Boku no Hero Academia - Mutantes e Malfeitores - ON

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Aldenor
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Boku no Hero Academia - Mutantes e Malfeitores - ON

Mensagem por Aldenor » 10 Ago 2016, 09:18

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Prólogo, capítulo 0
Rio de Janeiro

O Colégio Federal de Heroísmo do Rio de Janeiro (COFEHE-RJ) abria as inscrições anuais para o concurso público mais esperado pelos jovens adolescentes. O sonho de ser um Herói passava por diversas etapas e o primeiro passo era passar no exame admissional que se iniciava em outubro daquele ano.

Ainda que as escolas particulares de elite como Colégio pré-Heroísmo (pH), São Bento, Cruzeiro e Santo Inácio (A Elite dos Quatro) produzam grandes Heróis todos os anos, disputados pelas mais poderosas Agências de Heroísmo, é no COFEHE-RJ que heróis como a Júpiter, o Lança-Chamas e o TK do próprio Comando da Justiça são oriundos. O próprio Capitão Brasil deu aulas em diversos e memoráveis anos. Atualmente, entretanto, ele não dá mais aulas. Além do mais, por ser um colégio público do governo federal, os investimentos são maiores e a estrutura - ainda que não tão boas quanto da Elite dos Quatro - é muito melhor que os colégios públicos estaduais ou municipais.

Por isso, filhos da elite carioca - e de outros estados - enviam seus filhos para a COFEHE-RJ. Mas também pessoas de classes baixas também figuram no corpo discente.

E o grande dia do exame admissional se aproximava, causando grandes expectativas para a grande massa jovem do país. Mesmo aqueles que não se interessavam em ser Heróis, era impossível negar a importância do evento. E a mídia caía em cima com reportagens e entrevistas a Heróis formados, a filhos de Heróis formados e outros jovens. Havia, então, todo um clima na cidade para o exame admissional.
Notas do Mestre
Neste primeiro post, vou pedir que cada um se apresente de forma narrativa quem é, de onde vem e onde está instalado no Rio de Janeiro.

Lembrando que o COFEHE-RJ fica em Rua Conde de Bonfim, 1067, Tijuca. Esse post se situa antes do dia da prova. Daí vocês podem falar sobre expectativas, sobre o que pensam de ser heróis, porque querem ser, etc. É permitido interação com NPCs casuais (motorista de ônibus, mordomo, jornaleiro, guarda de trânsito etc).

Façam como uma narração de ação normal, não como num histórico.

O cenário é o Rio de Janeiro "genérico", sem grandes eventos, sem figuras políticas tarimbadas. Todos estes vão eventualmente aparecer com uma modificação coerente pro cenário (imagino qual individualidade do Eduardo Paes, do Bolsonazi, do Freixo... AAHAHAH). Talvez eu meta uma Olimpíada de Super Heróis na qual vocês vão ser espectadores e tal. Mas não pensem nisso no momento.
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kaito sensei
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Re: Boku no Hero Academia - Mutantes e Malfeitores - ON

Mensagem por kaito sensei » 10 Ago 2016, 23:37

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Em plena primavera do Rio de Janeiro, com um calor de matar, um jovem trabalhava milagrosamente com gelo do lado de fora de uma casa. Ele usava uma camiseta com gorro e de manga comprida azul e uma calça marrom, aparentemente quentes demais para o clima. Seus traços mais marcantes eram seus cabelos totalmente brancos e olhos azuis. Tranquilamente, ele moldava um grande bloco de gelo, mas não usava ferramentas: apenas movia as mãos de um lado para o outro e o gelo se moldava sozinho. Após alguns movimentos, o bloco de gelo desforme logo se transformava: se detalhando a cada vez mais, a forma de um animal surgia. Um cão de gelo magnífico se formava.

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Satisfeito com o resultado o jovem, contempla seu trabalho e depois olha para o céu, falando para si mesmo.
Jack
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He... Hachiko, o cão que sempre esperou todos os dias o dono na frente da estação de trem, mesmo depois dele ter morrido... É curioso não é irmãzinha... Lembro que você gostava dessa história...
De repente, uma voz masculina é ouvida
???
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Brincando com gelo de novo Jacó?
Jack
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Hehehe, não é brincadeira tio, é arte! A arte faz bem para a alma dizem... e atrai as gatinhas hehehehe
Tio
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Aé? Na minha época gatinhas não eram atraídas por essas frescuras aí não... Mas considerando que você faz isso com uma individualidade bem notável, vai ver que você está certo... Falando nisso, não devia estar estudando para amanhã?
Jack
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Nem... Já estudei e me preparei o ano inteiro. Hoje quero folgar o que não pude...
Tio
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Entendi... Bom, você sabe o que faz. Sua tia e eu estamos indo, tem comida na geladeira. Só queremos que você mantenha a casa esteja limpa para quando sua prima Elsa chegar amanhã okay?
Jack
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Hahaha! Pode deixar Tio! Afinal, vou morar aqui se tudo der certo amanhã. Tenho que cuidar de tudo hehe...
Jack se estava hospedado na casa de seus tios, e os mesmos estavam saindo de viagem para a Europa. Se tudo desse certo no dia seguinte, ele iria ficar morando naquela casa enquanto estudava no COFEHE-RJ, que era bem próximo dali (umas 4~5 quadras). Ele não estaria sozinho entretanto: Sua prima, Elsa, estava voltando de um projeto de intercâmbio nos Estados Unidos, e também pleitearia uma vaga no COFEHE-RJ.
Jack
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He... É mesmo... Vou morar aqui se tudo der certo amanhã. E com uma garota ainda por cima! SORTE GRANDE! HAHAHAHA! Mas brincadeiras a parte, nem lembro mais como era essa minha prima Elsa... fazem muitos anos que não a vejo... Como será que ela é?

Jack

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Seja como for, não importa! Amanhã vou passar nesse exame e estarei um passo mais próximo do meu sonho!
Jack
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Na verdade... Nosso sonho. Não é Sophia?...

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Padre Judas
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Re: Boku no Hero Academia - Mutantes e Malfeitores - ON

Mensagem por Padre Judas » 12 Ago 2016, 19:39

NABUCO
Andradas/MG
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O crepúsculo se aproximava, José Bonifácio de Nabuco e Andrada sobrevoava a pequena cidade de Andradas, no sul mineiro, próximo à divisa com São Paulo. Nas grandes metrópoles o uso de superpoderes era bastante restrito, mas não ali, onde sua família dominava a região. Ninguém se atreveria a negar o direito legítimo do jovem de lhe fazer o que era natural: voar.

Suas asas abriam-se altivas enquanto ele olhava sua cidade, onde seu tio era prefeito e seu pai era dono da principal mineradora, além de várias fazendas. Ali o poder de sua família era absoluto.

O povo olhava para cima, admirado. Já estavam acostumados e não faziam alarde, mas sem dúvida era uma visão impressionante quando “o menino-dragão dos Andradas” fazia seu sobrevoo quase diário sobre a cidade em sua forma dracônica com seu tamanho máximo, quase vinte metros de comprimento e envergadura, ele era provavelmente uma das maiores criaturas voadoras que já existiu. Da altura em que estava não precisava bater as asas, somente planava sentindo as correntes de ar, usando sentidos inexistentes em seres humanos para perceber a direção que estas tomavam e escolher seu caminho. Desta forma subia ou descia livremente, com pouco esforço. O maior trabalho era mesmo na decolagem, quando precisava bater as asas com toda a força que dispunha enquanto corria o mais rápido possível – ou ainda no pouso, que era mais técnica que músculo, quando ele precisava equilibrar o corpo e reduzir a velocidade de descida para não se esborrachar no chão. Foi muito tempo de estudo e treino para alcançar aquela primazia aérea – e ele não estava disposto a deixar que uma lei estúpida o impedisse de fazer aquilo para o qual havia nascido.

Pousou no topo da Pedra do Elefante, de onde podia divisar a cidade e a paisagem em volta. A menina em suas costas desceu quando ele abaixou o pescoço, gentil. Depois ele regrediu, assumiu outra forma. Esta era humanoide, embora não completamente – ainda parecia um tipo de reptiliano. Alto, quase dois metros de altura, e grande – um armário. Quem olhasse, não acreditaria que só tinha 15 anos.
Dany
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- Então... acho que vai ser a última vez, né?
Nabuco
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- Claro que não! Eu virei para cá nas férias e nos feriadões!
Dany
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- Você diz isso, mas a gente sabe o que acontece agora?
Nabuco
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- “O que acontece agora” é que eu vou pro Rio, estudar, e volto de tempos em tempos. Quando me formar...
Dany
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- Quando se formar você vai pra alguma cidade grande, como BH ou o Rio. É lá que precisam de super-heróis, não aqui.
Nabuco
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- Não sei. Não sei como vai ser o futuro. Além disso, você também vai ter que sair daqui. Logo você também vai ter que ir estudar.
Dany
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- Não quero ser uma heroína. Vou fazer meu Ensino Médio aqui mesmo, e depois vou pra UFMG.
Nabuco
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- Até lá eu já estarei trabalhando em BH.
A menina olhou para a cidade.
Dany
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- Por que tem que fazer isso? Não precisa trabalhar pro governo, pode muito bem herdar os negócios do seu pai. Ou até se dedicar à política e virar prefeito. Ou cuidar de um vinhedo. Ou...
Nabuco
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- Ou, ou, ou... Posso. Mas não é isso que eu quero. Quero ser um herói. Eu devo. Você sabe?
Dany
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- Não, não sei.
Ele suspirou – eles já haviam tido aquela conversa.
Nabuco
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- Nasci com estes poderes para dar um uso a eles. Tenho o dever de fazê-lo. Por tudo que minha família representa, eu tenho esta obrigação.
Dany
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- Vai fazer isso porque é o que seus pais querem!
Nabuco
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- Eles querem, mas EU também quero, Dany.
Agora foi ela que suspirou.
Dany
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- Ah, que seja. Faça como quiser.
Ficou em silêncio por alguns instantes. Então o abraçou.
Dany
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- Ok, vou aceitar isso. Só porque gosto de você!
Ele sorriu. Seu sorriso cheio de presas assustava as pessoas em geral, mas não Dany. A menina o conhecia bem demais.

Assistiram ao pôr-do-sol sentados na beira da pedra. Ao final, ele voltou à forma dracônica e partiram. Ele a deixaria em casa (felizmente o sítio de Dany tinha um quintal enorme e ele podia pousar sem problemas na quadra) e depois iria para a sua, jantar. Devia dormir cedo, pois no dia seguinte viajaria para o Rio. Na próxima semana, seriam as provas.

Ainda voando, observou a lua no leste. Fumaça saiu de suas narinas. Ele deu um último rugido (que deve ter feito algumas pessoas engasgarem e praquejarem...), ela riu, e se foram.
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BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
Jonz: Tormenta do Rei da Tempestade [John Lessard, D&D5E]
Syrion: Playtest T20 [Aquila]
Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
Yellow: Defensores de Mega City [John Lessard]

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