remake de classes de prestígio

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Artaxerxes Freston
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Re: remake de classes de prestígio

Mensagem por Artaxerxes Freston » 20 Dez 2013, 12:14

Havia na edição original de Defensores de Tóquio uma definição sobre o assunto de que eu gostava muito. Mais ou menos assim: o mestre é onipotente. Se ele disser no meio do jogo que "o Godzilla aparece de repente, pisa em seus personagens e todos morrem", isso acontece e não há nada que um jogador possa fazer para impedir. A única conseqüência (óbvia) é que ninguém nunca mais jogará uma sessão que seja mestrada por esse cara.
Ou seja, como em qualquer ditadura, o poder absoluto do führer deriva do apoio dos súditos. Os jogadores abdicam de sua liberdade para que o controle do mestre gere situações de jogo que divirtam a todos. Assim, o mestre tem direito de revisar quaisquer regras que deseje, da maneira como desejar. Mas não é um leviatã, porque seu contato muito próximo com os jogadores o impede, na prática, de abusar desse poder. O mais sensato é sempre adaptar regras em regime de assembléia: todos os membros da mesa podem propor mudanças, e todos votam. O voto vencido que se submeta ou se retire. Um bom exemplo de D&D3.5: não conheço ninguém que role confirmação de sucessos decisivos; em todas as mesas de que participei, há um acordo tácito de simplificação do processo, segundo o qual 20 = sucesso decisivo.
Voltando ao assunto do tópico, as classes de prestígio oficiais do cenário são apenas mais propostas, feitas pelo sexteto e pela editora aos mestres e jogadores que se reúnem em sessões de jogo particulares. Assim como todas as regras e características de ambientação. Eu, por exemplo, quando mestro, muito raramente crio elfos deprimidos: embora esse seja um dos elementos centrais de Tormenta, não combina com minha mesa; simplesmente não uso. Da mesma maneira, considero a maioria das classes de prestígio overpowered, e as excluo das minhas campanhas, preferindo desenvolver minhas próprias classes de prestígio, sob medida para meus jogadores. Mas isso é como eu faço as coisas. Creio que haja um vasto público consumidor para um hipotético manual de classes de prestígio, e não há razão para crer que ele seria elaborado com pouca seriedade.
Minha opinião, portanto, é que as boas propostas realizadas em momentos anteriores da história de Tormenta deveriam, sim, ser recicladas e reapresentadas em novo formato. E as propostas de pouco sucesso podem muito bem ser oficialmente descontinuadas e engavetadas, porque é papel de cada mestre lidar com as inevitáveis incoerências que surgirão.
Cordialmente,

A. Freston

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Kryicek
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Re: remake de classes de prestígio

Mensagem por Kryicek » 17 Abr 2014, 10:14

Dúvidas:

Podemos publicar adaptações das classes de prestígio do D&D 3.5 aqui no fórum?

Aproveitando o embalo:

e demais adaptações como modelos (estou pensando em publicar aqui no fórum uma versão do modelo meio Vampiro do D&D 3.5 como raça de tormenta)

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Turgon
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Registrado em: 06 Mar 2015, 03:14

Re: remake de classes de prestígio

Mensagem por Turgon » 06 Mar 2015, 03:53

Lord Seph escreveu:Bem, eu ligo... Para mim mais importante é a história e não as regras. Regras eu passo por cima e jogo os restos debaixo do carpete.
Ola!

Espero não estar ressuscitando o tópico... hehe

Se é de história que você precisa Aqui vai uma:

Leonel D'Araque é um clérigo corrompido que após ver todos os seus amigos e parentes serem mortos pela tormenta, enlouqueceu e abraçou os males de sua ruína com o único interesse de usar o feitiço contra o feiticeiro. Assumindo que ele mesmo é uma aberração que se esforça em derrotar, seu ultimo desejo será o fim da própria vida assim que eliminar cada lefeu que ousou pisar sobre a superfície de Arton.

Essa história pode ser melhorada, afinal levei 5 minutos para cria-la só para servir de exemplo prático de que um personagem assim pode surgir de uma boa história.
"Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o Céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe." Leonardo da Vinci

"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância." Sócrates

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