Shaman King Alpha - Jogo

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Tsunayoshi
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Shaman King Alpha - Jogo

Mensagem por Tsunayoshi » 15 Fev 2014, 16:39

Seguinte meu povo, eu já vou ir introduzindo os personagens e fazendo o epílogo, senão vai demorar muito pra começar esse bagulho. Será apenas um epílogo (por enquanto), e não haverão lutas. Bom, pelo menos eu não pretendo fazer nenhuma luta ainda, mas sei lá o que vocês vão arrumar em jogo... xD'

Começarei com o Lord Seph e Keitarô, por que são os únicos que têm fichas prontas. Conforme o restante for terminando, eu vou introduzindo cada um.


Capítulo 0 - Epílogo -


Estados Unidos, MA, Cambridge
Universidade de Harvard, 07:23 PM


Hiro encontrava-se na faculdade, trabalhando até tarde. Tinha uma pesquisa qualquer para apresentar no dia seguinte, sobre ciência do corpo humano, ou talvez a mente humana, vai saber. No final, ele sempre relia alguns materiais de última hora, lembrava-se do assunto, e fazia um discurso impecável para posteridade. Na realidade só estava fazendo a droga de um relatório pra entregar à direção. Um relatório sobre a apresentação que ocorreria no dia seguinte. Aquele pessoal não tinha mais o que inventar mesmo. Mas aquele era o ganha pão do rapaz, e a instituição pagava muito bem, diga-se de passagem.

Sempre junto do garoto estava Terry McLouden, o espírito de um dos vários pistoleiros que permearam o EUA nos tempos de bang bang. O sinistro fantasma não conversava muito, e ficava apenas recostado na parede, fumando. Corpo marcado com cicatrizes e queimaduras, cabeça raspada, costelas visíveis no corpo bastante magro; se algum desavisado pudesse vê-lo ali, provavelmente fugiria de medo, claramente assustado com a “assombração”. Volta e meia o pistoleiro soltava risadinhas cínicas, como se lembrasse de algo divertido, pelo menos em sua cabeça insana.

Terminado e entrego a papelada, Hiro deixava o prédio principal. Enquanto caminhava rumo à saída do complexo, já praticamente vazio a essa hora, é surpreendido por alguém.

— Ei, rapaz! Você não vai dar uma parada para contemplar as estrelas? Estão uma beleza hoje.

Ao se virar, Hiro vê um homem sentando em um banco ali perto, iluminado por um poste de luz. O homem vestia terno e calçava sapatos sociais. Seu cabelo era negro e bastante comprido, amarrado em um rabo de cavalo. Pequenos chifres saltavam ao lado de sua cabeça, pareciam ser adornos, e seu rosto apresentava pinturas abaixo dos olhos que iam até altura do nariz. Usava óculos escuros.

— Se continuar vagando sem rumo e objetivos, sua alma se perderá no caos da civilização moderna. Nada é mais triste que uma alma que perdeu seu brilho...

Terry apenas ri, da mesma forma de sempre.

— Hihihi. Quem é o maluco, Hiro? Você só atrai gente estranha.


Estados Unidos, NY, New York
Alguma academia de boxe qualquer, 07:21 PM


Roxy e Rocky assistiam a uma palestra do atual campeão peso-pena do boxe americano, em um ginásio não muito grande ou famoso, mas que comportou cerca de 80 pessoas que estavam interessadas em pagar a entrada, contando também com um treino após a apresentação. Apesar da presença do figurão, não havia repórteres ou qualquer tipo de imprensa. Não era um ginásio famoso, não existiam grandes promessas. São jovens que levam muita porrada e praticam uma luta que, aos olhos da mídia, parece decadente, perdendo lugar para outras como UFC e MMA. Esse tipo de competição havia encontrado seu auge nos anos 90. Ali se encontravam apenas entusiastas e praticantes esforçados, que amam o esporte. Ringwalker e Marciano eram desses, e ouviam interessados, discutindo semelhanças com o passado do fantasma, e das lições que a garota poderia tirar dali para também construir uma carreira respeitável.

O atual campeão contou sua história de vida, as dificuldade, os treinos, o esforço, as derrotas e vitórias, além de responder algumas perguntas. Após a palestra aconteceu o treino e um sparring leve, nada muito fora do comum. Mas a entrada havia custado apenas 20 dólares, e Rocky não pagava mesmo, então Roxy não ligou muito. Além disso, podia conhecer outros praticantes e seus estilos, a experiência valia a pena.

Após o treino, enquanto todos iam embora pela entrada do ginásio, Roxy notou, parada alguns metros à sua frente, uma garota de braços cruzados, que a observava fixamente. Cabelos negros e longos jogados para trás, franja de modo a não atrapalhar a visão. Olhos azul-metálico, pouco chamativos, se comparados à sua expressão, séria e decidida. Sobrancelhas grossas, queixo fino, rosto duro. Trajava uma espécie de uniforme escolar branco, no estilo oriental, mas que trazia certa pompa, com detalhes em dourado e azul. Parecia ser alguém importante, ou pelo menos rica.

— Ei, você! — aproxima-se a passos largos e decididos de Roxy e agarra seu queixo usando o polegar e indicador direito, posicionando o rosto da menina levemente inclinado para cima (aparentemente era um pouco mais alta), analisando-a. — Tem noção da presença da entidade que a acompanha? Não está possuída, está?

Rocky surpreende-se com a aproximação, flutuando alguns metros para trás.

— Mas que diabos...!!!


?????, ??, ?????
Alguma pensão barata que conseguiu pagar para passar a noite, 02:21 AM


Luka teve um sonho. A visão era de uma aldeia semelhante à que viveu quando pequeno, não exatamente a mesma, mas trazia a mesma sensação de nostalgia. A vegetação, os casebres, as vestimentas, as pessoas... Tudo possuía os traços de seu amado lar, seu povo, mas eram diferentes. Misturavam-se costumes antigos e novos, lugares que não chegou a conhecer e pontos que frequentava diariamente pareciam... misturados, uma fusão, como se a experiência, sensação, e lembranças de todos os que viveram ali, em qualquer época da história, colidissem e se completassem ao mesmo tempo. Uma síntese da memória e desejo das pessoas, de suas almas.

A visão alcançou altura, e o garoto pôde ver que esse lugar era na verdade um “mundo”. Ele podia ver onde seus limites terminavam, em uma vastidão vazia e branca, para além de sua compreensão. Então enxergou também, embora não tivesse certeza de quando ele aparecera, seu mestre. Nocca estava parado no ar, logo em frente, rosto franzido e sério.

— Mas que droga, garoto, faz tempo que tento lhe avisar! O que diabos tem feito, que seus poderes só me alcançaram agora? Será que ficou mais fraco?!?! Falta meio ano, cabeçudo... Melhor descobrir aonde deve chegar, por que se perder essa oportunidade... outra só daqui a 500 anos! — seus olhos baixaram, melancólicos. Atrás dele a paisagem mudou, a memória de Nocca sobrepondo-se às das outras almas, e sua imagem desaparecendo lentamente em chamas. — Você deve reaver a natureza perdida... o poder de Makula é necessário para isso... o aconteceu à sua vila... às nossas vilas... não pode se repetir...

Fogo e tragédia tomaram conta. A vila abaixo, em toda sua extensão, era tomada por chamas caóticas. Tiros, violência e mortes aconteciam e preenchiam a cena. Mas existia algo irreal ali. As chamas estavam “vivas”, cercavam, rodeavam, e Luka podia ver, em certo ponto, a origem. Cercado por chamas existia um garoto. Menos de 10 anos, jovem demais, vastos cabelos negros, como se nunca os tivesse cortado. Vestia uma espécie de manta, e seu rosto não era visível daquele ângulo. E curvado sobre o menino um espírito enorme, bípede, garras nas “mãos” e “pés”, cor vermelho vivo em tons variados, galhada semelhante ao de cervos na cabeça; sua existência emanava aura caótica que dava origem ás chamas. E com a bocarra aberta, ele comia almas humanas.

Luka acorda repentinamente. Troveja e chove muito forte, uma tempestade lá fora. O quarto mal acabado em que estava não tinha luz, e os clarões dos relâmpagos entravam pela janela. Makula estava no parapeito da janela, dançando e balançando a machadinha e o porrete, e virou-se para o garoto, seus olhinhos amarelos e penetrantes por trás da máscara.

— A água e os raios são bênçãos. A tempestade está saudando Makula. Veja!


Inglaterra, Arredores de Londres (esse país possui umas subdivisões bem complicadas xD’)
Antiga mansão dos Kaine, 00:21 AM


Vincent repousava em sua velha mansão, enquanto sua irmã dormia em um dos quartos, vigiada de perto pelo Cão de Caça. O espírito odiava a tarefa, mas deveria zelar pela menina quando o jovem Kaine não estava por perto, era parte do trato. Apenas a acompanhava, e mandava voltar quando iam longe demais, mas ainda assim era irritante. Ultimamente resmungava demais e cobrava sua vingança ao xamã. Por que estavam parados? Por que não iam atrás deles? Mas isso era difícil sem pistas. Só que algo diferente havia acontece mais cedo naquele dia.

Receberam a visita de Rodrics, um senhor que cuidava de seus bens. Não era um amigo íntimo e nem fora escolhido por Vicent, mas sim por sua família. Se algo acontecesse, deveria cuidar de tudo que estavam em nome dos Kaine, até o irmão mais velho ter idade para assumir. Com o tempo o velho provou ser de confiança. Mas parece que Vicent não era visto com os mesmos olhos pela sua família, pois ainda existiam bens que não haviam sido entregues ainda, como a relíquia que lhe foi passada aquele dia: uma caixa de prata, bonitamente trabalhada, e com vários anos de idade. Pertencia a eras atrás, e foi passada por gerações, pelo que parece, mas dessa vez foi guardada com instruções para ser entregue apenas naquele momento. Parece que nem o velho Rodrics sabia do que se tratava, interessava apenas à família.

Vicent esperou sua irmã dormir para estudar o conteúdo. Havia pergaminhos, com relatos dos feitos de seus antepassados como xamãs, em especial uma espécie de torneio. O tempo não fez bem para o documento, que estava muito desgastado, mas haviam desenhos e descrições variadas, de tempos diversos, e com variações diferentes do inglês britânico, contando sobre um torneio. A mais importante realização xamã conhecida e objetivo dos Kaine. Parece que a família nunca chegou a ganhar o torneio, mas sempre participam, embora também não saibam quando começou. Acontecendo sempre a cada 500 anos, na área mais caótica de cada época, e o vencedor se tornaria grandioso, uma existência além da compreensão. Parece que era chegada a hora do início do próximo, mas não existiam mais informações.

Muito ainda estava ilegível ou incompreensível, mas junto dos pergaminhos veio também uma espécie de insígnia. Era o brasão da família Kaine, mais ou menos do tamanho da palma da mão, elegantemente pintado e construído, e com o peso da prata. Havia desenhos e instruções nos documentos sobre o objeto e um trono, o trono da família, que se encontrava em uma das salas da mansão. Parece que a insígnia era parte decorativa do assento. Vincent o examinava quando Cão de Caça projetou-se na sala.

— A garota dormiu. E eu espero não receber mais tarefas insignifi... — o tem era ríspido, como sempre, mas o mercenário interrompeu-se ao avistar a insígnia. — Ora... É um brasão de clã. Muito comum na minha época, os figurões usavam para provar quem eram, carregava o nome da família. Esse parece bem antigo... Foi o que recebeu mais cedo?

OFF: sou uma negação pra achar imagens, vocês vão ter que se contentar com o quebra-galho que eu arranjar xD'
Editado pela última vez por Tsunayoshi em 04 Mar 2014, 13:41, em um total de 1 vez.

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Keitarô
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Re: Shaman King Alpha - Jogo

Mensagem por Keitarô » 16 Fev 2014, 07:47

Roxy

Era um pouco engraçado e irônico assistir àquela apresentação. Porque ao lado de Roxy havia um campeão peso-pesado que jamais fora derrotado em sua carreira profissional, alguém de nível muito maior a qualquer boxeador ali presente. Talvez ele não estivesse mais em sua forma, já que morrera — e Roxy não sabia dizer se as memórias "corporais" eram esquecidas, ou se o movimento de um espírito tornava-se diferente de quando ainda estava vivo. De toda forma, a experiência ainda era rica e sempre era possível tirar uma lição de palestras assim. Roxy desejava ser como Marciano e não perder, sendo um expoente do esporte, mas já começara sua carreira amadora com uma derrota por K.O.

Na hora da saída, Roxy sentiu o estômago embrulhar e desembrulhar rapidamente. A sensação costumava ser um presságio ruim, mas ela não deu bola. Talvez só tivesse virado rápido demais e apertado a barriga de maneira a pensar que sentira a sensação. Mas então ela apareceu — a espada sendo o que mais impressionava no conjunto, que já era bastante distinto de qualquer pessoa que já vira, incluindo Marciano. Ela também era capaz de enxergá-lo...

— E-ei! — disse recuando um ou dois passos para tentar sair da pegada de queixo da garota. — Calma lá! Não estou possuída não, ele não está dentro de mim, certo? Somos amigos! Qual o seu problema!?

OFF: começar com a imagem da Satsuki me dá um pouco de medo mas tudo bem. :D

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Lord Seph
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Re: Shaman King Alpha - Jogo

Mensagem por Lord Seph » 16 Fev 2014, 09:28

Hiro

Hiro para e olha para o homem que tentava chamar sua atenção. Tenta ver se há algo de especial ou se não passa de mais um maluco que sempre vinha lhe abordar, algo frequente desde que encontrou Terry nos EUA. [off: farei um teste adequado para reconhecer ele ou seus adornos e pinturas]

Depois de olhar para ele Hiro olha para cima e vê o mesmo céu cinzento e depressivo típico dessa época do ano. Hiro apenas dá uma um suspiro e olha Terry pelo canto do olho, rindo feito um idiota como sempre.

- O senhor está perdido? Essa não é exatamente uma área para visitantes, se precisa de auxílio posso te indicar um caminho.

Hiro estava entediado e não achava que iria ter sua sede de conhecimento sanada por alguém com um visual bizarro. Mesmo assim ele espera a resposta do homem, talvez algo interessante venha a acontecer.
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Tsunayoshi
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Re: Shaman King Alpha - Jogo

Mensagem por Tsunayoshi » 30 Abr 2014, 22:17

Estados Unidos, NY, New York
Alguma academia de boxe qualquer, 07:23 PM


A desconhecida afasta-se ligeiramente de Roxy, e apenas sorri de leve.

— Existem várias formas de “possessão”. — voltava à posição inicial, baços cruzados, postura ereta, mas ainda confortável. — Um fantasma não precisa necessariamente possuir seu corpo. Ele ainda pode afetar sua força de vontade e seu espírito de outras maneiras.

Ao fundo a boxeadora podia notar mais pessoas com uniformes semelhantes ao da garota à sua frente. Um grandalhão forte e loiro, uma menina de cabelos rosa e sorriso divertido, um rapaz de óculos descolados e gola alta até o nariz, e outro de cabelos negros até os ombros e uma espécie de faixa verde cobrindo os olhos. Observavam mas não faziam qualquer menção de interferir.

— Sou Satsuki, da família Kiryuin. Vim a negócios, mas não esperava encontrar outro xamã por aqui. A que família pertence? Eu conheço seu Espírito Guardião, e não é qualquer um. Com certeza deve ter recebido de presente.

Ela falava sobre o espírito ao lado de Roxy com certo desapego e frieza. Usava a terceira pessoa, como se o próprio não estivesse presente. Marciano rangia os dentes, visivelmente incomodado.


Estados Unidos, MA, Cambridge
Universidade de Harvard, 07:23 PM

Hiro
Teste de Perícia [Ciências] = 3 = SUCESSO!
Hiro lembra-se de já ter visto marcas parecidas, adornos típicos, semelhantes ao que o estranho usava: era artesanato indígena. Embora não fosse capaz de identificar se pertencia a uma tribo específica.

— Ah, não, eu não estou perdido. — respondeu levantando-se do banco. Sorriso no rosto. — Afinal de contas, acabei de encontrar quem eu vim procurar. Eu vim lhe dar alguma luz, garoto. Xamãs sem linhagem como você costumam ficar perdidos, dando cabeçada por aí sem saber o que fazer de seus poderes.

Ergueu o braço, e do anel que usava em sua mão, surgiu um espírito. Era uma coruja de plumagem preta e marrom, três espécies de chifres despontam à volta os olhos, porte pequeno, mas seu olhar transparece sabedoria centenária. Hiro soube na hora que se trata de um espírito antigo.

Terry mudou de postura, levando a mão a uma das pistolas nos coldres. Estava ciente de que é um fantasma, mas era um movimento instintivo.

— Sou Magna, um dos dez oficiantes da tribo Patch, encarregados pelo Shaman Fight. Este é meu Espírito Guardião, o Magnescope. Eu lhe ofereço o direito de participar do torneio.

Simplesmente desencadeou uma enxurrada de informações sobre o rapaz, e agora esperava sua resposta.

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Re: Shaman King Alpha - Jogo

Mensagem por Lord Seph » 01 Mai 2014, 11:23

Aquilo soava estranho e sem nenhum propósito. Não se lembrava de onde já tinha visto tal tribo ou mesmo ouvira falar em tal torneio. Até pensou em perguntar algo para Terry, mas o velho pistoleiro talvez nem se lembre dos números de pessoas que matou, quanto mais de tribos com ligações com o sobrenatural e torneios.

Mas uma coisa era certa, ele não era apenas mais um charlatão, dava para sentir no ar que havia algo mais que apenas mais um maluco que acha que consegue ver gente morta.

- Nunca ouvi falar em tal tribo ou mesmo em tal torneio. Mas eu e meu amigos estamos em uma busca e quanto mais conhecimento melhor. O que eu e meu amigo devemos fazer para participar disso?

Hiro não caia fácil por qualquer palavras, mas o desejo de conhecimento era maior que a sensatez muitas vezes.
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Re: Shaman King Alpha - Jogo

Mensagem por Tsunayoshi » 01 Mai 2014, 12:51

Estados Unidos, MA, Cambridge
Universidade de Harvard, 07:30 PM


— É sempre complicado lidar com xamãs desinformados como você. — desdenhou Magna. — Alguns são preparados desde o nascimento para este acontecimento, treinados como guerreiros. Me pergunto quais são as chances de alguém que simplesmente pula de cabeça para morte quase certa. Mas tudo bem, se é conhecimento o que procura, unir-se ao Grande Espírito lhe dará toda sabedoria que poderia almejar neste mundo. O direito reservado apenas ao vencedor do torneio, a bênção máxima.

Em seguida Magnescope alçou voo, transformando-se em uma bola-de-fogo (hitodama) em pleno ar. O que aconteceu em seguida fugiu da compreensão de Hiro. A primeira impressão é de que Magna executaria uma incorporação, mas a técnica era outra. A hitodama "colidiu" com o corpo do homem, gerando uma luz esbranquiçada, e no segundo seguinte asas romperam de suas costas. Plumagem marrom e negra, proporcionais ao tamanho do índio, e semelhantes ao da coruja. Eram translúcidas, mas ao mesmo tempo "sólidas". Pareciam asas de espírito, mas Hiro tinha a sensação de que eram diferentes.
Hiro
Teste de Habilidade
= 2 = FALHA!
— Seis meses, rapaz. Voltarei dentro deste tempo, para testar sua capacidade como xamã. Se passar no teste, tudo lhe será revelado. — voou, alcançando os céus. — Siga para Tóquio, no Japão. É onde o torneio acontece.

Sem mais palavras, desaparece entre as estrelas do céu noturno, o farfalhar das asas cada vez mais longe. Só então Terry relaxa.

— Mas que desgraça foi essa?!?! Hiro, você acredita nesse maluco?


(OFF: esse teste era pra ver se Hiro aprendia o Over Soul, afinal Magna usou bem na frente dele! Não foi dessa vez, mas se acontecer dele vir alguém usar de novo, recebe um bônus no próximo teste.)

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Re: Shaman King Alpha - Jogo

Mensagem por Lord Seph » 01 Mai 2014, 14:03

- Não sei, Terry, mas não vai ser com a bunda acomodada nesse museu que vou descobrir. Bem, tenho férias acumuladas e eu estava a fim de voltar para casa, visitar meus pais e pegar mais um doutorado mesmo.

- Arruma as malas, Terry, nessa semana mesmo estaremos viajando para o Japão.
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Re: Shaman King Alpha - Jogo

Mensagem por Keitarô » 04 Mai 2014, 17:04

Roxy

Roxy manteve-se calada ao ouvir as declarações de Satsuki. Era outro estilo, outro tipo de tratamento a tudo, pelo jeito. Uma diferença que só podia ser justificada por "tradição e cultura". Mas Roxy não podia julgá-la, senão estaria fazendo a mesma coisa. A expressão, inicialmente surpresa, de boca aberta, mudou para um suspiro sutil de olhos fechados, e então um sorriso sereno.

— A minha família não tem nada a ver com isso. Nem eles e nem mesmo eu sabemos o que é um "xamã" — tentava tomar cuidado com as palavras pra não parecer arrogante ou qualquer coisa do tipo. Mas provavelmente só pareceria "novata" para Satsuki. —, mas parece ser alguém que trata dos que já se foram como... ferramentas. Quer dizer que quando você deixar este mundo, Satsuki, vai aceitar que alguém use você como se fosse um martelo ou algo assim?

Coçou a bochecha com o indicador, era o máximo que podia fazer para mostrar sua indignação sem com isso ultrapassar a linha moral da boa conduta. Não deixava de ser um golpe de boxe mental, um direto ou um cruzado bem acertado; o nocaute significava uma coisa boa neste aspecto. Não entrou, também, em maiores detalhes com relação a como tinha encontrado Marciano. Ele era livre e seria sempre que quisesse.

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Re: Shaman King Alpha - Jogo

Mensagem por Tsunayoshi » 04 Mai 2014, 23:00

Estados Unidos, NY, New York
Alguma academia de boxe qualquer, 07:27 PM


Satsuki arqueou levemente as sobrancelhas.

— Você não tem linhagem...? Bom, acho que isso explica sua ingenuidade. — retrucou, posicionando-se de lado, uma das mãos apoiada na espada. — Um xamã usa um espírito como instrumento, assim como um marceneiro usaria um martelo. É semelhante ao destino de várias pessoas inaptas, fracas, que têm de se sujeitar a posições de simples comandados. Um espírito que não sente-se feliz em ser controlado, deveria ser forte o suficiente para resistir. E quanto a mim... — dava as costas à Roxy, pronta para se retirar. — Mesmo depois de morta, não pense que curvarei minha alma à alguém menos digno do que um deus.

Caminhava para junto do grupo que a esperava, mas parou alguns passos depois. Alguns segundos de silêncio, como se estivesse para dizer algo.

— Mas sabe... Você pode colocar à prova esse seu modo de pensar. — falava de costas. — Xamãs de todo mundo estão se reunindo em Tóquio. Ainda este ano, uma estrela anunciará o início do evento mais importante na vida de qualquer médium. Estou lhe contando isso porque, apesar de tudo, você possui o dom. Se quiser mesmo ver até onde pode evoluir, essa é a hora.

Sem mais uma palavra, e nem mesmo olhar para trás, a garota de uniforme branco se retira com seu grupo. Roxy pode ver quando entram em uma limousine que estaciona à frente da academia, e então vão embora.

— Tá bom... Como se a gente fosse cair nessa. — desdenhou Marciano. — Dá pra acreditar, Rox? Xamãs de todo mundo em Tóquio. Há! Bom, se ainda fosse um torneio de boxe...

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Re: Shaman King Alpha - Jogo

Mensagem por Keitarô » 05 Mai 2014, 13:03

Roxy

Baixou as sobrancelhas e desfez o sorriso, olhando séria para a Satsuki que ia embora. Será que ela sabia o que estava dizendo? Parecia um tanto quanto absurdo, e o ultimato de tal opinião se mostrava em sua última declaração: "não esperaria nada menos que um deus". O mundo... O mundo não era assim. Nessas horas o discurso de seu herói preferida, Rocky Balboa, para seu filho no último filme sempre voltava à sua mente.

Mas não era hora de lições de moral. Apenas torcia para que a xamã estivesse errada na forma como parecia tratar o mundo, os espíritos e, provavelmente, os encarnados também. Percebeu, porém, uma coisa que havia pensado pouco. Olhando para Marciano após a sua reação, notou a coincidência do destino: seu herói preferido era baseado em seu amigo intangível. Sorriu sentindo um certo calor por dentro. Seria o destino?

— Rocky, você sabe sobre xamãs, então? Como que isso funciona? Ela falou sobre possessão... poderíamos lutar juntos ou algo assim? Já fazemos isso de certa forma, mas...

Imaginou as histórias fantasiosas que já havia ouvido falar de pessoas que até perdiam sua personalidade ao serem invadidas por outros espíritos. Era disso que ela falava?

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