Porque absolutamente não há nenhum sinal que possa indicar quem foram os que deixaram ruínas, construtos e artefatos lá. Por exemplo, mesas e cadeiras — isso daria para estipular seu tamanho médio. Nenhum registro visual. Nenhum registro escrito. Nada. No entanto, os sinais de que houve uma civilização são inequívocos. Note que Altona foi o primeiro mundo a ser descoberto na Constelação — e é meio remoto que a humanidade tivesse chegado ali antes sem nenhum tipo de aviso, já que o planeta era perfeitamente habitável.Kaidre escreveu:Alexandre, essa é uma dúvida que já tenho a algum tempo, mas só agora resolvi perguntar.
Como eles sabem que as ruínas de Altona são de uma raça alienígena e não algo deixado pra trás por outros colonizadores humanos?
Altona
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Re: Altona
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Re: Altona
Basicamente, se tivessem sido humanos, haveriam provas disso, mas como não há, o mais provável é que seja uma espécie alienígena?
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Re: Altona
Exato. Ou seja, circunstancialmente, é isso que se assume — porque tudo ali tende a ser meio fora da curva...Kaidre escreveu:Basicamente, se tivessem sido humanos, haveriam provas disso, mas como não há, o mais provável é que seja uma espécie alienígena?
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Re: Altona
Alexandre, você chegou a pensar como seria essa raça alienígena ou preferiu deixar a critério de mestres e jogadores?
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Re: Altona
Preferi deixar MUITO em aberto, para que os mestres que queiram abrir a possibilidade de aliens tenham margem para isso.Kaidre escreveu:Alexandre, você chegou a pensar como seria essa raça alienígena ou preferiu deixar a critério de mestres e jogadores?
Agora sendo bem direto, a tradição dos japoneses é de humanizar seus aliens por dois motivos: uma é uma cultura de orgulho próprio que os leva a ser seletivos quanto a aqueles que vão enfrentar. Eles querem enfrentar iguais para sentir que tiveram um oponente digno e que foi grandioso vencer esse oponente — não há motivo para comemorar ao se vencer um oponente que não se respeita. O outro é folhetim mesmo — muitos plots possíveis se perdem caso os protagonistas enfrentem aliens-barata ou coisa que o valha. Você não vai se importar se uma barata gigante fazendo grlgrlgrl surgir na frente de outra, você vai disparar. Mas e no caso de uma mulher alienígena se pôr na frente de um homem para que você não o mate com um golpe? E claro, tem o plot de uma moça do lado inimigo que se apaixona por um dos protagonistas (inviável se forem seres grotescos demais).
Já nos Estados Unidos se monstrifica o inimigo. Você o inumaniza para poder validar tudo o que se faça contra ele. Por isso, eles acabam virando seres monstruosos.
É claro que eu queria variedade no cenário, mas pensava basicamente em simplicidade pra introduzir conceitos: "O que é um Hafdour? É um alien de cor berrante, manchas pelo corpo etc. O que é um Aheure? é uma bolha de gordura flutuante e azul que etc." Isso iria contra todos esses princípios. Por outro lado eu não queria ir pelo caminho contrário "este é o elfo do espaço, esse é o anão do espaço" — ou "esse é o vulcano genérico com outro nome". Então optei por conceitos mais simples de explicar: temos um animal que fala, um humano de pele branca, uma pessoa com poderes psiônicos etc. Séries como firefly, povoadas por humanos, ajudam a visualizar isso, mas se pensarmos bem encaixam direito com o que vemos em séries de mecha pós-gundam.
E deixei essa margem pra que cada um possa com o tempo criar seus aliens se realmente quiser. O gancho está lá, eles certamente existiram. Se um mestre quiser partir disso pra desenvolver o conceito, pode seguir em frente.
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Re: Altona
E se a barata falar Jojoh? (Terra Formars feelings)
Mesmo sem ferramentas ou mobília há coisas que se pode concluir. Eles não tinham tamanho muito diferente do humano, porque as estruturas deles servem para nós. Compartilhavam de uma cultura de robôs gigantes, e seus Implementos são compatíveis com a tecnologia dos Hussardos modernos, então podemos imaginar que tivessem motores cósmicos ou coisa que o valha. Isso à parte, podiam muito bem ser tardígrados super crescidos.
Eu só fico pensando se um dia eles não vão voltar, a lá Zillion.
Mesmo sem ferramentas ou mobília há coisas que se pode concluir. Eles não tinham tamanho muito diferente do humano, porque as estruturas deles servem para nós. Compartilhavam de uma cultura de robôs gigantes, e seus Implementos são compatíveis com a tecnologia dos Hussardos modernos, então podemos imaginar que tivessem motores cósmicos ou coisa que o valha. Isso à parte, podiam muito bem ser tardígrados super crescidos.
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Re: Altona
Isso pode ser muito bem utilizado por um mestre...the ga escreveu:E se a barata falar Jojoh? (Terra Formars feelings)
Mesmo sem ferramentas ou mobília há coisas que se pode concluir. Eles não tinham tamanho muito diferente do humano, porque as estruturas deles servem para nós. Compartilhavam de uma cultura de robôs gigantes, e seus Implementos são compatíveis com a tecnologia dos Hussardos modernos, então podemos imaginar que tivessem motores cósmicos ou coisa que o valha. Isso à parte, podiam muito bem ser tardígrados super crescidos.
Eu só fico pensando se um dia eles não vão voltar, a lá Zillion.
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Re: Altona
Essa possibilidade é o que mais me prende a esse planeta. Alexandre, há uma tabela para criar aliens igual a que você fez para criar personagens para a brigada? E que kit usariam? próprios ou os mesmos dos personagens?
Re: Altona
Não tem nada para isso nos livros lançados, o proprio Lancaster disse que tinha deixado o espaço aberto para os mestres tirarem suas proprias conclusões sobre os aliens.
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[quote="Pelleas"][img]https://i.imgur.com/qkSeY1p.png[/img]
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Re: Altona
Bom, Isso é verdade. Mas se você quer realmente algo referente a esses aliens, minhas sugestões são simples:Kaidre: Essa possibilidade é o que mais me prende a esse planeta. Alexandre, há uma tabela para criar aliens igual a que você fez para criar personagens para a brigada? E que kit usariam? próprios ou os mesmos dos personagens?
Lucena: Não tem nada para isso nos livros lançados, o proprio Lancaster disse que tinha deixado o espaço aberto para os mestres tirarem suas proprias conclusões sobre os aliens.
1) Sugiro que se mantenha a humanidade deles, apenas faça modificações cosméticas. É uma tradição do gênero, quando temos aliens. E já basta um inimigo impossível de se relacionar humanamente no cenário.
Okay, esse último foi zoação...
2) Segundo, racionalize os elementos mais complicados — como: por que diabos não há nenhuma referência cultural a esses aliens? Será que eles ordenaram máquinas para construir isso, a espera de seus futuros inquilinos? Será que na verdade sua forma humanóide é só um invólucro para seres de energia pura? Será que eles não precisam da escrita por algum motivo misterioso que nem conseguimos imaginar?
3) Se você está disposto a meter aliens nisso, não se esqueça que a Constelação ainda tem um inimigo interior e uma frente de batalha.
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