Rumos Desconhecidos

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Lucena
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Rumos Desconhecidos

Mensagem por Lucena » 03 Fev 2017, 15:56

Prologo: 1410

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O sol estava a pino na cidade de Molok, pessoas corriam de um lado para o outro terminando as preparações para a chegada do Exercito do Reinado, que finalmente se movia de sua base além dos Bosques de Canora. Por anos o exercito havia ficado num local que considerava "seguro" para montar acampamento sem despertar a fúria da horda goblinóide, mas essa posição dita prudente somente deixava metade do reino de Tyrondir a mercê de grupos saqueadores da Aliança Negra, pequenos o suficiente para não serem declarações de guerra, grandes o suficientes para aterrorizar as poucas vilas restantes.

A transformação de Molok, antes uma capital da paz e diplomacia, em um bastião na defesa de Arton Norte podia ser considerada quase impossível. Seria necessário a atenção de muitos governos no meio de uma época de divisão e desconfiança, seria necessárias sumas enormes de dinheiro em um reino que perdia o poder de sua economia, seria necessário que o pedido chegasse aos ouvidos do Rei e derrubasse o seu estúpido que quase destruiu o continente. E tudo isso foi graças a uma única mulher, uma filha da nobreza tyrondiana que parecia capaz de criar milagres com suas palavras...

...ou pelo menos capaz de assinar seu nome com sangue em um pergaminho.
Rumo a Cosamhir: Parte 1
Lanag, dia 6 de Altossol, primeira noite da Lua em Escudo do ano de 1411.

Lorde Frederico Malaquei, senhor da cidade de Molok, sentia medo. Sentia isso pelo destino de sua esposa e futuro filho, por mais que ela o assegurasse que tudo havia acontecido como planejado. Ela estava grávida do primogênito do casal e era natural que quisesse viajar de volta a sua cidade natal para pari-lo, especialmente se essa cidade for o mais longe possível de Khalifor. Ninguém acharia isso suspeito. Mas o modo que ela havia escolhido para isso era perigoso demais! Viajar com uma escolta de soldados era seguro e fácil para eles em sua situação atual. Com aventureiros era pedir por problemas no caminho, pedir para enfrentar de frente seu inimigo...

Hahaha! Mas querido, essa é a ideia!

Então Lorde Malaquei se lembra da extensa conversa que teve com Lady Marina, sua esposa. E vê que não havia mais outro caminho a se trilhar, pois atrás da porta a sua frente estão os aventureiros que seriam contratados. Ele respira fundo e abre a porta, atravessa seu escritório, se senta por trás da mesa e começa a falar.
Lorde Malaquei:
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Acho que todos vocês já tiveram a missão explicada a vocês quando a aceitaram. Não é difícil de entender. Minha esposa está grávida e precisa de escolta para a capital, onde estará a salvo para dar a luz. A Guilda de Teleportadores não atua em nosso reino, então usaremos aventureiros. Somos nobres poderosos, temos muitos inimigos. E esses inimigos podem oferecer dinheiro para que vocês nos traiam. Isso será evitado-
O Frederico então põe na mesa um pergaminho de contrato. Ele realmente não está satisfeito com o que vê na frente, mesmo que estes sejam os "melhores" aventureiros de verdade na cidade. Estes arruaceiros não parecem ser bons o bastante para defender sua amada, nem de longe. Seus contatos haviam dito que pessoas de tal laia evitam cidades com forte presença militar, mas somente quatro era um absurdo. No fundo, ele espera que os detalhes que ainda não haviam sido revelados sobre o contrato os façam desistir, e que sua esposa tivesse que aceitar que suas expectativas eram altas demais.
Lorde Malaquei:
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-com isto. Este pergaminho foi abençoados pelo clero de Thyatis para forçar com que promessas sejam cumpridas. Se assinarem o contrato serão magicamente impedidos de ferir minha esposa ou seu bebê, sofrerão duras consequências. O pergaminho perderá os poderes ao se chegar em Cosamhir, quando a missão será cumprida.
Lady Malaquei:
Espero que entendam oque peço de vocês, aventureiros. Mas não posso arriscar o futuro da minha família ao viajar com pessoas que podem ter sido previamente contratadas por meus inimigos. Vocês aceitam as condições?
A voz belíssima que termina a conversa vem de suas costas. Na porta do escritório se encontra uma mulher grávida e vestida em roupas ricas. É aquela que haviam sedo chamados para proteger, Lady Marina Mauvinnis Malaquei, a Voz de Ouro de Tyrondir. A mulher que à poucos meses convenceu o Reinado a dar seu primeiro passo de significância em anos de luta contra os gobinides.

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Aproveitem o primeiro post para explicar sua estada na cidade.
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Aldenor
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Re: Rumos Desconhecidos

Mensagem por Aldenor » 03 Fev 2017, 18:46

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Fenyra Hagar era uma jovem aventureira. Havia viajado de Valkaria para Cosamhir procurando uma metrópole menor para dar início a sua jornada, livre de problemas e amarras. Na capital de Tyrondir ela notou muitas semelhanças com Valkaria. Era como se a cidade se esforçasse para imitar a capital de Deheon. Fenyra ficou alguns dias alojada em uma estalagem simples e encontrou sua primeira oportunidade de trabalho. Escoltar um mercador para uma cidade a sul.

Fenyra viajou com o mercador que era um homem simples e singelo. E tagarela. Falava pelos cotovelos. A despeito das fofocas irritantes sobre a vida de burgueses e/ou aristocratas, a jovem tolloniense descobriu algumas informações interessantes.

Aparentemente, uma nobre chamada Marina Mauvinnis Malaquei havia sido responsável por conseguir fazer o Exército do Reinado se mover. Era de conhecimento comum que hordas de goblinoides havia destruído os antigos reinos de Lamnor. Porém, Fenyra sabia que a queda da nação élfica e dos reinos humanos foi causada por mais que meras hordas sazonais de goblinoides. Havia uma organização política forte e muito bem estruturada chamada de Aliança Negra, liderada por um poderoso chefe tribal de nome Thwor Ironfist. Claro, esta informação Fenyra sabia porque gostava de ler e trabalhou por alguns anos em uma biblioteca itinerante e conversou com muitos aventureiros. E mesmo assim, não era possível confirmar com total certeza.

Mas o fato de uma mulher ter conseguido mover o Exército do Reinado para sul, a fim de enfrentar os constantes ataques e saques de grupos menores de goblinoides, fez Fenyra admirá-la e querer conhecê-la. Ela não tinha uma especial vontade de se engajar numa luta prolongada contra um exército de goblinoides e muito menos se alistar a um exército de homens. Mesmo assim, ela quis seguir mais a sul quando seu mercador chegou ao seu destino. Com o dinheiro que lhe sobrou, comprou alguns equipamentos e partiu em viagem. Sempre de dia. Sempre pela estrada.

Teve alguns percalços e precisou se esconder em alguns momentos para evitar bandoleiros. Mas conseguiu chegar a Molók sem maiores problemas. A cidade não era tão grande, mas comportava uma aristocracia administrativa. Fenyra notou essa caraterística ao ver suas casas mais abastadas feitas de pedra e madeira, e protegidas por soldados. Fenyra andou pela cidade para fazer o reconhecimento e encontrou um pergaminho pregado em algumas paredes de casas de comércio e armazéns. Um chamado por aventureiros! Aparentemente, Lady Marina Mauvinnis Malaquei estava grávida e queria aventureiros para levá-la a outro lugar.

"Ué, mas por que não leva os guerreiros juramentados? Ou soldados? Por que se arriscar com gente estranha?" pensou Fenyra, intrigada.

Instigada, ela foi até o casarão daqueles nobres, da família Malaquei e se apresentou aos serviçais que a receberam. Foi-lhe indicado uma data e horário para comparecer, e então, Fenyra dormiu em um alojamento modesto, mas bom o suficiente para não haver pulgas e se apresentou novamente.

No dia e horário marcado, apareceu e não deixou de notar a presença de outras três figuras...
Fenyra
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Eu sou Fenyra Hagar e aceitei o chamado por aventureiros.
Se apresentou a todos. Em seguida, o marido de Lady Marina Mauvinnis Malaquei apresentou uma proposta de assinatura de contrato. Ele parecia se explicar demais, estar incomodado demais com a presença dos aventureiros.

"Então, por que diabos quer contratar aventureiros?" pensou torcendo os lábios e revirando os olhos. Lady Marina foi mais gentil em suas palavras.
Fenyra
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Eu aceito assinar seu contrato, lorde e Lady Malaquei.
Por um lado ela sentia-se ofendida por ter que assinar algo desse tipo, mas ela entendia que era necessário para preservar a saúde da mulher e do bebê não-nascido. Mesmo assim, ela estava desconfiada.

Aparentemente, foi a primeira a assinar. Suas dúvidas se transformariam em perguntas na viagem, diretamente à Lady Marina.
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Padre Judas
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Re: Rumos Desconhecidos

Mensagem por Padre Judas » 03 Fev 2017, 19:35

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Ayodele havia conseguido. Atravessara toda a porção do continente ao sul do Rio dos Deuses. Suas irmãs ficariam impressionadas.

Agora estava em Tyrondir, o reino mais setentrional do chamado Reinado. Pelo que diziam, mais ao sul havia um império goblinoide que desejava invadir a região e anexá-la. Ayo compreendia bem impérios expansionistas e cruéis – os yfenses lutaram por muito tempo contra as bandeiras escravagistas promovidas por Tapista para capturar escravos entre seu povo. Minotauros ao norte e goblinoides ao sul. A civilização estava ameaçada. Tanto do Reinado quanto de sua distante e amada Yfé. As cidades de sua terra natal tinham muralhas ou eram labirintos subterrâneos como sua Itẹiyẹ, cheias de armadilhas e pontos de defesa. Mas aquele povo ao sul também tinha uma grande fortaleza ao sul, Khalifor, e ela fora tomada. A jovem clériga estremecia ao pensar em seu pequeno país cercado por minotauros à oeste e goblinoides ao sul.

Mas ali estava ela e conseguira um trabalho. Precisava de um – afinal de contas, os custos da viagem não eram baratos e ela já tinha gasto boa parte do que tinha recebido das irmãs. Sobraram só algumas poucas moedas de ouro e prata, já devidamente convertidas no dinheiro local, o tibar.

E ali estava, em um belo escritório de um homem que era até bonito, a despeito das cicatrizes. Mas como soava antipático, pela Deusa! Ao que parecia, não gostava de aventureiros. “Quem deve ter nos chamado foi a esposa.”

Pelo que ouvira, a mulher fora responsável por organizar e trazer um grande exército dos reinos vizinhos – e parece que isso havia sido difícil. Ayo entendia as complicações da política entre reinos – sua Yfé também tinha problemas parecidos. Mas nenhuma cidade-estado yfense iria se recusar a enviar um exército se Tapista estivesse às portas da Confederação! Dito e feito, a mulher entra. A “Voz de Ouro”, como a chamavam. “Linda! Sortudo, heim, milorde?”

A sacerdotisa da Mãe Aranha pensa que aquilo tudo era bastante curioso. Por que contratar aventureiros se tinham tantos recursos à disposição? Ela mesma contratara aventureiros um tempo atrás, em Valkaria, para acompanha-la em uma viagem até... certo lugar. Ela ainda tinha dinheiro naqueles dias. Depois tomara outro caminho e os recursos minguaram.

Um dos aventureiros presentes, uma moça loira (“hm... outra beleza! Gostei!”) adianta-se, apresenta-se e assina o tal contrato. Em Yfé juramentos eram feitos em voz alta, dedicados a Etòsunmaré, a Serpente Arco-Íris, Deus da Justiça que se encarregava de punir os perjuros. Assinar contratos em papel parecia tão... inadequado. Mas, bem, “em Addis, cubra o rosto”, já dizia o ditado. Ou seja, em uma terra estrangeira, comporte-se como os nativos.
Ayodele
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- Aceitarei seu contrato, meus senhores. Sou Ayodele de Yfé, sacerdotisa da Mãe Aranha. Prazer em conhece-los. E se eu ferir Lady Malaquei ou seu bebê que Etòsunmaré me julgue em seu Santo Tribunal.
Ela assinara o papel, mas se eles faziam questão de um compromisso formal, então era melhor fazer aquilo. Sentia-se mais confortável assim.
Ayodele
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- Tem mais alguma coisa que precisamos saber antes de partir, meus senhores?
Off:
Só pra constar, Ayo está com alterar-se ativo para manter a aparência humana. Ela também veste a burca, mas tirou o capuz, aproveitando-se de que o lugar é fechado. Ela evita as janelas e outros pontos por onde a luz possa entrar.
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John Lessard
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Re: Rumos Desconhecidos

Mensagem por John Lessard » 04 Fev 2017, 16:09

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Tildo estava sentado numa cadeira, grande demais para ele, obviamente, por isso seus pezinhos balançavam sem tocar o chão. Vestia uma túnica simples, com um enorme olho bordado no peito. Seu rosto era anguloso e claro, com os cabelos negros aparados. Não sabia ao certo o motivo de ter ido parar Molok. Era um lugar quase bárbaro ao seu ver, tão perto de Khalifor. E o exército se aproximando agora? Aquilo não mudava mudava nada, só estariam parados em outro lugar. Parados. Ele não se importaria com issoa agora, elfos humilhados, humanos derrotados, muito triste e tudo, mas não era problema seu.

O fato era que ali estava, naquele lugar "nobre". Tildo sempre imaginou Molok como um pouco amontoado de casas simples, onde havia um tumulo de uma clériga de Marah famosa. Nunca achou que houvesse nobreza ali. Isso era engraçado, afinal, mesmo lendo tanto era impossível saber de tudo em tão pouco tempo e ser imune a sua imaginação e também preconceito. Mas agora estava ali, esperando seu empregador, com aqueles sujeitos. Duas mulheres e um ermitão.

"Claro que sim, sempre tem um..."

Cantava uma música típica de Hongari, bem baixinho.

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Todo mundo, Jujuba então
Sou tao burro, devia ter dito
De seu cabelo, um cacho foi o que perdi

Mas agora se foi para sempre
Mas eu acho que não importa
Porque eu tinha todos vocês bem ali

Eu, eu tinha vocês lá comigo, meus amigos
Se é que são meus amigos

O que eu sou pra vocês
Uma piada, irmão cavalheiro
O que eu sou pra vocês
Por eu ser mais jovem me olham rasteiro

Vocês acham que é só propaganda
Eu queria a gente juntos pra tocar como banda
A noite passada foi só diversão
Eu até gostei que as duas perderam a razão, e brigaram

Vocês são a-a-a-a-as minhas melhores amigas neste mundo
São a-a-a-a-as minhas melhores amigas neste mundo
Pode acredita-a-a-a-ar que eu estou falando de vocês duas...
Fora interrompido com a chegada daquele sujeito, que logo percebeu ser o suposto nobre. Saltou da cadeira, cruzou os braços.
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- Que precavido você é, mas não tiro sua razão. Não se preocupe, com Tildo Poucasombra não tem problema, não há atraso e nem preocupação. Onde eu assino? Espero que não seja com sangue e também vou querer ler isso... Sabe, para caso queira roubar minha alma e coisas do tipo.
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Kairazen
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Re: Rumos Desconhecidos

Mensagem por Kairazen » 04 Fev 2017, 17:57

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As viagens de Zulk'tra acabaram por leva-lo ao sul de Arton, sem mais um lugar para chamar de lar, morava pouco tempo nas cidades, e a cada cidade que passava procurava algum grupo de aventureiros que pudesse entrar, mas sempre sendo recusado, ou por sua descendência, ou por ser muito jovem. Após tantos dias de viagem, chegou a cidade de Molok, e em uma ida na taverna acabou descobrindo da procura de aventureiros, ele irá se apresentar prontamente, vendo isso como a solução de suas preocupações.

No dia seguinte, enquanto espera junto dos outros aventureiros, ele irá olhar para cada um, atraves de seu capuz, cobrindo seus olhos aberrantes, ele ira se virar para Tildo e dira:
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Puxa, o senhor é um halfling? Meu pai ja me falou sobre vocês, ele já foi aventureiro tambem, e vivia dizendo que a sua raça era bem engraçada.
Apos a explicação da missão de Lorde Malaquei, ele esperara todos assinarem, e quando ir assinar irá remover o capuz e dirá:
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Senhor, entendo a preocupação com a sua esposa, esses olhos vigiaram toda a jornada e irão garantir que ela chegue em segurança.
Após dizer isso irá assinar o o pergaminho e perguntara:
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E quando partimos?

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Lucena
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Re: Rumos Desconhecidos

Mensagem por Lucena » 04 Fev 2017, 22:58

Rumo a Cosamhir: Parte 1
Lanag, dia 6 de Altossol, primeira noite da Lua em Escudo do ano de 1411.


Depois de feitas as apresentações, Lorde Frederico Malaquei apresenta o contrato e uma tinta de cor metálica para ser usada, além de uma pena. Enquanto os aventureiros "humanos" assinam de prontidão, Tildo, o mago halfling, lé ele com atenção, mas nada de estranho acha então assina logo depois.

Tildo:
Não há condições absurdas ou letras miúdas, só promessa de levar a Lady Malaquei a Cosamhir, uma extensa lista de de coisas que juravam não fazer e que poderiam machucar direta ou indiretamente a ela ou seu bebê, além de um clausula que os livrava da culpa total de fatalidades e acidentes por não serem de sua intenção. O pergaminho e a tinta são encantados, mas você não sabe com oque por se tratar de magia divina.

Lorde Malaquei então recolhe o pergaminho e relutantemente se dirige a partir da sala. Mas no caminho ele é parado por sua esposa. Uma das mãos dela toca o seu rosto, a outra de leve entrelaça os dedos com a mão do marido, enquanto dirige para ele uma expressão confiante e determinada em uma aceno com a cabeça. A face dele se contrai em um sorriso relutante, mas seus olhos se iluminam. Podia não gostar do que estava para ser feito, mas reconhecia que o plano de Marina era o melhor que tinham. E sai, vai em direção ao padre da Ressurreição que iria oficializar a Missão e então para o jardim interno, onde esperaria por seus últimos momentos com sua amada antes dela ter de partir ao amanhecer.
Lady Malaquei:
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Acho que é hora de irem se preparar então. Eu diria que partiremos aos primeiros raios da madrugada, mas isto não seria nada realista. Vejo vocês as oito da manhã, usem isto para se orientar.


Lady Malaquei se aproxima e entrega uma Runa de Gor a cada um.
Lady Malaquei:
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Vocês me encontrarão na saída noroeste da cidade. O caminho a se percorrer será revelado somente lá, por discrição. Até amanhã e espero que apreciemos a companhia uns dos outros durante esta viagem.


Ela diz enquanto se senta para descansar o corpo grávido de, pelo visto, seis meses e educadamente faz um sinal para que se retirem.
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Aldenor
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Re: Rumos Desconhecidos

Mensagem por Aldenor » 05 Fev 2017, 16:57

Fenyra estava recostada na parede - recusara-se a sentar - observa seus colegas em silêncio. Em sua mente, fora tirando suas primeira impressões enquanto seus olhos percorriam os aventureiros.

A mulher era linda, tinha a pele escura e cabelos de ébano e se apresentou como Ayodele de Yfé, sacerdotisa da Mãe Aranha. Fenyra buscou em sua mente alguma lembrança sobre deuses menores ou mesmo sobre onde seria Yfé.
Fenyra usa Conhecimento (História) +5 para saber sobre isso.
Ela ouvira o cantarolar do halfling vestido em roupas empoladas, mas escuras. Tildo Poucassombra... "Talvez um mago ou clérigo..."

Em seguida, o mais misterioso entre aquelas pessoas misteriosas. Um homem com capa e capuz. Tinha uma aljava e um arco. Ele comentou algo com o halfling, sendo o primeiro entre eles a interagir e Fenyra ergueu uma sobrancelha quando percebeu que o homem encapuzado (não se apresentara) nunca tinha visto halflings, aparentemente. De onde ela viera, claro, não haviam muitos, mas em Valkaria existia um bairro só deles.

Em seguida, Lady Marina os dispensa e Fenyra sai com o resto do grupo. Ela acena com um sorriso singelo para a grávida antes de fechar a porta atrás dela. Ela se vira para o resto do grupo e sorri novamente, simpática.
Fenyra
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Bom, gente, gostaria de conhecê-los melhor, já que faremos uma viagem relativamente longa...
Ela se adianta entre eles buscando já a saída do lugar.
Fenyra
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Que tal irmos para uma taverna?
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Padre Judas
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Re: Rumos Desconhecidos

Mensagem por Padre Judas » 05 Fev 2017, 18:29

Lady Malaquei:
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Acho que é hora de irem se preparar então. Eu diria que partiremos aos primeiros raios da madrugada, mas isto não seria nada realista. Vejo vocês as oito da manhã, usem isto para se orientar.
Ayo faz um bico e cruza os braços. Parece arrasada, mas nada diz, apenas pensa.
Ayodele
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“Oito da madrugada? Pela Mãe! Muito bem... ai, ai. Eu não entendo esses horários. Por que viajar sob as vistas do Pai Implacável, se há noite é bem mais confortável?”
Ela pega a runa de Gor e guarda, agradecendo com um gesto de cabeça.
Ayodele
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- Oba, presente! Adoro presente! Obrigado, minha senhora!
E havia o halfling. Ai, que bonitinho! Dava vontade de morder e sugar todo o sangue! Epa! Não era pra sugar o sangue, só morder, de tanta fofura. Ele estava cantando uma cantiga que, pelo tom, parecia infantil. Que fofo!

Não haviam halflings em Yfé. Ou anões. Haviam pigmeus, mas eles não eram anões. Nem halflings. Que raças exóticas havia deste lado do Ominla!
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- Que precavido você é, mas não tiro sua razão. Não se preocupe, com Tildo Poucasombra não tem problema, não há atraso e nem preocupação. Onde eu assino? Espero que não seja com sangue e também vou querer ler isso... Sabe, para caso queira roubar minha alma e coisas do tipo.
Ayodele
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- Acho que ninguém aqui quer roubar almas, querido! Vai ficar tudo bem, não se roubam almas com papel! Quer dizer, pelo menos que eu saiba...
Ela leva a mão ao queixo, pensativa. Naquela terra eles gostavam tanto de usar papel para as coisas importantes que bem poderiam ter magia assim.
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E quando partimos?
Ah, é, tinha o sujeito de capuz. Estranho. Mas não parecia má pessoa. Esperava que pudessem se dar bem.
Lady Malaquei:
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Vocês me encontrarão na saída noroeste da cidade. O caminho a se percorrer será revelado somente lá, por discrição. Até amanhã e espero que apreciemos a companhia uns dos outros durante esta viagem.
Ayo faz um cumprimento à moda militar como havia visto nas cidades do Reinado, levando à mão aberta à testa. Não sabe se fez direito, mas o que vale é a intenção.
Ayodele
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- Sim, senhora! Até lá!
O grupo sai. A noite está bonita e acabou de começar.
Fenyra
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Que tal irmos para uma taverna?
Ayodele
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- Claro! Vamos, eu sei que não vou dormir mesmo...

- Então... Fenyra, não é? Prazer em conhece-la! Bem, como disse antes, sou sacerdotisa. Qual sua especialidade, Fen?
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Re: Rumos Desconhecidos

Mensagem por John Lessard » 06 Fev 2017, 06:59

Tildo lê o contrato bem atentamento, e não vê nada demais. Enquanto assina, responde a exótica moça de pele escura, levantando o olhar rapidamente.
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- Então sabe pouco, minha cara. Já li sobre este tipo de sortilégio, embora não a pratique. Isto é reservado a figuras mais sinistra que o pequeno Tildo Poucasombra, e á claro, demônios.
Depois disso, ele devolve o papel, descontente com o horário combinado.
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- Oh, por Wynna, isso é deveras cedo... Terei que tomar meu primeiro desjejum muito cedo. Fazer o que? Enfim, aceito o convite para tomar uma cerveja, mas apenas uma, afinal o álcool retarda os sentidos e isto é horrível.
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Re: Rumos Desconhecidos

Mensagem por Aldenor » 08 Fev 2017, 18:09

Aos poucos, os estranhos se aproximavam.
Ayodele
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Então... Fenyra, não é? Prazer em conhece-la! Bem, como disse antes, sou sacerdotisa. Qual sua especialidade, Fen?
Fenyra
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É um prazer sim, Ayodele. Posso chamar de Ayô?
Ela devolve o sorriso.
Fenyra
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Especialidade? Bom, diria que num grupo de aventureiros eu sou a combatente. Fui treinada nas artes marciais de amazonas. Posso me considerar uma amazona em aprendizagem.
Ela ri.

O halfling parecia meio descontente.
Tildo
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Oh, por Wynna, isso é deveras cedo... Terei que tomar meu primeiro desjejum muito cedo. Fazer o que? Enfim, aceito o convite para tomar uma cerveja, mas apenas uma, afinal o álcool retarda os sentidos e isto é horrível.
"Mago. Ou clérigo de Wynna? Hmmm... aposto mago..." pensou quando o rapazinho resmungava, embora aceitasse a cerveja com ressalvas.
Fenyra
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Ora, uma "bera", então, rapaz... Tildo, não é? Espero que sejamos amigos.
Ela ergue a mão para cumprimentar o halfling.

Depois, ela olha para o homem silencioso com olhos de inseto. Era difícil encará-lo com normalidade. Era um lefou.
Fenyra
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E ahm... você... você não se apresentou, não é? Como se chama? Espero que aprecie uma cerveja.
Sorriu meio constrangida.
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