros:
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Melhor não, Kay-chan. Vamos confiar primeiro no faro de Garou. Tenta ver os vestígios de magia aqui do chão mesmo.
Editado pela última vez por Aldenor em 24 Abr 2016, 10:53, em um total de 1 vez.
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Senimaru
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Re: A Busca Pelos Abduzidos - Time Bravo (ON)

Mensagem por Senimaru » 24 Abr 2016, 03:26

Jack estava tremendo de frio, ele nunca fora muito acostumado com o frio e mesmo com 2 casacos ele estava se sentindo congelando.
Andrew Kaninchen escreveu:
Kaylessa:
... A gente... Uwaaaaahhh...
Kaylessa:
A gente já chegou?
Ao ouvir a voz de Kaylessa, Jack espirra de mentira baixinho assumindo sua estranha forma de meio dragão indo em direção a ela.

- Minha querida.... Do que estas falando? O que importa é a viagem não o destino.... e você não percebeu? Estas dormindo ainda isso tudo é um sonho... Sou seu guia espiritual estou aqui para guia-la para o infinito e alem.

Jack começa a falar imitando um voz de velho fazendo movimento circulares com as mãos enquanto mexe os dedos terminando numa posse.
Aldenor escreveu:
Kaedros:
Me intriga mais a questão dos "humanoides monstruosos", como disse o general Arius. Aliás, o que será que minotauros consideram monstruosos? Os orcs de Lomatubar? Goblins? Será que tem hobgoblins por estas bandas? Difícil... talvez humanos sejam monstruosos pra eles. Nah, ele teria dito pra nós se fossem ataques de humanos, né. Bom, de qualquer forma, esses caras "humanoides monstruosos" talvez saibam de alguma coisa sobre o desaparecimento posterior das pessoas de Hendersen.
Kaedros se perde um pouco na divagação, mas volta a si, ainda falando com Utgard e Jack.
Jack então espira de volta para retornar ao normal se virando para Kaedros.

- Para mim foi todo mundo embora por motivos óbvios....

Então ele faz um pausa e começa apontar para neve e outras coisas congeladas.

- TÁ... FRIO... PRA.... DÉDEU!
Depois da "melosidade" entre Kaedros e Kaylessa
-... Serio que enquanto eu to aqui congelando, vocês vão ficar zuando coma minha cara??!?!
Lembre-se que é meio denso nesse quesito e ele ainda acha que vcs fazem isso para mexer com ele.
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Me? Mad? Haha... quite likely!

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Shion
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Re: A Busca Pelos Abduzidos - Time Bravo (ON)

Mensagem por Shion » 24 Abr 2016, 07:02

Fynx, curioso como sempre, presta mais atenção no cenário do que em qualquer outra coisa, a fim de descobrir algo novo. Seus companheiros são indivíduos interessantes, mas não desperta interesse por nenhum em especial que não seja Garou. Este sim é algo realmente novo, totalmente diferente de tudo que já viu, e o fato de ser inteligente o torna ainda melhor, pois podem interagir e se entender mutualmente (diferente de monstros e animais, apesar de não conhecer nada semelhante).

Mas sabe porque estão nesta missão e não é tão afoito a ponto de se distrair. Já viajou muito por florestas e planices, sabendo quando tem algo fora do lugar. Ele não perde a cara de animado e cochicha para si mesmo sobre o que vê, para memorizar melhor os detalhes. Interage pouco com o grupo mas não por não gostar deles, mas por saber que é algo sério e pelo frio o incomodar um pouco; mais perto do chão, mais frio pra ele. Mas não reclama pois ouvindo os comentários dos demais isso é óbvio.
Quero fazer testes de rastreio ANTES de chegar na cidade, procurar marcas incomuns em árvores ou algo assim nas estradas onde os tais monstros podem ter passado, mas não saindo do caminho. Vou esperar um resultado pra dizer algo pro grupo, claro.
Depois da viagem, na cidade em uma das poucas vezes que fala pros outros depois de um longo período ele comenta:

- Se fossem mesmo monstros a cidade não estaria intacta. Mesmo os que atacavam os arredores eram ou inteligentes ou estavam a comando de alguém esperto, deixando tudo no lugar para dificultar ser encontrados.

Essa foi a sua primeira constatação, e segue:

- E é sempre ESTE frio no inverno não é difícil planejar uma invasão, pouca gente notaria o movimento nas estradas, ficariam todos em casa, especialmente à noite.
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Re: A Busca Pelos Abduzidos - Time Bravo (ON)

Mensagem por Aldenor » 24 Abr 2016, 11:04

Jack escreveu: - Para mim foi todo mundo embora por motivos óbvios....

Então ele faz um pausa e começa apontar para neve e outras coisas congeladas.

- TÁ... FRIO... PRA.... DÉDEU!
Kaedros:
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Tsc.
Kaedros deslisa sua mão na cara de Jack depois dessa fala absurda. Apesar do frio, o jovem elfo meio-dríade não estava usando mais que um casaco comum e sua capa, além da armadura de madeira mágica.
Jack escreveu: -... Serio que enquanto eu to aqui congelando, vocês vão ficar zuando coma minha cara??!?!
Kaedros:
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D-do que você está falando?
Kaedros sabia do "incômodo" de Jack e isso o ajudava a ficar mais encabulado em demonstrações públicas de afeto.
Fynx escreveu: - Se fossem mesmo monstros a cidade não estaria intacta. Mesmo os que atacavam os arredores eram ou inteligentes ou estavam a comando de alguém esperto, deixando tudo no lugar para dificultar ser encontrados.

Essa foi a sua primeira constatação, e segue:

- E é sempre ESTE frio no inverno não é difícil planejar uma invasão, pouca gente notaria o movimento nas estradas, ficariam todos em casa, especialmente à noite.
Kaedros:
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As pessoas podem ter sido levadas embora à força, com algum tipo de controle mental... ou apenas persuadidas mesmo pela imponência da ameaça... ou foram logo transportadas para o plano de algum deus maligno para sofrer a eternidade. E talvez os ataques meses antes dos humanoides monstruosos, proferidos sempre à noite - sabendo do itinerário dos legionários - não tenham nada a ver com o sumiço do povo. Bem, como dizia alguém: "quando faltam as fontes, abundam as teorias"...
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Re: A Busca Pelos Abduzidos - Time Bravo (ON)

Mensagem por kaito sensei » 24 Abr 2016, 13:16

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Utgard caminhando entre o grupo facilmente seria confundido com um gigante. Sua presença imponente entretanto escondia um coração bondoso e machucado pela perda recente de sua mãe. O grupo de aventureiros a que se juntou o fazia se esquecer da dor um pouco. Ele os via como verdadeiros companheiros, apesar de não falar muito sobre isso. Sabia que todos ali tinham habilidades e dons especiais mas, talvez por conta da diferença de tamanho, sentia que devia protege-los. Caminhava sem dificuldades com a jovem Kaylessa em um dos ombros (e um esquilo no outro), em silêncio pois não queria acorda-la. Ele vestia uma armadura que cobria seu corpo inteiro, mas possuía uma capa de pele de urso que ia por cima dos ombros e descia por suas costas enormes, o que fazia dele quase que uma cama ambulante para a elfa. Quando ela acorda, ele a ajuda a descer, ajoelhando no chão.

- De nada pequenina, quando precisar é só avisar.

Levantando-se novamente, ele retira o elmo (que contava com dois passarinhos, um em cada chifre do mesmo), deixando seus cabelos negros se soltarem ao vento gélido que vinha das Uivantes.

- AAAAAAAHHH! Que clima maravilhoso! Isso me lembra da viagem que fiz para ver o túmulo de meu pai, o grande Agard.

Ele escuta atentamente as colocações de seus companheiros, principalmente sobre a parte em que falam para Garou procurar pistas (ele gostava muito daquela criatura estranha)

- Você vai encontrar as pistas para gente não vai Garou - dizia isso afagando a cabeça do animal - Isso! Bom menino!

Ele ri um pouco com as demonstrações de afeto dos dois irmãos e depois fica por um tempo em silêncio pensando franzindo a testa (o que o dava uma expressão assustadora), por fim termina dizendo.

- Concordo que monstros não deixariam a aldeia intacta. A minha aldeia foi completamente destruída em uma situação parecida. Eu não entendo muito disso, mas as pessoas não poderia ter desaparecido por magia?

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