As Crônicas de Carne e Sangue - On

[Aldenor]

Kaedros fica do lado de sua irmã, com a mão no queixo, enquanto olha para as crianças.

Kaedros

Bom... Eu me chamo Kaedros. Vocês todos estão entendendo o que está acontecendo, certo? A partir de hoje morarão na casa minha e de minha irmã Kaylessa. Aqui poderão aprender um pouco mais sobre... a vida. De repente, descobrir coisas novas que jamais aprenderiam em sua tribo.

Ele coça a garganta, meio constrangido. Ele se esforçava para não tratá-las como pequenos animaizinhos. Como um susto, ele vê Kallyna descendo as escadas segurando um bocejo com a mão.

Ela anda olhando para as crianças franzindo a testa.

Kallyna

O que é isso, papai, mamãe?

Kaedros estende sua mão e a criança aparentando uns 12 anos humanos a segura.

Kaedros

Estes são seus novos colegas. Morarão conosco até suas vidas humanas chegarem à maioridade. Então, tente aproveitar o máximo possível para aprender com elas.

Kallyna

Mas elas são... estranhas. Não tem o que aprender com filhotes humanos.

Kaedros acaricia seus cabelos, enquanto se põe sobre um joelho para ficar mais ou menos próximo em altura de sua filha.

Kaedros

Não diga isso. Essas crianças possuem uma vivência diferente da tua. Eles pensam rápido, conhecem a floresta de gelo, meios de sobrevivência que você ainda não conhece.

Kallyna suspira sem paciência.

Kallyna

Eu sou um dragão. Eles deveriam ser minha comida.

Ela diz zombeteira. Gostava de provocar o pai.

Kaedros

Querida, eles são pessoas como eu e você. Não são sua comida. E eu gostaria que você também as ensinasse algumas coisas. Como ler e escrever em valkar, dracônico e élfico. O que acha? Essa é uma habilidade que eles não possuem.

Kallyna

Porque são bár...

Kaedros fica sério para ela, franzindo um pouco a testa. Kallyna fica em silêncio, olhando pra baixo e fazendo bico com os lábios.

Kaedros

O contato de pessoas diferentes será benéfico tanto para você quanto para elas. Provavelmente mais para elas. De qualquer forma, é uma troca de conhecimentos. Lembre-se do que falei: você não pode julgar alguém antes de conhecê-la primeiro. Eles podem ser muito diferentes de você, mas todos tem sua utilidade. Vai que você, querida, fique amiga de algum deles? Dê uma chance às crianças da tribo.

Ele se levanta suspirando. Kally balança a cabeça, sonolentamente, confirmando as palavras do pai. Depois, dá uns passos até sua mãe e abre os braços para abraçá-la.

Kallyna

Mãe, foi ideia do papai trazer elas pra cá?

Perguntava, inocentemente (?).

[Andrew Kaninchen]

Kaylessa observava contente o discurso de seu irmão e seu diálogo com Kallyna. Era bom ver que Kaedros tentava educar a pequena. Melhor ainda era ver ela rebatendo a lógica do "pai".

Kallyna

Mãe, foi ideia do papai trazer elas pra cá?

Kaylessa

Não...

Kaylessa tem um tom moroso em sua voz.

Kaylessa

Não foi não... A ideia foi minha, minha filha. Por que, por acaso ia criticá-la se tivesse vindo de seu pai?

Kaylessa

Mas não se preocupe. Não precisa ficar com ciúmes das outras crianças, nós vamos continuar te amando tanto quanto sempre. Então trate de ser gentil com eles.

Kaylessa

Vá, mostre a casa pra eles. Devem haver quartos suficientes para que cada um tenha seu próprio, crianças, mas não se sintam envergonhados se quiserem dividir com mais alguém.

Kaylessa se vira para seu irmão.

Kaylessa

Vou buscar os meus homúnculos que ficaram para trás, deixá-los aqui para ajudar a tomar conta da situação. Você pode ficar até eu terminar e garantir que ninguém vai... comer ninguém?

[Aldenor]

Kaylessa

Não foi não... A ideia foi minha, minha filha. Por que, por acaso ia criticá-la se tivesse vindo de seu pai?

Kallyna

De jeito nenhum, mamãe.

Ela dá uma risadinha e depois faz menção de falar baixo, mas não o suficiente para Kaedros não ouvir.

Kallyna

Mas seria divertido...

Kaylessa

Mas não se preocupe. Não precisa ficar com ciúmes das outras crianças, nós vamos continuar te amando tanto quanto sempre. Então trate de ser gentil com eles.

Kaylessa

Vá, mostre a casa pra eles. Devem haver quartos suficientes para que cada um tenha seu próprio, crianças, mas não se sintam envergonhados se quiserem dividir com mais alguém.

Kallyna

Eu sei. Vocês são meus pais, não tenho medo de perdê-los para esses filhotinhos.

Ela encara as crianças humanas da tribo com leve desprezo. Depois, volta seu rosto à Kaylessa.

Kallyna

Vou cuidar muito bem deles.

Sua voz era morosa também, mas um claro fingimento.

Kaylessa

Vou buscar os meus homúnculos que ficaram para trás, deixá-los aqui para ajudar a tomar conta da situação. Você pode ficar até eu terminar e garantir que ninguém vai... comer ninguém?

Kaedros faz um aceno com a cabeça e lhe dá um beijo de "até logo".

Kaedros

Kally vai obedecer. Não é mesmo?

Kallyna havia feito um muxoxo quando soube que teria supervisão de adultos, mas ao ouvi a pergunta de Kaedros mostra um sorriso alegre.

Kallyna

Sim.

Kaedros confirma com a cabeça novamente para Kaylessa.

[Lord Seph]

Vingança. Aqueles tolos queriam se matar e Fou achava que eles deveriam logo fazer isdo, mas preferiu o silêncio.

- Azog-dono qual será o próximo passo? Perdemos muito tempo aqui e creio que o alvo já tenha desaparecido.

[Padre Judas]

-"Amanhã ao amanhecer partiremos para fazer justiça, será uma marcha de 3 dias, talvez 4, esmagaremos aqueles animais, não sobrará nada daqueles cães imundos, apenas por insistência do líder as crianças serão poupadas."

Azog encara o líder bárbaro.

- Jhotund, se começar uma guerra agora sua tribo irá perder muito! Meu país não ficará de braços cruzados enquanto vocês lutam e minha rainha irá interferir! Isto não será agradável, eu garanto! Permaneça aqui!

Teste de Intimidação para ver se boto juízo da cabeça de Jhotund.

Após conversar com o selvagem, Azog se reúne aos companheiros.

- Azog-dono qual será o próximo passo? Perdemos muito tempo aqui e creio que o alvo já tenha desaparecido.

- Não posso permitir uma guerra em nossas fronteiras, mesmo que seja um conflito tribal medíocre. Não apenas por misericórdia mas também por interesses comerciais e políticos do reino. Com a morte de Beluhga, é só questão de tempo até que toda essa região esteja sob administração direta de Kalevala, e a segurança dessas pessoas já é considerada nossa responsabilidade.

- Iremos aos kaneratis primeiro. Se forem mesmo culpados, levaremos os responsáveis para responder por seus crimes em Kalevala - isto enviará uma mensagem clara à todas as Uivantes: o Reino não tolerará desafios à sua autoridade e atuará para punir qualquer transgressor dentro deste território. Depois iremos atrás do cavaleiro e da menina. Agora, vamos!

Azog monta em seu grande lobo branco e espera os demais estarem prontos para partir.

SE o teste com Jhotund não funcionar vou invocar minha Riqueza e "conjurar" Transporte, na forma de lobos gigantes para servir de montaria a todos ali. É claro que quem não quiser ir desta forma pode descrever outra forma de transporte.

Kaylessa poderia teleportar todo mundo, mas não acho que devamos "explorar" tanto um dos personagens em detrimento dos outros.

[Shion]

Teo se espanta um pouco que sua cura não adiantou em nada a situação do ancão, mas não diz nada por não saber se isso era normal pois não tinha certeza se iria mesmo funcionar desde o início, não tinha muita experiência com esses casos. Pede licença para o velho e sai de perto do mesmo, se juntando ao grupo.

Se o teste de Intimidaçã do Azog não funcionar faço o mesmo, dizendo "você tem mesmo certeza que quer fazer isso, ignorando a nossa boa vontade?" apenas apoiando a mão aberta na empunhadura da espada, não da forma que se segura quando vai desembainhar. Só pra eles notarem que tenho uma arma e as ações deles podem não me deixar feliz

[Andrew Kaninchen]

Kaedros

Kally vai obedecer. Não é mesmo?

Kallyna

Sim.

Kaylessa

Hm. Ainda bem. Estou indo, já já estou de volta.

Kaylessa então conjura novamente suas magias de transporte em sequência, indo e voltando da vila para casa como se não houvesse distância entre os lugares. Ela leva consigo de volta para o castelo todos os servos que deixara para trás, usando novamente do poder recuperativo das médicas para restaurar sua mana e continuar o trajeto. Terminando o processo e instruindo aqueles que trouxera a cuidar dos assuntos em sua casa, Kaylessa se volta para Kaedros.

Kaylessa

É, acho que é isso. Já está pronto para voltar?

[Aldenor]

Kaedros estava acariciando os cabelos de Kally, que estava com os olhos fechados agraciada.

O meio-dríade assentiu com a cabeça.

Kaedros

Tudo pronto.

Ele dá um beijo na bochecha de Kally. A menina dá um abraço em Kaedros e depois em Kaylessa.

[Dthanatus]

- Jhotund, se começar uma guerra agora sua tribo irá perder muito! Meu país não ficará de braços cruzados enquanto vocês lutam e minha rainha irá interferir! Isto não será agradável, eu garanto! Permaneça aqui!

O bárbaro media Azog, olho a olho, enquanto os outros homens continuavam a dispor as armas para a marcha, e as mulheres pareciam começar reparos junto as crianças, remexiam também as carcaças de animais, não pareciam querer perder nada do resto de sua vila, os bárbaro inspirou fundo.

-"Sua irmã não nos preocupa Azog, nós sempre vivemos nas Uivantaes sob o jugo de Belugha, e nem mesmo uma deusa domou as tribos, o que uma mortal pode fazer? Se ela se levantar contra nossa justiça, então nossos primos e cunhados, tios e sobrinhos, irmãos e irmãs se erguerão contra ela, com certeza não será agradável, mas nem uma deusa controlou o povo das Uivantes, não será uma mortal a faze-lo! Agora com licença Azog, tenho de enviar as mensageiros.

Jhortund se virou e começou a caminhada em direção a u grupo de homens, quanto então Teo decidiu falar.

-"Você tem mesmo certeza que quer fazer isso, ignorando a nossa boa vontade?"

Aquilo era perigoso, Teo apoiou a mão sobre o cabo da espada enquanto falava, era uma ameaça obvia, por um segundo todos os homens próximos pararam o que faziam e observaram, Jhortund se virou ao ouvir as palavras de Teo, olhos para sua mão sobre a espada e o encarou nos olhos, os olhos negros de Teo se chocaram com os olhos azuis do bárbaro, o espadachim sentiu como se olhasse para uma besta selvagem, a sede de sangue do bárbaro era palpável e opressiva, os homens da vila pararam, observando em silêncio, Jhortund deu um passo, em direção a Teo que sentiu ao rigido e frio subir-lhe por entre as pernas e pressionar as bolas, uma voz feminina sussurrou então Jhortund e os homens da vila pararam.

-"Jhortund, sem hostilidades, eles tem nossa hospitalidade. E você senhor, aconselho a pensar melhor antes de insultar alguém dessa forma, Jhortund pode derrubar um rinoceronte com um soco."

Era uma menina franzina, pele branca pálida, cabelos loiros e olhos azuis, segurava uma espada feita de gelo eterno, era a criança que acompanhava o líder da tribo, mal tinha força para segurar a espada, mas seus olhos era sérios. Nesse momento Kaylessa e Kaedros retornam nesse momento, uma certa tensão ainda estava no ar. A criança desceu a espada e a arrastou até Jhortund, cochichou algo no ouvido do barbaro que saiu ainda visivelmente contrariado.

Agora o grupo ja está preparado e pronto para partir, quais quer que fossem as decisões.

[Lord Seph]

Aquilo já era uma total perda de tempo e em nada ajudaria em sua missão.

- Teo-kun, aconselho a aprender a ter modos. Essas pessoas não querem a nossa ajuda, então deixemos que eles sofram as consequências de suas escolhas e por favor, já nos livramos de um problema que agora deve estar feliz onde estiver, não queira ter o mesmo destino.

Fou observa Azog enquanto falava aquilo, ele queria saber o destino agora que aqueles reles humanos ainda desejavam uma vulgar vingança.

- Quais os planos agora, Azog-dono?

Fala Fou ao mesmo tempo que os elfos voltavam de seu passeio.