Capítulo 1: Bem Vindos ao Instituto de Heróis
Havia se passado uma semana desde a conclusão do exame de admissão. O instituto ainda não havia feito nenhum pronunciamento desde o final do exame prático. As notas do exame teórico também não tinha sido divulgadas ainda.
Assim que a parte prática do teste acabou, muitos competidores seguiram caminho conversando. Alguns iam com um sorriso no rosto estampado de confiança, certos de que tinham se saído bem, já outros seguiam cabisbaixos e até chorando em alguns casos.
De toda forma, todo tipo de emoções podia ser presenciado entre os competidores, da tristeza e amargura ao entusiasmo eufórico.
A comoção de pessoas não durou muito tempo no lugar. O estrondo de trovão se ouviu ao longe pouco antes do teste acabar e nuvens negras se aproximavam de lá. Em menos de uma hora, começou a chover e relampejar. Todos se apressaram para voltarem para casa, embora alguns tenham ficado mesmo assim.
A semana passou de forma lenta. A ansiedade consumiu cada segundo de seus primeiros dias e, conforme o tempo foi passando, a esperança fora diminuindo até quase não restar vestígios dela.
Não é como se tivessem desacreditado de seus sucessos nos exames, vocês apenas se convenceram que o resultado demoraria a chegar, dessa forma, não adiantaria ficar entusiasmado tão cedo.
O instituto mantinha todas as informações privadas em completo sigilo. Tentar descobrir algo que eles não quisessem revelar era impossível. Ao menos, ninguém havia conseguido ainda.
Aquele dia havia começado como qualquer outro, tomar café da manhã, conversar com os parentes, higiene padrão, cada um tinha seu próprio ritual matinal. Somente uma coisa estava fora do habitual aquele dia, uma correspondência vinda do Instituto trazia uma importante mensagem.
”Parabéns por passar no exame de admissão.
Suas aulas começarão em um mês.
Segue a lista de materiais pessoais necessários.”
Escolhi fazer algo que misturasse o passado e o presente, como se os personagens estivessem vivendo os dois momentos.
Se acharem que ficou ruim, é só avisar que volto ao formato padrão.
O mês passou rápido. Cada um comemorou as boas notícias a sua própria maneira. Lembrando-se do exame, começavam a se perguntar se encontrariam novamente com os competidores que conheceram durante e após o exame.
Os devaneios dão lugar a realidade, estava frente ao portão de acesso ao Instituto, a um passo de começarem sua vida como aprendizes de heróis.
A chegada em sala será determinada pela ordem de postagem.
Quem quiser, pode escolher um personagem da lista que estará na sala com sua chegada ou chegará em seguida.
Irina
Emília
Roberto
Pedro
Caio - Ele é animado, divertido e sorridente. Está sempre com um truque de cartas, de moeda, lenço e semelhantes. Gosta de atrair a atenção.
Michele - Inteligente, quieta, forte e decidida. No geral, se comporta como uma garota comum, mas não é bom irritá-la, ela cede a provocações facilmente.
Carla - Esperta, sagaz, sarcástica e manipuladora. Gosta de maquiagem e é ótima para conversar.
Serena - Divertida, enérgica,sorridente e muito animada. Acredita na justiça a cima de todas as coisas, chegando até a ser chata com esse assunto.
Yuri - Sonolento, desinteressado e até um pouco mal humorado. Está sempre com sono e olheiras. Raramente é encontrado em estado normal. Na maior parte do tempo fala com voz sonolenta e só quando precisa. Sempre há café ou algum energético com ele para tentar mantê-lo acordado.
Depois acrescento os professores.
Arthur e Luna
Assim como outros competidores, vocês se afastam do local de teste a passos curtos enquanto conversam. Ambos aguardavam por outra pessoa então não custava jogar uma conversa fora enquanto esperavam. O papo fluia bem até Arthur sentir um grande peso em suas costas quase derrubando-o.
- Irmãozinho! - Sophia ri enquanto se pendura em suas costas agarrada em seu pescoço.
- Como você foi no teste? - Ela pergunta ainda sorridente.
- Essa era a pessoa que procurava. - Erick pergunta a Sophia.
- Ah! Luna! Que sorte te encontrar aqui. Também estavam conversando? - Ele se dirige a Luna ao perceber sua presença.
- Já que já encontramos quem procurávamos, eu vou indo nessa. Tchau Sophia, até a próxima. - O rapaz se despede aguardando que Luna o acompanhe.
Podem determinar como termina esse encontro antes de passarem a suas cenas individuais. Até tomar sorvete se quiserem.
Só peço que preservem a sequência.
Arthur
Enquanto voltavam para casa Sophia agia de forma ligeiramente estranha. Parecia um misto de animação com uma postura de superioridade, mas havia algo mais que você não conseguia entender. Ela caminhava alguns passos a frente e você só podia observar suas costas.
- Eu fui muito bem no exame. Consegui derrotar vários robôs sozinha. Aí apareceu um robô grandão e eu quase fui esmagada. Eu gritei por você sabia? Mas você não apareceu. Quem me salvou foi o Erick. Ele fez várias raízes quebrarem o solo e agarrarem o robô. Aí ele amassou o robô e deixo ele todo quebrado. Ele foi muito legal!
- O que me lembra... O que você estava conversando com aquela garota? - Ela se vira para você com um sorriso.
José
Zé deixava o local da competição junto dos outros competidores. Havia muita gente e era difícil reconhecer qualquer um. Achar alguém em meio a tanta gente era uma tarefa quase impossível.
Estava prestes a desistir de encontrar Emília quando sente um puxão em sua manga. Ao virar o rosto, se depara com sua velha amiga.
- E aí Zé, como foi? Essa foi uma grande surpresa. Jamais iria imaginar que viria para o Instituto Federal de Heróis. Está me seguindo é? - Ela pergunta em tom sarcástico.
- Fiquei de encontrar meu irmão na estação depois do exame, então acho que podemos conversar um pouco antes de chegar lá.
Vocês caminham juntos em direção a estação enquanto falam sobre os velhos tempos. Faltava pouco tempo para chegarem antes de Emília perguntar seus motivos.
- Me conta, por que veio para Mega City?
Luna
Após se separar de Arhur, você e Erick caminham juntos de volta para casa.
- Cara, aquele teste foi um saco. Uma selva de concreto! Como diabos esperavam que eu usasse meus poderes em uma selva de concreto? Foi difícil encontrar árvores por lá. Quase não consegui lutar de forma descente. - Ele resmungava.
- E você, como foi?
Pelo caminho, vocês passam em frente a uma petshop enquanto esperavam o sinal abrir para os pedestres. O rapaz olha para o interior do estabelecimento antes de se voltar para você.
- Quer que lhe compre uns biscoitos?
Eu sei, é maldade, mas a relação entre Luna e Erick é quase como um menino e seu cãozinho.
Bom, irmão também tiram sarro um do outro quase o tempo todo.
Miguel
Após terminar seu teste, você fica imaginando como aquela garota que conheceu teria se saído no exame. No entanto, não havia ninguém muito interessante para conversar.
Sem muito o que fazer por ali, você decide ir disfarçado até um bar beber alguma coisa.
No caminho, observa vários dos candidatos voltando para suas casas. Uma em particular lhe chama a atenção.
Ela havia acabado de entrar no mesmo bar e comprar vários pirulitos. E se vai ante que você consiga dizer algo.
Jonas
Tentar falar com Pedro foi inútil. Por alguma razão, ele estava distante. Talvez o teste tenha exigido demais dele.
De todo modo, o teste havia acabado e restava agora voltar para casa. No caminho, uma súbita vontade de tomar um açaí com sorvete o atinge e você faz um pequeno desvio em seu percurso.
Chegando ao estabelecimento, acaba se surpreendendo por ver alguns rostos ligeiramente conhecidos. Em especial, o rapaz que ficou gritando na entrada e a garota que disparou a frente de todos. A menina loba/raposa/cachorra/algum-bicho-com-orelha-e-cauda-da-família-dos-cães, também estava lá. Havia mais um rapaz com cabelos esverdeados e arrepiados iguais as folhas de um abacaxi.
Se eles estão se despedindo ou não, vai depender deles. Mas podem criar uma meia interação aqui.