Touhou RPG

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Keitarô
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Mensagem por Keitarô » 20 Jan 2014, 20:50

Reno

"Então foi isso... menos mal, seria ruim se fossem inimigos. Sempre é ruim quando são."

— Então está acordado, às 10 horas na praia. Certo, pessoal? — logo, com o sumiço do outro grupo, o ruivo sorriu para Kenji e Keiko, observando Lucian por alguns momentos. — Acompanho vocês de volta para o hotel. É melhor tentar descansar. Eu também preciso, mas acho que não vou dormir no hotel hoje... Se não tiver atrasado demais.

O homem checou o relógio que trazia no braço esquerdo, junto ao vestuário formal que vestia. Calculando quinze ou vinte minutos de caminhada, talvez ainda tivesse alguns poucos minutos para chegar até a casa da secretária, com quem haviam falado mais cedo. Com a ajuda do grupo de demônios era bem verdade que a ajuda dela não seria mais necessária, mas não é como se o homem a estivesse usando como uma moeda de troca; ela queria realmente jantar, conversar um pouco... Então que assim fosse feito.

Para evitar que as pessoas que ali chegavam aos poucos percebessem o grupo, Reno usou-se de uma Cortina de Não Existência — uma espécie de espaço dimensional minúsculo o qual a luz, de fora para dentro, era incapaz de atravessar. Não era uma simples invisiblidade; na realidade, para todo o resto do mundo, os quatro não existiam temporariamente. Reno ouvira falar que este era um dos truques da sacerdotisa Hakurei — a habilidade de "sumir" quando voava, Fantasy Nature. Isso evitaria perguntas sobre o ocorrido cujas respostas teriam de ser no mínimo fantasiosas. Manteve o efeito até chegar próximo ao hotel, fazendo todos reaparecerem em um dos becos ao lado do hotel, antes certificando-se de que ninguém estava próximo os vendo.

Lá dentro, Reno pediu ajuda à(ao) recepcionista a respeito de um mapa das ilhas próximas. Tinha o endereço da moça que iria encontrar, então bastava ter uma ideia da localização de sua casa com um mapa. Uma visão superior seria mais interessante, os aparelhos eletrônicos daquele mundo poderiam fornecer. Uma vez sabendo o caminho até lá, o homem saiu do hotel e caminhou algumas quadras até não mais ser observado; invocou uma nova cortina para tornar um espaço de dez metros imutável e fazê-lo invisível, e então abriu uma fenda em forma de losango totalmente branco, por onde entrou. Sairia a dez metros da casa da moça, ainda invisível, tanto ele quanto a fenda.

"Vejamos..."

OFF: com isso me sobram 1 PM para a volta. :o

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Nulo
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Nulo » 22 Jan 2014, 12:10

Keiko

— Discrição não é o meu forte mesmo... — Lamentava para si mesma ao notar a aproximação dos curiosos, receosa de que tivesse feito "estardalhaço" demais.

— Uau! — Pega de surpresa pela habilidade de Reno, Keiko exclama, atônita.

"Técnica interessante...será que um dia conseguirei fazer algo assim?"
Keiko acompanhava o grupo, calada, contemplando o futuro, e ao chegar no hotel, logo corria para tomar banho e tratar de seus ferimentos recentes.

"Sim, o que será que Kenji e Reno discutiram com aquele grupo estranho?"
Passou tanto tempo pensando no caminho ao hotel que esquecera de perguntar o que aconteceu...

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Shino
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Shino » 24 Jan 2014, 00:47

“— Olá, boa noite, no Globo Repórter de hoje um acontecimento surpreendente, um caso que desafia as leis da natureza, ocorrido na Ilha de Chichijima, na costa sul do Japão, uma erupção vulcânica cessou quando a lava solidificou instantaneamente...”

Imagem

“Programa Globo Reporte, edição XXX, ano 20XX, em um documentário futuro sobre o Milagre de Chichijima"



Para todos



As águas quentes da Onsen (banhos termais, no Japão existem muitos hotéis que apresentam estes banhos, normalmente ao ar livre, sendo em alguns casos mistos). Eram revigorantes, nem parecia que a poucos minutos haviam lutado contra uma besta colossal, até mesmo seus ferimentos pareciam menos doloridos, e o melhor, era que o estabelecimento era completamente de vocês, bem até pouco mais das 03:00 da manhã, quando, aos poucos, os donos do estabelecimento, como também, os demais inquilinos, retornaram, ainda atônitos com o desenrolar dos acontecimentos, mesmo com o barulho de tantas pessoas a discutir o fenômeno, o cansaço levou aos demais a uma noite de sono agradável, e por pouco, não se atrasaram para o encontro com a senhorita Rias Gremory.

A bela ruiva os estava esperando, sozinha, num belo vestido azul-celeste, algumas poucas jóias adornavam seu pescoço, pulso e orelhas, um largo chapéu e um óculos escuros, junto a uma bolsa e salto alto completava o visual de verão, afinal estavam em uma ilha. Assim vocês são conduzidos a uma luxuosa embarcação, um iate particular, onde estavam o resto do clã e seguiram viagem até a ilha visitada do dia anterior. Depois de muita conversa (os assuntos ficam a seus critérios), vocês aportam novamente na ilha Minamitorishima, e foram recepcionados pelo Gerente da Industria, o senhor Oboko Tamino, que tratou de providenciar o necessário a vocês (no caso 2 kg de Disprósio).

— Arigatou (obrigado) Oboko-san, ficamos felizes em servi-lo!

— O prazer é todo meu Rias-chan, voltarei a invocar a Koneko-chan, outras vezes!!!

— Sim, aguardaremos com prazer, as próximas invocações!

A negociação estava acabada, ambas as partes estavam com o que fora acordado, mas Rias não se acomodou por ai, suas próximas palavras soaram bastante interessantes a vocês.

— Então senhores, onde podemos deixar-los, na ilha de Chichijima, ou em Tokyo? Afinal estamos voltando para lá mesmo!



Para Reno



(OFF: A conversa continuará em paralelo a narração, para não atrasar a mesa)


A casa da mulher estava em um ponto bem localizado da ilha, de onde se podia ver o mar e a lua, não era uma casa grande, mais ainda sim ostentava luxo. As paredes pareciam terem sido pintadas a pouco tempo, uns 3 meses no máximo. Ela ao ouvir a campainha tratou de lhe atender sem demora, pois aparentava estar preocupada.

— Nossa, fico feliz que esteja bem, foi noticiado a poucos minutos no radio que ouvi uma erupção em uma das ilhas do arquipélago, fiquei preocupada que o ocorrido o tivesse ferido, ou coisa pior, mas por favor, entre.

A casa estava impecável, limpa e bem cuidada, a sala trazia uma grande televisão, dois largos sofás, saída que permitia alcançar a varanda, onde se tinha uma boa visão do mar e da lua, que reinava cheia no céu.

— Bem, tem todos os tipos de ingredientes, espero que seja suficiente para você. Eu nunca fui muito boa na cozinha, chega a ser feio admitir isso, acredito que seja suficiente para você.

Havia uma grande quantidade de matérias, folhas, peixes, carne, ovos, massas, o que for necessário para aprontar um banquete real, havia sobre aquela mesa. A mulher se afastou um pouco e trator de buscar na sua adega uma garrafa de vinho tinto, pegou duas taças e lhe serviu enquanto estava a produzir o jantar.

— Mas de onde mesmo é, lembro que disse que era professor lá num colégio de Nagano (suposição dela, ao ouvir você dizer, Monte Fuji), mas você nasceu lá mesmo, e qual seu signo, sua cor preferida, prefere cabelos longos ou curtos...

Num pequeno instante a mulher começou a vasculhar sua vida, tamanha quantidade de perguntas que ela começou a fazer!
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Galahad
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Galahad » 24 Jan 2014, 21:11

Kenji

Kenji ficava agradecido pelo Onsen do estabelecimento, estava precisando de algo tão revigorante após a luta contra a fera do vulcão, e provavelmente não teria a chance de visitar um banho termal tão cedo, o arqueiro até mesmo perguntava para a Aika Sombria se ela gostaria de tentar ir ao banho feminino, para poder se restaurar, já que logo partiriam para a próxima etapa da missão, e que possivelmente não seria tão "agradável" como esta.

"O que será que nos aguarda?"

No dia seguinte, Kenji, conversava, discretamente, com Aika Sombria por um tempo, perguntando como ela estava,e se já estava pronta para próximos desafios. Após encerrar a conversa com sua serva, o arqueiro voltava para junto de grupo, checando como eles estavam, não esquecendo de dizer para Keiko como ficara impressionado com as habilidades de luta dela, e que confiava que ela se sairia melhor ainda nas próximas lutas, e após isso, conversava um pouco com o outro grupo, perguntando coisas como a origem deles, o que eles faziam no dia a dia, e se tinham planos de visitar Gensokyô. Após isso, quando o encontro com o gerente ocorria, Kenji ficava em silêncio enquanto a negociação entre Rias e o homem chamado Oboko ocorria, pois, mesmo que o Disprósio fosse para o grupo, não conhecia o tal homem, e de nada adiantaria se intrometer na conversa, se limitava apenas a cumprimentá-lo e e se apresentar ao gerente.

"Quantas pessoas sera que possuem um contrato com o clã Gremory?"

Com o fim das negociações, Kenji escutava a oferta de Rias, e respondia para ela com um sorriso amigável.

— Bem, se não for causar algum inconveniente, acho que aceitaremos o convite para seguimos para Tokyo, com certeza será um passeio interessante até lá.

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Keitarô
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Keitarô » 26 Jan 2014, 21:02

Reno

Reno chegou tarde aquela noite. Ou será que ele não chegou? De toda forma, era o primeiro a sair do quarto já arrumado, esperando os outros no lugar reservado para o café da manhã. Tinha sono, mas havia certos tipos de cansaço que serviam para relaxar mais do que o sono...

Evitou falar muito como forma de poupar as próprias energias. Acompanhou todo o encontro com apenas alguns acenos de cabeça e cumprimentos corporais, sua expressão falava, às vezes, mais do que suas palavras. Deixou, portanto, que os outros cuidassem em parte de supervisionar o recebimento do disprósio. Não pôde, no entanto, deixar de olhar para a ruiva. No dia anterior havia descoberto do que ela e seus companheiros seriam capazes, portanto é claro que tinha que imaginar muito mais que isso. Tentou, entretante, manter a mente calada.

Agradeceu à Rias e concordou com Kenji de que voltar para Tóquio seria muito mais interessante para todos ali.

Extra

Ao ser recebido, o jovem fez um cumprimento corporal para a moça, o olho já não mais sério como da vez que havia conversado como um "professor" a ela. Sua expressão era de um sorriso de "ressaca", assim como a forma como seus olhos descansavam no rosto (uma alusão a Capitú, de Dom Casmurro). Era um sorriso bonito mas ao mesmo tempo misterioso.

— Por causa do acontecido eu acabei me atrasando um pouco. Peço desculpas, senhorita.

Curiosamente a moça ainda não se apresentara a ele. Ele sabia seu nome apenas por ter visto no crachá, muitas horas antes, mas o fato dela não se apresentar ainda o fez sentir que isso ainda precisava ser feito de alguma forma. Então, para deixar as coisas mais familiares para si, Reno observou por um instante rápido os olhos da mulher, da mesma forma como se observa um espelho. Quando se olha para um espelho, por acaso se está focando na superfície do vidro ou no que ele parece projetar mais "atrás"? Da mesma forma, Reno via o que estava muito atrás dos olhos da secretária, o que estava em sua alma, e assim descobriria algumas coisas. Sorriu.

Entrou após ser convidado e percebeu que ela estava materialmente bem no seu estágio presente da vida. Parou alguns instantes próximo à varanda, imaginando que em minutos ou horas estaria ali apreciando a visão mais a sua recém-companheira. Era um lugar muito propício.

Reno acompanhou com os olhos, ainda, a mesa cheia de ingredientes. Apesar do atraso ela ainda estava a preparar o jantar e isso era muito interessante, já que poderia ajudar com a comida, mostrando alguns dotes que sabia que interessavam às mulheres. Um homem que sabe cozinhar é sempre uma joia aos olhos femininos.

— Ora, não se preocupe com o jantar, eu disse que faria nosso banquete, certo? Sente-se enquanto eu preparo o jantar, aqui há tudo o que preciso.

Então retirou o paletó, ficando apenas com sua blusa social escura. Retiro ainda a gravata, dobrando-a impecavelmente e colocando-a em um bolso do paletó, que havia sido colocado sobre uma cadeira que não seria usada. Ajustou a gola observando a mulher com o mesmo sorriso de "ressaca" de antes, e então se dirigiu à para cozinhar chamando a mulher, afinal o interessante é que ela assistisse ao procedimento e constatasse seus dons artísticos culinários.

Então chegou o momento que ele esperava, e é por isso que precisava saber de tudo dela antes de responder sobre si mesmo.

— Bem, eu sou da região de Suwa, na realidade. Não é tão perto de onde leciono mas os meios de transporte da região são bons.

Enquanto Reno estudou o mapa para encontrar a casa da mulher, aproveitou para fazer uma rápida procura no mapa local da região do monte Fuji. Afinal, caso ela perguntasse alguma coisa a respeito (como realmente o fez), teria de ter uma história na ponta da língua. Inclusive ficou muito curioso ao perceber um certo... padrão... na geografia local. Inclusive com uma região chamado de Suwa, com um lago de mesmo nome. Algo ali parecia remontar à geografia de Gensokyô, e ele nem ninguém costumava saber o que havia antes da formação da grande Barreira. Precisaria perguntar a quem entendesse, depois de voltar para casa.

— Suponho que você, morando em uma ilha como esta, esteja cansada de comer peixe. Vamos fazer algo mais forte?

Enquanto isso ele ia preparando a carne. Pegou um bom pedaço de carne bovina que Momoko havia reservado e começou a fatiar ali mesmo, picando em pedaços pequenos. Não fugiria muito do casual, por isso faria um picadinho de carne ao molho madeira com especiarias. O diferencial seriam ovos cozidos cortados, as cebolas cozidas de maneira a temperar e não arder, cogumelos e algumas colheres do próprio vinho na receita. Passou alguns momentos para entender como aquela máquina chamada de fogão funcionava, até já vira um na loja de Rinnosuke; por sorte conseguiu conversar enquanto isso para distrair a secretária até aprender a ligar as bocas para preparar os molhos e cozinhar a receita.

— Eu sou do signo de Virgem, ano do Dragão, gosto de cores vivas... O vermelho seria uma delas — e deu um sorriso, os olhos buscando os de Momoko — e eu gosto muito de... cabelos.

Ele se virou, após colocar a receita para cozinhar, lavando e enxugando as mãos no pano de cozinha. Observou Momoko por um tempo, fitando seu cabelo, seus olhos, seu rosto.

— Sempre penso o quão importantes os cabelos são para a beleza e uma mulher, pelo menos na visão geral de todos. Cabelos curtos, com um corte moderno, me mostram personalidade e decisão. É um tempero interessante numa relação. Já os compridos são muito especiais, pois são como um véu inocente que esconde um tesouro. Gosto dos lisos cujas pontas se tornam onduladas... é extremamente agradável passar os dedos em fios assim — e deu dois passos na direção dela, focando seus cabelos.

Sorriu satisfeito e então perguntou:

— Posso acariciar seus cabelos? Eles estão me chamando — e repetiu seu sorriso de ressaca, dessa vez levemente lascívio.

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Nulo
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Nulo » 27 Jan 2014, 00:05

Keiko

Keiko aproveitava o breve tempo de descanso nas águas termais, sentindo-se revigorada e aliviada.

"O inimigo era bem forte...será que encontrarei algo mais poderoso ainda?" Vibrava de excitação, cerrando os punhos, animada. E então ia dormir, consideravelmente feliz.

No outro dia, seguia com o grupo para a mesma ilha e indústria de outrora, sentindo-se feliz pelo reconhecimento de Kenji.

— Não vou decepcioná-lo!

Estava feliz e triste ao mesmo tempo com mais uma etapa do "trabalho" realizada: depois daquela luta de antes, não queria que a "excursão" terminasse tão cedo. Apenas observava o diálogo de Rias e o grupo, olhos brilhando de curiosidade.

"Demônios do outro lado são bem interessantes..."


Apenas assentia com a cabeça para a sugestão do arqueiro.

"Será que Tokyo é interessante?"

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Shino
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Shino » 30 Jan 2014, 01:45

Para o grupo



— É mesmo Asia, você também era membro da Igreja e agora é um demônio!!!

— Sim Layla-san, eu vim para o Nihon junto a um padre corrupto e um Anjo Caído, que queria usar os poderes da minha Sacred Gear para uso próprio, infelizmente eles eram tudo que eu tinha depois de ser expulsa por ter curado um demônio. Mas graças a essa provação eu pude conhecer o Issei e me tornar parte da família Gremory.

— Eu mesma abandonei a igreja quando descobri a verdade pela boca de Kokabiel, um dos lideres da revolução dos Anjos Caídos, e imaginar que durante toda minha vida, eu lutei contra youkais e demônios, acreditando que eles eram o mal absoluto. E você Layla, qual o motivo de você largar a igreja.

— Bem Xenovia, meu caso é parecido com o seu, depois de visitar Gensokyo e conhecer seus habitantes, encontrei pessoas que podiam chamar de amigos, pessoas que me protegem e que eu daria a vida para proteger, um lugar para eu chamar de lar.

— Bem... eu sei o que é isso!

A mulher de cabelos azuis e franja verde volta seus olhos dourados ao grupo de demônios que alegremente conversavam com seus convidados, era um olhar doce e tenro, um olhar apaixonado, por amigos tão queridos e honrados.

— Sim, sim, deixe-me ver se o sinal já voltou!

A cavaleira volta a vista a um aparelho celular, um modelo simples para época.

— Ótimo, já temos sinal, vou ligar para a Irina, ela deve resolver os detalhes.

— Arigatou (Obrigado) Xenovia, fico te devendo essa!

— Sem problema, afinal de contas, por que não ajudaria uma senpai!

Risos se ouvem por parte das garotas, aparentemente Layla havia arranjado algo de bom para o grupo, assim sendo a viagem persiste e não dura mais de 6 horas a vocês chegarem na baía de Tokyo a noite, assim podendo ver o show dado pela Ponte Arco-Íris (Rainbow Bridge) uma majestosa estrutura que liga Odaiba ao Caís Shibaura, sendo este onde vocês aportaram. No caís a espera de vocês estava uma bela jovem, de vastos cabelos castanhos, presos a dois grandes rabos de cavalo, em “Maria Chiquinha”.

Imagem
Rainbow Bridge, que liga Obaiba a Shibaura!


— E então gente, como foram de viagem?

— Bem Irina! Pena você não ter ido, a ilha é linda!!!

— Ahhhh, pena, mas bem, agora eu tenho muito mais responsabilidades, nem tudo é fácil para uma Anja Reformada.

— É, Miguel-Sama está aproveitando, agora que ele arranjou uma serviçal direta.

— Nem fale... mesmo depois de me matricular na academia, sempre surge uma missão para eu fazer, agora mesmo estava indo pegar o avião para França, se não fosse a ligação de Xenovia já estaria em voo, pois tivemos informações de que estão traficando minerais radiativos.

— Minerais radiativos? Não são aqueles minerais que tiveram seu uso abolido depois do incidente de Fukushima?

— Esses mesmo Asia, minerais como Tório, Polônio, Urânio, Rádio, que antes eram usados no desenvolvimento de energia, hoje são banidos, e seu comercio é considerado crime.

— Mas porque uma Anja tem que ir atrás de traficantes de minérios?

— Porque Xenovia, os traficantes em si não são humanos, são vampiros!



Para Inoue



Foram longas horas de viagem desde Tokyo à Paris, a capital da França, a bela torre Eiffel era uma visão interessante, pois a mesma relembrava a Tokyo Tower. No meio do aeroporto internacional de Paris, seu contato no país veio lhe buscar.

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A torre Eiffel!

Imagem
A torre de Tokyo!

— Takashi Inoue! Bem vindo a França, eu sou Charlotte Dunois, em nome do Parlamento da França eu lhe dou as boas vindas.

A bela jovem o escolta até um carro que os esperava, e logo que entram ela começa a explicar a situação.

— Soubemos que é um dos melhores na área e à grandes recomendações decidimos o contratar, peço sigilo absoluto, pois o caso é de extrema gravidade. A alta câmara já esta ciente dos seres não-humanos, e para não causar um estado de caos na população, estão abafando o máximo possível de informação, sabemos que um grupo de não-humanos estão realizando tráfico de minerais radiativos, o motivo ainda não sabemos, mas queremos que o senhor os localize e se possível, elimine os mesmo. Eu estou a sua total disposição, para isso e também serei sua tradutora.

A jovem era bastante fluente no Nihongo (língua japonesa), tanto que nem apresentava sotaque, mesmo ela sendo, claramente uma francesa.



Para Morgana



O lugar que acordou era uma densa mata, uma floresta, semelhante as que existiam em seu mundo, mas logo pode notar que o mundo onde estava era longe de ser onde nascera, mesmo de longe se podia notar grande castelos, maiores que o do príncipe, e eram todos juntos, poucos metros os separavam. O chão do lugar eram cinzas, da cor das pedras que normalmente servem de muralha as construções, mas o que mais a impressionou foram as pessoas, milhares, nem nas mais incríveis festas do seu mundo você tinha visto aquela quantidade, chegava a ser maior que a o exercito real.

Imagem
A visão que Morgana está tendo, só que em vez de ser noite é pela tarde!

Mas mesmo depois de tantas cenas e situações que a deixavam surpresa, fora uma simples que lhe fez arrepiar, uma voz sedutora, mas o sentimento que se sentia ao ouvi-la era o mais puro temor, tanto que os mais nobres dos cavaleiros do rei vacilam frente a ela, era voz da mestra que sua mestra ensinou-lhe a servir, sua patronesse, a antiga rainha do Inferno, Lilith.

— Particularmente não acredito em destinos, mas fora de muito conveniente você ter vindo a este mundo, minha cara Morgana!

Cada palavra dela era como a mais fria brisa do inverno, um arrepio dos quadris até a base do pescoço lhe percorreu.

— É uma pena, você está ai, o príncipe esta lá, e nunca mais você conseguirá sua vingança, o que podemos fazer, em Morgana?



Extra



As palavras do ruivo eram estonteantes, suas ações ainda mais, a mulher assistia ao realizar sua "mágica", ela nem mesmo notou um ou outro deslize na tentativa do mesmo de ligar o fogão, pois ficara encantada com as habilidades gastronômicas do homem, logo tentou dialogar, tentando encontrar palavras pois estava despreparada para a situação.

— Você é de Virgem... que interessante... eu sou de Peixes, minha colega de trabalho sempre me disse que eram signos que combinavam!

No mais puro desespero, a mulher "cuspia" a indireta, pouco sabia sobre signos, sabia o próprio pela ajuda de sua colega, que diferente dela amava horóscopos e afins. Sua situação só piorou ainda mais, quando Reno mostrou interesse nos seus cabelos, eram longos e bem tratados, mas a mesma nunca havia deixado outra pessoa, além de sua mãe que era quem lhe cortava os cabelos, o tocar. Gaga devido a situação ela, aceita o afago do rapaz:

Tu...tu...tu...do be...be...bem... pode... to...to...to...to...car!!!



Extra

Aos poucos os moradores de Chichijima iam retomando suas vidas novamente, a catástrofe na ilha fora de grande poder devastador, por por sorte não houve mortos ou feridos (exceto seres da fauna e flora local), o povo do Nihon já estava "acostumado" a enfrentar desastre, seu país fica localizado entre grandes falhas tectônicas, por isso, terremotos, maremotos e erupções não são algo incomum, mesmo com dor e tristeza é um povo que levanta e continua, novas árvores serão plantadas, novas casas construídas, novas cidades são erguidas, e a vida seguirá. As crianças, alegres e felizes vão as escolas, mulheres e homens voltam ao serviço, seja na pesca, nos hotéis, no trasporte entre ilhas, ou administrando fabricas ou minerados, a vida continua... ao leste se ouvi o latir de uma cadela (cão fêmea).

(OFF: Fim do Arco um, Nihon (Japão), mais tarde tem PEs :D )
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Inoue91
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Inoue91 » 30 Jan 2014, 10:10

Horas haviam se passado desde que Inoue havia pego o avião em Tokyo, ele estava cansado tinha ficado sentado por muito tempo, e sentia que precisava alongar os músculos, a sensação de desconforto foi ignorada quando viu a torre Eiffel, aquele belo projeto arquitetônico chamou sua atenção, ele a ficou olhando até que o avião pousasse.

"Agora vejo porque dizem que a Tokyo Tower foi inspirada na Torre Eifel"

Enquanto esperava por sua mala aparecer na esteira no terminal de passageiros, Inoue alongava os músculos,puxava o pescoço para um lado e depois para o outro, depois com as pernas separadas na linha dos ombros e o abdômen contraído, deslocava o quadril para o lado esquerdo, enquanto leva o braço esquerdo acima da cabeça, e assim também fez para o lado direito. Enquanto alongava, sua bagagem aparecera na esteira, assim ele a pegou, e caminhou o local de encontro com seu contato.

*Após andar até o meio do aeroporto, e encontrar o seu contato Inoue faz uma reverencia para cumprimenta-la.

--Bom dia Dunois-San, é bom finalmente poder te conhecer pessoalmente.

A bela jovem o escolta até um carro que os esperava, e logo que entram ela começa a explicar a situação, e após ouvir tudo o que ela tinha para dizer, respondo.

--Sim, o conflito com seres não-humanos existe desde os tempos mais antigos, todas as gerações da minha família trabalhavam com a eliminação destes seres, já ouvi boatos destes seres que estão realizando o trafico mas as circunstâncias fizeram que eu não desse tanta atenção a este caso especifico, mas agora eu irei atrás deles e os eliminarei como desejado, quer ao menos que capture um deles ?

*Assim esperava a resposta da bela jovem, e quando ela o respondesse, fazia outra pergunta.

-- E mais uma coisa, farei este trabalho sozinho ou terei ajuda de outras pessoas ? dependendo do tamanho deste grupo, se eu estiver sozinho um conflito frente a frente poderia não ser muito agradável, sem contar a destruição que isso poderá causar.

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Lannister
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Lannister » 30 Jan 2014, 11:53

Hexa

Despertei do que parecia um pesadelo horrível, ser lançada em um portal para outro mundo, ver o beijo da conquista, ouvir os gritos de comemoração antes de ser jogada ao desconhecido, são essas as minhas ultimas lembranças antes de acordar em um mundo novo e estranho.Abri os olhos e me vi em uma floresta, a principio pensei que poderia ser uma das florestas encantadas, porém ao andar por alguns metros e deixar a mata pude ver luzes, muitas luzes e barulho, parecia ser uma cidade, porém maior que até mesmo a capital do reino, o questionamento de onde tinha vindo parar pairava na minha cabeça e uma pontada no estomago me fez atinar sobre meus poderes, me olhei e com um gesto de mão limpei minhas vestes torcendo para que houvesse magia naquele mundo, após conjurar uma magia simples uma voz ecoava na minha cabeça, uma voz que a muito tempo não ouvia desde seus dias de aprendiz.Aquela que era detentora dos seus poderes: Lilith.

-Ma-majestade...-Mostrei-me apreensiva, minha mestra me contava sobre a Rainha do Inferno, eu não a temia, mas a respeitava e sabia do que era capaz-Que lugar é este?Para onde aqueles insetos me enviaram?-Aquela voz que mais parecia sussurros do submundo , conseguia ouvir gritos de horror ao fundo como se eu estivesse no próprio inferno, mas ao ouvir aquelas palavras, seu ego foi mais forte e ela ergueu a face como se a afrontasse mesmo sem vê-la- Eu terei a minha vingança, minha rainha,o rei esta morto e o príncipe será o próximo e levará com ele todos que se opuserem a mim, então diga-me, como voltarei ao meu mundo?
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Galahad
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Re: Touhou RPG

Mensagem por Galahad » 30 Jan 2014, 12:39

Kenji

O arqueiro prestava atenção na conversa das mulheres, especialmente sobre as semelhanças entre Layla e Asia, ambas foram membros de uma organização religiosa, e ambas foram manipularas um sacerdote e um ser não-humano poderoso. Kenji percebia então que nunca tinha parado para pensar se poderia estar sendo difícil ou não para Layla se adaptar a Gensokyô e a falta de tecnologia e outras coisas de além da Barreira. Enquanto a conversa prosseguia, o jovem tinha sua atenção voltada para o aparelho o aparelho chamado de celular, ficando impressionado com a utilidade dele: permitir conversas entre pessoas que estão longe uma da outra. Com certeza algo útil para que não contasse com magia ou alguma habilidade especial como a de Aika.

"Aika...espero que ela esteja bem."

Kenji procurava se ocupar durante as seis horas de viagem a Tokyo, voltava a conversa um pouco com a Aika Sombria, se ela estava bem, se sabia como sua contra-parte estava e outras coisas do gênero. Conversava também com seu grupo, compartilhava com eles as opiniões sobre aquele mundo, que pois belo e impressionante que fosse, ainda preferia Gensokyô, mas não descartaria a ideia de voltar mais vezes ao Nihon; também comentava que estava gostando e viajar com o clã Gremory, que tiveram sorte em conhecê-los, e que esperava que tivessem mais contatos amigáveis como esse na Terra.

— Só espero que não seja preciso matar outra coisa daquela para encontramos mais aliados.

Na chegada do porto, Kenji cumprimentava a jovem chamada Irina com um aceno de cabeça, e escutava em silêncio a conversa dela com os membros do clã Gremory, ficando mais atento ao escutar sobre os minérios, algo que poderia ser útil na missão na qual estavam no momento, e quando estava preste a perguntar para Layla se algum daqueles minérios estaria na lista deles, o jovem escuta a palavra vampiros, o que imediatamente o faz pensa em sua amada: Remilia. Superando o aperto no coração que sentia, o arqueiro se manifestava.

— Me perdoem a intromissão, mas o que vampiros poderiam querer negociando minérios? De onde viemos, vampiros são poderoso e nobres, é difícil imaginar eles fazendo algo do tipo. E a propósito, eu me chamo Kenji Hitoyoshi, prazer em conhecê-la, Irina-san.

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