CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

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Padre Judas
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CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Padre Judas » 20 Ago 2016, 22:40

VALKARIA - CIDADE SOB A DEUSA

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Ambição. Mudança. Aventura. Humanidade. A capital do Reinado não é apenas uma cidade, mas a representação de um ideal. O ideal de um mundo regido pelo desejo de sempre crescer e prosperar, de nunca estagnar. Pois a estagnação é a morte.

E poucos lugares são tão adequados para aventureiros. A cidade fervilha deles - diferentes raças, culturas, idiomas. Reunidos no auto-proclamado "centro do mundo", partindo dali em busca de seus sonhos e aspirações. Ou, muitas vezes, não dando nenhum passo para fora de suas fronteiras, mas construindo uma história para si em suas ruas.

Eu os observo. Todos os dias, todas as horas. Tenho feito isso desde o começo. Eu me lembro. Lembro de quando as primeiras fundações foram construídas. Lembro das primeiras casas de madeira, depois substituídas por pedra. Lembro do povoado se tornar uma vila, da vila se tornar uma cidade. Da cidade se tornar uma metrópole.

Lembro da metrópole enviar seus filhos para longe, para conquistar, para crescer. Buscando seu desejo. Sua ambição. Lembro daqueles que retornaram, derrotados, para depois se erguerem novamente e partir - ou morrer tentando.

Lembro de todos os que aqui nasceram. Dos que aqui viveram. Dos que por aqui passaram em suas jornadas. E dos que morreram. Sim, eu observei todos eles, e eles também me observaram. Eles me orgulham.

Olho para alguns deles agora. São quatro. Uma jovem de uma terra de magos que deseja crescer em conhecimento e libertar-se do jugo paterno. Um garoto herdeiro de uma grande linhagem de heróis com muito a provar. Um jovem egresso de um país de fantasia, dançando entre a ordem e o caos. E ele, claro. O pequeno rebelde. Condenado a nunca descansar. Como sua mãe.

Eu os observo. E eles me observam. É assim que as coisas são, nesta cidade abaixo de mim.
BAÚ DO JUDAS
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Padre Judas » 20 Ago 2016, 22:41

Valkaria, 01/01/1411, Tirag
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O Dia do Reencontro é o grande momento onde os cidadãos de de Valkaria, a capital do Reinado, comemoram a chegada de Roraman Pruss e sua caravana aos pés da estátua da Deusa da Ambição, a Mãe da Humanidade.

É um dia marcado por festejos intensos que celebram a ambição, a aventura e o desejo de prosperar e crescer.

E este foi o dia anterior. Agora um novo ano se inicia - as ruas estão sendo limpas e as pessoas levantam tarde após uma noite intensa de bebedeira e outras atividades estenuantes. Um bom momento para começar.
Off escreveu:Bem, começou. Cada um de vocês deve narrar como passou o dia e a noite anterior, e aproveitar para "se introduzir". Não escrevam nada desanimador - ou quem fica desanimado sou eu!

Depois que todos postarem, atualizarei.
BAÚ DO JUDAS
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kaito sensei
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por kaito sensei » 21 Ago 2016, 16:07

Kai Sandragon acorda de ponta cabeça. Seus quadris e pernas estavam sob a cama, mas sua cabeça estava apoiada pela nuca no chão. Seu cobertor cobria apenas algumas partes de seu corpo. Sua roupa estava toda bagunçada. Ele fedia a gordura e vinho. Sua cabeça doía e girava.
Kai
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Por todos os elementos... O que raios aconteceu?
Ele tentou reconhecer aonde estava olhando em volta: viu que era o quarto que alugara em uma pensão de Valkaria, "O Recanto da Fadas". O lugar possuía este nome pois algumas meretrizes o utilizavam para prestar seus "serviços". Infelizmente Kai, que havia escolhido o lugar justamente por causa do nome, acabou descobrindo deste fato com a gerente ao indagar as "sinfonias noturnas" que o atrapalhavam a dormir. Embora as noites não fossem das melhores, ele nunca havia acordado naquele estado. Sem sair de sua posição, começou a tentar lembrar do que aconteceu no dia anterior.

------------------------------ Flash Back Time ----------------------------------

Era um dia festivo em Valkaria. Já estava anoitecendo e todos ainda estavam em espírito de comemorar ainda mais. Porém, Kai por sua vez estava cabisbaixo e chateado. Ele havia procurado trabalho e informações sobre seu pai durante o dia todo, mas sem sucesso. O clima festivo somente o deixava mais chateado: o fazia lembrar das festas de Pondsmania, menores mas muito mais mágicas do que aquela. Sentiu falta de Titânia e seus amigos, já que quase todos com quem conseguiu conversar em sua jornada não queriam amizade com ele, por ser de Pondsmania.
Kai
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Tsc... Essa vida de aventureiro é boa... Mas tem horas que a gente se sente tão sozinho... Acho que vou caminhar um pouco pra ver se melhoro.
Ele fez um caminho mais um longo, chegando tarde ao "Recanto das Fadas". Ao ver a porta, notou um aviso: "fechado para o Dia do Reencontro". Ele bateu na porta e foi atendido pela gerente, Abigail.
Gerente Abigail
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Ora ora "boya"! Quase fica para fora... vamos, entre porque tenho que fechar as portas. Hoje é a folga das meninas.
Kai
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Boa noite Senhora Abigail... Me desculpe pelo transtorno...
A gerente era uma veterana do ramo no "Recanto das Fadas". Dizem as más línguas que ela ainda faz um ou outro bico desses, mas ela nega dizendo que agora só cuida de suas "meninas". Ela observa o rosto de Kai assim que ele entra, encarando-o por um tempo.
Kai
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Q-que foi?
Gerente Abigail
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Você parece triste "boya"... O que houve?
Kai
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N-não sei do que está falando-o
Gerente Abigail
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Querido... Sei ler vocês homens como se fossem livros, não adianta tentar esconder. Ainda sem pistas do seu pai?
Ele tenta balbuciar alguma coisa, mas nada sai. Entendia que não adiantaria tentar enganar a anciã.
Kai
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É... Digamos que foi difícil ver todos comemorando enquanto eu só falhava...
Gerente Abigail
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HAHAHAHA! Querido... Falhar é normal e comemorar também é... por que não fazemos o seguinte: vamos comemorar sua falha
Kai
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Hã?! Como assim?
Gerente Abigail
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Venha, vou te mostrar...
A senhora pega Kai pela mão e o leva até a cozinha da pensão. Lá, havia uma mesa repleta de comida e bebida. Ao redor da mesa, as "funcionárias" do recinto comemoravam.
Gerente Abigail
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Garotas!! Este boya vai comemorar com a gente!
As mulheres aplaudiram e gritavam em coro.
Kai
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Hã?! Hein?! Cuma?!
Logo ele foi pego por várias delas que o arrastaram para mesa. Logo lhe trouxeram um copo de vinho.
Kai
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M-mas eu não bebo...
Gerente Abigail
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Ora boya! Isso daí é só suco de uva...
Kai
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Suco? Ahh.. então okay...
Primeiro gole. Kai fica meio tonto. Segundo gole. Kai começa a falar asneira. Terceiro gole. Kai começa a dançar em cima da mesa. E assim, Kai e as moças brincaram e festejaram a noite inteira.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------

Ao lembrar de tudo, o Kai sóbrio sente MUITA vergonha de si mesmo. De repente ele tem um estalo. Se levanta e verifica a cama. Não havia nada nem ninguém estranho nela. "Que sorte..." pensou... Se lavou e colocou suas roupas de mago costumeiras e se apressou em sair, tentando não ser notado. Na saída porém, dá de cara com a Gerente.
Gerente Abigail
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Hoho! O dançarino acordou... Espero que tenha gostado da noite de ontem... Foi tudo... Mágico...
Ela dá uma piscadinha para Kai, que não pensa duas vezes e sai correndo pela porta.
Kai
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WHAAAAAAAAAAAA!!!!
E assim começa o ano para Kai Sandragon. O que será que o destino reserva para ele?

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Aldenor
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Aldenor » 21 Ago 2016, 17:09

Dia do Reencontro
Primeiro dia do ano.

Quarto de Aldred
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O sol o acordou com um tapa na cara. O calor. Sua confortável cama em seu abastado quarto estava ensopada. Enquanto se movia lentamente, o mundo girava e ele sentia o suor pelo corpo. Encostando a mão na parede ao lado da cama, ele tentou em vão controlar o mundo. Ele tinha o cheiro de álcool em sua roupa e cabelo ensebado de fumaça. Aos poucos Aldred se acostumava à dor de cabeça incessante e suas memórias do dia anterior voltavam.

Ele e Korn haviam bebido na Taverna do Pombo Perneta, bem no centro da Baixa Vila de Lena - o bairro boêmio da cidade - em comemoração à sua defesa da monografia do curso de História o qual concluíra em quatro anos. Estava orgulhoso de si mesmo pelo feito, pois nunca havia se considerado um acadêmico como a mãe. De algum modo, o diploma requintado era uma aproximação com os assuntos de Therese, sua mãe.

A noite foi longa e, pelo visto, o dia seria péssimo. Não havia conseguido dormir muito bem. O verão estava muito quente e, sujo do jeito que estava, não conseguiu descansar o suficiente. Ele tirou as roupas, jogando em um cesto de roupas sujas transbordante. Estava apenas de ceroulas quando ouviu sua irmã.
Maryanne
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Tá pensando que tem algum empregado aqui? Leva essas suas roupas fedidas lá pra área e as lave. Você tá quase sem roupa.
A irritante voz da irmã o fez suspirar, cansado. Aldred gostava da ideia de não ter empregados, explorar seu trabalho e pagar miséria. Mas, por outro lado, torcia o nariz para realizar tarefas comuns da casa. Seus pais estavam em Wynlla, pois sua mãe palestraria em alguma universidade mágica. Que tipo de universidade dá uma palestra no primeiro dia do ano? Aldred II, seu pai, também havia ido. E insistido irem a cavalo e não por teleporte, pois sentia falta de cavalgar por grandes distâncias com Farrapo.
Aldred
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Urgh... eu sei. Aliás, você não devia estar em Gorendill?
Afinal, Maryanne estudava, teoricamente, para ser uma barda no Conservatório Twilight.
Maryanne
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... eu voltarei hoje. Pegarei a carruagem com minhas amigas hoje a noite, depois dos fogos...
Mentiu. Na verdade, nem seu irmão nem seu pai sabiam que ela havia sido treinada secretamente por Satoshi Yamada, a exemplo de Aldred III. E naquela noite ela partiria sim, mas não para Gorendill, mas para sua primeira missão como aventureira. Neste quesito, ela já estava na frente no caminho do mundo de aventuras. Apenas sua mãe sabia disso, obviamente, pois é muito difícil esconder informações de uma maga telepata.
Aldred
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Sei. Bom, eu vou também sair de casa hoje. Depois dos fogos...
Maryanne deu um sorriso de canto de boca. Estava contente que seu irmão, finalmente, sairia de casa. Ao contrário dele, aos 20 anos, Maryanne partiria imediatamente após terminar seu treinamento com Satoshi.

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Casa dos Incarn Maedoc
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Aldred tomou seu banho e aproveitou para lavar suas roupas. Por volta do meio dia, já havia estendido no varal do quintal. Aproveitaria o dia quente e ensolarado para que secassem o quanto antes. Levaria uma muda de roupas consigo. Ele andou pela casa - agora, "casa dos pais" e não mais sua casa - como se fosse pela última vez, num drama característico de sua personalidade. Viu seu quarto e sorriu.
Aldred
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Foram boas lembranças... até um dia.
Ele fechou a porta e a trancou, guardando a chave no bolso de sua jaqueta. Ele saiu pelo portão da frente, mas não viu mais Maryanne. Talvez a visse a noite. Talvez não. De qualquer forma, aquele pareceu um adeus apropriado para irmãos próximos, mas que não costumavam ter demonstrações de carinho frequentes. Mais tarde, após uma refeição com pernil de porco feita no forno a lenha da própria casa, mais alguns grãos e uma cerveja, ele estava saciado. Pegou a muda de roupas do varal e pôs na mochila.

Ele estava pronto, com sua katana na bainha, a quem ele deu nome de "Hikari-Katto", ou "corta luz" em tamura-nin.
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Estalagem/Taverna do Pombo Perneta da Praça
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Era começo da noite quando Aldred pediu sua segunda caneca de cerveja para a filha do taverneiro Brauner. A menina de cabelos castanhos encaracolados trouxe timidamente para o rapaz. Aldred brindou com seu melhor amigo, Korn.
Korn
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Boa, cara. Então, essa é a última vez que nos vemos?
Ele deu um longo gole, quase matando a caneca de uma vez.
Aldred
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Claro que não. Eu voltarei sempre pra Valkaria. Aqui vai ser minha "base de operações", por assim dizer.
Korn ri batendo na mesa.
Korn
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Já tá falando como um tipo de herói. Cara metido...
Aldred
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Metido nada, confiante...
Enfim, esvazia sua terceira caneca.
Korn
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Ontem foi pelo seu diploma. Hoje pelo início da sua "carreira"... quando vamos beber até cair por alguma coisa minha?
Ele ri. Aldred ergue o dedo e pede mais uma caneca para a menina.
Aldred
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Desde quando tu precisa de motivo especial pra beber, rapá?
A quarta caneca chega. Mas Korn não pede a quarta dele. Aldred o olha estranho.
Korn
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Não dá pra beber demais como ontem. A patroa vai me expulsar de casa se eu voltar tropeçando nas pernas de novo...
Ele ri, mas Aldred parecia mais sério, bebendo sua caneca mais devagar.
Aldred
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...
Korn
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Algum problema?
Disse o goblin, incerto do que acontecia. Aldred não era muito bipolar.
Rainha Eterna
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Sabe, por mais que você tente explicar... eu ainda não consigo entender como o sangue-do-meu-sangue consegue ser amigo de formas de vida tão inferiores...
Korn dá um tapa na testa de Aldred.
Korn
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Coeh, maluco, tô falando com você, carai. Cuspiram na tua cerveja?
Aldred
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...
Rainha Eterna
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Você vai deixar seu amiguinho no vácuo, meu descendente?
Aldred se levanta rapidamente da cadeira.
Aldred
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Eu vou... eu tenho que ir, Korn. Foi mal e... até.
Ele saiu deixando alguns tibares para o amigo, pois sabia que ele tinha dificuldades financeiras. Korn o viu partir sem conseguir entender.

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... um tempo depois.
Rainha Eterna
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... e então, vamos naquele baile dos Lancaster que sempre dão no primeiro final de semana do ano e...
Aldred não falava há quase uma hora, desde que saíram da estalagem. Agora ele caminhava pelas ruas da Baixa Vila de Lena. A criancinha de não mais de dez anos caminhava ao seu lado, sapeca. Às vezes ela o rodeava, saltitante. Ela tagarelava sobre bailes e festas que gostaria de visitar com ele. Afinal, ela só podia visitá-los com Aldred. A Rainha Eterna era uma maldição, uma aparição da ancestral dragoa dourada, fundadora da família Maedoc, que agora estava presa a um corpo de criança, pois estava "recobrando seus poderes aos poucos".
Aldred sentia-se sempre mal quando ela aparecia, mas acabou se acostumando com sua presença, depois de quatro anos de convivência. Ele acabou se habituando com sua personalidade difícil e arrogante - que ele atribuía ao fato dela ser uma dragoa... - e a tratava como uma criança e, às vezes, como uma amiga. Mas hoje ele estava diferente. E ela notou.
Rainha Eterna
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Ohhh? Você tava mesmo falando sério nesses últimos dias quando pensava em se tornar aventureiro? Um "herói"?
Ela deu uma risadinha dolorosa de se ouvir.
Aldred
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Sim, garota. Eu falava sério. É meu sonho. E finalmente vou cumpri-lo.
Havia muita determinação na voz de Aldred. A Rainha o olhou de esgueira, dando um saltinho para perto dele.
Rainha Eterna
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Mesmo após todos esses anos acomodado em sua vida de riqueza com seus pais? Finalmente meu descendente favorito vai sair de casa?
Aldred
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Sim. E você não pode me impedir. Você nem consegue tocar nas coisas do mundo real, tu é quase um fantasma.
A Rainha riu novamente.
Rainha Eterna
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Impedir? Bobinho, eu quero que você se aventure. Eu quero que você se desenvolva. Eu quero que você fique mais forte.
Ela o para, encarando de frente. Aldred poderia atravessá-la, como já o fez várias vezes. Afinal, ela era intangível. Mas ele parou ao ver seu semblante sério.
Rainha Eterna
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Você é sangue do meu sangue. Você é meu descendente de mais potencial. Mais até que teu pai. E sua força é minha força. Cada passo que você dá adiante, é um passo que eu dou rumo à minha verdadeira forma, ao meu ápice, ao meu esplendor glorioso.
Aldred sorriu.
Aldred
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E se eu te chamasse de "Esplendorosa"? Ou "Princesinha"? Talvez "Realezinha"? Melhor que rainha, né? Afinal, você não tem reino, não tem poder... nem ao menos consegue tocar nas coisas. Só consegue encher o saco de um fracassado como eu...
Ela puxa a jaqueta de Aldred. Ele sente o puxão pela primeira vez. Ela aproxima bem seu rosto ao dele.
Rainha Eterna
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Esta é a prova que estou evoluindo. Estamos evoluindo. Você não é um fracassado. É meu descendente. Meu sangue não é fraco.
Ele sorri e faz uma caricia em seu cabelo. Ele sempre quis fazer isso, mas não podia. Era uma boa novidade poder tocar em sua cabeça. A Rainha amoleceu.
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Depois, eles andaram mais um pouco.
Rainha Eterna
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Ei, já que você decidiu seguir o tal do teu sonho, por onde pretende começar?
Aldred para por um segundo. Vira-se para ela.
Aldred
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Não sei.
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Com os fogos vieram as comemorações. O Dia do Reencontro tinha festa nas ruas, com bardos tocando e cantando, malabares e outros artistas de rua faziam a alegria das pessoas. A cosmopolita Valkaria possuía todo tipo de raça, etnia e credo espalhadas pelos bairros em festa. Principalmente na Baixa Vila de Lena, onde Aldred estava. Ele aproveitava para fazer uma boquinha, comendo espetinho de carne de procedência duvidosa. A Rainha Eterna corria, serelepe, entre as pessoas - que não a viam, obviamente - fazendo caretas e outras brincadeiras, arrancando sorrisos de Aldred.

Ele aproveitou para ponderar sobre seus primeiros passos. Sabia que Valkaria receberia milhares de pessoas ao longo da semana devido à chegada de Vectora no dia 06 de Altossol. Muitas caravanas chegariam e partiriam. E muitos partiriam antes mesmo da chegada da cidade voadora. Vectora seria uma opção de começo, mas ele imaginava que lá a concorrência seria grande demais. Muitos heróis famosos passam por lá e dizem que a cidade voa para outros planos de existência. Não era um começo exatamente simples, como ele pensava. Ele queria começar de baixo, escoltando uma caravana para outro lugar, talvez.

Ele lembrou que seus pais o apoiavam nessa empreitada. Sua mãe, preocupada, fez todas as recomendações possíveis. Seu pai também, mas ele foi ainda mais incisivo:
"Tchê, tu és uma pessoa independente agora. Não pense em procurar nossa ajuda para resolver teus problemas, nem peça nosso dinheiro. Agora, tu estás por sua conta. Caso queira dar uma "pausa" no trabalho, venha nos visitar..."
Aldred queria ter umas ajudas de vez em quando, mas sabia que seu pai falava sério.

A comemoração avançou pela madrugada e, antes do sol despontar no horizonte, a Rainha Eterna havia se recolhido para seu semiplano particular. Aldred havia encontrado uma estalagem onde havia muitos caravaneiros aportados. Pensou em dormir ali para acordar na hora do almoço e ficar de butuca, esperando a oportunidade de oferecer seus serviços de espadachim...
Editado pela última vez por Aldenor em 27 Ago 2016, 19:54, em um total de 1 vez.
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Maggot
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Maggot » 22 Ago 2016, 20:54

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Numa planície, um rapaz que não podia ser muito mais velho do que dezessete anos se sentava entre milhares de espadas. Os restos de grandes maquinas de guerra, abandonadas pelo tempo, residiam atrás dele. Ele ergueu um copo cheio de bebida de cheiro forte para aquele cemitério esquecido pelos deuses, e sorrindo tranquilo, disse para todos e para o nada.
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- Ao sacrifício de vocês em nome de minha mãe e seus comparsas. Vocês não precisavam disso...
Tomou um gole da bebida forte e suspirou. Em Arton, em Valkaria, ele estava em um velho quarto de hotel. Haviam festividades, então nem mesmo haviam lhe notado, ou notado que o rapaz falava estranho, ou mesmo que ele não descera desde que se hospedara lá. Desde que acordara naquela Arton estranha, preso junto de sua mãe, após séculos dormindo, o rapaz passava a maior parte de seu tempo naquele campo.
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- Eles estão festejando o império dos outros filhos dela... Dos filhos adotivos, posso dizer. Nenhum deles se lembra de seus nomes. Nenhum deles se lembra de seu sacrifício. Ou dos outros dois. Eles se lembram de minha mãe. Ela tem uma estátua sabiam? Ela é uma estátua. Era.
Mais um gole. O vento fez com que areia se movesse, balançando o cabelo do rapaz enquanto ele encarava o infinito.
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- Pois é. Seu sacrifício foi em vão. Engraçado, não é? Ela acabou manipulando outros humanos para construírem outro império. Entraram em guerra com os filhos do Rei Touro. Assim como vocês.
Ele suspirou de novo, e terminou a bebida. O mundo começava a tremular em frente aos seus olhos. Era dificil, depois de tantos séculos, se manter naquela realidade por tanto tempo. Mas aquele lugar era mais sua casa do que qualquer lugar no mundo material jamais fora ou jamais seria.
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- Eu... Volto mais tarde. Arton me chama. Tenho que me acostumar com isso.
Ele abriu os olhos em seu quarto e se levantou, batendo a poeira das calças. Colocou as sandálias nos pés e encarou Valkaria - aquele nome ainda lhe dava nos nervos - pela janela. A cidade estava viva com festas e pessoas. Ele bocejou.
Aquilo era cansativo, e para ele, alienígena.

Fen apenas abriu a porta do quarto de hotel e foi para o lado de fora do quarto. Precisava tomar algo. Ele havia ouvido falar de um tal café. Talvez tivessem ali.
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- Six shots...
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Padre Judas » 23 Ago 2016, 11:42

Valkaria, 01/01/1411, Tirag
Kai Pendragon
Você sai pelas ruas de Valkaria, uma cidade enorme e cheia de pessoas. Azgher a tudo observa no topo da cúpula celeste e seu estômago ronca - hora de almoçar! Felizmente isso não é um problema em uma cidade tão grande, e você rapidamente chega à Passo do Halfling, uma estalagem e taverna conhecida como ponto de parada de caravaneiros - e também um bom lugar para encontrar serviços de escolta. Então se recorda que seu dinheiro está perigosamente no fim e o mês seguinte pode ser complicado se não encontrar algum serviço.
Off escreveu:Kai tem D2 mas está no limite. No próximo mês, se não encontrar trabalho, seu poder de compra cairá para D1.
Estalagem Passo do Halfling
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O lugar está bastante cheio, mas você consegue encontrar alguns lugares. Há dois bancos vazios no balcão e, em uma mesa, há quatro cadeiras, mas uma delas está ocupada por um jovem desconhecido. Ele está comendo enquanto observa atentamente o lugar.
Jovem Desconhecido
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Editado pela última vez por Padre Judas em 23 Ago 2016, 19:29, em um total de 1 vez.
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por kaito sensei » 23 Ago 2016, 13:35

Kai ainda estava um pouco tonto e chocado com os acontecimentos recentes, mas sabia que um bom prato de comida poderia melhorar seu humor. Ele olha sua carteira e nota que seu dinheiro estava indo embora. Precisava de trabalho.
Kai
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Humm... Acho que vou almoçar e depois procurar algum bico. Talvez alguém precise de uns kobolds mortos de novo...
Ele chega a taverna. Se decepciona com a quantidade de gente. Não gostava muito de multidões enfurnadas em um único local, mas a fome gritava mais alto. Procura um local para se sentar. Observa os lugares no balcão e a mesa com o jovem desconhecido. Kai tinha algumas manias e "regras não escritas da vida", e uma delas dizia que o balcão geralmente era o lugar mais sujo de uma taverna, se não porque o taverneiro sempre ficava passando um pano nele?
Educado, ele se aproxima da mesa e pergunta para o jovem.
Kai
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Hey amigo! O lugar está meio cheio... Posso me sentar aqui?

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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Aldenor » 23 Ago 2016, 14:11

Aldred bebericava uma caneca de cerveja enquanto esperava seu guisado de carne, uma especialidade dos halflings d'O Passo. O salão comunal estava deveras cheio. Ele via as pessoas como borrões, sem qualquer interesse nelas. Ele havia dormido bem, em uma cama razoável, mas meio apertada. Por mais que os donos possuíssem camas de todos os tamanhos, as maiores apenas comportavam um humano de 1,80m no máximo. Os halflings dali certamente tinha problemas de cálculos.

O jovem havia se instalado ali pensando em ficar apenas um dia e, pela manhã, já ter um emprego. Porém, ele acordou muito tarde - efeito do Dia do Reencontro - e ficou imprestável na cama, sonhando acordado com feitos que poderia fazer, com batalhas que poderia travar, com companheiros hipotéticos que arranjaria na estrada, com os romances com princesas, donzelas, camareiras de reis e... acabou não fazendo o que deveria fazer: falar com algum mercador. Nem um que seja.

Ele mudara sua tática. Se era incapaz de fazer planos longos, ele trabalharia com metas curtas. Primeiro, o almoço. Segundo, falar com o estalajadeiro Bóris, o halfling dono d'O Passo. Certamente o barrigudo das mais bem aparadas costeletas da Baixa Vila de Lena saberia de alguém procurando por aventureiros. Se não, ele iria se arriscar a falar com algum velho barrigudo de roupas pomposas que falasse alto, ou que fosse suficientemente bonachão para um mercador em viagem.

Aldred não percebeu a proximidade do rapaz.
Kai
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Hey amigo! O lugar está meio cheio... Posso me sentar aqui?
Aldred
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Hã?
Saindo torpor autoimposto, Aldred repara no rapaz com roupas brancas com detalhes cinzas.
Aldred
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Pode sentar, padre. Pelas roupas... e pelo cheiro... eu diria que tem fé em Marah, né?
Ele gesticula para o rapaz se sentar.
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Andrew Kaninchen » 23 Ago 2016, 17:22

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Natalie:
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...
?:
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Konbanwa!
Natalie:
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...
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Que foi? Não fala tamuraniano?
Natalie:
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...não...
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Bom, isso não é razão pra fazer essa cara triste no meio do festival do Dia do Reencontro!
Olha como as pessoas estão felizes lá embaixo!
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Natalie:
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...é...
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Qual é, você nem olhou!
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...
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Tá legal, me diz, por que essa cara de peixe morto?
Natalie:
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...
Natalie:
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...negócios.
?:
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O quê? Só isso? Por favor! Essas coisas tem mais altos e baixos que as Sanguinárias! Rapidinho as coisas voltam pro seu lugar.
Natalie:
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...é, eu queria pensar assim...
Natalie:
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...mas mesmo hoje, um dos maiores dias comerciais, as coisas não estão indo bem.
Natalie:
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...não que elas estejam indo mal nem nada, mas do jeito que está eu nunca vou...
Natalie:
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...
?:
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...nunca vai?
Natalie:
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...
Natalie:
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...esquece, é um sonho estúpido, de qualquer forma.
?:
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Nonsense! Sonho algum é estúpido!
A Multidão:
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...3!...2!...1!...
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Olhe pra cima.
Natalie:
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...
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Natalie:
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...
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Viu? Fazer esse espetáculo já foi o sonho de um homem. Ninguém dava bola pra ele, já tinham mil coisas pra decorar festival e aquilo só daria mais trabalho. Mas ele não desistiu do sonho dele. Ele continuou e continuou, e hoje em dia a primeira coisa que as pessoa pensam quando lembram desses festivais são eles.
?:
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Sonhos e ambições definem caminhos a trilhar. Se você não tiver um, você não tem para onde ir e está condenada a ficar para sempre estagnada.
Ninguém foi feito para isso. Vá, siga suas ambições. Não se deixe levar por um pessimismo de momento.
Natalie:
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...
Natalie:
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Obriga...
Natalie:
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...?
Natalie (internamente):
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(Cadê?)
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Natalie:
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Ai...
Nota pra mim mesma: nunca mais dormir na oficina.
Espera...que horas são?
Natalie:
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AHH!!
CORRE CORRE CORRE CORRE!

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Fala.[/quote]

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Padre Judas
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Re: CRÔNICAS ARTONIANAS [TORMENTA ALPHA] - ON

Mensagem por Padre Judas » 23 Ago 2016, 20:44

Valkaria, 01/01/1411, Tirag
Aldred & Kai
Estalagem Passo do Halfling
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Enquanto Aldred e Kai terminam seu almoço uma grande mão pousa sobre o ombro do jovem valkariano. Um homem enorme, de meia idade e pele brônzea sorri, as tatuagens visíveis em seu torso nu e musculoso.
Akahata Apatari
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- Olá, Aldred! Como vai a carreira de aventureiro? Está é enchendo o bucho, isso sim! E seu amigo? É um aventureiro também?
Você o reconhece imediatamente. Akahata Apatari é Doutor em Teologia e leciona História da Religião na Universidade de Valkaria. Sua especialização é em Religião Comparada Estrangeira - essencialmente ele estuda como os Deuses do Panteão são vistos por culturas externas ao Reinado em em grupos minoritários dentro do próprio país. Nos últimos anos tem se debruçado sobre o impacto do retorno de Kallyadranoch entre entre estas mesmas culturas, mas é mais conhecida por sua polêmica tese dos Deuses Complexos - basicamente, ele defende que alguns povos cultuam dois ou mais Deuses Maiores sob a identidade de uma única divindade. Obviamente, seu ponto de vista não é muito popular entre os mais religiosos. Você se recorda dele ser um bom professor, com um temperamento brincalhão e bem-humorado, embora exigente.

Aldred apresenta o professor ao colega de mesa. O homem se senta sem cerimônia, de costas para o balcão. Atrás dele um rapaz beberica uma xícara de café.
Akahata Apatari
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- Você sempre comentava que iria sair de casa e se aventurar após terminar o curso. Bem, você se formou e agora está aqui. E eu tenho uma missão para você! Aliás, vocês, se o Kai aqui se interessar também.

- Seguinte, há uma sacerdotisa minha conhecida que precisa realizar uma viagem. Ela irá se reunir com alguns colegas em um local sagrado ao sul. Pode-se dizer que é dentro de Deheon mesmo, tecnicamente. Mas esta missão traz seus riscos. E acho que será bem instrutiva.

- O local da reunião é um vale. Ayodele conhece melhor os detalhes disso. O acesso é pela Mata dos Galhos Partidos, na fronteira com Ahlen e Tyrondir. Vocês irão até o Nerull e descerão a maior parte do caminho embarcados.

- O único porém é que terão que viajar somente à noite. Ayo... desculpem, Ayodele é o nome da clériga - Ayodele é sacerdotisa da Mãe Aranha, uma das divindades mais importantes da Confederação de Yfé. Yfé, se você se lembra bem, Aldred, é uma união de cidades-estado na Grande Savana. Eles não são muito conhecidos por estes lados, infelizmente. De qualquer modo, a Mãe Aranha é um aspecto de Tenebra. Por isso vocês terão que viajar somente à noite, mas isso não será um problema para aventureiros. O que dizem? Se estiverem interessados, falarei com ela e vocês podem se reunir esta noite, em minha casa. E se encontrarem mais alguém interessado, podem trazer também. Alguma pergunta?
Matthew
Fen desceu as escadas da estalagem. O Passo do Halfling era um lugar apropriado para caravaneiros e... aventureiros. O rapaz não sabia porque havia escolhido aquele lugar - mas suspeitava que não tivera muita escolha. Simplesmente parecia ser o único lugar onde ele poderia ficar.

O lugar está lotado - embora o tempo dele com seus "companheiros" tenha sido curto, haviam se passado muitas horas e as pessoas já almoçavam. Observou o ambiente, procurando um lugar para sentar.

Havia uma mesa para quatro lugares. O problema é que duas cadeiras já estavam ocupadas. Fen conhecia o tipo. "Aventureiros". Felizmente haviam dois lugares vagos no balcão. Era muito perto dos sujeitos, mas era melhor que nada.

Sentou-se e bebeu seu café tranquilamente. Poucos instantes depois ouvi uma voz potente chegar atrás de si e cumprimentar os jovens na mesa. Concentrou-se ainda mais em seu café.
Akahata Apatari
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- E eu tenho uma missão para você!
Naquele momento soube que seu destino já estava traçado. Não podia evitar. Sua mente queria uma coisa, mas todo o seu corpo guiavam na outra direção. Ele sabia o que precisava fazer. Não queria, mas era mais forte do que ele.

Sua atenção se focou totalmente na conversa do homem. E seu corpo reagiu sozinho.
Natalie
Natalie se ergue abruptamente do colchão que colocara na oficina. Não se recorda direito do final da noite anterior, após o estranho encontro com a garota no festival. Só que recebeu uma paquera e...

Então ela percebe a hora.
Natalie:
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AHH!!
CORRE CORRE CORRE CORRE!
E uma mulher estranha se ergue da cama também, bem mais sonolenta do que ela.
Mulher desconhecida:
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- Ãh? Quê? Que foi? Já é de noite?
Ela volta a se deitar, obviamente incapaz de fazer qualquer coisa.
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
Jonz: Tormenta do Rei da Tempestade [John Lessard, D&D5E]
Syrion: Playtest T20 [Aquila]
Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
Yellow: Defensores de Mega City [John Lessard]

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