Crônicas Artonianas IV [TRPG] - ON

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John Lessard
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Re: Crônicas Artonianas IV [TRPG] - ON

Mensagem por John Lessard » 24 Mar 2017, 20:45

Saul apoiou-se no cajado, encostou a cabeça nele, um pouco ofegante, desolado.
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"Isso é insano. Essa cidade é insana!"
Ergueu os olhos para os prédios de Ni-Tamura, enfim tinha estava ali. Os pés doíam, e ele usava o cajado como apoio, mesmo que não precisasse. Havia ficado realmente assustado até ali, passara por ruelas e becos e vielas... Tinha tantas pessoas estranhas. Aquele velho sem dentes vestindo trapos, dizendo que o mundo estava acabando, que um tal de Iga... Iga alguma coisa estava vindo. Depois vieram aquelas... "Mulheres", diferentes, oferecendo seus serviços. Mas Saul apenas recusou desconfiado e com um aceno de mãos.
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"Ela eram bem grandes..."
Mas o bom era que finalmente estava ali, e poderia voltar para conversar com Kai e Midori, poderiam sair em uma nova missão juntos, embora o rapaz sentisse que não deveria ficar muito tempo. Eles eram amantes, não queria atrapalhar... Então algo chamou sua atenção.
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"Meliantes?!"
Aqueles sujeitos eram muito suspeitos e um deles carregava uma espada. Seria prudente chamar Kai e Midori?
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"Provavelmente eles já teriam partido á essa altura. Eles podem estar tramando machucar alguém, armados e escondidos desse jeito. Vamos lá Saul, não sairá distribuindo pancadas e sendo cortado por espadadas..."
Caminhou lentamente na direção deles, tentando permanecer impercebível, se escondendo discretamente atrás do que fosse, e quem sabe ouvir algo.
Saul se mantém á uma distância segura, tentando ouvir algo
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Aldenor
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Re: Crônicas Artonianas IV [TRPG] - ON

Mensagem por Aldenor » 26 Mar 2017, 18:35

Hogoken

Os três saíram no meio da noite sob a lua em foice. Nitamu-ra ficou para trás e eles logo adentraram na Baixa Vila de Lena. Apesar de ser considerado apenas um dos bairro de Valkaria, ele era muito diverso e era possível que não mantivesse a mesma característica cultural em sua extensão. A parte da boemia era a faceta mais conhecida, mas para aonde os três vultos caminhavam em marcha não tinha a ver com isso.

Camille vestiu sua máscara escondendo o rosto parcialmente e pediu para ser chamada de "Estrela Noturna" caso fosse preciso. Era uma vigilante e queria manter-se no anonimato. Hogoken e Inu seguiam a mulher por ruelas, cortando caminho por becos, passando por baixo de pontes e por lugares cada vez menos iluminados.

O barulho das pessoas começou a sumir até que o silêncio pairou. Camille (ou Estrela Noturna) parou em frente a uma casa e observou uma pichação.
Estrela Noturna
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É aqui onde os "soldados" da irmandade se encontraram. Eu os segui até um armazém antigo e daí vi meu pai em maus lençóis.
Ela cerrou o punho e se pôs a caminho de novo, dessa vez, mais rapidamente. Enquanto andavam, explicou com maiores detalhes. Seu pai, Ernest Vielmond, vendia e compra itens mágicos, mas os negócios não iam bem. Seus genros o introduziram, então, na Companhia dos Irmãos, um clube de mercadores, comerciantes e burgueses donos de muitos negócios na capital e além. Entretanto, a Companhia não passava de uma fachada para seus crimes ilícitos. Estavam envolvidos em prostituição, jogo, tráfico de itens mágicos e pólvora e, além disso, valentões cobravam tibares para "proteção" de comerciantes mais humildes e outros moradores em diversos pontos de Valkaria.

O grupo chegou a uma região de várias construções grandes, mas baixas, feitas de pedra e encimadas por telhas de barro. Algumas possuíam chaminés que despejavam uma fumaça negra. O ar era pesado, mais denso, mas Hogoken não podia sentir, apenas soube pelos espirros de Inu. Estrela Noturna mantinha-se compenetrada e sacou sua katana.
Estrela Noturna
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Meu plano é subir nos caixotes até o teto do armazém. Podemos descer ali com a corda que deixei e estaremos em um corredor. Dali, só tem uma porta ao fundo, foi onde fui descoberta e tive que enfrentar alguns capangas... bom, ainda bem que você está aqui agora, Hogoken. O que acha? Consegue ser furtivo?
Inu cheirava os caixotes e olhava para cima com a cauda ereta. Estava em prontidão.
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Aldenor
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Mensagem por Aldenor » 26 Mar 2017, 18:57

Nick Fúria

Rennard revirou os olhos quando Nick Fúria pediu bebida e reserva de quarto em seu nome. O goblin gaguejou incoerências, mas Rennard gesticulou para ir embora. Quando voltou, trouxe uma cerveja escura e espumada. O cheiro era forte e indicava qualidade. O anão atrás do balcão, o qual Nick ouvira que atendia pelo nome de Dramin, o cumprimentou com a cabeça. Ele mesmo tinha uma caneca de cerveja em mãos.

Rennard apenas bebericou e perguntou sem paciência na esperança do anão ter inteligência. Nick usava palavras duras, ásperas, diretas e terminava com um tom bonachão, rindo. Rennard ergueu uma sobrancelha.
Rennard
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João, em primeiro lugar, meu nome é Rennard. Não Ronaldo. Não Renan. Não qualquer coisa. Se vai trabalhar para mim, terá que me chamar pelo nome. E é Senhor Rennard para você.
Ele se levantou após a risada do anão e comentou sobre o lugar onde deveria ir.
Rennard
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Aqueles três homens trabalham pra mim. Eles já recebem um pagamento e vantagens. Se você mostrar ser bom no que faz e demonstrar respeito, poderá ganhar alguns privilégios nesta cidade. Agora vá cumprir seu dever.
Rennard saiu dali a passos largos e logo os três homens mal encarados o seguiram. Um deles direcionou olhares zombeteiros para o anão. Quando saíram pela porta lateral, o goblin apareceu do nada, sem que Nick pudesse senti-lo.
Korn
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O s-senhor não devia t-tratá-lo com essa falta de respeito... ele é um tio, sabe. Um tio.
O anão atrás do balcão gritou imediatamente.
Dramin
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Não se meta onde não é chamado, Korn. Vai acabar perdendo sua língua.
O anão virou o copo e deixou escorrer fios cerveja pela longa barba arruivada.
OFF: Agora Nick pode ir ao endereço combinado ou interagir com os NPCs. Pelo tom da conversa, Nick não poderia se demorar muito antes de ir ou perderia o carregamento.
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Aldenor
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Mensagem por Aldenor » 26 Mar 2017, 19:26

Saul

Saul andou com a coluna inclinada, aproveitando as sombra das árvores e dos bancos até chegar atrás de uma carroça abandonada. O cheiro dela era muito ruim e logo ele viu o porquê: fezes humanas dentro. Um lugar para mendigos se aliviarem. Apesar disso, seus passos foram imperceptíveis. Estava abaixado, apenas com os olhos por cima da carroça fétida para ver os possíveis "meliantes".

Apurou os ouvidos e conseguiu escutar alguma coisa daqueles quatro homens.
Meliante
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... ele não vem, tá doente. Somos nós quatro só.
Meliante
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Peixeira era um frangote mesmo, não precisamos dele.
Meliante
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Tô ligado, mas eu tô achando que a mulher não vai estar sozinha...
Meliante
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Foda-se, mermão! Eles não podem se dar ao luxo de ter tantos capangas pra não chamar, vai ter no máximo dois. Vamos lá e matamos eles!
Meliante
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É isso aí, caralho, vamo matar eles e pegar a pólvora.
Meliante
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Mas não estraguem muito a mulher... podemos nos divertir com ela depois...
Os homens emitiram risadas abafadas e logo se puseram em movimento. Iam em direção a uma região menos iluminadas com construções maiores e menos casas.
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Khrjstjano
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Mensagem por Khrjstjano » 26 Mar 2017, 19:50

O Roberto era mesmo um cara estranho. Muito cheio de frescura, pro meu gosto. Vou te falar que eu não tava mais prestando muita atenção nele; tava pensando em quem daqueles três ia conhecer o Scheitzen primeiro. Quem? Scheitzen, meu machado. Herança de família, sabe. Longa história. Mas aí ele falou.
Rennard
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Aqueles três homens trabalham pra mim.
Nick
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Putz, que bosta!
Eu quase me engasguei.
Rennard
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...Eles já recebem um pagamento e vantagens. Se você mostrar ser bom no que faz e demonstrar respeito, poderá ganhar alguns privilégios nesta cidade.
Nick
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Poxa, Ribald... Agora eu estou até com pena de você.
E olhei para aqueles pobres coitados. Puxa vida, que tristeza. Depender de três diabos acabados como aqueles pra cuidar do seu rabo deve deixar você arisco mesmo. Eu tava começando a entender o cara...

Aí eu falei.
Nick
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Tanto faz, Re... Nardo. Eu não tô nem aí pra esse negócio de privilégios. Na verdade eu não tô nem aí pro seu dinheiro, também. Mas agora eu tô mais duro que um golem de titânio e eu não gosto de ficar matando as pessoas pra pegar seu dinheiro...
E olhei bem sério pra ele, como uma cara assustadora. Mas aí eu ri, pra ele não pensar besteira.
Nick
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Haha, eu gostei de você, Neymard. Não, isso é coisa de ladrão e eu não sou um ladrão. Sou o cara que você precisa.

Relaxe, suas caixas velhas estão tão seguras como se estivessem dentro de suas cuecas. E não repare nisso dos nomes. Eu sou ruim com nomes humanos. São muito esquisitos.
Aí ele saiu, com aquela cara de coitado. Os três pitocos seguiram ele. Pobre Rennard...

E aí o goblin veio falar comigo.
Korn
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O s-senhor não devia t-tratá-lo com essa falta de respeito... ele é um tio, sabe. Um tio.
Mas o anão falou com ele.
Dramin
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Não se meta onde não é chamado, Korn. Vai acabar perdendo sua língua.
Eu levantei e fui até o balcão. Pisquei pro goblin.
Nick
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Relaxe, garoto. Você é um bom garoto. Serve bem e é preocupado. Você também, Dramim. Posso lhe chamar assim? Você é um bom estalajadeiro. Gostei daqui.

Meu nome é Nicodemus. Nicodemus Furian. Mas pode me chamar de Nick. Nick Fúria.
E ofereci a mão e um sorriso pra ele.
Se precisar rola uns teste aí.
Nick
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Cheguei hoje nessa cidade. Já passei por um bando de lugar. Eu vim lá das Sanguinárias. Cresci lá. Lugar engraçado esse aqui. Tem mais gente aqui do que tinha monstro lá. Ou quase...

Me diga o que eu preciso saber e eu volto aqui e te dou uma parte daquelas moedas. Que tal vinte moedas de ouro? Palavra de anão. Conte tudo e não me esconda nada.
E sorri. Não porque quisesse agradar o cara. Eu estava feliz. Não é todo dia que posso falar com um anão.
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Padre Judas
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Re: Crônicas Artonianas IV [TRPG] - ON

Mensagem por Padre Judas » 29 Mar 2017, 11:18

A garota usava o apelido de “Estrela Noturna”. Parecia um pleonasmo, mas ele não se importava com isso. Não acreditava que a pequena máscara da moça fosse realmente impedir que alguém a reconhecesse, mas nada disse.

Ele ouviu paciente a história sobre como Vielmond-sama havia se envolvido com criminosos através dos genros.
Hogoken
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- Seus cunhados falharam miseravelmente ao colocar seu pai nesta situação desagradável. Eles sabiam sobre a verdadeira identidade da Companhia?
Por fim eles chegaram a seu destino. Inu parecia incomodado com o cheiro do ambiente, mas ele não era afetado.
Estrela Noturna
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Meu plano é subir nos caixotes até o teto do armazém. Podemos descer ali com a corda que deixei e estaremos em um corredor. Dali, só tem uma porta ao fundo, foi onde fui descoberta e tive que enfrentar alguns capangas... bom, ainda bem que você está aqui agora, Hogoken. O que acha? Consegue ser furtivo?
Hogoken
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- Infelizmente nunca tive necessidade deste tipo deste tipo de habilidade. Posso tentar. Inu, você não pode descer pela corda – fique aqui e vigie.
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Aldenor
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Mensagem por Aldenor » 29 Mar 2017, 14:16

Nick Fúria

O estalajadeiro mirou Nick estreitando os olhos. Era possível perceber que estava avaliando quem o cumprimentava. Mesmo assim, ao oferecer a mão calejada em cumprimento, Dramin não demorou para segurar-lhe no pulso. Era um cumprimento rude, mas típico dos anões mais tradicionalistas de Doherimm. Nick então, apresentou-se melhor e fez o estalajadeiro arregalar os olhos. As perguntas sobre Rennard, sobre a situação daquela estalagem, sobre tudo, vieram depois. Queria conhecer primeiro as coisas antes de seguir seu caminho para os tibares de ouro.
Dramin
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Nicodemus Furian, não é? Hunc. Não se preocupe com dinheiro. Cortesia de anão para anão.
Sua voz era áspera como um muro de chapisco, seus olhos demonstravam severidade.
Dramin
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Rennard Incarn é "tio", como a garotada diz. Ele anda com umas pessoas... que não vivem do trabalho. Não do trabalho honesto, pelo menos. Ele vem sempre aqui, coleta a "taxa de proteção" e vai embora. De vez em quando recruta tipos como você.
Dramin disse erguendo dois dedos de cada mão, imitando aspas quando falou da taxa. Depois virou-se de costas para Nick e encheu seu copo de cerveja na biqueira. Continuou falando enquanto enchia.
Dramin
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Sanguinárias... Sanguinárias, não é? Não é muito diferente daqui.
A voz parecia cansada, mas denotava experiência de alguém que tinha muita coisa pra contar sobre a vida. Ele se vira novamente e sorve um longo gole, deixando um filete de cerveja molhar a barba. De novo.
Dramin
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Só que os monstros pelo menos são sinceros. Querem te matar, te comer e te pilhar. Aqui as pessoas chamam isso de "injustiça" ou "justiça".
Outro gole longo. Não parecia ter pressa ou se preocupar se Nick demoraria ali o suficiente para perder o carregamento.
Dramin
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Nicodemus Furian... o que o garoto verdinho disse tem sua verdade. Rennard e outros tipos como ele não toleram desrespeito. Você parece não ligar muito pra isso. Se quer um conselho: tome cuidado. Os monstros aqui atacam na surdina, quando você estiver dormindo.
Ele balançou a cabeça concordando consigo mesmo. Se pôs a limpar o copo de novo, compenetrado.

A brisa fria da noite adentrou a estalagem pela porta.
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Re: Crônicas Artonianas IV [TRPG] - ON

Mensagem por John Lessard » 29 Mar 2017, 14:51

Saul segurou um som de espanto, enquanto tampava o nariz pelo fedor da carroça.
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"Esses sujeitos, realmente aprecem meliantes e estão tramando algo ruim... Irei segui-los e ajudar caso tentem prejudicar alguém"
Saul irá segui-los, tentando não ser percebido.
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Mensagem por Aldenor » 29 Mar 2017, 15:32

Hogoken

Inu inclinou o rosto para o lado e sua língua pendeu para o lado. Parou de cheira por aí e sentou-se, olhando para os dois. Estrela Noturna fez um sinal de positivo para o cachorro e depois subiu nos caixotes e saltou para o teto. Seus movimentos eram leves, mas ao agarrar-se na marquise do armazém com os braços, emitiu um grunhido baixo.

Levantou-se em seguida e esperou Hogoken. O samurai não teve dificuldade de subir nos caixotes. Eram de madeira grossa, apesar de estarem com várias lascas soltas. Pulou sem a menor dificuldade e pousou com os joelhos flexionados. Nem precisou usar os braços. Ergueu-se ereto e observou. O lugar era cheio de outros armazéns. Alguns antigos, outros com pequenos focos de luzes. Todos eram padronizados em suas construções. Havia algumas carroças e caixotes abandonados no entorno, bem como alguns casebres em pequenos morros aos arredores. Ali sim era possível ver muitas luzes, provavelmente os moradores que trabalhavam nesse lugar.
Estrela Noturna
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Sim. Os maridos das minhas irmãs sabiam. São uns sujos. Estão metidos na Companhia dos Irmãos há muito tempo... salvar meu pai é só o começo. Eu quero salvar minhas irmãs também depois.
Descer a corda foi uma tarefa rápida, mas Hogoken havia avisado. Nunca fora alguém furtivo. Não fazia parte do treinamento de samurai, nem da etiqueta, nem da honra, esconder suas reais intenções. Desse modo, ao descer da corda, houve um pequeno estrondo ao encostar os pés no chão. Pararam por alguns segundos, mas não ouviram nada nem ninguém se aproximar. O corredor era completamente escuro, mas o mashin conseguia ver normalmente com ausência de cores. Havia mesmo um corredor sujo, cheio de detritos espalhados pelo chão e pichações que não faziam sentido algum para Hogoken. Seguiram cuidadosamente em silênio, ou o máximo que podiam, até a porta do outro lado. Estava entreaberta e Estrela Noturna meneou a cabeça quando a viu. Abaixou-se e escondeu o corpo atrás da porta, mas mirou os olhos pela pequena abertura. O mashin fez o mesmo, mas não precisava se inclinar, viu por cima.

Viram que estavam sobre um mezanino, com uma escada até uns bons metros abaixo. A luminosidade era parca, feita por tochas espalhadas em cantos estratégicos. A vigilante não podia ver, mas Hogoken notou um líquido espalhado no chão onde a luz não chegava. No centro da luminosidade estavam quatro homens com sobretudos surrados. Alguns com capuz. No centro deles, um homem de cabeça baixa. Havia uma mancha de sangue no meio daqueles cabelos brancos. Parecia inconsciente ou...
Estrela Noturna
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AAAAAAAAHHHH!!!!
Ela gritou cheia de fúria, pulou sem se importar com a altura. O impacto foi diminuído pela rolada no chão, ágil e veloz. Sua espada estava em punho, brilhante, curvada.
Caçula 01
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Ela voltou mesmo...
Caçula 04
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Ela não está sozinha. Tem alguém lá em cima...
Caçula 02
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Ela trouxe um amigo... dessa vez você não escapa, gracinha.

Ow você aí! Venha nos enfrentar, ô filho de um kobold sarnento!
Caçula 03
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Tomem cuidado. Aquela espada matou o Gerve... façam rápido e limpo. Ainda temos que nos livrar do corpos antes que amanheça.
Todos eles possuíam espadas curtas e se preparavam para o combate.

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Re: Crônicas Artonianas IV [TRPG] - ON

Mensagem por Aldenor » 29 Mar 2017, 15:39

(Por algum motivo essa parte não saiu no post anterior)
Iniciativa
Caçula 3
Hogoken <- Sua vez
Caçula 2
Estrela Noturna
Caçula 4
Caçula 1
OFF:
Hogoken está ainda atrás da porta que está aberta. Como falei, a iluminação não permitiu que todos os bandidos vissem o mashin, mas ele não tem problema com isso, pois tem visão no escuro. Camille saltou do mezanino até o chão. São 4,5m de altura. Aqui existe algumas opções:
  • Pular gastando uma ação de movimento: 3d6 de dano.
    Pular gastando uma ação de movimento com Acrobacia CD 15: 2d6 de dano.
    Descer a escada gastando três ações de movimento. Sem dano.
    Descer até metade da escada com uma ação de movimento e depois saltar com outra ação de movimento com Acrobacia CD 15: dano 0
    Descer a escada rapidamente com Atletismo CD 15 gastando duas ações de movimento.
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