— Oh, na verdade eu nem sabia que estavam comemorando. Mas aceito de bom grado o custeio de meu quarto — respondeu Niedrig, sorrindo para o soldado que a abordara. — Quanto ao "milagreira", é como já havia falado; o que eu faço não são milagres, só medicina aplicada...Soldado/Mercenário: - Oh! Se não é a milagreira. Veio para se juntar às festividades? Senhor taverneiro, essa moça está com a gente. Pode colocar tudo que ela consumir na nossa conta.
Dono: - Como preferirem.
Na verdade, Niedrig sabia que havia algo a mais, além da pura prática de socorrista que sabia fazer. O contato com o ferro-da-lua potencializou, de alguma forma, suas capacidades curativas. Quando se concentrava, seu toque era capaz de curar como que por... mágica. Tudo aquilo era ainda muito complicado e difícil de entender, mas ela tinha certeza de que investigando a relação das carpas com o ferro-da-lua, poderia chegar a alguma pista.
Nesse instante, ela percebeu que os demais a estavam observando, e que tinha ficado alguns instantes estática, com o olhar perdido enquanto pensava. Retomou a conversa:
— Mas enfim, qual é a comemoração? A chegada bem-sucedida da caravana?
— Certo, conversamos amanhã então. Boa noite, Egil. E obrigado por tentar ajudar hoje. — A cerveja realmente estava tornando Niedrig mais sociável.Egil: - Bom, vejo que estão em boas mãos. Amanhã conversaremos e lhe tirarei as dúvidas senhorita Niedrig. Boa noite.
Depois que Egil saiu, seguido por Ashtad, discreta, a anã voltou-se novamente ao fauno.
— Falando nisso, Ciano. Você tem onde passar a noite? Se precisar, eu posso tentar ver com a caravana de arranjar um quarto para você também.