CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

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Padre Judas
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Padre Judas » 10 Out 2016, 20:20

Selentine, 07/01/1411, Tirag
Vila de Selentine
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O amanhecer chega à Selentine. Ayodele e Natalie permanecem no quarto de casal que tomaram para si enquanto os demais vão ao porto encontrar alguma embarcação.

Infelizmente, nesta época do ano os mercadores vão à Valkaria, onde Vectora está, e os navios atracados esperam pelo retorno de seus proprietários e passageiros. Após gastarem boa parte da manhã de forma infrutífera, retornam à estalagem, já sonolentos (afinal, estavam adaptados à vida noturna) e encontram Natalie conversando com uma goblin. Trata-se de uma mulher mais velha que a garota que os havia atendido na noite anterior.

A moça vê os companheiros retornando e se aproxima deles. Ela dá um bocejo antes de falar.
Natalie
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- Tiveram sucesso? Não? Não estou surpresa. Estava conversando com Gara – ela é a dona daqui – e ela me disse que é difícil encontrar navios partindo para o sul nesse semana.

- Mas estamos com sorte! Ela tem um primo que está na cidade e acontece que ele tem um navio! E está seguindo para o sul! Acho que vale à pena dar uma olhada.

- Ela me indicou onde encontra-lo. É em um cais mais afastado. Parece que as pessoas daqui não gostam de ir até lá porque é onde os goblins normalmente vivem. Gara e sua família são uma exceção. Vamos dormir um pouco e no início da noite poderemos procura-lo. Felizmente goblins têm hábitos noturnos, o que vem a calhar considerando-se nossas condições!
O dia termina e o grupo sai ao encontro do Capitão Barak, guiados por Kyara, que se voluntariou após uma “leve sugestão” materna.
Kyara
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- Sim, sim. Vamos lá ver o primo Barak. Não é como se eu tivesse algo mais pra fazer nessa cidade! Ah, eu quero ir pra Valkaria!

- Ah, lembrem-se sempre de chama-lo Capitão Barak. Ele insiste em ser chamado assim por comandar aquela... aquele navio.

- Vocês vão achar o Rohkea impressionante. Significa “Valente” em goblinoide. Tem que ser mesmo. Hahahaha. O primo vive se gabando de tê-lo construído sozinho, mas isso não é verdade. Ele fez o projeto, mas teve ajuda de outros goblins pra montá-lo e eu soube que o dinheiro veio de um financiador de Vectora. Queria saber quem é o louco. O primo disse que é um goblin, também. Já imaginaram? Um goblin rico? Hahahaha. De qualquer modo o navio está aí, navegando há quase dois anos e ainda não afundou, então deve ser bom. Mas não digam a ele que eu disse isso ou vai ficar impossível aturá-lo. Ele não é um sujeito ruim, mas pode ser bem metido às vezes.

- Bem, chegamos! Ali está, o Rohkea! Vamos lá!
A garota falava tanto e tão rápido que era impossível dialogar. Mas os viajantes não precisam dizer nada, pois a... embarcação... está diante deles. Não é muito grande – embora possa ser se você tem um metro e meio de altura. O reflexo das tochas e lampiões revelam um brilho metálico. Alguns navios – principalmente os bélicos – costumam afixar placas de metal ao casco para aumentar sua resistência diante de dano pesado. Mas não é o caso aqui. O navio inteiro é de metal.

Chegando mais perto, pontos e manchas de ferrugem podem ser vistas aqui e ali. Algumas partes claramente receberam chapas de aço como um tipo de remendo. O casco parece uma colcha que rasgou algumas vezes e precisou de retalhos para cobrir os buracos. Não há velas – um grande cano ergue-se solitário na parte posterior da embarcação.

Apesar da aparência, a coisa flutua.
Rohkea
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Kyara chega até a pequena e estreita rampa que permite entrar no navio. Alguns goblins movem-se para lá e para cá, tripulantes trabalhando.
Kyara
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- Hei, serk... siis, kapteeni! Lupa tulla kyytiin!
- Ei, prim... digo, capitão! Permissão para ir a bordo!
Um goblin aparece vindo de um canto escuro do tombadilho. Todos rapidamente percebem o som de pancadas, metal contra metal, enquanto ele manca e podem vê-lo com exatidão quando sai para a luz.
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Cap. Barak
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- Mitä haluat, tyttö?
- O que você quer, menina?
Kyara
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- Asiakkaat ovat. Haluavat kuljetus etelään.
- São clientes. Querendo transporte para o sul.
O goblin abre uma sorriso cheio de presas.
Cap. Barak
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- Ó, por que não disse antes? Sim, sim. Sejam bem vindos ao Rohkea. Vamos conversar!
Off:
Vou deixar vocês tomarem a frente da conversa agora. Nem Ayo nem Nat vão inteferir no momento, já que são PNJs.
BAÚ DO JUDAS
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Aldenor
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Aldenor » 10 Out 2016, 21:36

Aldred bebeu pouco e se frustrou por não ter sido útil. Ficou com inveja das duas amantes enquanto ele perambulava inutilmente por um cais fedido.

Encontraram Nathalie e ela boceja antes de falar.
Aldred
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Hunf...
Ele boceja imediatamente depois, como se contaminado. Ele apenas assentiu a tudo que ela dizia, pouco prestando atenção. Ele percebia aos poucos que não gostava muito da parte operacional das aventuras. Ele queria estar no lugar da ação o quanto antes e suspirou entediado quando via que era necessário lidar com pormenores.
Aldred
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Aham... tá... aham... vamos lá... ok.
Mal fechou o olho e já foi chamado por Nathalie para irem ao encontro do primo de Kyara. A mesma se voluntariou para ir com eles. Aldred andava como um zumbi. Provavelmente não tinha tanto sono assim, mas fazia um pouco de drama, caminhando arrastadamente e respondendo com uma voz rouca.

A proximidade do cais mais afastado o fez espirrar. O cheiro era pior do que imaginava. Realmente, Aldred preferia viajar por terra...

A embarcação, a tal da Rohkea, era de metal. Inteiramente. Nunca imaginou que veria algo assim, de modo que a surpresa cortou um pouco do seu sono. Ele pôs a mão no queixo, pensativo... e falou com Kyara antes da chegada do primo.
Aldred
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Financiador de onde? Vectora, né? Um goblin rico. Muito interessante...
Ele ficou realmente pasmo. Mas seu queixo caiu quando o capitão apareceu.
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Aldred
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Mas o que?
Aldred
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kr....................
Ele engasga, forçando a manter a risada dentro de si, mas sua cara se contorce. Ele abaixa um pouco, como se sentisse dor no estômago e fala para Kai e Fen.
Aldred
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P-por favor... kkrrr... n-não tenho c-condições... kkkkrr... falem v-vocês... kkrr... por enquanto.
Ele daria passos para trás, ficando atrás de Kai, Fen, Nathalie e Ayodele, tentando não ser visto pelo capitão.
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kaito sensei
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por kaito sensei » 11 Out 2016, 21:08

Depois de uma longa procura, Kai e seus "compadres" se reencontram com Natalie. Kai não gostava de falhar em serviço, por isso estava um pouco chateado.
Kai
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Realmente procuramos por toda a parte e não encontramos nada... Acho que não temos escolha.
Sendo assim, o rapaz foi dormir e acordou somente na hora de irem ver o barco. No caminho, Kai ia mais atrás ao lado de Fen, enquanto a Goblin tagarelava sem parar. O silêncio do "filho de Valkaria" deixava o mago cada vez mais incomodado. Decidiu tentar puxar assunto, falou a primeira coisa que veio à sua mente, bem baixinho, pois esperava que somente Fen escutasse:
Kai
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E essa goblinzinha ae? Tu ia ou não ia?
Depois de um tempo, o grupo chega até o barco.
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Kai
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Que embarcação mais fascinante! Flutua mesmo parecendo que nunca seria possível algo assim fazer isso!
Logo eles avistam o capitão.
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Enquanto o capitão conversa com Kyara, Kai cutuca o braço de Aldred de leve com o cotovelo e fala com o canto da boca.
Kai
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Figurassa...
Aldred tem uma reação exagerada. Kai também nunca havia visto algum goblin tão... exótico? Mas achou por bem repreender o colega com um sinal com a mão indicando "pare". Ele chega diante do capitão e se apresenta.
Kai
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Haakhec ghec shakhac! Ghec khralkaan an Kai Sandragon, khrelaan duun ghaar o!
*Saudações meu capitão! Meu nome é Kai Sandragon, prazer em conhece-lo!

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