Manual do Defensor (com SPOILER)

[Shion]

Pois é, atingir a cabeça (atordoando o alvo) ou suas mãos ou boca (impedindo ele de falar e usar ferramentas ou objetos) são as formas que eu imaginei para justificar a perda temporária de algumas vantagens e perícias, inclusive vantagens mágicas.

O meu interesse é especificamente em desligar alguma vantagem ou perícia sem a qual o alvo perde o direito de usar seus poderes de kit, pois durante o efeito do Ataque Direcionado (até o fim do combate) ele não tem mais as exigências para o kit.

Isso funcionaria, certo?

[BURP]

Isso vai um pouco da interpretação do mestre. Eu vejo duas possibilidades aí:

1) Enquanto o AD tá fazendo efeito, o personagem de fato "perde" a vantagem. Nesse caso, anularia também os poderes de kit.

2) O AD não elimina a vantagem do personagem, só "desliga" ela, impedindo o personagem de usar. Nesse caso, o personagem não perde poderes de kit, só não pode usar a vantagem em questão.

De maneira geral eu tendo mais pra segunda opção por questões de simplicidade (é mais fácil do que ter que ficar tomando nota de todas as exigências de cada kit dos personagens). A minha resposta oficial seria essa. Mas a primeira interpretação pode ser possível também, e torna o AD uma manobra muito mais tática. Acho que consigo imaginar que, se as magias de um bardo vêm da música dele, p.ex., faz sentido que ele não possa usar elas se não puder usar a sua Arte; mas outros poderes pode ficar mais esquisito de justificar. Mas aí vai também de grupo pra grupo, acho.

[Shion]

Valeu BURP. Quando for utlizar a manobra desta forma falarei com o mestre de antemão.

[kaito sensei]

Boa tarde pessoal! Tenho uma dúvida: O poder de Domínio do Elemento fala que posso gastar X PMs para obter um valor X de característica, no caso Pdf para atacar alvos à distancia. A dúvida é quando lidamos com multiplos alvos. Qual seria a opção correta?

a) Gerar um valor de Pdf para cada, por exemplo: gastar 3 PMs para gerar Pdf 1 contra 3 alvos.
b) Gerar um valor único de Pdf e utilizar vantagens ou manobras de ataque/tiro múltiplo? Gastar 3 PMs para obter Pdf3 que será usado com a Manobra de Ataque Multiplo (reduz a H em -2 para cada ataque extra)

[BURP]

A segunda opção. Tu gasta PMs e ganha o valor de PdF, depois usa outras manobras ou vantagens que tu tenha pra atacar várias vezes.

[kaito sensei]

É, achei que fosse a mais plausível mesmo. Valeu Burp o/

[Eldrarg]

E aí, pessoal!
trazendo uma dúvida lá do tópico do 3D&T, poderes e magias que tenham um foco em dominação, como paralisia, marionete, controle, etc. funcionam de que forma em uma horda (MD pág. 38)?


Editado:
Aproveitando o embalo, com a manobra tática de exércitos "Dividir tropas", um único líder pode comandar os dois exércitos ao mesmo tempo usando Comando de Aliado? Ele poderia ordenar que os dois exércitos agissem no mesmo turno?

[Shion]

1) deixo essa pro BURP

2) como cada unidade conta como um personagem separado acredito que o líder possa comandar apenas uma por vez, já que se gasta a ação para tal.

[BURP]

"Regras como escritas", digamos assim, tu deveria poder controlar a horda toda, já que ela conta como um único personagem. Mas eu colocaria um bom bônus de Resistência pra ela, já que não é exatamente fácil controlar tanta gente - +5 parece adequado, como se ela fosse de uma escala superior -, além de um acréscimo no custo em PMs desses poderes (multiplicava por 10, ou pelo menos aumentava em +10).

Mas isso também fica meio sem graça quando o desafio da cena é a própria horda, né? Aí eu sugiro duas alternativas: 1) a horda é simplesmente imune a esse tipo de poder - afinal, tu não tem como controlar tanta gente simultaneamente; ou 2) tu pode controlar uma parte da horda, mas outra parte continua livre da tua influência. Isso quer dizer que todos os ataques da horda vão passar a atingir também a ela mesma, além dos personagens dos jogadores (seguindo aquela coisa deles serem considerados ataques de área). Tu pode aplicar o bônus de R e aumento de custo em PMs nessa segunda opção também.

Sobre os exércitos, cada divisão do exército passa a contar como um personagem separado, então vai ser também como se tu tivesse comandando múltiplos Aliados. Normalmente o general vai ter que deixar uma unidade agindo sozinha enquanto comanda a outra, mas, se tiver como realizar mais de uma ação por rodada (gastando PEs segundo os usos extras do MdD, por exemplo), pode usar ela pra comandar mais de uma divisão do exército. Ou então tu pode dividir o teu movimento e a tua ação entre eles, entre outras possibilidades.

[Shion]

Pois é, eu tava pensando que um horda, mesmo que tu consiga afetar uma parte dos indivíduos, ou mesmo todos presentes, na descrição dela mesmo é dito que mais e mais inimigos continuam vindo, então efeitos de 'controle' dessa forma não teriam efeito nenhum. Paralisa lá todos os ninjas a vista e vem mais umas dezenas logo atrás e continuam lutando, tornando a Paralisia inútil (além de gastar PM pra caramba).

Mas achei que isso talvez fosse exagerado, não permitindo que personagens focados em suporte tivessem muito o que fazer nessa situação, e apenas poder combativo direto seria eficaz, aí vai do mestre se ele acha que alguém deve ficar de lado na luta. O que pode ser compensado em outra cena onde este (ou estes) personagem seja o único capaz de resolver o problema, claro.