Nicole não faz objeção ao lugar para sentar, mas se sente desconfortável com o clima da taverna. Os forasteiros respondem ao cumprimento de Gonhei, mas com uma cara de estranhamento. Os locais nem mesmo se dão ao trabalho, mas ao mesmo tempo parecem estranhar menos. Quando a filha e a esposa do taverneiro, juntas, vêm atender, a mulher informa que a cidade se chama Timor, A Joia da Coroa.Para Gonhei escreveu:Percepção 17. Os forasteiros conversam animadamente, mas baixo, e em uma língua que Gonhei nunca ouviu. Mesmo ouvindo claramente as palavras, não é possível compreender nem mesmo o sentido geral do que falam.
O taverneiro e os locais estão negociando vinho e suprimentos, mas embora não sejam abertamente hostis uns com os outros, cada um fala como se o outro estivesse pronto a pular em seu pescoço, e ele próprio disposto a defender a vida.
Antes que o pedido chegasse, a porta da taverna se abre mais uma vez, e um Ian Jonah confiante, mas contrariado, entra no local, olhando em volta indiferente aos olhares de todos.
Os estoques de comida estavam repostos, na verdade se haviam expandido com a comida do parque. Mas o mapa era de pouca ajuda. O clima agora se abria num belíssimo dia de sol, mas fora da cidade a chuva continuava, uma cortina quase sólida. Não havia por perto qualquer ponto de referência que pudesse ajudar, o próprio mapa não era detalhado o bastante para garantir muita coisa. Mas todos os cálculos que Quinci fazia levavam à conclusão de que deveriam estar num ponto vazio do mapa por mais dois dias, no máximo três. Não havia qualquer razão para acreditar que se haviam perdido, com pouca dificuldade passaram por todos os pontos de referência anteriores. Ainda assim, essa cidade não aparece, ali ou em qualquer outra parte do mapa.Para Quinci escreveu:Em um considerável golpe de sorte, Sentir Motivação 20! Os pouquíssimos que andavam despreocupados no parque eram insondáveis. Pareciam apenas relaxar sem maiores preocupações, mas observavam curiosos a dupla tanto quanto eram observados. Essa curiosidade intensa era disfarçada, mas sempre presente. Ainda assim, não demonstravam qualquer preocupação.
As pessoas fora do parque, mesmo as que tentaram atravessar, eram outra história. O medo delas era palpável. Uma aura de medo constante tomava cada cidadão lá fora, e a proximidade do parque era um de muitos fatores que intensificavam esse medo. Tinham medo do parque, tinham medo de outros transeuntes na rua, tinham medo do tempo que passavam fora de casa. Tinham medo de qualquer segundo que passassem sem vigiar seus próprios grupos, ou de se afastar deles. O menino solitário, então, estava em absoluto pânico. E, em troca, tinham mais medo dele que de qualquer outro...