Witch Hunter ON - A Caçada.

[Kaidre]

Após ouvir sobre o relato de Mcklein, Train acaba se lembrando de algo.

- Já não houve um caso parecido a alguns anos? Um chupacabra se não me engano. De acordo com a mídia da época, tratava-se de um cachorro selvagem. Bom, sempre achei essa história mal contada.

[Padre Judas]

Entraram na cidade. Era a primeira vez que Judas conhecia uma cidadezinha típica do interior dos EUA.

Ferdinand

Eu conversei por telefone com o pastor da igreja, o reverendo Jabe Frink. Falei que fomos mandados pela igreja católica para um realizarmos um culto ecumênico no próximo domingo para abençoar a cidade, devido aos fatos que estavam acontecendo. Como eu o conheço há um bom tempo, ele aceitou de bom grado. Creio que não teremos problemas para investigar graças a isso.

O padre balança a cabeça, em aprovação.

Padre Judas

- Boa ideia. Podemos fazer os dois e o serviço religioso será útil. Hm... não há católicos por aqui? Como vivem sem uma igreja?

Ferdinand

E então, o que gostaria de fazer primeiro?

Padre Judas

- Vamos falar com o pastor primeiro. Depois gostaria de procurar informações na delegacia local, ver com os policiais o que eles sabem sobre os desaparecimentos. Claro, teremos que fazer isso de forma... discreta e um tanto dissimulada. Não podemos deixar que os leigos saibam o que está acontecendo. O rebanho está mais seguro assim.

[Maggot]

Um seco "Entendido" foi toda a resposta de Johann, ainda com o capuz cobrindo a cabeça, ocultando suas expressões.

[Ban]

Mcklein

Entendo... Informação é realmente uma arma poderosa. Uma das mais fortes que existem sem dúvidas. Mas tome cuidado: em uma batalha, é natural que o inimigo tente neutralizar as suas armas mais fortes primeiro. Por isso você sempre será um alvo para as criaturas que enfrentaremos.

Ouvia isso e dava um sorriso, pois eu tenho mais de uma arma pra isso: minha beleza juvenil e ordinária que me faz entrar em qualquer lugar desde quando me conheço por gente.

Jane Hunter
— Eles podem ate tentar, Mcklein, mas antes terão de enfrentar a coisa mais fofa e linda que já viram em sua vidas -coloca as mãos no rosto levemente. Um rosto lindo, como o meu, é sempre útil, hihi!

O sorriso desaparecia aos poucos enquanto o xerife falava dos outros. Acabando com isso, ele revela a missão.

Mcklein

Bom, para encurtarmos a conversa: Não sei se falaram para vocês da missão, mas estamos indo para Bladenboro, uma cidadezinha daqui da Carolina do Norte. Lá estão acontecendo uma série de ataques a animais, que são encontrados despedaçados e sem sangue. Duas pessoas estão desaparecidas, o que significa que provavelmente estejam mortas, ou que são as responsáveis por isso. Em todo caso, nosso missão é investigar, achar o responsável, e capturar o mesmo, vivo ou morto. Entendido?

Ele disse que há realmente algo naquele cidade? Eu limpei meu óculos e o coloquei de volta boquiaberta, surpresa com aquilo. Mesmo com esse "baque", tento me aprumar e ouvir o que a opinião deles antes de tentar algo aqui mesmo e ouço o traumatizado dizer:

Train Heartnet
- Já não houve um caso parecido a alguns anos? Um chupacabra se não me engano. De acordo com a mídia da época, tratava-se de um cachorro selvagem. Bom, sempre achei essa história mal contada.

Parece que o garoto está certo em sua suposição, mas eu tenho que explicar uma coisa sobre isso. Ajeito os meus óculos e começo a soltar o verbo a respeito:

Jane Hunter
— Esse, como outros, e outros, e outros iguais a esse envolvendo essa pequena cidade. Eles sempre tentam dar um jeito de chamar a atenção da mídia de alguma forma para contar essas histórias e tentar alavancar um pouco sua popularidade, receber mais turistas. Mas parece que agora não se sabe se isso é só outro lenda do pobre folclore daqui, ou um pedido de socorro...

[kaito sensei]

Jane Hunter
— Eles podem ate tentar, Mcklein, mas antes terão de enfrentar a coisa mais fofa e linda que já viram em sua vidas -coloca as mãos no rosto levemente. Um rosto lindo, como o meu, é sempre útil, hihi!

Mcklein coloca a palma da mão na face balança a cabeça em desaprovação. Quase sussurrando ele solta um "Eu mereço..."

Train Heartnet
- Já não houve um caso parecido a alguns anos? Um chupacabra se não me engano. De acordo com a mídia da época, tratava-se de um cachorro selvagem. Bom, sempre achei essa história mal contada.

Jane Hunter
— Esse, como outros, e outros, e outros iguais a esse envolvendo essa pequena cidade. Eles sempre tentam dar um jeito de chamar a atenção da mídia de alguma forma para contar essas histórias e tentar alavancar um pouco sua popularidade, receber mais turistas. Mas parece que agora não se sabe se isso é só outro lenda do pobre folclore daqui, ou um pedido de socorro...

Mcklein

Exato. A cidade de Bladenboro é conhecida por um incidente nos anos 50 com uma criatura que agia da mesma forma que a que vamos caçar. Na época, a Witch Hunter não conseguiu descobrir o que aconteceu, já que a fera desapareceu misteriosamente. O caso ficou bastante conhecido por causa da mídia, e realmente muitas outras "Bestas de Bladenboro" surgiram para dar um "up" no turismo e comércio da cidade, mas nada comparado com o que está acontecendo desta vez. Além da quantidade absurda de ataques, houveram dois desaparecimentos, coisa que não havia acontecido anteriormente. Enfim... Espero que estejam preparados, estamos chegando.

Realmente, o furgão passava neste momento pela entrada da cidadezinha de Bladenboro.



A cidade estava tranquila. As pessoas viviam as suas vidas normalmente. Nem parecia que alguma coisa de errada estava apavorando os moradores. Talvez pelo fato de todos já estarem acostumados com as histórias de monstros da região.

Max estaciona o veículo na frente de um pequeno hotel.

Max

Fim da linha senhores! Chegamos à "grande" Bladenboro.

Todos desembarcam, cada carregando suas "tralhas". O Xerife é que mais chama atenção pelo seu jeito de se vestir.

Mcklein

Obrigado pela carona Max. Tenha umas boas férias com as crianças.

Max

Haha! Pode deixar Mcklein, se cuide aí com as suas também!

Dizendo isso, Max parte. Mcklein se volta para o grupo.

Mcklein

Como já devem saber, a Guilda paga apenas o básico do básico para nós. Neste caso, o lugar para nos hospedarmos, mas alimentação e outras necessidades é por nossa conta. Vamos, nossos quartos já estão reservados, arrumem suas coisas e me encontrem no lobby

O grupo então vai fazer Check-in no hotel. Os quartos são suítes simples, mas confortáveis. O hotel conta com Wi-fi, uma conexão não muito boa, mas suficiente para ver uns vídeos no Youtube. Depois que todos guardam suas coisas, eles vão encontrar Mcklein, que está sentado em uma mesa no pequeno lobby do hotel, esperando com cara de impaciente.

Mcklein

Bom... Acho melhor começarmos a trabalhar. Aonde vão investigar primeiro? Ah, e mais importante: suponho que já pensaram nos disfarces que utilizaremos não é?

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Padre Judas

- Boa ideia. Podemos fazer os dois e o serviço religioso será útil. Hm... não há católicos por aqui? Como vivem sem uma igreja?

Ferdinand

Nem sei se existem. Quase toda a cidade faz parte da igreja batista, o pastor é um homem bem carismático.

Padre Judas

- Vamos falar com o pastor primeiro. Depois gostaria de procurar informações na delegacia local, ver com os policiais o que eles sabem sobre os desaparecimentos. Claro, teremos que fazer isso de forma... discreta e um tanto dissimulada. Não podemos deixar que os leigos saibam o que está acontecendo. O rebanho está mais seguro assim.

Ferdinand

É verdade. Existem muitas verdades que o povo não está preparado para ouvir. Bem, vamos lá.

Os dois padres se dirigem à igreja e são recebidos por um zelador que varria a calçada. Ao se apresentarem, o homem diz que o pastor estava na sala administrativa da igreja, e se oferece para guiá-los. Os dois passam por um caminho dando a volta na igreja, chegando até uma porta nos fundos da mesma. A sala era cheia de prateleiras de livros de filosofia, teologia, atropologia e diversas versões de bíblias. Em seu centro havia uma mesa de madeira, aonde o pastor Jabe Frink trabalhava em um computador. Ao ver os padres, ele se levanta e vai prontamente cumprimentá-los à porta.

Jabe Frink

Irmão Ferdinand, é sempre uma honra recebê-lo! E este deve ser o Irmão Judas do Brasil não é? Sejam bem vindos e que a graça do nosso senhor Jesus Cristo esteja com vocês.

Ferdinand

Amém! É um prazer revê-lo pastor Frink.

Jabe Frink

Por favor entrem, sintam-se à vontade

Jabe puxa cadeiras para que os padres se sentem à frente de sua mesa e trás uma garrafa de café recém passado com xícaras. Depois de servir os dois, o pastor se senta em sua cadeira.

Jabe Frink

Fiquei muito feliz com a proposta de um culto ecumênico. Gosto muito da ideia de mostrar para o povo que todos somos irmãos e irmãs, independente da placa da igreja.

Ferdinand

Concordo. Nossos superiores decidiram que seria uma boa ideia, em vista da situação que a cidade passa agora.

Jabe Frink

Situação? Bah! bobagem irmão! Isso é só mais um dos teatrinhos bobos que as pessoas daqui adoram fazer para atrair gente de fora, só está sendo mais bem elaborado desta vez... Garanto que como pastor, sei que a cidade passa por problemas muito piores.

[Kaidre]

Chegando à cidade, após saberem onde estão hospedados e desfazerem as malas, o grupo volta a se reunir no lobby do hotel, onde Mcklein perguntava como procederiam. Aparentemente, a avaliação já havia começado.

- Pensei que era só chegar, realizar o serviço e sair.

- Bom, se temos que investigar, acho que começaria perguntando às pessoas comuns. Afinal, trata-se de um boato, então deve estar na boca do povo. Não acho que conseguiremos informações precisas, mas teremos uma base para começar.

- Não acho que precisamos de um disfarce para isso. Temos uma repórter de verdade. - Ele diz apontando para Jane. - Ela pode sair por aí entrevistando sem levantar suspeitas. Se tivermos uma câmera, podemos nos passar pela equipe de produção e não vai exigir esforço.

- Também podemos ver na delegacia local, mas não acho que eles vão liberar informações sigilosas facilmente. No máximo podemos descobrir algo sobre os desaparecidos e suas famílias e só se acreditarem que trabalhamos para uma emissora de peso.

- Falando nisso, repórteres como você sempre tem um jeitinho de conseguir aquela informação confidencial né? Acha que consegue convencer os guardas a abrirem o bico?

- Aliás, se vamos fazer isso, é melhor usarmos roupas comuns. A menos que queira usar sua autoridade como xerife para ter a colaboração da segurança local. Você é xerife né?

[Padre Judas]

Judas cumprimenta o pastor e senta-se.

Padre Judas

- Obrigado por ter concordado com isso, reverendo.

Ele toma um gole do café enquanto acompanha a curta conversa entre os dois sacerdotes.

Jabe Frink

Situação? Bah! bobagem irmão! Isso é só mais um dos teatrinhos bobos que as pessoas daqui adoram fazer para atrair gente de fora, só está sendo mais bem elaborado desta vez... Garanto que como pastor, sei que a cidade passa por problemas muito piores.

Padre Judas

- O senhor acha? Bem, é bastante provável que seja. De que problemas o senhor fala?

[kaito sensei]

- Bom, se temos que investigar, acho que começaria perguntando às pessoas comuns. Afinal, trata-se de um boato, então deve estar na boca do povo. Não acho que conseguiremos informações precisas, mas teremos uma base para começar.

- Não acho que precisamos de um disfarce para isso. Temos uma repórter de verdade. - Ele diz apontando para Jane. - Ela pode sair por aí entrevistando sem levantar suspeitas. Se tivermos uma câmera, podemos nos passar pela equipe de produção e não vai exigir esforço.

Lesherr ficava quieto, apenas ouvindo as colocações dos demais.

Jane

Hummm... Deixa eu ver. Tenho uma câmera, mas nada muito profissional...

Jane mexe em suas coisas e pega uma handycam: uma câmera de mão pequena. Apesar do tamanho, a resolução da câmera é boa, além de ser a prova d'água e possuir lente de visão noturna. Equipamento praticamente obrigatório para uma jornalista investigativa.

- Falando nisso, repórteres como você sempre tem um jeitinho de conseguir aquela informação confidencial né? Acha que consegue convencer os guardas a abrirem o bico?

Jane

Claro que sim! Conseguir informações é o que eu faço de melhor!

- Aliás, se vamos fazer isso, é melhor usarmos roupas comuns. A menos que queira usar sua autoridade como xerife para ter a colaboração da segurança local. Você é xerife né?

Mcklein, que já tinha a expressão fechada, apenas responde de maneira um tanto ríspida.

Mcklein

Eu era, mas gosto dessas roupas.

Sua postura e fala indicavam claramente que ele não iria trocar de roupas.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Padre Judas

- O senhor acha? Bem, é bastante provável que seja. De que problemas o senhor fala?

Jabe Frink

Problemas de verdade meu irmão! Problemas que envolvem muito pecado... Marido que bate na mulher... Uma garota que se envolveu com drogas... Um jovem se envolvendo com uma mulher casada... Apesar de não termos o hábito de "nos confessarmos" como vocês, muitas coisas acabam vindo ao meu conhecimento.

Ferdinand

Entendo sua preocupação reverendo... lidar com os problemas das ovelhas não é fácil.

Jabe Frink

É complicado... principalmente quando algumas dessas pessoas que você está guiando desaparece do nada...

Ferdinand

Como assim?

Jabe Frink

Ah, devem ter ouvido dos dois desaparecidos desta cidade não? Um deles é Thomas Heel, um jovem promissor mas sem nenhum juízo... Ninguém sabe o que aconteceu com o rapaz...

[Padre Judas]

Padre Judas

- Concordo que são problemas bem graves. Espero podermos ajudar de algum modo.

Jabe Frink

Ah, devem ter ouvido dos dois desaparecidos desta cidade não? Um deles é Thomas Heel, um jovem promissor mas sem nenhum juízo... Ninguém sabe o que aconteceu com o rapaz...

Padre Judas

- Soubemos dos desaparecimentos, sim. Hm... o que mais pode nos dizer sobre o jovem Thomas? E quem é a outra pessoa desaparecida?

[Kaidre]

Diante da resposta de Mcklein, o rapaz apenas mantém uma expressão niilista.

- Tsc. Isso estraga a estratégia.

Suspira.

- Bom, será que ao menos posso lhe pedir que use isso a seu favor para interrogar os policiais da região?

Não acreditava que seu supervisor faria isso. Afinal, estava lá para avaliá-los e garantir o sucesso da missão, não para fazer o trabalho todo.

- De qualquer modo, se o senhor nos autoriza, eu e Jane iremos.

Ele se de Jane para trocar umas palavras.

- Dê-me apenas uns minutos. Vou trocar essa roupa por algo mais casual.

Ele vai até seu quarto mudar suas roupas.

- Não é minha favorita, mas vai servir. Podemos ir?