Esse é um problema criado pelos autores sem razão alguma. Itens e equipamentos externos ao personagem são comprados com PEs que são o material de evolução dos próprios personagens e assim, acho que sentiram a necessidade de atrelar esses itens de forma permanente com regras (afinal porque eu compraria uma espada mágica que me dá F+1 se eu posso colocar esse ponto direto em F?). Então, itens agora são tratados pelas regras como vantagens e poderes inerentes aos personagens, sendo intransferíveis.
O problema é que o Mestre sempre pôde conceder e retirar pontos, vantagens e desvantagens dos personagens de acordo com sua narrativa, logo não faz muito sentido o apego excessivo a um item.
"Ah mas assim é muito mais fácil pra um Mestre fazer o personagem ter seu item perdido ou destruído".
Nesse caso, também é responsabilidade dele permitir que o jogador possa recuperar o item (ou adquirir um diferente), e isso é muito comum na verdade. Quantas aventuras vc já jogou sem que o mestre te desse nenhum itenzinho durante a jornada?
Essa regra de item intransferível mais atrapalha a narrativa do que conserta um problema de mecânica.
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Depois dessa divagação toda, minha sugestão é ignorar esse poder ou alterá-lo. Tipo, o personagem pode ser capaz de usar o equipamento de terceiros sem gastar seus usos, ou ser plenamente capaz de usá-lo desconsiderando desvantagens por exemplo.
Manual do Defensor (com SPOILER)
Re: Manual do Defensor (com SPOILER)
Meu maior inimigo é minha preguiça...
Re: Manual do Defensor (com SPOILER)
Concordo que o poder trouxe mais um problema do que ajudou. Sem isso poderia-se continuar a considerar Equipamentos como itens mundanos, mas infelizmente ter uma regra publicada que diz o contrário atrapalha. Até porque um Equipamento tem usos limitados já, que iriam transferir pra quem quer que fosse usar (é algo inerente do item, não do usuário).
Gostei das sugestões pro poder, pra ser algo extra e não um limitador. Talvez recuperar as cargas do item quando ele for usar também, e não só ignorar isso. Mas a mesa não é minha dessa vez então está além de mim.
Gostei das sugestões pro poder, pra ser algo extra e não um limitador. Talvez recuperar as cargas do item quando ele for usar também, e não só ignorar isso. Mas a mesa não é minha dessa vez então está além de mim.
Re: Manual do Defensor (com SPOILER)
Por isso que eu penso que Equipamento pode emprestado para outro personagem sem problemas. Ele é construído como um Aliado e o Aliado pode servir de suporte para todo o grupo, como também pode se dedicar exclusivamente a um companheiro mais necessitado e, dessa maneira, o Equipamento também pode.
É dito que "Vários personagens (ou mesmo o grupo todo) podem juntar seus pontos para comprar
um grande e poderoso equipamento, como um veículo blindado ou bazuca" e não diz que isso apenas pode ocorrer com a compra de Tripulação, apenas diz que pode ser usado por todos caso essa vantagem seja adquirida. Também, logo no início de Tripulação diz "Normalmente, um equipamento só pode ser usado por um personagem de cada vez", não dizendo que não pode ser entregue para outro personagem e que essa vantagem serve para "oferecer seus benefícios a vários personagens ao mesmo tempo", o que faz com que essa Vantagem não sirva para a função que tu quer, exceto se ambos os personagens estiverem segurando a mesma arma, ou ela tenha de dividido em duas, ou sei lá!"!?.
Assim, na minha opinião, se as regras não proíbem, pode ser usado.
Re: Manual do Defensor (com SPOILER)
Eu falei sobre Triplulação pois ela permite que mais pessoas além do seu 'dono' a usar o item de forma mecânica, mas ainda pode ser usado por apenas uma pessoa (como um carro que leva até 5 com Tripulação 2 mas pode ir só um dentro também). A intenção não era mais de um usando, e sim outro que não o Inventor.
A grande diferença entre Aliado e Equipamento é que um Aliado tem consciência, mas se um item é ligado ao seu dono e não funciona sem ninguém ele poderia não funcionar para outros (que é o que o tal poder de kit indica). De acordo com o Tiago um personagem não pode emprestar nem uma arma mágica porque ela faz parte da ficha do personagem (paga com PEs)! (apesar de eu não concordar com isso, afinal o comércio de itens mágicos existe)
A grande diferença entre Aliado e Equipamento é que um Aliado tem consciência, mas se um item é ligado ao seu dono e não funciona sem ninguém ele poderia não funcionar para outros (que é o que o tal poder de kit indica). De acordo com o Tiago um personagem não pode emprestar nem uma arma mágica porque ela faz parte da ficha do personagem (paga com PEs)! (apesar de eu não concordar com isso, afinal o comércio de itens mágicos existe)
Re: Manual do Defensor (com SPOILER)
Exatamente. Concordo 100% com o shion.
Acrescento ainda que um equipamento geralmente simula itens não mágicos mas que não necessariamente sejam de uso comum.
Nem todo mundo sabe destravar uma arma de fogo.(alguns sequer sabem que elas possuem travas). Nem todo mundo sabe usar una espada (de forma eficiente). Nem todo mundo sabe usar um computador (principalmente em sua "capacidade máxima")
Isso considerando itens padronizados. Imagina um item personalizado/improvisado.
Só que eu não gosto da vantagem inventor. Ela bem que poderia ser uma "manobra de perícia". Uma manobra permitida quando o personagem possui uma perícia relacionada ao invento.
Se quer "inventar" uma espada... Máquinas ou esporte por exemplo.
Se é um arco e flecha ou faca, sobrevivência, ou esporte ou máquinas.
Se é um disrruptor neuro empático (algo que conceda a vantagem paralisia), ciências!
Se é uma sela mais ergonômica para melhorar a performance da montaria, esporte ou animais.
Se é uma máscara, investigação.
Se é uma armadilha, crime.
Enfim. Eu sou a favor de ampliar as tão pouco utilizadas perícias! E apesar do manual do defensor dar ideias, ideias nunca são demais!
Acrescento ainda que um equipamento geralmente simula itens não mágicos mas que não necessariamente sejam de uso comum.
Nem todo mundo sabe destravar uma arma de fogo.(alguns sequer sabem que elas possuem travas). Nem todo mundo sabe usar una espada (de forma eficiente). Nem todo mundo sabe usar um computador (principalmente em sua "capacidade máxima")
Isso considerando itens padronizados. Imagina um item personalizado/improvisado.
Só que eu não gosto da vantagem inventor. Ela bem que poderia ser uma "manobra de perícia". Uma manobra permitida quando o personagem possui uma perícia relacionada ao invento.
Se quer "inventar" uma espada... Máquinas ou esporte por exemplo.
Se é um arco e flecha ou faca, sobrevivência, ou esporte ou máquinas.
Se é um disrruptor neuro empático (algo que conceda a vantagem paralisia), ciências!
Se é uma sela mais ergonômica para melhorar a performance da montaria, esporte ou animais.
Se é uma máscara, investigação.
Se é uma armadilha, crime.
Enfim. Eu sou a favor de ampliar as tão pouco utilizadas perícias! E apesar do manual do defensor dar ideias, ideias nunca são demais!
Editado pela última vez por Waldson em 03 Jul 2019, 10:00, em um total de 1 vez.
Re: Manual do Defensor (com SPOILER)
Nem todo mundo sabe usar armas direito, mas é possível usar a "Troca de Armas" e Adaptador para simular isso. Ao menos eu usaria.
Sobre Inventor, concordo. No mínimo deveria ser usada em conjunto com uma Perícia e a criatividade fica por conta do jogador, seguindo o conceito da Perícia e com a palavra final do Mestre, claro.
Sobre Inventor, concordo. No mínimo deveria ser usada em conjunto com uma Perícia e a criatividade fica por conta do jogador, seguindo o conceito da Perícia e com a palavra final do Mestre, claro.
Re: Manual do Defensor (com SPOILER)
Troca de armas é o que acontece ao usar uma arma familiar da qual o personagem não tem muita proficiência. Não serve para simular o uso de armas estranhas ou alienígenas ao personagem.
Equipamentos são geralmente considerados como algo personalizado ao extremo (ou improvisado, ao estilo Magaiver).
É tipo o revólver de teia do homem aranha, só ele consegue usar porque precisa fazer uma pressão específica no gatilho, e tem mais de um modo de disparo (personagem de 1994 não os de hoje em dia).
Ou as armaduras do homem de ferro que com certeza tem reconhecimento facial, de retina, corporal, de voz,de dna, e do que mais se imaginar para impedir o uso de outros.
Ainda assim é fácil argumentar que essas coisas são reprogramadas ou ensinados para quem precisar do equipamento deles, mas não é um processo rápido.
Quando o Tony joga a armadura para proteger a Peper por exemplo, pode ser uma improvisação bem vinda ao custo de xp para comprar digamos "interpor" para o equipamento. Ou talvez ele até já tivesse interpor.
Pessoalmente prefiro comprar outras vantagens no lugar de equipamento. Mas a questão é.
Máquina de ferro e a armadura da Peper são feitas para eles, não foram emprestadas. O Tony nunca emprestou uma armadura pra ser usada, no máximo usou para algo inesperado. "Manobra/vantagem interpor para salvar a Peper" e "sacrifício heróico" para explodir inimigos.
Emprestar um equipamento é complexo (ou foi feito para ser) para simular essas coisas.
Imagina o Thor emprestando o martelo dele! Tipo... Fez nada! Isso porque o martelo dele tem (provavelmente) fiel!
Imagina o gavião emprestando o arco pra você... Você não sabe que flecha faz o que, como colocar as pontas nas flechas (ele aciona botões a cada disparo, escolhendo a ponta, segundo visto em um filme) tipo. Você vai ter um arco cheio de botões e flechas sem ponta!
Imagina a espada do Blade emprestada, capaz de você acionar a armadilha que tem nela sem querer! O mesmo para o cinto do Batman!
Eu entendo a lógica de não se emprestar itens! Não que todos devam passar por isso. Mas entendo. É como se Todos os equipamentos tivessem "fiel" por serem estranhos! Mas uma pessoa "safa" (ou seja, esperta, e nesse contexto, acostumada com coisas personalizadas) poderia usar, isso seria representado por também possuir a vantagem equipamento. (Ou genialidade com a permissão do narrador).
Mas, novamente, toda essa mecânica é muito minimalista, para simular o mesmo que aliado, de forma muito mais restrita, e todas essas vantagens novas seriam melhores se aproveitadas como partes integrantes de perícias. Por isso eu não uso!
Equipamentos são geralmente considerados como algo personalizado ao extremo (ou improvisado, ao estilo Magaiver).
É tipo o revólver de teia do homem aranha, só ele consegue usar porque precisa fazer uma pressão específica no gatilho, e tem mais de um modo de disparo (personagem de 1994 não os de hoje em dia).
Ou as armaduras do homem de ferro que com certeza tem reconhecimento facial, de retina, corporal, de voz,de dna, e do que mais se imaginar para impedir o uso de outros.
Ainda assim é fácil argumentar que essas coisas são reprogramadas ou ensinados para quem precisar do equipamento deles, mas não é um processo rápido.
Quando o Tony joga a armadura para proteger a Peper por exemplo, pode ser uma improvisação bem vinda ao custo de xp para comprar digamos "interpor" para o equipamento. Ou talvez ele até já tivesse interpor.
Pessoalmente prefiro comprar outras vantagens no lugar de equipamento. Mas a questão é.
Máquina de ferro e a armadura da Peper são feitas para eles, não foram emprestadas. O Tony nunca emprestou uma armadura pra ser usada, no máximo usou para algo inesperado. "Manobra/vantagem interpor para salvar a Peper" e "sacrifício heróico" para explodir inimigos.
Emprestar um equipamento é complexo (ou foi feito para ser) para simular essas coisas.
Imagina o Thor emprestando o martelo dele! Tipo... Fez nada! Isso porque o martelo dele tem (provavelmente) fiel!
Imagina o gavião emprestando o arco pra você... Você não sabe que flecha faz o que, como colocar as pontas nas flechas (ele aciona botões a cada disparo, escolhendo a ponta, segundo visto em um filme) tipo. Você vai ter um arco cheio de botões e flechas sem ponta!
Imagina a espada do Blade emprestada, capaz de você acionar a armadilha que tem nela sem querer! O mesmo para o cinto do Batman!
Eu entendo a lógica de não se emprestar itens! Não que todos devam passar por isso. Mas entendo. É como se Todos os equipamentos tivessem "fiel" por serem estranhos! Mas uma pessoa "safa" (ou seja, esperta, e nesse contexto, acostumada com coisas personalizadas) poderia usar, isso seria representado por também possuir a vantagem equipamento. (Ou genialidade com a permissão do narrador).
Mas, novamente, toda essa mecânica é muito minimalista, para simular o mesmo que aliado, de forma muito mais restrita, e todas essas vantagens novas seriam melhores se aproveitadas como partes integrantes de perícias. Por isso eu não uso!
Re: Manual do Defensor (com SPOILER)
Eu prefiro o "meu 3D&T" de maneira mais simples, genérica e interpretativa, tentando evitar as complicações que o sistema traz (como boa parte das regras do Manual da Magia, por exemplo), fugindo do realismo e indo em direção da alta fantasia, mesmo assim, gostei bastante de todas as considerações. Infelizmente não consegui ajudar, mas aprendi bastante com vocês 
Re: Manual do Defensor (com SPOILER)
O meu eu tento manter mecanicamente simples, mas tento me valer de verossimilhança para afetar o jogo/mecânica.
Isso vai desde alterar efeitos de magias como pânico e paralisia, até permitir comércio com tibares.
Paralisia por exemplo. Qualquer ataque (mesmo que não cause dano) liberta o alvo da paralisia. Isso beira o ridículo já que a paralisia jogada por lisandra poderia ser cancelada por um kobold... Filhote....
Então na minha mesa deve se causar ao menos 1 de dano.
Pânico faz o alvo correr. Mas... Só?!
Porque não soltar o que estiver segurando? (Derrubando armas, fetiches, etc?).
Pequenos detalhes plausíveis... Enfim!
No mais você ajudou sim. Você falou algo que talvez seja o mesmo pensamento de outra pessoa, se ninguém fala todos mantém o mesmo pensamento...
Talvez alguém venha defender seu argumento com um bom contraponto e a opinião sobre o mais plausível mude de novo.
Isso vai desde alterar efeitos de magias como pânico e paralisia, até permitir comércio com tibares.
Paralisia por exemplo. Qualquer ataque (mesmo que não cause dano) liberta o alvo da paralisia. Isso beira o ridículo já que a paralisia jogada por lisandra poderia ser cancelada por um kobold... Filhote....
Então na minha mesa deve se causar ao menos 1 de dano.
Pânico faz o alvo correr. Mas... Só?!
Porque não soltar o que estiver segurando? (Derrubando armas, fetiches, etc?).
Pequenos detalhes plausíveis... Enfim!
No mais você ajudou sim. Você falou algo que talvez seja o mesmo pensamento de outra pessoa, se ninguém fala todos mantém o mesmo pensamento...
Talvez alguém venha defender seu argumento com um bom contraponto e a opinião sobre o mais plausível mude de novo.
Re: Manual do Defensor (com SPOILER)
Bem, como tu mesmo disse, coisas realmente importantes e únicas para cada um provavelmente tem "Fiel" nelas (lembrando que nem tudo é Equipamento ou Aliado, o Mjolnir poderia ser "apenas" um item mágico, ou ser mesmo um Aliado com a VU Item Mágico e Fiel). Para todo resto, a não ser que se diga o contrário, deixa todo mundo usar, não tem porque complicar.
O problema é que NESSE CASO se tem uma regra 'complicando', que é o tal poder de kit que permite emprestar o item, bem como tem o kit Colecionador do Manual da Magia que permite emprestar um item mágico pra um aliado. Em ambos os casos, acho que é uma regra a mais que veio pra atrapalhar, mas como estão ali, o correto é serem levadas em conta.
O problema é que NESSE CASO se tem uma regra 'complicando', que é o tal poder de kit que permite emprestar o item, bem como tem o kit Colecionador do Manual da Magia que permite emprestar um item mágico pra um aliado. Em ambos os casos, acho que é uma regra a mais que veio pra atrapalhar, mas como estão ali, o correto é serem levadas em conta.