Witch Hunter ON - A Caçada.

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kaito sensei
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Witch Hunter ON - A Caçada.

Mensagem por kaito sensei » 11 Jan 2017, 22:09

Era uma tarde tranquila. Uma brisa suave e fria indicava que seria mais um outono normal nos Estados Unidos. As folhas coloridas enfeitavam as árvores e o chão ao longo de uma estrada na Carolina do Norte.

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Nesta estrada, um velho furgão, guiado por um velho motorista silencioso, trafegava a uma velocidade aceitável para as leis locais por cerca de 30 minutos, aparentando não ter nada de mais, além de um rangido insuportável nas portas.

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Entretanto, este furgão transportava um grupo extremamente peculiar: na parte de trás do furgão, sentados de frente uns para os outros em bancos paralelos, estavam um jovem insano que sobreviveu ao horror causado por Elly Kedward, a Bruxa de Blair; Um rapaz que contra sua vontade foi treinado pelo assassino de seus pais; e uma jovem repórter, que por um azar estava na hora errada e no lugar errado. O que todos eles tinham em comum? Apenas o fato de que em algum momento estes jovens tiveram que deixar suas vidas antigas para trás, pois foram resgatados das situações sinistras em que estavam por uma organização secreta que caça bruxas: a Guilda Witch Hunter.

A guilda os ajudou, lhes dando abrigo e proteção quando precisaram, mas os seus dirigentes entendiam que não podiam simplesmente deixá-los voltar para seu cotidiano. Não, eles já estavam envolvidos demais e poderiam ser alvos fáceis. Nesse sentido, foi decidido pelo próprio Donovan Blake, líder da Witch Hunter, que a eles seria dada uma chance de entrarem definitivamente para a guilda, uma vez que cada um deles possuía habilidades singulares. Entretanto, a natureza "difícil" em que se encontravam fez com que muitos dos Instrutores da guilda se recusassem a avaliá-los. Mas um deles aceitou a missão. Então o grupo foi enviado de Nova York de avião para Raleigh, capital da Carolina do Norte, e agora se dirigiam ao ponto de encontro com o Instrutor, a cidade de Bladenboro.
Off* Vocês podem descrever os personagens e como foi a viagem para eles se quiserem. Também podem conversar entre si, o papo é livre.
Para todos os efeitos, vocês estão falando a língua universal: English
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Ao mesmo tempo, vindo pela estrada de Charlotte, um carro humilde era guiado por uma dupla de padres. Sentado no banco do passageiro, ia Judas Castro Jones, um padre brasileiro que aspirava ingressar na Ordem de São Cipriano, uma ordem secreta de bruxos dentro da igreja católica, que remonta desde o século II. O motorista por sua vez era o Padre Ferdinand Stuart, era um dos poucos membros efetivos da Ordem que atuava naquela região. A ele foi incumbida a missão de avaliar se Judas teria o necessário para ser aceito como membro na Ordem e ao mesmo tempo avaliar os estranhos acontecimentos que estavam ocorrendo na cidade de Bladenboro. Para tentar não parecer um "avaliador rígido", Ferdinando tentava conversar com Judas para que este não se sentisse pressionado.
Padre Ferdinand
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E aí? Preocupado? Não precisa ficar tanto... Se Azarias te mandou para aqui, aonde (me perdoe a expressão), o Judas perdeu as botas, então deve ser porque ele entende que você é mais do que capaz de passar nesse teste. Vamos lá, vamos ver o que aconteceu com as cabras da cidade e depois voltamos com você como membro efetivo da Ordem e eu com passagens compradas para minhas férias na sua terra... Ahhh o Brasil! Sempre quis conhecer...

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Kaidre
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Train Heartnet

Mensagem por Kaidre » 12 Jan 2017, 16:05

A viagem fora longa e todos estavam ansiosos. Mesmo que aparentasse tranquilidade por fora, por dentro, Train não conseguia relaxar. O outro homem com quem dividia a condução parecia de alguma forma suspeito, embora não soubesse dizer como, já a garota, parecia apenas um peixe fora d’água. Era difícil acreditar que ela estava envolvida com a Witch Hunter, mas se estava, era melhor não baixar a guarda.
Ao que tudo indicava, ninguém ali tinha vontade de conversar e não era para menos. Nenhuma pessoa normal embarcaria nesse mundo por opção. Então, deveria haver motivos bem fortes por trás dos outros dois, mas isso não importava agora. Tudo que importava era superar os desafios que lhes seriam impostos.
O silêncio é vital para um assassino. Assim aprendeu a maior parte de sua vida. Mas naquele momento, isso o estava incomodando.

- Ei, motorista, como é esse tal de Raleigh?

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Padre Judas
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Re: Witch Hunter ON - A Caçada.

Mensagem por Padre Judas » 12 Jan 2017, 19:10

Judas seguia sem grandes problemas pela estrada, um pouco ansioso. O Padre Ferdinand era um bom anfitrião, entretanto. Isto era bom.
Padre Ferdinand
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E aí? Preocupado? Não precisa ficar tanto... Se Azarias te mandou para aqui, aonde (me perdoe a expressão), o Judas perdeu as botas, então deve ser porque ele entende que você é mais do que capaz de passar nesse teste. Vamos lá, vamos ver o que aconteceu com as cabras da cidade e depois voltamos com você como membro efetivo da Ordem e eu com passagens compradas para minhas férias na sua terra... Ahhh o Brasil! Sempre quis conhecer...
Padre Judas
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- Um pouco ansioso, Padre. Mas tenho fé. Deposito meu destino nas mãos de Deus. Se for da vontado do Senhor que triunfe, então assim será. Oro para me provar digno.

- O Brasil é um belo país. E muito grande. Belo Horizonte não é exatamente uma cidade turística, mas há cidades muito interessantes em meu estado. Ouro Preto, Mariana. Não sei onde vai, Padre, mas eu recomendaria trilhar a Estrada Real.

- Agora, quanto à missão. Me foi dito que haviam eventos estranhos Bladenboro, mas não foram me dados maiores detalhes. Acaso tem alguma informação a mais que possa compartilhar?
Editado pela última vez por Padre Judas em 18 Jan 2017, 11:55, em um total de 1 vez.
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Ban
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Re: Witch Hunter ON - A Caçada.

Mensagem por Ban » 13 Jan 2017, 00:39

Hoje estou com uma turminha da pesada, as melhores companhias que se pode achar nesse lado obscuro do país. Estou entre loucos e psicopatas, todos de índole duvidosa e a pior fama possível. Ai, ai... Esse deve ser o meu castigo por ser obstinada demais, e por querer ganhar mais cinco mil dólares por mês na minha conta. Minha vida deu um salto em direção a um precipício que parece não ter fundo, e por dentro eu estou gritando de ódio de toda essa situação! Aaaaah!!! Calma... É só alguns meses... Isso tudo vai passar, espero.
Enquanto eu pegava a minha única companhia confiável, meu bom e velho iphone 6, um deles tentava se entrosar com o único neutro aqui, o motorista, sobre como estava o Raleigh. Eu disse: como O Raleigh. Coitadinho... Ele pensa que nós vamos encontrar alguém, que fofinho! Acho que ele nunca teve uma aula de geografia na vida. Meto a fuça na tela do smartphone pra checar minhas redes sociais, como a passiva que recentemente me tornei, esboçando uma risadinha, porque ninguém é de ferro, né?
Jane Hunter
Hihihi!

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kaito sensei
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Re: Train Heartnet

Mensagem por kaito sensei » 14 Jan 2017, 15:24

Kaidre escreveu:- Ei, motorista, como é esse tal de Raleigh?
O motorista acha graça da pergunta, mas decide segurar o riso para explicar ao jovem, com um tom quase paternal.
Motorista
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Hehe... Não meu jovem, você não entendeu. Raleigh é a capital da Carolina do Norte, acabamos de sair de lá. Estamos indo para Bladenboro. Logo logo encontraremos também nosso ultimo passageiro. Falando nisso, olha ele lá!
O motorista aponta para um posto de gasolina do lado da estrada. Na frente do posto, um homem de uns 30-35 anos, vestindo roupas pretas, capa e chapéu de cowboy estava em pé, esperando no acostamento enquanto segurava uma mala grande pela alça.
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A estrela dourada em seu chapéu o tornava um verdadeiro xerife do velho oeste. Era possível ver que muitas pessoas do posto observavam o homem com curiosidade e, qualquer um com um pouco de intuição, podia notar que a sua expressão fechada indicava que não estava gostando nada disso. A van reduz a velocidade até parar do lado do estranho. O motorista sorri e cumprimenta o homem.
Motorista
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Mcklein! É bom ver você meu jovem!
A fala do motorista revela a identidade do homem: Augustus Mcklein, o infame Inspetor da Witch Hunter. Todos na guilda sabem da sua história de amor por uma bruxa e de como ele traiu a guilda em prol disto, mas realmente poucos eram os afortunados (ou desafortunados) a conhece-lo pessoalmente. Mcklein, sem sequer esboçar um sorriso, responde ao homem.
Mcklein
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Bom te ver também Max... E as crianças?
Motorista
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Estão bem é claro! Vou pegar eles para passarmos o verão inteiro viajando juntos nas férias!
Mcklein
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Ótimo.
Depois de dizer isto, o xerife (que ainda nem sequer havia olhado na cara dos demais passageiros), dá a volta e entra pela porta dos fundos, se sentando ao lado de Jane, e colocando a mala em frente às suas pernas. O motorista diz:
Motorista
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Não quer colocar a mala no bagageiro?
Mcklein
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Não. Sabe que eu prefiro assim...
Motorista
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Tsc... sério como sempre... Tá bom, tá bom... Boa sorte para vocês aí jovens.
Realmente o grupo precisava de sorte. Pela primeira vez Mcklein coloca seu olhar intimidador sobre eles. Era como se ele estivesse analisando até a alma de cada um dos presentes nos poucos momentos em que manteve os olhos fixos em cada um. Depois de um momento de silêncio, ele começa.
Mcklein
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Vocês devem ser bem problemáticos ou indesejáveis para mandarem vocês para mim... Por mim tanto faz, é meu trabalho ver se estão aptos a serem caçadores, e é isso que farei. Devo supor que já me conhecem pelas más línguas da guilda: sou Augustus Mcklein. E vocês, quem são e o que sabem fazer?
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Sem perder o foco na estrada, o irmão Ferdinand respira fundo e se põe a explicar a situação para Judas.
Padre Ferdinand
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Bom... Acho que devo começar do princípio. Bladenboro é uma pequena cidade, quase uma vila, que nunca teve nenhum atrativo. Isso até 1954, quando uma suposta besta matou e esquartejou vários animais domésticos como cães, gatos, ovelhas, cabras e até mesmo vacas, deixando para trás apenas carcaças completamente exangues. Mas depois de um tempo um caçador matou um lince com gigantismo e como os ataques cessaram, a população esqueceu do caso. O que ninguém sabe é que nossa Ordem é que foi a responsável por ferir a criatura, mas a mesma conseguiu escapar. Como os ataques pararam, os nossos irmãos na época acharam que o ferimento havia sido fatal e a besta morreu em algum lugar do pântano que existe perto da cidade. Entretanto, há cerca de um mês começaram a surgir relatos de ataques com o mesmo modus operandi. Foram 21 no total, e dessa vez pelo menos 2 pessoas desaparecidas. A Ordem acredita que a Besta voltou, mesmo depois de todos esses anos. Algo facilmente possível se estivermos lidando com um demônio. Nosso trabalho é achar e identificar a fera, para então, neutraliza-la ou chamarmos reforços. Procedimento padrão. Acho que você já deve saber de cor não é?

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Maggot
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Re: Witch Hunter ON - A Caçada.

Mensagem por Maggot » 14 Jan 2017, 16:57

Johann havia estado quieto até ali, com um capuz cobrindo suas feições envelhecidas e destruídas pelo tempo e stress. Nem mesmo parecia um rapaz de apenas dezenove anos. Quando McKlein apareceu, respirou e ocultou seu desprezo. Aquele homem era um traidor da espécie. Um lixo imundo que sujava seu sangue humano ao defender aquilo que deveria caçar e esfolar como as aberrações monstruosas que eram. Johann sabia como as bruxas realmente eram. Ele havia visto Elly Kedward matar todas aquelas crianças. Ele havia sobrevivido, quando todos, até mesmo Kedward, haviam morrido. E ele conseguia ver aquelas coisas pelo o que eram: demônios disfarçados de gente. Apertou a Presa de Lensherr dentro de seu casaco. O homem perguntou quem ele era. A voz do traidor era como um quadro negro sendo arranhado para o ouvido de Johann. Mas ele aguentou, suprimiu e escondeu a reação, falando com sua voz rouca sob o capuz.

- Johann Lensherr... O resto vocês sabem. - Ele não era tolo. Sabia que seu nome era conhecido. E infame. Antes do manicômio, antes de ser preso, Johann era muito mais forte, muito mais ágil e muito mais capaz. Mas o período em cárcere cobrara o preço em seu corpo. Ele se perguntava se um dia voltaria a ser fisicamente como era quando tinha seus dezesseis. Mas sabia que havia merecido. Havia matado inocentes. Queimado seus corpos. Diabos, até mesmo uma caçadora que ele podia jurar que era uma bruxa havia sido morta por ele. Mas seus crimes estavam perdoados agora. Três pessoas inocentes iriam lhe assombrar se ele se deixasse cair agora. Johann havia virado uma nova folha.
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- Six shots...
#FreeWeizen

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Padre Judas
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Re: Witch Hunter ON - A Caçada.

Mensagem por Padre Judas » 14 Jan 2017, 21:11

Judas escuta a explicação de seu colega com atenção.
Padre Judas
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- Sim, estudei os procedimentos e fiz algumas missões de treinamento. Esperemos que não haja surpresas e possamos deter este mal.
Ele fica em silêncio, mergulhado em oração.
Editado pela última vez por Padre Judas em 18 Jan 2017, 11:55, em um total de 1 vez.
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Ban
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Re: Witch Hunter ON - A Caçada.

Mensagem por Ban » 15 Jan 2017, 01:41

Ainda vendo as fotos de algumas das minhas colegas antigas de faculdade, o motorista, que tinha um estilo "paizão da galera", respondeu o coitado o que era Raleigh. Aquele lugar só tem faculdade e pólen no ar, ainda bem que saímos de lá. Porém, como a vida é uma caixinha de surpresas desagradáveis, estamos indo para a tal Bladenboro, a tal cidade com uma "besta fera assassina" para chamar de sua. Só me faltava essa coisa ser real... Ui! Arrepia até de pensar na possibilidade daquilo existir. Cruzes!

Entretida com as fotos da viagem da Suzie, aquela vac... Hmph, Hmph! Sentia algo estranho no ar. Uma tensão tão alta, um clima tão pesado que dava pra cortar com uma faca. Depois do tio do fugão dizer algumas coisinhas e partir em direção a cidade monstro, surge ao meu lado um dos caras mais badass que já encontrei na minha vida: Augustus Mcklein, aquele que quebrou a terceira lei. Eu tinha lido sobre ele dentro da WH, ouvi vários lados e obtive uma resposta satisfatória sobre ele: ele é f%d#. Enfrentou uma organização ancestral e se sacrificou para salvar sua amada bruxinha e filhinha mestiça, entregando-se para essa grupo de m$rd@ que chamam de salvação. Minha nossa! Era só deixar o cara em paz que ele não estaria aqui, tendo que aturar um psicopata em recuperação e um traumatizado sem noção de geografia. Pelo menos eu não vou deixar isso tudo passar em vão. Vou conseguir sair daqui quando isso tudo terminar e vou voltar para casa.

Meus sentidos estavam embaralhados de tanto ficar vendo gif estranho num rede social e então decidi fechá-lo, por enquanto. Quando eu escutei, o Mcklein perguntava sobre quem somos nós e o que sabemos fazer, num tom sério e intimidador. O psico falou tudo e nada ao mesmo tempo, e nem precisa falar nada mesmo, sua fama de louco queimador de mulheres já diz por si só. Querendo já terminar com isso, mesmo um pouco receosa, respirava fundo e mandava a real pra eles:
Jane Hunter
Bom... Sou Jane Hunter, ex-repórter da New York Times, se isso quer dizer algo para vocês, que tentou subir na vida com a reportagem da década, senão do século! Mas acrujuesasas biosxas, aaia quiiu droougua!
Minha língua travou novamente! Que droga! Ah! Ah... Calma. Calma aí... Tentava respirar mais fundo e manter o controle. Aquelas bruxas ainda vão me pagar! Pigarreava um pouco e seguia com mais.
Jane Hunter
Enfim... Deu pra perceber que tem algo de errado comigo, né? Pois bem... Uma maldição, que disseram ser leve, me pegou de jeito e se eu falar de um tal eveeentu de taal noiiite, eu já começo a falhar. Ou seja, um calaboca mágico que fizeram em moa. Já sobre minhas habilidades... Bom... Eu não sou onisciente, mas consigo chegar a 0,1% disso facilmente. Eu sei das coisas que vocês fizeram -apontava para cada um dos dois novatos-, como? Contatos, tempo, um bom aparelho -mostrava para todos eles meu iphone-. Com tudo isso consigo descobrir o passado de qualquer, desde um post recente numa rede social ou até 7 meses de suas vidas, tudo isso com o poder da persuasão e da pesquisa avançada, hehe!

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Re: Train Heartnet

Mensagem por Kaidre » 15 Jan 2017, 08:36

Motorista
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Hehe... Não meu jovem, você não entendeu. Raleigh é a capital da Carolina do Norte, acabamos de sair de lá. Estamos indo para Bladenboro. Logo logo encontraremos também nosso ultimo passageiro. Falando nisso, olha ele lá!
- Sério? Bem me lembro te ter escutado uma conversa aleatória onde falavam que Raleigh era amigo ou companheiro do Roger.

Logo após, um tal de Mcklein entra na van. Aparentemente seria o líder do grupo e da operação. Ele questiona a todos sobre suas identidades e habilidades. Nem mesmo se apresenta primeiro, acreditando que sua fama o precede.

- Lamento, mas não conheço sua fama. Só ouvi seu nome três vezes antes de hoje e em duas, não falavam comigo. A Witch Hunter não é muito de dividir informações com cria de bruxo. - Ele diz apontando para si.

- No mais, eu me chamo Train Heartnet e… Eu mato.

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Re: Witch Hunter ON - A Caçada.

Mensagem por kaito sensei » 16 Jan 2017, 11:08

Maggot escreveu:- Johann Lensherr... O resto vocês sabem.
Mcklein
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Sim, eu sei.
A resposta de Mcklein foi fria. Ele obviamente sabia sobre o passado de Lensherr e sobre como ele matou inocentes, fato que o xerife não gostava nem um pouco.
Ban escreveu:
Jane Hunter
Bom... Sou Jane Hunter, ex-repórter da New York Times, se isso quer dizer algo para vocês, que tentou subir na vida com a reportagem da década, senão do século! Mas acrujuesasas biosxas, aaia quiiu droougua!
Minha língua travou novamente! Que droga! Ah! Ah... Calma. Calma aí... Tentava respirar mais fundo e manter o controle. Aquelas bruxas ainda vão me pagar! Pigarreava um pouco e seguia com mais.
Jane Hunter
Enfim... Deu pra perceber que tem algo de errado comigo, né? Pois bem... Uma maldição, que disseram ser leve, me pegou de jeito e se eu falar de um tal eveeentu de taal noiiite, eu já começo a falhar. Ou seja, um calaboca mágico que fizeram em moa. Já sobre minhas habilidades... Bom... Eu não sou onisciente, mas consigo chegar a 0,1% disso facilmente. Eu sei das coisas que vocês fizeram -apontava para cada um dos dois novatos-, como? Contatos, tempo, um bom aparelho -mostrava para todos eles meu iphone-. Com tudo isso consigo descobrir o passado de qualquer, desde um post recente numa rede social ou até 7 meses de suas vidas, tudo isso com o poder da persuasão e da pesquisa avançada, hehe!
Mcklein
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Entendo... Informação é realmente uma arma poderosa. Uma das mais fortes que existem sem dúvidas. Mas tome cuidado: em uma batalha, é natural que o inimigo tente neutralizar as suas armas mais fortes primeiro. Por isso você sempre será um alvo para as criaturas que enfrentaremos.
Kaidre escreveu:- Lamento, mas não conheço sua fama. Só ouvi seu nome três vezes antes de hoje e em duas, não falavam comigo. A Witch Hunter não é muito de dividir informações com cria de bruxo. - Ele diz apontando para si.
- No mais, eu me chamo Train Heartnet e… Eu mato.
Mcklein
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Entendo... Bom, não há muito o que se precise saber. O mais importante é que serei o Instrutor de vocês e irei avaliá-los nesta missão, além de protegê-los em caso de perigo iminente. Quanto ao seu "dom", posso dizer que também o possuo, mas espero que saiba como usá-lo: Muitas vezes você matará sem desejar e desejará sem poder matar. Saber o momento certo de retirar uma vida é o que diferencia o bom do mal caçador.
Ao dizer isso o xerife olha Lensherr. Não era um olhar de ódio, mas de um tutor ou mesmo de um guia esperando a redenção daquele que estava observando. Ele ajeita o chapéu e agora se dirige a todos.
Mcklein
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Bom, para encurtarmos a conversa: Não sei se falaram para vocês da missão, mas estamos indo para Bladenboro, uma cidadezinha daqui da Carolina do Norte. Lá estão acontecendo uma série de ataques a animais, que são encontrados despedaçados e sem sangue. Duas pessoas estão desaparecidas, o que significa que provavelmente estejam mortas, ou que são as responsáveis por isso. Em todo caso, nosso missão é investigar, achar o responsável, e capturar o mesmo, vivo ou morto. Entendido?
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Padre Judas escreveu:Judas escuta a explicação de seu colega com atenção.
Padre Judas
- Sim, estudei os procedimentos e fiz algumas missões de treinamento. Esperemos que não haja surpresas e possamos deter este mal.
Ele fica em silêncio, mergulhado em oração.
Ferdinand
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Sim. Rezemos para que esteja certo.
A viagem durou mais uma hora até que os dois padres chegassem na cidadezinha de Bladenboro.

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Sendo uma cidade que se mantém praticamente da atividade rural das propriedades ao seu redor, apenas 1720 pessoas moram atualmente em Bladenboro. A cidade conta com estruturas básicas uma escola de nível médio e fundamental, delegacia de polícia, corpo de bombeiros e um pequeno hospital (quase um posto de saúde para se mais exato). Tudo é muito simples e pacato. Como é o meio da tarde de uma segunda feira, pessoas trabalham nas poucas lojas do comércio ou transitam pelas ruas e calçadas pouco movimentadas. O carro com os dois padres chama a atenção de alguns olhares curiosos, principalmente de crianças, que rapidamente eram censuradas por seus pais para não ficarem encarando. Provavelmente pelo fato de não haver uma igreja católica no local. A única igreja da cidade é Primeira Igreja Batista.
Ferdinand
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Eu conversei por telefone com o pastor da igreja, o reverendo Jabe Frink. Falei que fomos mandados pela igreja católica para um realizarmos um culto ecumênico no próximo domingo para abençoar a cidade, devido aos fatos que estavam acontecendo. Como eu o conheço há um bom tempo, ele aceitou de bom grado. Creio que não teremos problemas para investigar graças a isso.
Ferdinand estaciona o carro em frente a igreja.

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Ferdinand
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E então, o que gostaria de fazer primeiro?

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