Humm... então se este é o caso, acho que vou terminar o cenário antes. Vou postando ele por partes aqui, conforme for fazendo ele.
Sorcerya
Sorcerya é um grande continente, com diversos tipos de clima, terreno e ecossistema. É habitado em sua maioria por humanos, mas também existem seres mágicos, sobretudo bruxas (só que estes, em sua maioria, vivem ocultos em lugares inóspitos e/ou de difícil acesso).
1. Governo
O Governo de Sorcerya é uma Monarquia, exercida por um sistema chamado de Conselho dos 10:
Existem 10 grandes cidades espalhadas pelo continente, chamadas de Cidade-estado. Cada Cidade-estado é responsável por uma área ao seu redor, bem como as vilas e cidades menores que nela se encontram. A administração das Cidades-estados é feita por um nobre, que atende pelo título de Governador, que delega Prefeitos para cuidar das vilas e cidades menores de sua jurisdição. Os Governadores são escolhidos pelo próprio rei, mas enquanto não for feito indicado um novo Governador, o cargo é passado de pai para filho. Uma vez a cada ano eles se reúnem em Salem para apresentar os resultados de sua gestão, propor planos de governo e até mesmo solicitar recursos. Daí vem o nome de Conselho dos 10.
O Rei é o responsável pela capital de Sorcerya, a cidade de Salem, e pela aprovação ou desaprovação das ações e planos dos Governadores. A ascensão ao trono se dá exclusivamente por hereditariedade.
Este é o sistema de governo humano, que não deve ser confundido com os governos das demais raças inteligentes que vivem escondidas no continente. Há quem diga que bruxas, elfos e fadas possuem reinos inteiros em locais secretos, com cultura e forma de governo únicos.
2. Tecnologia e Conhecimento
Podemos afirmar que Sorcerya é um continente Medieval-fantástico. Grande parte da tecnologia é bem parecida com a existente na Idade Média de nosso mundo, mas ainda assim é possível, mesmo que raramente, de se encontrar conhecimentos mais avançados, como de uso da pólvora e criação de máquinas a vapor primitivas. Quanto à difusão do ensino, o governo implantou pequenas escolas aonde as crianças mais pobres recebem instrução básica: leitura e escrita, matemática básica, ensino religioso, etc... O ensino superior ainda é um privilégio somente das classes mais abastadas, ou de sortudos que caíram nas graças de algum professor disposto a ensinar de graça.
Com a Hexennacht, a magia começou a ser difundida, ainda que de maneira tímida e mal vista. Os seres mágicos, conhecidos como “aqueles que se ocultam”, demonstram muitas vezes possuir um conhecimento muito superior aos humanos acerca das artes arcanas.
Na Witch Hunter, existe uma grande tolerância e até mesmo proteção para os pesquisadores dessa área, devido a um dos seus fundadores, Edward Elsing, ter sido um pesquisador frustrado com a intervenção do governo e da sociedade em sua busca de conhecimento. Na guilda é comum a existência de inventos que aparentam estar anos luz à frente da época, pois mesclam magia e tecnologia (existem Witch Slayers que parecem sabres de luz, “nanosuits”, jetpacks, etc...)
3. Religião
Em Sorcerya existem várias religiões, inclusive algumas seitas que cultuam as próprias bruxas, mas a religião principal e mais difundida é a chamada de Dueiti. Nesta religião afirma-se que existem duas forças opostas que guiam todos os seres vivos: o bem e o mal. O bem, representado por um lobo branco é chamado de Luz (Hooru na língua dos antigos), e o mal, representado por um lobo negro, é chamado de Trevas (Hookhan na língua dos antigos). Estas forças vivem em luta constante, não de maneira direta, mas através de seus servos. Ambas as entidades possuem clérigos e paladinos (anti-paladinos no caso de Hookhan) e garantem poderes aos mesmos.
A Igreja da Luz é uma religião bem organizada, que possuí diversos templos, espalhados pelas cidades e vilas. Já o culto à Hookhan é uma prática proibida, pois geralmente envolve atos hediondos e/ou profanos. Não é raro que sejam encontradas bruxas praticando cultos à Hookhan.
Ultimamente, começou a surgir uma prática estranha ao Dueiti: pessoas começaram a se intitular como servos do Caos, dizendo “não somos servos nem da Luz nem das Trevas... Bem... Mal... nada disso existe... Tudo veio do Caos, tudo vai para o Caos, tudo é Caos!”. Ainda não se sabe qual é a extensão e a influência desta prática, mas a Igreja tem ficado em constante alerta acerca da mesma.
As raças que se ocultam em Sorcerya também podem possuir religiões e crenças próprias.
4. Idiomas
Os humanos se comunicam basicamente por dois idiomas: o Ocidental e o Oriental. O idioma Ocidental lembra muito o nosso português, com algumas expressões inglesas, sendo conhecido e ensinado em todas as Cidades-estados. Já o Oriental é pouco utilizado, sendo conhecido apenas na área de influência de Aokigahara e em algumas vilas esparsas, criadas por imigrantes dessa cidade. Sua fala e escrita são similares ao Japonês.
Existe ainda uma língua perdida, que era utilizada pelos primeiros povos que habitaram Sorcerya: a Língua dos Antigos. Muito pouco se sabe sobre este idioma, que geralmente é encontrado somente em templos, artefatos e livros antigos.
Além destes idiomas, também existem as línguas “daqueles que se ocultam”: Élfico, Dracônico, etc...
5. Economia
A moeda oficial do continente é o Gold. Apesar de subsistirem principalmente do escambo, os pequenos vilarejos aceitam muito bem a moeda. Em Sorcerya, é dito que um Gold equivale a uma refeição simples: pão, um pouco de queijo e um copo de vinho barato. Uma noite em uma estalagem simples custaria de 3 a 10 Gold, dependendo do tamanho da cidade.
Apesar de não haver escravidão (pelo menos não legalmente), a distribuição de riquezas no continente, assim como na idade média, é extremamente desigual: a maioria da população é camponesa, com renda baixa, trabalhando por 3-5 Golds por dia. Somente nobres, membros do clero e alguns mercadores e fazendeiros mais bem sucedidos podem ser considerados “ricos”.