Touhou RPG

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Reimu Hakurei
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Reimu Hakurei » 08 Jun 2014, 20:17

Megumi

Então tudo terminou, e eu me joguei no chão para deitar, mas mal respirei e já estávamos novamente no palco. O chefe das guerreiras de armadura pediu ajuda com o show, e tudo que pude fazer foi contribuir com o trabalho braçal, e pouco: sem gastar energia, os outros eram bem melhores nesta tarefa. Nestes termos, então, dancei por vinte minutos. E foi muito bom! A música era bem melhor, de alguma forma, do que no começo do show. Talvez porque agora eu conhecesse os envolvidos, ou por ser uma espécie de recompensa.

No outro dia, sentia-me recuperada e levemente amarga (o motivo será descrito mais embaixo), porém me mantive sorridente. As informações me levavam a um novo nível de… desespero? Era mais uma novidade, mais um perigo e, como nos contos e romances, e filmes e animes e jogos, muito maior que o anterior. Não que Valser não tivesse sido um problema; é só que havia problemas maiores ainda com o efeito parecido.

Cruzei os braços e me encostei numa parede. Como poderia ajudar algo daquele tamanho? Eu precisava me tornar mais forte e começar definitivamente a lutar pelo bem da existência (por falta de palavra melhor), mas não podia ser um obstáculo aos outros. Não poderia fraquejar de maneira alguma.

E tinha que avisar meus pais!!! Que problema…

(Gostaria de fazer uma ação extra, eu vou postá-la aqui e tem a ver com o Lucian, se ele não concordar com isso eu edito depois e retiro)

Extra

Ao fim do show, pensei em ir descansar, mas algo chamou minha atenção. O jovem vampiro, com quem tinha causado um mal-entendido com o senhor Genjurou e que, no combate, recuperara minhas energias, pareceu partir para um lugar aleatório qualquer. Movida por curiosidade e uma estranha aflição, segui e presenciei uma cena estranha. Não sabia se ali havia uma, duas ou mais pessoas, mas era certo que o vampiro conversava com mais alguém. Ele era uma pessoa de poderes esquisitos, todos naquele grupo eram e talvez ela fosse uma das mais normais, mas agora tinha certeza que ele também tinha seus problemas. Em silêncio, não sabia se ele percebia a minha presença ou não, mas acabei por ouvir a história o que me fez sentir fofoqueira.

Eu era uma guerreira de alma, mas também era uma garota normal, ainda no colégio, e do Japão. Era cheia de fantasias e mundos imaginários, e havia visto muitos filmes, lido livros e jogado jogos. A minha teoria era muito boa a respeito daquele tipo de assunto, mas a prática era bem ruim. De certa forma eu preferia assim, algo dentro de mim gritava para o combate e para a inocência em outros aspectos. Mas uma coceira na garganta me fazia querer opinar, eu não tinha aquele direito, mas… Que mal faria? Então, após o fim da conversa, quando ele parecia sozinho consigo mesmo e em silêncio, eu resolvi aparecer, caminhando constrangida, mas determinada.

— Você sabe, muita coisa aconteceu nos últimos tempos, pra mim.

A mão esquerda segurava o braço direito e eu olhava para o lado, não querendo ver a expressão de raiva ou desprezo que ele faria ao notar que eu estava ali, talvez até já soubesse o tempo todo. Mesmo assim eu continuei.

— Eu não sei se você sentiu isso quando começou a se aventurar, é um mundo todo novo… São mais perigos que promessas de segurança, mas algo faz isso tudo divertido. E eu conheci vocês, foi uma experiência única, não sei se consegue imaginar!

Agora eu já olhava para o seu rosto, estava um pouco corada por ter feito algo errado e também pela visão do rosto do vampiro que era, bem, fofinho. Mas era triste, e isso amargava qualquer beleza, até me consumia um pouco. Precisava prestar atenção no que queria falar, pra não me perder. Eu não sabia ainda, mas isso tornaria minha mente forte e corajosa depois, mais do que já era.

— … E depois de Valser eu percebi que tinha dois caminhos a seguir, o de achar que tudo está contra mim e que eu luto por uma causa perdida, ou que eu posso fazer parte do recomeço e mudar aquilo que parece perdido. Não é mesmo? Você deve saber mais que eu.

— Eu talvez não tenha o direito… mas somos irmãos de batalha, então vou dizer assim mesmo, e você escuta se quiser, é claro…

Uma pausa um pouco dramática. Agora estava claro que eu tinha ouvido e que não tinha esse direito de interferir nos devaneios o Lucian, ele que parecia ter um monte de títulos nobres e negros e no fundo isso não queria dizer nada, porque era apenas um vampiro criança perdido dentro de si mesmo.

— O responsável por sua alegria e tristeza, o responsável por elevar um altar ao seu coração ou perfurá-lo é simplesmente você. Suas atitudes não vão mudar o coração de ninguém… Nem as minhas podem mudar o seu, mas eu só queria avisar você disso, te lembrar. Eu mal te conheço, mas no fundo você parece ter um potencial para a felicidade, com tanto poder e possibilidades, que insiste em manter enterrado por um motivo, admita, bobo. Depois que descobri que existem outros planos e outros tipos de seres vivos, penso que seja até absurda a ideia de se acomodar o desejo torturante de uma pessoa que escolheu não enxergar seu coração, Lucian! Ela tem o direito.

Por uma razão desconhecida, tive vontade de agarrar o colarinho da camisa do rapaz e sacudi-lo, como quem dá um sermão em alguém. Mas então a vergonha voltou, o que eu estava fazendo? Pensando na minha idade, quantas vivas de humano ele já havia vivido? E ainda assim era amargurado…

Que bobinho!

— Você tem o direito de continuar assim, e nada vai mudar… Mas note que pode mudar, se assim você desejar.

"Ouça, Lucian. O mundo termina com você. Se você quer viver a vida, expanda seu mundo. Você precisa expandir seus horizontes até onde eles possam ir."

Silêncio. Sentia-se boba, recitando uma frase de um dos seus jogos favoritos.

— Quer um pouco de sangue? Ou isso me transformaria numa vampira? Não sei como isso funciona ao certo… Mas eu acho que prefiro ser humana.

E sorri. Pensei há quanto tempo alguém havia conversado tanto e sorrido para ele apenas pelo ato de conversar.

E ri, de olhos fechados.

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Galahad
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Galahad » 08 Jun 2014, 21:28

Kenji

Kenji ficava curioso com a chegada daqueles visitas tão inusitadas, deles só não conhecia o tal Enma Daioh Junior, que se apresentava como um Yama, tal qual Eiki Shiki, a qual conhecia por fama, não tendo a encontrado pessoalmente. Mesmo com o que Koenma dissera, Kenji não se alterava, ria um pouco até, pois não se preocupava com seu destino após a morte, sabia que para onde fosse, não teria uma eternidade chata, porém, quando Koenma dizia que "estavam ali por elas", se referindo a suas servas que surgiam logo depois. Quando elas surgia, Kenji virava-se para elas, e dizia num tom confiante.

— Não se preocupem, nada de mau acontecerá, estou aqui por vocês.

Escutava então Koenma falando com Aika e Okuu, falando sobre elas não serem daquele tempo, fato que Kenji já tinha desconfiado, pelo menos em relação a Okuu, devido as visão que tivera quando beijara a Okuu,- a que estivera presa no reator do LHC -, mas não em relação de Aika, até aquele momento apenas estranhava o fato de existirem duas Aikas, sabendo o motivo disso naquele momento.

"Parece que as coisas ficam cada vez mais complicadas"

O jovem arqueiro estava para se pronunciar, quando escutava Okuu falando que sabia sobre o que Koenma falava, e ao vê-la exitando, Kenji dizia gentilmente para ela.

— Está tudo bem, minha Okuu, pode falar quando estiver pronta.

Mas aquelas palavras não tão necessárias, pois Natsuko dava um "incentivo" para Okuu, fazendo com que a Elemental voltasse a falar. O jovem ficava em silêncio enquanto Okuu fazia seu relato, não se manifestando mesmo quando sua nova companheira se enrolava com os número, se a situação fosse outra, até poderia rir, mas aquele não era o momento para isso. Enquanto ela prosseguia, não conseguia deixar de ficar triste ao ouvir sobre a morte de tantas pessoas de Gensokyo, sejam humanas ou Youkais, da mesma forma que não conseguia evitar de esfregar as costas da Yatagarasu, tentando confortava com o gesto, pois não queria fazer algo e a atrapalhar no relato.

"Isso não vai acontecer aqui, sei que iremos deter osso."

Quando Okuu começava a descrever os inimigos, Kenji prestava bastante atenção nisso, pois era um detalhe importante, já que iriam enfrentar eles depois. O jovem não conseguia deixar de notar a presença de não humanos naquele grupo de inimigos, o que lhe deixava confuso em relação aos motivos do ataque a Gensokyo, já que não poderia ser simples ódio em relação aos não humanos, ou seria? Kenji se desconcentrava desses pensamentos ao ouvir Aika falando, e não conseguia evitar de rir.

— Hahaaa, talvez possamos, Aika, mas isso é algo para discutimos em privacidade.

Kenji voltava a ficar sério quando escutava Koenma dando uma bronca em Okuu, coisa que a fazia se encolher, chorando, enquanto segurava a cabeça. O arqueiro se ajoelhava ao lado de Okuu, abraçando a garota.

— Está tudo bem agora, Okuu, não precisa se preocupar, ninguém mais vai lhe machucar. - Antes de levantar, Kenji dava um beijo na testa de Okuu, e então encarava Koenma, apontando para o Yama, e dirigia-se num tom de repreensão. — Você pode ter sua autoridade lá em cima, Yama, mas aqui em baixo não, especialmente para se dirigir a uma pessoa amada minha, entendeu?

O arqueiro se acalmava ao ouvir Koenam se desculpando com Okuu, e ela acabando o relato, falando de mais algumas sobreviventes da Gensokyo dela, pareciam que tinha uma missão a mais: encontrar essas pessoas, e ajuda-las. E falando em ajuda, as pessoas daquele mundo se ofereciam a ajudar o grupo, o que o arqueiro até achava uma ideia interessante, mas como fora dito, aquelas pessoas tinham suas vidas, não podiam pedir que as arriscassem, e por se dirigia a elas.

— Tenho certeza em num futuro não muito distante voltaremos a nos ver. Agradecemos a ajuda de vocês, essa missão com certeza foi melhor que eu esperava.

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Inoue91
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Inoue91 » 08 Jun 2014, 22:06

Inoue sentou-se em um canto impaciente, mesmo sabendo que ainda tinha um bom tempo até o seu check-in, ele escutava atentamente a conversa, mas ao mesmo tempo que escutava pensava, pensava em voltar para casa, queria rever sua família, brincar com seus irmãos mais novo, voltar para a cidade em que conhecia, e o mais importante pensava em como seria seu treinamento.

Inoue continuava distraído, até que escuta Natsuko comenta que dentro de um ano o mundo seria livre de Youkais, a noticia colocou o guerreiro em choque, ele era um youkai, e por consequência sua família inteira também era, ele não queria acreditar naquilo, mas pela seriedade da situação aquilo parecia ser verdade, ele se levantou e então perguntou.

--Quase todos os youkais serão mortos ? isso não pode ser verdade, o momento não pode parecer adequado, mas eu sou um youkai, se isso for realmente acontecer eu tenho minha família para proteger, minha família existe a centenas de anos, estamos disfarçados na sociedade, caçando e exterminando criaturas que colocassem a terra em perigo, agora com este motivo tenho que ajudar a impedir que isso aconteça, meus pais, meus irmãos não posso deixar que nada ocorra com eles.

Ao terminar de falar, Takashi cancelava a magia de ilusão, assim assumindo sua verdadeira forma, ele ficava um pouco mais alto, uma cauda e um par de orelhas de lobo nasciam em seu corpo, suas unhas ficaram afiadas e suas presas ficaram maiores.

--Desculpem esconder isso até agora, estava experando o momento certo, e acredito que se fomos trabalhar juntos novamente não posso ficar escondendo minha verdadeira identidade para sempre.

--Com essa nova informação eu afirmo com toda certeza que irei ajudar, não posso deixar que um mal desses ocorra, a vida de muitos estão em jogo, assim com a de minha família.

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Keitarô
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Keitarô » 09 Jun 2014, 10:11

Reno

Reno aguardou que a conversa terminasse para se pronunciar, não queria acabar interrompendo a fala de alguém. Levou a mão ao rosto e sorriu com a juventude exaltada cheia de hormônios dali.

As informações batiam totalmente com a visão que tivera no avião, dias antes, chegando ao local do ataque de um grupo de vampiros, quando Megumi e Fiora juntaram-se ao grupo. Ou o grupo juntara-se a elas, já que, de certa forma, as duas, na época, estavam mais próximas do problema. Não pôde esconder um sorriso sincero, seu coração forçava os músculos da face para se expressar: a visão fora real, a Yukari com roupas ocidentais era verdadeira. Isso, porém, também resultava em algo triste: Gensokyô poderia ser destruída.

Não tão triste. Bobeira, é claro, pois aquele grupo iria impedir isso.

— É verdade — enfim, se manifestou para contar o que presenciara. — Eu não havia comentado sobre isso antes por falta de tempo e também para não jogar informações demais na nossa missão que já nos deixava ocupados o suficiente, mas quando estávamos chegando aqui eu tive uma visão que bate com as descrições de Okuu.

O ruivo olhou para a serva de Kenji e ficou imaginando quem seriam todas as outras mulheres que vieram do futuro. Vinte pessoas, era bastante, e até então só haviam encontrado um punhado. Onde estariam as outras, e em que época?

— Yukari Yakumo é uma delas, também. Talvez a maioria não conheça, mas acredito que os yama e a shinigami devem saber quem é. Faz algum tempo que tenho tido... alucinações onde encontro com ela, desde quando era mais jovem até mesmo a batalha contra Lúcifer e então esta visão no avião. Ela me contou sobre este acontecimento, e me mostrou a cena em que ela e Reimu estão à beira da morte por um grupo de pessoas.

Reno descreveu a visão que tivera, focando no grupo do guerreiro samurai. Poderiam, em breve, tirar conclusões de quem seriam, e assim teriam um movimento à frente deles no tabuleiro de xadrez que era aquela guerra pela sobrevivência.

— O curioso é que a própria Yukari desta época nem imagina que isso pode acontecer — sorriu um riso levemente irônico, mas não num sentido ruim; era só que esta conclusão era recorrente na vida das pessoas: subestimar os outros e o próprio destino, quase que uma "arrogância" natural. Comum a humanos, comum a youkai, comum a todos daqueles planos próximos.

— O inimigo é realmente poderoso. Segundo o que ouvi, até mesmo vocês foram derrotados —olhava sério para os yama. Aquilo era uma espécie de quase convocação. —, então acredito que quando a hora chegar, teremos que lutar todos juntos. Por hora, vamos descansar um pouco e depois vamos começar as investigações. Também temos um último passo a cumprir de nossa missão antiga, mas acho que agora não há mais aquela ou esta missão, tudo está no mesmo barco e estamos sendo levados por ele.

Silêncio, então, após a conclusão. Agora tinham mais aliados ainda, e eram praticamente um exército, por assim dizer. Se o inimigo era tão poderoso, então justo que se fortalecessem ao máximo. Desejou que os parceiros antigos ainda fizessem parte do grupo — onde estariam? Mas talvez ainda os reencontrasse quando a hora fatídica chegasse, quanto mais força melhor, pelo bem da Providência naqueles Mundos de Expiação e Provas.

Levantou-se e lançou um olhar profundo a Chris, como se a despisse da carne e enxergasse sua alma. Fez o mesmo com Tsubasa, mas de forma mais aberta, e depois, de maneira não tão profunda, para os outros adolescentes que estavam lutando ali. Sobreviver parecia uma tarefa difícil se visto por alguém de fora, mas era incrível como aquela geração de guerreiros terrestres, sem ajuda do campo mágico absurdo que Gensokyô tinha, por exemplo, conseguiam trilhar seu nome na história dos heróis da existência. Não havia adolescentes ou adultos, ali, e nem terráqueos ou nativos de Gensokyô.

Haviam seres vivos lutando por uma chance de apenas serem.

(***)

Passou-se pela cabeça de Reno que, embora prezasse pelo entendimento entre todos e pela evolução moral, ele ainda era humano e tinha muito a aprender: também havia subestimado o destino, e sido arrogante, ao declarar para a Yukari que vira em seu sonho que dobraria até mesmo o Dragão para salvar Gensokyô, se fosse necessário. Assim como todos, tinha total ciência de que isso seria capaz, embora fosse absurdo, até talvez ser provado do contrário.

Mas não seria.

OFF: acho que tenho lido demais Leonel Caldela.

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Shino
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Shino » 09 Jun 2014, 22:02

Cena Extra de Ashiina e Lucian


Sangue, sangue, sangue... SSSSSSSSSAAAAAAANNNNNNGGGGGGUUUUUUUEEEEEEE!!!!!!!!!!!

Há muitos dias atrás a jornada havia começado, e há muitos dias o garoto não havia se alimentado.

A comida deste lado não deixa a desejar, era quase tão incrível quando a que Sakuya prepara.

Só a um problema nela, não estava suprindo a necessidade básica de sangue dos vampiros.

Ninguém sabe qual o verdadeiro motivo da comida preparada pela governanta alimentar vampiros, uns dizem que ela usa o próprio sangue em seus alimentos, outro que ela é feita com partes de humanos. Mesmo sem saber o real motivo, era suficiente para aplacar a “sede”, mas o fato é que o que Lucian ingeriu nesses últimos dias, não estava sustentando o rapaz e agora, aquele “banquete” era oferecido.

Ele não resistiu.

Ashiina sentiu-se penetrada, violada, os dentes do garoto varando a carne nunca tocada, mas logo veio o sentimento, ainda mais forte, mais doce, prazeroso. Seria amor?

O garoto não conseguia raciocinar, a sede fora avassaladora e um pescoço tão lindo, tão cheiroso, todo a sua disposição... e o sangue dela, era maravilhoso, nunca havia bebido algo como aquilo, era bom demais!!!

Inconsciente o rapaz rasga tudo que estava a sua frente, o vestido e o sutiã da garota... e o que ela achou disso?

“— Maravilhoso!”

Os dentes perfuram novamente... quase um palmo abaixo da clavícula. E Megumi em resposta apertava o garoto cada vez mais contra seu corpo, acariciava seus cabelos negros, com olhos ainda mais doces, com lindos corações no ligar da íris, ainda que sua mente já estivesse sendo levada pela anemia, ainda que seu coração parasse ali, estaria tudo bem, seria maravilhoso morrer assim, de um jeito tão gostoso.

E ambos os olhos se fecharam, Lucian havia satisfeito sua fome, pança cheia. Já Ashiina, estava exausta, “morta”, ele era jovem e saciá-lo foi demais para ela, ambos dormiram ali mesmo. Mas não foi a noite toda, por volta da 4:00 horas da madrugada eles acordaram... ou melhor... foram acordados, duas jovens, duas garotas, e uma lagartixa que agora domada, ficava no ombro da mais nova.

— Hum... então... você deve ser a... *os punhos serram*... a namorada do onii-chan!!!

— Nii... você gosta mais dela... só porque ela é mais desenvolvida que nós???

— Onii-chan... onii-chan... BAKA!!!

E Lucian voltou a dormir, um belo cruzado de sua irmã mais velha. Ashiina ficou pasma, primeiro por ver o grande guerreiro, ser derrotado por garotas mais novas que ele mesmo, segundo por o ver sendo arrastado, comendo poeira por todo o caminho, pelas garotas que se intitulavam suas irmãs... e por fim, por ver que ela mesma estava seminua, suas roupas rasgadas.

“— Meu deus... até onde fomos?”

Uma dúvida cruel, que por hora não teria resposta!!!

(OFF: O circo esta armado!!!)


Para Todos


— De qual mundo dos mortos você pergunta, jovem?

A pergunta de Lucian fora respondida com outra pergunta... uma que parecia causar mais choque ainda.

— Não há um único mundo dos mortos, na verdade, a centenas. Céu, Nirvana, Samsara, Svarga, Moksha, Valhalla, Folkvang, Nosso Lar, Umbral, Abismo, Inferno, Tártaro e muitos outros... têm até paraísos particulares que o próprio morto, quando tem poder suficiente para isso, pode criar o seu.

— Há ainda, um dos maiores mundo dos mortos que minha colega não citou... chama-se Terra.

Não houve alguém que não sentiu o sangue gelar naquele momento.

— Olha aqui!!!

E você viram Komachi, ela esticava uma bola de energia esbranquiçada, um Hitodama, um fantasma... muito fofo!!!

Imagem
Hitodama é essa "fumacinha" branca atrás da garota... sendo esta a Konpaku Youmu, uma garota meio-fantasma.

— Nossa, que fofinho!!! (Chris)

— Interessante, isso é um fantasma? (Tsubasa)

— Sim, é um fantasma de uma criança que morreu por aqui na época da revolução Francesa. (Irina)

— Parece marshmallow! (Fiora)

— Não é! (Miku)

E o levado fantasminha ficou encantado por tantas garotas bonitas ao seu redor o notando, tanto que parte da brancura do mesmo, agora era levemente escarlate.

— Muitas pessoas que morrem não encontram seu caminho, algumas se tornam fantasmas, os mortos que habitam o mundo dos vivos, por isso que o senhor Koenma disse que a Terra é o maior mundo dos mortos. Chega a ser normal ver almas de pessoas andando em volta de outras, muitas delas são meros espíritos de parentes que não encontraram o descanso e que hoje, zelam pelos que estão vivos. (Komachi)

— Agente pode ficar com ele? (Hibiki)

— Isso não é comigo, essa não é minha jurisdição, e nem quero saber quem é o Yama dessa área! (Komachi)

E então a shinigami joga o fantasminha para cima, e ele desaparece, retornando a invisibilidade natural dos espíritos.

— Ahhhhhh (coro)

— Não fiquem assim, aquele ali é lindo e fofinho, mas tem uns que arrancariam suas almas de tanto horror.

E o largo sorriso da ruiva só piorava o calafrio que as garotas sentiam.

Utsuho estava mais calma agora, o jeito gentil de Kenji melhorou o animo da garota, mas algo a incomodava, era o jeito como Keiko tentava chamar sua atenção. Então ela notou algo na pequena Oni, que a fez se aproximar.

— Engraçado, a Oni... a Oni amarrada... ela tinha um cheiro parecido com o seu.

E todos se voltaram para vocês!

— O que quer dizer? (Eiki)

— Que o cheiro dela, é parecido com a daquela Oni, não é o mesmo cheiro, mas parecido. (Okuu)

—Tudo bem então! (Eiki)

...

E então Inoue confessa sua verdadeira natureza, mas ninguém se importou com isso, não iam deixar o rapaz para trás por isso, seu medo era natural, sua família estava ameaçada, não havia ninguém para lhe censurar ali.

— Calma Inoue-san, calma, não tem por que se desesperar, eu mesmo mantenho minhas asas retraídas, nós, não-humanos, nos mantemos escondidos dos olhos da humanidade, os protegendo sem que eles saibam nada. Ninguém vai censurar você por manter o segredo, pelo contrario, você que estava fazendo o que é certo, nós que erramos. (Irina)

— Acho que o que ela falou esta certo, nós já protegemos muitos, e sempre tínhamos que fazer escondidas, até mesmo de nós mesmas. (Hibiki)

A líder do time Symphogear lembra de que, ficou um ano longe da sua pessoa mais amada, para proteger a mesma, mas que mesmo depois de tudo que aconteceu, ela agora podia estar junto a ela, e agora, podiam lutar juntas.

— Não precisa se preocupar, ninguém aqui vai espalhar os vossos segredos, somos amigos agora, e amigos de verdade estarão sempre dispostos a lutar pelos seus. (Charlotte)

— Acho que já entenderam agora... não vão se livrar de nós, se meche com um, meche com todos, essa luta também é nossa. (Tsubasa)

O grupo enxergou agora o esplendor da amizade, aqueles que conheceram a poucos dias, que derramaram sangue junto a vocês, estavam prontos a ajudá-los, ontem youkais lutaram contra youkais para protegerem humanos, amanhã, num futuro não muito distante, humanos lutaram contra humanos, para protegerem youkais. Nas palavras de Reno, não eram humanos, ou youkais, eram seres vivos, que lutavam por eles.

— Vejo que arranjou bons amigos!

E novamente o contato mágico era estabelecido, mas agora não eram apenas a família Scarlet, ainda que fosse na rubra mansão, hoje haviam muitos convidados.

— Nossa! Quantas pessoas diferentes!

— Não disse, o pessoal do outro mundo é bem legal, são tão diferentes e com poderes únicos, nossa queria uma partida de Danmaku com eles. (Flandre)

— Não pode Flandre, sem o Shino eu não vou deixar você lutar, ele te mantém na linha, impede que você exagere e acabe reduzindo seu adversário a uma pasta de sangue. (Remilia)

— Mas eu já consigo me controlar... ontem mesmo eu lutei e ninguém morreu. (Flandre)

— Isso por que foi contra mim, e esqueceu que eu tive que ir ver a Eirin depois? (Remilia)

— A foi! (Flandre)

— Nossa, tem muita gente diferente mesmo... tem até uma parecida com a Okuu!

— Ein... parecida comigo Koishi-sama? (Utsuho)

Foi quando a Utsuho do presente (que para não haver confusão, vai ser chamada de Okuu e a do futuro, M. Okuu) foi em direção a magia de Patchouli e viu sua contraparte futura.

— Nossa, que legal, tem uma eu do outro lado da barreira! (Okuu)

— Outra você?

A M. Okuu se espantou com a ultima voz, ela tremia, a mão direita foi lentamente até a boca da mesma e os olhos começaram a marejar.

— Olha é mesmo, tem outra Okuu no outro lado!

E a frente do globo de energia, surgia a Kasha, Kaenbyou Rin, a Yatagarasu do futuro não se conteve e abraçou a esfera de energia, enquanto rios de lágrimas escorriam dos olhos.

— RIN... RIN...RIN... *BUAAAAAAAA* (M. Okuu)

E do outro lado ninguém entendia a cena, mas a sabia maga percebeu o que devia fazer, agora a esfera se tornava a ruiva e a Utsuho do presente.

— Calma, calma, eu não sei qual o motivo de você chorar, mas eu não vou para lugar nenhum... eu estou aqui. (Rin)

— Nossa, ela é igualzinha a mim, só que ruiva, que legal! (Okuu)

— Hããã... (M. Okuu)

E quando as Utsuhos se olharam, quando os olhos se encontram, algo aconteceu a ambas, os olhos delas brilharam.

— Kenji-sama, fico feliz que esteja cuidando muito bem de mim! (Okuu)

— Sim, ele é muito atencioso e gentil, ele ama muito todas nós! (M. Okuu)

— Então ele deve se apressar e encontrar nossas irmãs que estão perdidas logo e recuperar o que falta para consertar o Shino. (Okuu)

— E ele vai, prometo que vou ajudar em tudo que eu puder. (M. Okuu)

— Bom, muito bom, enquanto isso eu tomo conta da Rin. (Okuu)

— Sim, estou louca para nós encontramos. (M. Okuu)

E ambas sorriram, estavam sincronizadas, Ashiina foi a única que notou, as garotas tinham o mesmo Universo, ou melhor, o Universo de uma fluía para a outra e vice-versa.

— Hum... Hum...

— A desculpa, irmã da amiga da Koishi-sama! (Okuu)

— Tudo bem... minha mãe gostaria de perguntar algumas coisas ao Kenji! (Remilia)

Então as imagens de Rin e de Okuu são substituídas pela de Adelaide.


Continuação


— Fico feliz que estejam bem, ver que estão todos ai, e agora, ver que adquiriram ainda mais amigos me deixa mais aliviada.

— Kenji-dono, não sei se naquele momento eu pude lhe ajudar, mas perdoe o meu egoísmo, Valser, qual o paradeiro dele.

Ela aguardou a resposta do rapaz, os olhos tremendo, temor ou hesitação?


Para Michio


Genjurou havia lhe conseguido uma condução o qual o levou até o local onde havia lutado no dia anterior. Novamente havia recebido um equipamento de comunicação e foi instruído que, se qualquer coisa estranha acontece-se, entrasse em contato o mais breve possível que seriam enviados reforços, ou então o trariam magicamente a segurança.

Traçando um curso de ação, Michio escolhe visitar primeiramente o prédio principal, onde no dia anterior, foi travada uma vasta batalha.

[12:14] Taulukko: GM entrou na sala...
[12:14] GM: Teste médio de Rastreio de Michio
[12:14] GM: Rolou 1D6=1

Incrível, no dia anterior Michio e os demais percorreram aqueles corredores em menos de uma hora, hoje ele fez todo o caminho... em quatro horas... é certo que ele vistoriou cada sala, analisou documentos, investigou computadores e mais. Quando já estava decidindo ir para os demais prédios, ele começou a notar algo estranho, no corredor que escolheu para voltar à superfície havia muita destruição, tinha muito mais fiação à mostra, mas não era apenas nos tetos ou no chão, havia fiação vinda das paredes também. Assim o rapaz tomou o rumo contrario, voltando ao interior da construção até achar o ponto onde parava, ele achou. Eu um ponto a destruição parava, e neste ponto marcas de queimaduras, duas, uma descendente e a outra ascendente.

“— Não pode ser!”

Não muito distante da marca ascendente, uma coisa brilhante estava, uma jóia, um brinco... um dos que você deu a sua mãe quando ainda tinha 11 anos.

(OFF: Postagens liberadas, vai ter conversas paralelas do Michio e do Kenji)
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA TOUHOU RPG ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA CAVALEIROS DO ZODÍACO ALPHA ♦ ♦
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Galahad
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Galahad » 10 Jun 2014, 14:41

Kenji

Kenji, agora mais calmo, permanecia em silêncio, escutava não só o que as visitas diziam, mais também, seus amigos e novos companheiros. Escutava Reno falando sobre aquele futuro terrível que poderia acontecer, contando sobre uma Yukari do futuro, que o revelara sobre os acontecimentos que ainda irão acontecer para a maioria das pessoas daquele tempo, acontecimentos que estavam determinados a impedir. O arqueiro não se pronunciava sobre aquilo, nem mesmo após Reno acabar de falar, pois o faro de mesmo figuras poderosas como uma Yama e Yukaria terem sido derrotadas, era algo preocupante.

"Se tivemos problemas contra os inimigos desta última missão, teremos que nos fortalecer muito para termos chances."

Após uma conversa entre os Yamas e Lucian, a qual provocava uma leve preocupação ao escutar sobre a Terra ser um mundo dos mortos, e o aparecimento de um Hitodama, o qual quase virara um bicho de estimação das garotas artistas, algo mais sério acontecia: Okuu dizia que a Oni amarrada e Keiko possuíam cheiros parecidos, ainda que não fossem o mesmo, algo que Kenji faria questão de não esquecer, e uma das coisas que gostaria de conversar com ela, quando ambos tivessem tempo para isso.

"Qual será a relação delas? Espero conseguir falar isso da forma certa, além de outras coisas."

Ficava surpreso pelo fato de Inoue ser um Youkai que se disfarçava de humano, nem tanto pelo fato de ser um Youkai, mas pelo fato dele se disfarçar, mas entendia pelo que já conhecera daquele mundo, que aparentava não ter uma reação muito boa aos Youkais, algo que não importava muito para o arqueiro.

— Não se preocupe, Inoue-san, não temos problemas com o fato de você ser um Youkai, como nativos de Gensokyo, nós crescemos e vivemos entre Youkai, ainda nem seja algo pacífico, mas não temos problemas com essa convivência. E entendemos porque tem que se esconder neste mundo, e claro que você é bem-vindo a lutar com a gente.

E, logo após a revelação de Inoue, novas visitas surgiam através do contato mágico com Gensokyo, e desta vez não eram apenas a família Scarlets e algumas das habitantes da Mansão, surgiam também Koishi, e surpreendentemente, estavam ali também a Okuu daquele tempo, e Orin! O jovem arqueiro, que em outra situação, falaria com a Kasha, ficava em silêncio, deixando que M. Okuu tivesse o momento dela com Orin, alguém que significava muito para ela.

"Depois de chorar tanto por tristeza, finalmente M. Okuu possa poder chorar de felicidade."

Quando as duas Okuus falavam com ele, Kenji sorria para as duas mulheres, demonstrando tanto a felicidade por ver aquelas pessoas de Gensokyo, quanto em saber que sua Okuu estava feliz, algo que trazia um certo conforto ao arqueiro, especialmente depois de ver as memórias de M. Okuu sobre o ataque.

— Pode deixar, Okuu-san, cuidarei bem de você, fico ansioso para poder ajudar que vocês possam se encontrar pessoalmente. E, claro, também nos reencontramos, Rin,já faz um tempo que não conversamos.

A atenção de Kenji então era voltava para Remilia quando a jovem vampira dizia que a mãe dela gostaria de falar algo com ele, e sem desfazer seu sorriso, dizia para sua amada.

— Sempre é bom vê-la, Remilia-sama. E eu também gostaria de falar com Adelaide-sama. — e quando a imagem mudava para a mãe das Irmãs Scarlets, Kenji assumia uma expressão mais séria, até mesmo um pouco formal, ao ver o estado da vampira. — Você me ajudou muito, Adelaide-sama, me deu mais motivação para lutar contra aquele bastardo do Valser, que só trouxe dor para várias pessoas. E não precisa pedir desculpas, não acho é egoismo de sua parte, querer saber isso. Valser está morto, foi reduzido a cincas graças aos nossos esforços combinados, especialmente ao poder que Natsuko e Okuu me deram. — dizia indicando as duas damas do fogo.

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Tsunayoshi
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Tsunayoshi » 10 Jun 2014, 15:05

Genjurou se mostrou prestativo e conseguiu condução para o garoto, além de equipamentos e reforço, se por preciso. Mas a verdade é que Michio preferia ir sozinho mesmo. Se algo desse errado e alguém se machucasse, seria sua culpa. Não queria colocar os outros em perigo, o que na verdade era meio irônico, visto o desafio que enfrentariam juntos no futuro... Futuro? Diabos, o que já haviam enfrentado juntos até ali!?! De qualquer forma, o que viesse pela frente naqueles corredores era problema dele.

Andando sozinho pelo mesmo caminho que fizeram outro dia o fez notar a bagunça que deixaram pra trás. Só que dessa vez tinha tempo pra passar um pente fino naquele lugar. Sua procura o levou a encontrar algo estranho: fiações desconexas nas paredes, um corredor sem sinais de destruição, marcas de queimaduras suspeitas, e então... Algo brilhante, pequeno, chamou sua atenção logo à frente. Apanhou o item, e antes mesmo de olhar melhor, o toque nostálgico fez seu coração saltar à boca. Aquele brinco... Com certeza lembrava, foi presente de aniversário, ele e seu pai tinham escolhido, seis anos atrás. Sua mãe nunca havia deixado de usar...

As lembranças vinham à mente enquanto deslizava o objeto pelos dedos, o olhar fixo no nada, absorto em pensamentos. Sua mãe sorria, e usava aquele presente como se fosse um tesouro... Mas não era hora disso, principalmente agora que estava perto de algumas respostas. Forçou-se a guardar o brinco no bolso, enquanto raciocinava. Se alguém surgiu ali, pode ser que tenha feito o caminho contrário, e fugido. Se não tiver ido muito longe...

Michio mudou de ideia, e resolveu fazer o reverso do que havia programado antes. Em vez de começar onde tudo (provavelmente) aconteceu e ir vasculhando a cidade de dentro pra fora, procuraria por fora e iria cobrindo o local aos poucos. Depois de ter certeza que não deixara nada passar batido no prédio principal, se dirigiria para os arredores da cidade.

[Shino, seguinte, se por acaso algum teste Difícil de Investigação aparecer, vou gastar 1 PE para garantir um sucesso automático. Testes Médios só falhariam com muita falta de sorte mesmo, então nem me preocupo muito com eles.]
Editado pela última vez por Tsunayoshi em 10 Jun 2014, 21:21, em um total de 1 vez.

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Nulo
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Nulo » 10 Jun 2014, 20:22

Keiko

— O-o quê?

Era pega de surpresa com o súbito foco de atenção.

— Cheiro parecido?

Suava um pouco, imaginando os possíveis cenários. É fato que cada ser vivo possui um cheiro específico, similar a uma impressão digital e DNA. Animais preferem usar o olfato para identificar um indivíduo, a ponto dos mesmos terem dificuldade para reconhecer as próprias imagem inodoras refletidas em um espelho. Humanos conseguem identificar parentes de sangue pelo cheiro. Qual seria a probabilidade de alguém ter um cheiro "similar"? Pensava em sua mestra...

"Não, o cheiro é diferente."

Um ano...um ano. Supostamente ocorrerá a "destruição" de Gensokyo como ela é conhecida ou no caso, já ocorrera para alguns. Ocorrera para a "Yukari" que conversa com Reno. Conversara com uma "Yukari" no passado, logo quando se mudou para a cidade antiga e em alguns momentos durante todos seus anos vividos por lá...mas...seria a mesma?

— Sim, deve ser uma oni diferente...

Tentava reconfortar-se com a idéia mas era estranho. Será que ela está envolvida diretamente ou indiretamente com o grupo que destruiu Gensokyo no futuro? Talvez algo relacionado ao...

— Haha.

Ria para Layla e os presentes, fingindo indiferença, mas no fundo, ficava mais ausente da conversa. Ouvia a confissão de Inoue de relance e sorria com a nova forma dele; sabia na pele o que ser "diferente" no momento errado poderia causar. O grupo parecia disposto a aceitar pessoas das mais diversas origens. Quando o contato mágico da família Scarlet aparecia, Keiko ficava de lado, tentando esconder o braço direito. Não queria demonstrar fraquezas para os presentes. Procurava se sua mestra estava por lá sem sucesso e ficava próxima, apenas ouvindo a conversa. Não tinha algo a relatar, apenas questionamentos que não serão solucionados tão cedo e que não merecem ser levados à tona, pelo menos nessa situação...

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Re: Touhou RPG

Mensagem por Shino » 10 Jun 2014, 22:44

EXTRA

Para Kenji


— Seria hipocrisia de minha parte não dizer que estou aliviada. Ou melhor, fico muito feliz em saber que aquele desprezível senhor teve o que merece, não só por mim e minha família, muitas outras famílias da minha época já não gostavam da dele, mas a influência e poder dos mesmos eram temíveis que ninguém ousava os desafiar.

Ela respirou aliviada, bem mais calma agora, sorriu e acariciou os cabelos do arqueiro, afagando o mesmo.

— Muito obrigada Kenji-dono, vejo que a sua fama é merecida, um jovem forte e prestativo, alguém que me agrada e muito receber em nossa casa.

A vampira já estava recuando, se afastando do centro da magia, mas parou, voltou-se novamente a você e lhe fez outra pergunta:

— Já ia me esquecendo, mas o que fez com minhas Joias do Caos?


Para Michio


[22:19] Taulukko: GM entrou na sala...
[22:20] GM: Teste fácil de Rastreio de Michio
[22:20] GM: Rolou 1D6=4

Seguindo a trilha, Michio nota que não era apenas os cabos de energia do prédio principal que estavam expostos, todos os cabos da rua frente a saída que tomava estavam caídos, deixando um rastro facilmente visível. Mais isso não era tudo, normalmente fios expostos são decorrência de ataques de pragas, principalmente roedores. Os mesmos tendem a desgastar seus dentes roendo qualquer tipo de material, e cabos parecem ser um dos mais procurados, os danos causados pelos animais são marcas e rasgos na fiação, que se nota pela área desencapada. Mas os das ruas, como também do prédio tinha marcas diferentes, as dos ratos eram raspadas pelos dentes, deixando a parte exterior mais fina e a interior mais grossa, já a dos outros eram o reverso, a parte exterior estava quase intacta e a interior danificada, alguns pontos do mesmo estavam derretidos.

Você adentrou a mata, havia até certo ponto um caminho traçado, galhos de árvores danificados, toras queimadas, algo havia passado ali a muito tempo e deixado estrago em pontos que lhe permitiram seguir, mas logo os indicadores começaram a sumir, como se aquilo que passou por ali, tivesse perdido o poder destrutivo e causado menos estrago.

(OFF: Como disse, descontei um PE por causa de um teste de Rastreio muito difícil)

Foi quase impossível, mas você notou, havia se passado dois anos e a mata se recuperou dos pequenos danos, quase imperceptíveis, mais a determinação do rapaz era ferrenha, aquilo era o principal fator para localizar a sua mãe, e ele não perderia por nada nesse mundo, assim seus olhos notaram, as pequenas marcas de queimadura nas árvores, pedaços pequenos de tecido, seda de alta qualidade e assim você foi se guiando por um caminho sinuoso e complicado, que o levou a uma cidadezinha próxima a Genebra.


FIM DO EXTRA
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA TOUHOU RPG ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA CAVALEIROS DO ZODÍACO ALPHA ♦ ♦
Imagem Imagem
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Galahad
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Galahad » 10 Jun 2014, 23:19

Kenji

Kenji ficava feliz por ver Adelaide sorrindo aliviada, pois sabia que a vampira sofrera bastante por causa de Valser, e agora ele não poderia mais ferir mais ninguém. O jovem arqueiro também sorria, não apenas por ver a vampira mais tranquilo, por ela lhe tocara os cabelos, afagando-lhe a cabeça, mais também por causa dos elogios que ela fazia.

— Fico honrando com suas palavras, Adelaide-sama. Espero poder sempre ajudar a Família Scarlet, assim como todos os outros de Gensokyo.

O jovem arqueiro achara que a vampira já tinha acabado de falar com ele, mas se enganara, pois elava voltava e o questionava sobre as Joias que Valser possuía indevidamente. Kenji então procurava em seus bolsos, pegando as Joias que conseguira coletar com a ajuda dos outros.

— Bem, coletei algumas delas, Adelaide-sama. Não sabia exatamente o que fazer, pensei em guarda-las para entregar para a senhora ao voltar para Gensokyo, talvez fazer com que ninguém possa mais usa-las para o mal.

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