TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

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TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

Mensagem por Roleplayer » 01 Nov 2016, 20:42

  • "Quando a sombra da morte passar pelo globo de luz

    Trazendo a vida que trará a morte

    Terá surgido o emissário da dor

    O arauto da destruição

    Cantado por uns e amaldiçoado por outros.

    O sangue tingirá os campos de vermelho

    Um rei partirá sua coroa em dois

    E a guerra tomará a tudo e a todos.

    Até que a sombra da morte complete seu ciclo

    E a flecha de fogo seja disparada

    Rompendo o coração das trevas''


A vila de KLEIM amanheceu com uma neblina fora de época, talvez um sinal misterioso do que a vila estava passando naquele momento. Os primeiros raios de sol da manhã iluminavam as paredes do templo de Valkaria um corvo pousa em uma das janelas aberta, um feixe de luz o atinge projetando sua sobra no chão de pedra no interior da construção, Avi Kalar encarou a sombra marcada no chão e olhou em direção ao pássaro na janela, por alguns breves instantes o meio-orc achou que a ave o encarava, era um guerreiro sem medo, mas algo em seu interior lhe dizia que alguma coisa muito ruim estava os espreitando.

AGATHA KAR-Avi, acorde Avi.

Os pensamentos de Avi são interrompidos pela foz da clériga

AGATHA KAR-A situação é pior do que eu pensava, nenhuma de nossas preces surte efeito sobre esta doença, acredito que seja magia negra. O regente junto com algumas pessoas importantes da vila estão tentando encontrar uma solução para essa situação, mas devemos fazer tudo o que está no nosso alcance, por isso quero que você faça um favor para mim. Ha uma jovem que trabalha nos estábulos, o nome dela é Valkaria Young, a deusa me sussurrou que ela possui poderes que podem nos ajudar, vá até lá e a traga aqui por favor.

Avi sabia que algo estava aquela estranho doença era assustadora, enfraquecia o corpo e fazia brotar teias finas pela pele dos doentes,era realente algo maligno e poderoso ali ele nem sequer precisava usar suas habilidades de paladino para detectar isso, a atmosfera estava pesada mesmo sendo um templo de uma deusa bondosa.

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KARL AZES- TEMOS QUE FAZER ALGO URGENTE, VOCÊS TEM IDEIA DE QUANTO ISSO É RUIM PARA OS NEGÓCIOS DA VILA? ESTAMOS PRESTES A NOS TORNAR UM PEQUENA CIDADE E NINGUÉM IRÁ QUERER COMPRAR PRODUTOS VINDOS DE UAM CIDADE COM UMA PRAGA.

Tigre Vorn entra na sala de reuniões na casa do regente , todas as pessoas importantes da cidade estavam lá, incluindo os chefes da casa Ivor e Ebon, rivais desde a criação da vila, Tigre ouviu falar através de Titta, que houve um tempo que as famílias se matavam e isso atrasou bastante o desenvolvimento de Kleim, mas hoje elas vivem e uma trégua enquanto cada um não se meter nos negócios do outro. O jovem caçador foi chamado devido a sua influência e a amizade de Albus com Marshas

ALBUS DANIKEM-Karl, não há necessidades para esse tipo de tom de voz, todos nós sabemos as consequências econômicas que uma praga implica, sobretudo os chamei aqui para discutirmos uma solução para esse incidente. A sacerdotisa Kar está cuidando dos enfermos e eles estão sendo mantidos em quarentena no templo até descobrimos a fonte desta doença e um meio de curá-la, recebi uma carta dela onde informa que os meios de cura mágica não tem sido eficazes o que você tema dizer sobre isso Antaris?

O homem sentado em uma cadeira afastada da mesa redonda encara a todos com seus olhos brilhantes sob o capuz do típico manto dos magos. Ele se levanta retirando o capuz da cabeça e se aproxima, ele fala com uma voz serena e controlada não demostrando qualquer preocupação com a situação crítica.

IAM ANTARIS-A única certeza que tenho no momento é que se trata de uma doença mágica poderosa, precisarei de mais tempo pra estudá-la e então criar uma contramagia, mas isso vai levar tempo, eu aconselho a enviar uma carta a capital informando esta situação o mais rápido possível.
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Valkarya Young observava as brumas tomarem todo o terreno do estábulo, o relinchar dos cavalos quebrava o silêncio da cidade, a semideusa tomava um copo de chá quente enquanto um xale protegia seus ombros e braços do frio da manhã. Os primeiros raios de sol iluminaram a areia do terreno e os pássaros iniciavam seu canto matinal, Valkaria ouviu som de passos a se aproximar, era Bjorn, filho do estribeiro, ele trazia consigo dois fardos de feno jogando-os do lado dela.

BJORN-Vai ficar ai parada mesmo? Pai não está se sentindo bem esta manhã então todo trabalho ficará por nossa conta.

Bjorn era um jovem bonito, por muitas vezes a filha de Lena notava olhares e sorrisos dele para ela, já era sabido que Borjas queria que seu filho único casasse com uma boa mulher que entendesse de cavalos, então surgiu Valkaria como se a própria deusa tivesse vindo a terra pra lhe dar este presente. Bjorn segue até as coxias cumprimentando os cavalos enquanto você repousa o copo de chá em uma caixa de madeira e o ajuda separando o feno e colocando nos cochos.

BJORN-Não há um único dia em que você não esteja linda pela manhã, gosto da cor dos seus cabelos quando o sol da alvorada os ilumina.

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Os milicianos eram sempre os últimos a dormir e os primeiros a acordar, durante muito tempo não havia sinais de crime na cidade, no máximo, algumas disputas dos Ivor contra os Ebon ou algumas crianças roubando comida dos mercadores, mas crimes graves foram praticamente banidos da vila. O sol nem sequer havia mostrado seus primeiros raios e alguns milicianos já iniciavam seus treinamentos, as espadas de madeira atingindo manequins de palha e areia, o zumbido das flechas e setas dos arqueiros no feno, mas em um canto reservado estavam o pequeno grupo de conjuradores da milicia dentre eles Esnari, poucas cidades possuiam conjuradores entre seus guardas, eles demandavam muitos gastos porém havia um poderoso mago residente que arcava com boa parte dos custos do treinamento arcano.

CAPITÃO- ATENÇÃO!SENTIDO!

Um dos capitão da milicia gritava ao ver o Comandante Bartor entrar no centro de treinamento, ele caminha até os conjuradores, ao seu lado um homem idoso aparentando ter já seus 80 anos andava curvo mas sempre sorridente.

IGOR BARTOR- KRAX NOZZ!

O comandante cumprimentava com uma expressão tpica dos milicianos de Kleim, era uma saudação muito antiga e seu significado se perdeu com o tempo, mas dizem que foi herança dos desbravadores de Lamnor. Então todos os soldados respondem em coro ‘’KRAX YIAM’’ e retornam ao seus treinamentos.

IGOR BARTOR- Esnari, aproxime-se pro favor-Assim que a elfa se aproxima ele continua -Todos os soldados já foram avisados sobre a praga que assola Kleim, estamos todos tentando encontrar uma solução e parece que Venerus sabe de algo e quer comunicar a todos, segundo ele…

Igor é interrompido pelo próprio Venerus

VENERUS HERNON-Posso falar por mim mesmo comandante, obrigado. Olá jovem elfa, vocês elfos vivem muito, mas crescem rápido, a senhorita poderia nos acompanhar ? Acredito que o que eu tenho a dizer pode interessá-la.

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Abigaia caminhava pela Floresta dos Sussurros, as arvores de forma única dessa floreta fazia com que o vento ao atingir seus galhos e folhagem produzissem sons semelhante a sussurros, por isso o povo a apelidou com este nome, mas a floresta possuía um nome antigo em elfico Kleimorienn, porém ha muito não se via um elfo naquela floresta e poucos tinham coragem de desbravá-la para encontrá-los. A guerreira caminhava rápido e atenta, não por temer bandoleiros, eles eram raros na região, mas sempre havia a possibilidade de encarar algum animal selvagem ou mágico, nunca se sabe o que a Floresta dos Sussurros reservava.

A trilha seguia tranquila, estava frustrada pela sua viagem até um vilarejo próximo não ter dado em nada, os boatos de estarem sendo atacados por lobisomens, não passou de uma história inventada para atrair aventureiros e melhorar a economia do lugar. Havia acordado a pouco tempo, o sol teimava em nascer, mas já podia ver o céu sendo colorido pela alvorada, mas o que lhe chama mais a atenção é algo que lhe assusta por alguns segundos, pensou ter visto uma mulher na floresta , os olhos dela brilhava como a de lobos, mas ao piscar os olhos ela desaparecera, Abigaiacontinuou sua caminhada achando que era efeito da noite mal dormida, contudo encarou algo perturbador, era um filhote de cervo empalado e cravado em uma árvore, sentiu sua espinha gelar e acelerou o passo rumo a Kleim ao ver uma estranha bruma surgir lentamente. Ao se aproximar de Kleim, ainda abalada pelo que viu e distraída pelos seus próprios pensamento tentando entender se era real ou alguma alucinação acaba esbarrando em alguém, seu reflexo é rápido sacando sua espada com precisão colocando no pescoço do homem que levanta as mãos e inclina o corpo pra trás para não se cortado pela lamina.

RAMES-Ei,ei, ei. Calma cabelos vermelhos, você vai acabar se machucando com isso.
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Sadao
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Re: TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

Mensagem por Sadao » 02 Nov 2016, 01:00

Mais uma manhã dentro de Kleim. Havia acordado um tempo, pensativo. Detesto esse ócio que fazia tudo ao meu redor ser mais atrativo. A névoa na vila, sinal de mau agouro. Um corvo pousa na janela e me encara, outro sinal de mau agouro. Passarinho até bonito, mas é algo de se estranhar um desses aqui. Brinco um pouco com ele balançando minha cabeça, seguindo seu olhar.
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- Avi. Acorde, Avi.
A voz de Aghata me desprendia dessa besteira toda com o corvo. Realmente, estava enlouquecendo, ficando paranoico com toda essa situação. A vila estava com severos problemas e nada parece dar certo. Mesmo perdendo um pitaco de esperança, seu que nossa deusa não nos deixaria na mão. Ela há de nos auxiliar nessa árdua empreitada. Atendia ao chamado de minha sacerdotisa e dava atenção ao seu chamado.
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- Sim, sacerdotisa Aghata?
Ela continuava com a conversa do mesmo problema. Escutava com atenção olhando ao redor e procurando minha couraça.
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- A situação é pior do que eu pensava, nenhuma de nossas preces surte efeito sobre esta doença, acredito que seja magia negra. O regente junto com algumas pessoas importantes da vila estão tentando encontrar uma solução para essa situação, mas devemos fazer tudo o que está no nosso alcance, por isso quero que você faça um favor para mim. Ha uma jovem que trabalha nos estábulos, o nome dela é Valkaria Young, a deusa me sussurrou que ela possui poderes que podem nos ajudar, vá até lá e a traga aqui por favor.
Valkaria Young. Este é o nome que devo procurar. Colocava minha couraça, pegava a bainha com minha espada e o meu cinto de adagas. Enquanto me arrumo, digo:
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- Valkaria Young... Certo. Irei num passo e voltarei em meio, sacerdotisa. Que Valkaria lhe abençoe, Aghata.
Valkaria Young... Tenho de me lembrar desse nome. Muitos dependem de mim. Essa praga tem de ser combatida o mais rápido possível e se essa moça... Valkaria Young, for a pessoa que a deusa nos deu como solução, eu não falharei nessa missão. Com uma prece ante a porta do templo, saio do templo indo direto aos estábulos afim de encontrar a moça.
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(Valkaria Young... Valkaria, o nome de minha deusa, e Young, um nome estranho demais, deusa! Valkaria Young... Valkaria You...)

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Tiagoriebir
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Re: TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

Mensagem por Tiagoriebir » 02 Nov 2016, 12:19

— Tenho permissão para acompanhá-lo, senhor? — Indagou Esnari ao seu comandante, após o pedido de Venerus. Com a afirmativa de Igor Bartor, Esnari seguiu o velho Venerus, curiosa sobre o que ele tinha a dizer.
OFF: Estou supondo que o Igor vai me autorizar a seguir. Caso seja o contrário, avise, que mudamos.
Tentando usar a parte colorida da massa cinzenta.
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Kaidre
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Re: TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

Mensagem por Kaidre » 02 Nov 2016, 13:11

Tigrevurmud Vorn
Tigre havia sido convidado para a reunião devido sua posição e influência de Mashas, mas sabia que estava ali apenas para aprender e não para realmente fazer algo. No entanto, ficar apenas de braços cruzados diante de uma situação como aquela não fazia seu tipo. Provavelmente enfrentaria uma situação parecida algum dia e seria bom ter experiência quanto ao que fazer.
Embora o rapaz não tivesse tanta intimidade com as artes arcanas, conhecia bem sua praticidade e utilidade. Entretanto, não gostava de depender desse recurso, acreditando que as pessoas deveriam se esforçar por conta própria também.

- Com licença, talvez eu esteja sendo presunçoso, mas se nenhum meio mágico tem apresentado resultados satisfatórios no combate a enfermidade, não deveríamos tentar os meios tradicionais? Deve haver algum médico na vila. Se precisarmos de alguém de fora, ouvi dizer que os médicos de Salistick são excelentes.

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Lannister
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Re: TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

Mensagem por Lannister » 02 Nov 2016, 16:10

Valkaria acordou cedo naquele dia, queria aproveitar e ver o nascer do sol, mas alguma coisas estava estranha na cidade, uma neblina anormal para aquela época do ano, era bonito de ver, mas ainda sim estranho. Admirava o céu mudando de cor enquanto aproveitava o seu chá, virou o rosto e olhou por cima do ombro Bjorn se aproximar, tímida colocou uma mexa de cabelo por tras da orelha e sorriu.

-Bom dia para você também-Ela o acompanha de perto sorrindo enquanto ouvia e aturava seus cortejos.-Já pensou em ser bardo? Você leva jeito para poesia, já que não leva jeito com cavalos.-Valkaria sorri colocando o copo de chá em uma caixa e o ajuda a alimentar os cavalos
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Keitarô
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Re: TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

Mensagem por Keitarô » 02 Nov 2016, 19:16

Abigaia respirou pesadamente de boca aberta, a espada quase encostando no pescoço do homem, mas compensando o movimento repetitivo da respiração desordenada. Por um momento, a mulher não soube o que dizer. Olhou para o homem, olhou para trás, sentiu-se perdida.

— Ah... perdão. — ela baixou a arma titubeante e a guardou na bainha, presa no cós da cintura. — Eu... estava perdida em pensamentos e achei que era um inimigo.

Abigaia fechou os olhos e respirou bem fundo, agora já mais tranquila. Teria sido aquilo uma alucinação?

— A floresta... eu estava vindo por ela e algo estranho aconteceu... Havia uma mulher de olhos brilhantes e um filhote de cervo impalado... Acho que o medo me pegou dessa vez.

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Roleplayer
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Re: TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

Mensagem por Roleplayer » 02 Nov 2016, 21:41

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Um sorriso singelo surge no semblante preocupado de Agatha.

AGATHA KAR-Que Valkaria lhe abençoe Avi, você se tornou um homem digno. Mas ande, ande.

Avi Kalar deixa o templo, infelizmente sua natureza limitava um pouco sua cognição, mas o meio-orc se esforçava para não ficar atrás de ninguém, sua educação eclesiástica foi o suficiente para torná-lo um homem maduro e inteligente, diferente do garoto das ruas da capital. A missão era simples trazer a mulher dos estábulos para ajudar, sua cabeça ,além de tentar decorar o nome que dificilmente como paladino da deusa iria esquecer, se perguntava que tipo de poderes a cuidadora de cavalos teria.

Bjorn olhava com um sorriso cínico para Valkaria, balançou a cabeça negativamente enquanto terminava de por o feno nos cochos, assim que a filha de Lena terminava a sua parte e limpava as mãos no avental que usava sentiu as mãos de Bjorn em sua cintura, o homem a virou em sua direção mantendo-a encostada em uma porta de uma das coxias, um dos cavalos de pelo marrom escuro encarava os dois, mas passou a ignorá-los e voltou sua atenção para o feno.

BJORN-Até quando você vai resistir a isso heim? Fomos feitos um par ao outro você não vê?

Bjorn se aproxima o suficiente para sentir a respiração de Valkaria , mas seja lá o que planejava é interrompido pelo barulho do portão de entrada dos estábulos abrindo, Avi Kalar pega os dois no flagra o que lhe deixa um pouco constrangido. Bjorn se afasta de Valkaria e se aproxima do homem levantando a mão para cumprimenta-lo.

BJORN-Avi...er...que surpresa...o que o Paladino de Valkaria deseja? Veio comprar um cavalo para alguma aventura perigosa?


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IGOR BARTOR-Vamos todos juntos, fui convocado para a reunião com o regente, não sei qual a ua ligação com o que está acontecendo, mas se o professor Venerus diz que você tem não podemos ignorar. Vamos ou nos atrasaremos demais.

Esnari acompanha seu comandante e Venerus o ancião de Kleim, Venerus fundou a escola da cidade, onde a própria havia estudado tanto a língua comum quanto sua língua natal sendo aluna do próprio Venerus , o único que possua conhecimento pleno da língua elfica. O trio atravessa a cidade até se aproximarem da casa principal onde morava o regente, sem esforço os guardas da entrada dão acesso e seguem direto para uma sala que ficava a frente da entrada abaixo de um conjunto de duas escada que davam para o primeiro andar, Igor abre a porta sem demora , a elfa consegue ouvir uma voz jovem falar sendo seguida pela voz grave de Igor.

IGOR BARTOR-Deviam ouvir o jovem Tigre, não há um ditado que fala que Tanah-toh fala pelas voz das crianças? Bem, desculpem o atraso, mas garanto que foi por uma boa causa.

ALBUS DANIKEM-Não precisa se desculpar meu amigo, e Tigre, você tem razão, mas se as preces de Agatha não surtiram efeito, duvido muito que a medicina de Salistick seja tão eficaz.

Iam encara Tigre com um olhar curioso, para o mago era satisfatório ver um jovem demostrando ter tanta inteligência, era algo que o mago não escondia e todos os seus aprendizes sabiam disso, conhecimento e inteligência é a arma mais poderosa de um homem, em seguida olhou para Esnari fazendo um gesto sutil com a mão, um cumprimento arcano usado por ele e novamente olha para o jovem caçador.

IAM ANTARIS-Caro Tigrevurmud, se houvesse a possibilidade de que tal ciência fosse capaz de resolver nosso problema, eu mesmo teria ido a Salistick em busca de um dos seus médicos. Infelizmente este caso é puramente sobrenatural, precisamos achar a fonte desse poder e rápido.

VENERUS HERNON-Creio que eu posso ajudar nisso meu caro Antaris

A voz trêmula de Venerus mesmo que baixa é respeitada e todos se calam.

VENERUS HERNON-Um antigo estudante meu, dias atrás, estava indo em direção a Cohsamir e decidiu me fazer uma visita, e ele me relatou que ao atravessar Kleimorienn , ou a Floresta dos Sussurros como preferirem, se deparou com uma estrutura que para olhos destreinados e de pouco conhecimento não passaria de um amontoado de pedras e galhos, mas para meu aprendiz ele tem absoluta certeza que era um altar de pedras goblinóide, comumente usado para demarcar território, certamente a origem deste poder caro Antaris, esteja na floresta e deve haver a influencia do deus da morte.

Um silencio constrangedor e preocupante toma a sala, em seguida uma discussão incia, com várias pessoas concordando e outras negando, Karl tenta convencer Albus de que é seria um absurdo, enquanto outros falam sobre mobilizar a milicia, mas as palavras de Verenus surtiram um efeito previsível, desde a noticia da tomada de Khalifor todas as cidades ao sul estão em alerta e a possibilidades de haver goblinóides tão próximo fazia com que todos começassem a criar inimigos onde pode não haver.





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Rames sorri para Abigaia e respira fundo, o soldado da milicia possuía um jeito descontraído e despreocupado, a guerreira já o havia encontrado antes, mas apenas de vista e provavelmente ele também conhecia já que ele parecia encará-la com um olhar constrangedor de admiração.

RAMES -Não precisa se preocupar, quem tem que se preocupar sou eu, já vi você lutando e caramba, se você for tão boa na cama como é com a espada estaria de joelhos com um anel caro nas mãos lhe pedindo em casamento.

O jovem sorri em seguida fecha os olhos percebendo que havia sido grosseiro.

RAMES Deculpa...eu..as vezes passo dos limites, eu sou Rames...muito prazer..Então realmente a floresta tem andado mais estranha do que já é, além dos sussurros agora essa bruma estranha, também achei animais cravados em árvores ou despedaçados em pedras, meio assustador. Mas...um mulher? Isso é bem preocupante não sei se você sabe mas a cidade tá passando por uma praga, os magos andam dizendo que é magica e isso tá deixando geral preocupado. Se você viu algo estranho melhor falar com o Regente ou com o mago Antaris.

Rames ajeita suas duas espadas curtas na cintura e o peitoral de aço, ele evitava olhar para Abigaia e passa sua mão varias vezes em sua cabeça raspada.

RAMES O regente convocou as autoridades da cidade para uma reunião, se eu fosse você iria correndo até lá.

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Kaidre
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Re: TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

Mensagem por Kaidre » 02 Nov 2016, 22:30

Tigrevurmud Vorn
Os comentários sobre suas palavras foram mais gentis do que esperava. Não havia enfermidade mundana que conhecesse que não encontrasse uma cura instantânea nas artes arcanas e divinas. Talvez por sua posição, estivessem com receio de corrigi-lo. Não importava. Sua sugestão não se baseava apenas em encontrar uma cura, mas também promover alívio aos enfermos que provavelmente sofriam com os sintomas da praga, mas não valia a pena comentar, Agatha já devia estar providenciando isso.
A notícia sobre a possibilidade de atividade goblinoide na região não era exatamente uma surpresa, se considerasse sua posição geográfica. Além disso, goblins em geral eram considerados cidadãos do Reino e não era estranho esbarrar com algum deles, principalmente em cidades grandes. Uma vez que Kleim estava crescendo, tanto em território quanto em economia, fazia sentido que passasse a atrair atenções variadas.
No entanto, esses fatores não iriam aliviar a tensão de sofrerem um possível ataque ou da possível origem da praga. A única forma de trazer um pouco de paz de espírito aquelas pessoas, seria uma investigação.

- Com licença, mas posso sugerir que enviem um pequeno grupo de batedores? Um grupo de 3 à 5 pessoas deve ser o suficientemente rápido além de cobrir todas as posições necessárias para a sobrevivência de todos. Evidentemente, estou disposto a me unir a essa expedição.

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Sadao
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Re: TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

Mensagem por Sadao » 03 Nov 2016, 00:10

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- Que Valkaria lhe abençoe Avi, você se tornou um homem digno. Mas ande, ande.
A preocupação estampada no rosto de minha sacerdotisa era nítida como a situação de nossa vila, mas ainda é formidável como ela consegue dar seu belo sorriso, mesmo numa situação como essa. Realmente magnífico, como sempre ela é. Essas palavras, esse geste iluminou meu dia. Ainda me dirigia a passos largos em direção ao estábulo, pensativo em meu caminho.
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(Valkaria Young. Mas que tipo de poderes extraordinários e de grande importância que a xará de minha amada deusa possui? Se Aghata ouviu da própria deusa da ambição que esta pessoa pode ser a solução de nosso atual problema, realmente devo me apressar ao seu encontro.)
Chegava ao local em alguns minutos de caminhada. Mesmo com a armadura completa, conseguia me deslocar bem pela cidade. Diante da porta, havia um murmúrio, uma conversa confirmando que havia pelo menos duas pessoas ali dentro. Ao abri-la me deparo com a situação um tanto em embaraçosa de um casal, digamos, próximos demais.
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- "ram, ram" Olá aos dois. As bençãos de Valkaria sobre vocês.
Pigarreava um tanto, para chamar a atenção á minha pessoa. Eles poderiam continuar se realmente tivessem conquistado o coração um do outro, que não era o caso ali do rapaz, surpreso com minha entrada. Ele vinha a me cumprimentar e eu dava a minha mão, mas apertava um pouco mais forte, para deixá-lo mais em alerta se caso ele tivesse feito isso com piores intenções.
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- Avi...er...que surpresa...o que o Paladino de Valkaria deseja? Veio comprar um cavalo para alguma aventura perigosa?
Respondia a ele em meu semblante sério, enquanto me desprendia de sua mão e ia em direção a moça, que deveria ser a tal escolhida de minha amada deusa.
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- Hoje não, amigo. A senhorita deve ser Valkaria Young, certo? A minha amada deusa, sua xará, sussurrou aos ouvidos de Aghata, nossa sacerdotisa líder de nossa igreja, dizendo o seu nome e que a senhorita poderia nos ajudar com o problema da praga que aflige vários cidadãos, pessoas inocentes de nossa cidade.
Então, olhando firmemente nos olhos da moça, fazia o meu singelo pedido a ela.
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- A senhorita estaria disposta a auxiliar os enfermos de nossa vila? Pois a senhorita pode ser a própria benção de nossa amada deusa derramada em toda Kleim.

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Tiagoriebir
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Re: TORMENTA ALPHA- A FLECHA DE FOGO-ON

Mensagem por Tiagoriebir » 03 Nov 2016, 00:14

Esnari percorreu curiosa o caminho até o local onde se realizava a reunião. O que teria ela a ver com a peste que estava acontecendo? Pelo que Venerus havia revelado, parecia ser algo relacionado com sua raça, mas falhava em identificar o que. Seus devaneios desapareceram completamente quando foram citados os goblinoides. O relato de atividade ligada ao deus da morte na floresta tão próxima à Kleim era o suficiente para acender o senso de dever e o desejo de vingança que tinha.

Em meio ao falatório provocado pela declaração, as palavras de Tigre sugeriam ação imediata. Esnari já o tinha visto e até conversado com ele brevemente por algumas vezes. O garoto tinha jeito com o arco e era yudeniano. Suas palavras refletiam o modo prático de pensar de seu povo. A elfa aprovou a sugestão, e decidiu reforçá-la. Sua influência na cidadela certamente validaria a ideia do rapaz.

— O que o jovem Tigre diz me parece sensato — disse a elfa, em tom formal. — Batedores devem ser enviados para verificar a floresta. Mas acredito que seja melhor enviarmos três grupos ao mesmo tempo, cada um por um lado de Kleimorienn. Assim abrangemos uma área maior e temos mais chances de encontrar qualquer atividade profana. Eu mesma me prontifico a capitanear um dos grupos, se meu comandante permitir.
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