Prólogo, capítulo 0
Rio de Janeiro
O Colégio Federal de Heroísmo do Rio de Janeiro (COFEHE-RJ) abria as inscrições anuais para o concurso público mais esperado pelos jovens adolescentes. O sonho de ser um Herói passava por diversas etapas e o primeiro passo era passar no exame admissional que se iniciava em outubro daquele ano.
Ainda que as escolas particulares de elite como Colégio pré-Heroísmo (pH), São Bento, Cruzeiro e Santo Inácio (A Elite dos Quatro) produzam grandes Heróis todos os anos, disputados pelas mais poderosas Agências de Heroísmo, é no COFEHE-RJ que heróis como a Júpiter, o Lança-Chamas e o TK do próprio Comando da Justiça são oriundos. O próprio Capitão Brasil deu aulas em diversos e memoráveis anos. Atualmente, entretanto, ele não dá mais aulas. Além do mais, por ser um colégio público do governo federal, os investimentos são maiores e a estrutura - ainda que não tão boas quanto da Elite dos Quatro - é muito melhor que os colégios públicos estaduais ou municipais.
Por isso, filhos da elite carioca - e de outros estados - enviam seus filhos para a COFEHE-RJ. Mas também pessoas de classes baixas também figuram no corpo discente.
E o grande dia do exame admissional se aproximava, causando grandes expectativas para a grande massa jovem do país. Mesmo aqueles que não se interessavam em ser Heróis, era impossível negar a importância do evento. E a mídia caía em cima com reportagens e entrevistas a Heróis formados, a filhos de Heróis formados e outros jovens. Havia, então, todo um clima na cidade para o exame admissional.
Notas do Mestre
Neste primeiro post, vou pedir que cada um se apresente de forma narrativa quem é, de onde vem e onde está instalado no Rio de Janeiro.
Lembrando que o COFEHE-RJ fica em Rua Conde de Bonfim, 1067, Tijuca. Esse post se situa antes do dia da prova. Daí vocês podem falar sobre expectativas, sobre o que pensam de ser heróis, porque querem ser, etc. É permitido interação com NPCs casuais (motorista de ônibus, mordomo, jornaleiro, guarda de trânsito etc).
Façam como uma narração de ação normal, não como num histórico.
O cenário é o Rio de Janeiro "genérico", sem grandes eventos, sem figuras políticas tarimbadas. Todos estes vão eventualmente aparecer com uma modificação coerente pro cenário (imagino qual individualidade do Eduardo Paes, do Bolsonazi, do Freixo... AAHAHAH). Talvez eu meta uma Olimpíada de Super Heróis na qual vocês vão ser espectadores e tal. Mas não pensem nisso no momento.