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Re: Touhou RPG

Enviado: 03 Jun 2014, 20:06
por Shino
Para Reno, Keiko e Michio


— Me perdoe... Bruntas... Sirvun...

— Não tem problema chefa, não é um adeus...

— Isso mesmo, não chore por isso, nos veremos de novo... daqui a alguns anos...

O espaço se encheu de luz, branca, vermelha, violeta, negra. Os golpes dispersados pelo Lúcifer-Reno eram titânicos, cada um deles causavam tremores, cada um... dos mais de 100 golpes. Um segundo, foi o tempo usado para dispersar mais de uma centena de cortes, façanha realizada por poucos. Apenas dois golpes foram necessários para derrotar os pesadelos, mais alguns para garantir que eles não se levantassem mais.

Mas de nada adiantou contra a anja, o monstro que Reno se tornou dispersou quase uma centena de golpes sobre ela, mas nenhum golpe atingira a caída. Como? Não havia mais servos para se ferirem por ela. O dobrador de barreiras, o discípulo prodígio da youkai mais poderosa de Gensokyo, uma das responsáveis pela criação da terra das ilusões, não tinha poder nenhum contra Taliel.

— O que foi? Parece surpreso, ou seria decepcionado?

Ela cruzou as pernas, levemente curvou-se a frente, mantendo uma mão abaixo do queixo e outra dando suporte a primeira.

—É triste não? Você se tornou esse ser monstruoso, esperando conseguir poder para me derrotar e, sacrificou aquilo que podia me ferir. Sim, estou falando do seu poder.

Reno invertera as barreiras, ele usava energia arcana para destrinchar a realidade, moldando-a ao seu gosto. E para enfrentar os monstros que os encontrara, ele havia transpassado outra barreira. Agora ele se tornara um monstruoso ser, insanamente poderoso, mas escasso de poder arcano.

— Devo admitir, se não houvesse me protegido alguns instantes antes... eu estaria no Umbral agora (peço desculpas se estiver escrevendo errado, mas estou usando de referência o filme “Nosso Lar”).

Ela estica o braço e com a ponta do dedo indicador toca o nada, um globo de energia se reflete ao toque do dedo da mulher.

(OFF: Muralha de Energia)

—Xeque-mate!


...


— É o que eu diria, mas não tenho mais motivos para lutar, eu perdi... como ele também.


Para Lucian, Kenji, Inoue e Ashina.


Valser estava vulnerável, congelado pelo imenso poder que seu corpo não conseguia suportar, enquanto Utsuho estava confinada no maquinário, parte de sua energia era absorvido pelo reator e alimentava o LHC, mas quando Kenji a libertou, o poder latente foi mais do que ele podia suportar.

Até que Lucian removeu a pedra branca de suas costas, naquele instante, quando o garoto transporta o mineral para a outra dimensão, Valser pode se mover novamente.

[18:58] Taulukko: GM entrou na sala...
[18:58] GM: FA de ataque de Lucian (mais detalhes abaixo)
[18:58] GM: Rolou 1D6=3
[18:58] GM: FD de defesa de Valser, rolagem única.
[18:58] GM: Rolou 1D6=6

A lâmina negra, a Darkblade, a katana empunhada pela mão direita do pequeno vampiro rasgava o pescoço do velho sanguessuga, um corte profundo que ameaçava a cabeça a pender para o chão, outro deste e Valser estaria no outro mundo... mas não ouve outro, não como aquele, a força do garoto se esvaia, suas energias desapareciam e o segundo golpe, ainda que ferisse o vilão, não fora nada que o ameaçasse.

(OFF: Lucian meu filho, eu já lhe disse uma vez, cuidado com seu gasto de PMs, em menos de 3 turnos você já Touhou seus PMs de novo, não podendo usar dois críticos automáticos, apenas um. Além disso, a Darkjet também gastou PMs, não podendo executar dois AEs máximos, apenas um máximo e um mais fraco)

— Cof* Cof* Cof*, nada mal garoto, nada mal, Yamiyo não é? Não vou me esquecer desse nome, vou me lembrar de eliminar eles como vou fazer com as pirralhas!

Valser segurava o pescoço, o sangue corria sem parar, e ele tentava estancar a ferida com a mão esquerda. Foi quando ele viu o arqueiro, Kenji esticava a corda ao máximo que podia, os olhos rubros brilhavam e novamente a íris se fragmentava, formando novamente o alvo, ou melhor, a mira.

Ele disparou! Sendo seguido por ambas as elementais, três flechas de fogo, que em pleno vôo se juntaram e formaram uma só e logo mudou, se transformando em um corvo flamejante de três pernas.

A ave atravessa o vampiro, que nada sofre... ou parecia isso, Valser estava parado, e afim ficou por quase 3 segundos, pois no quarto as chamas cobrem o homem instantaneamente e só se pode ouvir seus gritos de dor por mais 5 segundos, pois depois disso o que sobrou dele foi apenas cinzas no chão... e 16 jóias brilhantes.


Para Keiko, Michio e Reno


— É o fim, vocês venceram, Valser está morto.

A caída pairava no ar, protegida pelo circulo de energia mágico ela nem se incomoda com o disparo espiritual do detetive, que como todos os ataques de Reno se chocam contra o globo de energia pura e se desfaz em seguida.

— Vocês são incríveis, todos vocês, tanta garra, tanta inconsequência, quebrando as leis naturais, alcançando patamares ainda mais altos. Bem, por hora me vou, Valser não pode mais realizar meu desejo, não tenho mais motivos para lutar com vocês.

A mulher já se concentrava na magia de teleporte, mas antes de sumir ela ainda pode falar mais algumas palavras.

— Ei baixinha, vou escolher um bom modelo de coleira para você... vê se escolhe um bom modelo para mim!!!

Ela havia ouvido! E assim Taliel desapareceu e a luta se acaba.


Para todos


— Alguém me ouve? Alguém me ouve?

A voz não vinha dos comunicadores, na verdade eles estavam mudos desde o momento que ocorreu a explosão do reator. Mas vocês notaram de quem era a voz, não todos, pois alguns de vocês ainda não a conheciam.

Layla se comunicava por telepatia, ela já estava sabendo da situação e já havia se juntado a equipe de Genjurou.

— Gente, como estão ai, concluíram a missão?

Depois de ouvir a resposta positiva, depois de ouvir a situação dos feridos Layla se manifesta de novo.

— Que bom, fico feliz que o vampiro não mais vai causar problemas a ninguém, que o maldito que ameaçou minhas mestras está morto. Mas nossa luta ainda não acabou, ainda falta um lugar onde devem combater hoje.

A sensação da garganta ficando seca era natural, mais outra luta hoje, vocês estavam em farrapos, e ainda tinham que lutar de novo?

— Eu explico os detalhes quando estiverem aqui, por hora não resistam à magia.

E sobre os pés de vocês círculos de magia se fizeram, e em um instante vocês estavam novamente no estádio, mas havia um problema, todas as luzes estavam apagadas.

— MEU DEUS! Keiko, o que aconteceu a você!

O olho verde da fada morena tremia por ver os ferimentos da amiga, o sangue ainda escorria, o braço direito estava quase caindo.

— O que eu fiz? Eu devia ter ido com vocês, eu devia estar lá, como eu pude deixar minha amiga chegar a esse ponto. Genjurou, explique a eles a situação, eu vou cuidar da Keiko.

De longe se ouvia a insatisfação do publico, o show teria duração de duas horas e ainda faltava 30 minutos para acabar.

— Senhores eu tenho um pedido a vos fazer, todos os equipamentos deram pane, eu não duvido nada que foi uma EPM que causou o problema. Se continuar assim a carreira da Tsubasa vai por água a baixo.

E o homem vai ao chão de joelhos a frente de todos.

— Por favor, nos empreste suas forças!


Continuação


E então a turma se dispersou pelo estadio, cada um teria uma função diferente no show:

Quando questionados sobre algum membro da equipe ter habilidades elétricas, Kenji ergueu a mão, não que ele tivesse, mas o trabalho em conjunto das suas servas do vento e da luz era força suficiente para alimentar os equipamentos que não sofreram danos. Assim o rapaz ficou na parte de trás do estadio, entretendo as suas amadas que mantinham a "luz" ligada.

Para Inoue e Lucian sobraram o trabalho braçal, se Keiko estivesse apta a ajudar ela estaria nessa equipe, se bem que a fofa garota podia dançar com as meninas, mas a mesma agora estava recebendo tratamento. Assim os garotos ficaram com um dos mais importantes papeis, o estadio tinha um mecanismo que o "abria", permitindo que o teto se movesse e assim pudesse ver a noite estrelada, e os dois tiveram que mover o mecanismo com a força de seus braços.

Quão incrível foi quando o publico percebeu o teto do lugar se abrindo, a luz da lua iluminou inicialmente a cantora, que nem mesmo sabia do que se tratava, apenas quando uma mensagem telepática a alcançou que ela "entrou no clima".

— Pessoal, minhas sinceras desculpas, ocorreu uma falha técnica no mecanismo de abertura do estadio, mas o mesmo já se encontra normalizado!

E a luz da lua tomou o local, quando um grupo de garotas bonitas se juntavam a Tsubasa. Charlotte, Umeko, Hibiki, Chris, Miku e Irina, todas trajadas com figurinos do espetáculo. E não só elas, do céu desceu um rapaz, o mesmo que surgira no meio do palco mais cedo.

No momento do teletransporte ele apareceu nu no camarim, com a maior cara lavada do mundo, as maquiadoras e figurinistas ficaram muito contentes com o que viram, Genjurou tentava cobrir os olhos das garotas, Irina e Charlotte nem se incomodaram, elas tem coisa melhor (ou estão investindo em outro), Fiora deu uma bela conferida no material, já Umeko ficou um pouco enciumada com as demais, se bem que diferente das outras, ela não só tinha ficado no olhar.

Mas quando desceu no estadio, estava bem elegante, um figurino que combinava com a cantora e antes que ele tocasse o chão, ambos começaram a cantar...



Era incrível, a sincronia de ambos, tanto na canção, quanto na dança, movimentos rápidos por todo o palco, piruetas, abraços, ele a conduzia colado em seu corpo, tinham momentos que se separavam, outros que ele ou ela ficavam parados enquanto o outro brilhava.

As garotas não ficaram por menos, como os cantores, todas elas estavam sincronizadas, uma sugestão telepática forte, que as ensinavam na hora os movimentos. E elas dançaram, fizeram piruetas, movimentos incríveis, saltos espetaculares.

Por fim, quando a musica já estava se encerrando, os cantores se juntaram, corpos colados, mãos dadas, e começaram a flutuar, Reno trocara a cor dos olhos, gastava o minimo de energia para apenas flutuar sobre o lugar.

Houveram outras musicas, outras coreografias, mas duas trocas de roupas, e os fogos! Sim, fogos, cortesia de Michio, Utsuho, Natsuko e Aika, que esgotaram o resto de suas energias criando um show de luzes ao final.

O show acabou, e foi um sucesso estrondoso!!!


Para Keiko


Layla conduziu a garota a um quarto no estadio, naquele momento a luz ainda não havia sido restabelecida, e um castiçal era o que iluminava o local. A fada começou a despir a Oni!

Muitos pensamentos passaram pela cabecinha da garota, muitos mesmo, principalmente quando a fada começou a tirar as roupas também.

Keiko foi deitada na cama, sobre protestos (ou não) e corou ainda mais no instante que a amiga deitou sobre ela.

Mais outro turbilhão de ideias se fez na cabeça da garota, foi quando notou que a fada não fazia mais nada que abraça-la e lentamente os ferimentos do seu corpo começaram a fechar.

— Eu sou um tipo especial de fada, uma Ent, meu corpo consegue regenerar ferimentos que não sejam feitos por fogo, e deste jeito, com nossos corpos se tocando, consigo transferir meu fator de cura para outra pessoa!

A situação estava explicada, bem devagar Keiko sentiu o braço direito novamente, era apenas uma formigamento no inicio, mas logo ela conseguiu mover o dedo e continuando assim, não demoraria para seu braço estar curado.

— Desculpa Keiko-chan, nós nos tornamos amigas, e eu não pensei em você, não pensei o que aconteceria com você nessa missão, eu fiquei com tanto medo!

Os olhos verdes logo começaram a marejar (porque sinto um deja vu?)

— Eu devia estar lá, estar ao seu lado, lutar junto a vocês... por minha causa você quase morreu, peço desculpas!

Ela te abraçou mais forte!

— Se você tivesse morrido, eu não sei o que eu ia fazer...

(OFF: O capitulo já acabou, mas vou deixar um pedaço aberto para um dialogo da Keiko com a Layla, isso se o Nulo quiser fazer esse dialogo).


A manhã seguinte era pura comemoração, noticias se espalhavam tão rápidas aqui como em Gensokyo (será que temos uma Aya nesse mundo :D ), o show foi arrasador, e Reno teve mais do que quinze minutos de fama.

— Bem gente, como prometido, aqui está o Irídio.

Uma mala cheia do material, pesava em torno de 50 quilos (a Inoue foi pago uma quantia de R$ 50.000,00).

— Bem, vejo que foi impressionante Michio, e você Umeko, tome conta melhor do seu parceiro.

No local entra três pessoas, um rapaz de cabelos castanhos, com uma chupeta azul e duas mulheres, que Kenji, Reno e Utsuho reconheceram, era Onozuka Komachi e sua mestra Eiki Shiki.

— Senhoras e senhores, temos que conversar!

Crianças e pais saem para seus afazeres, os carros transitam nas ruas, os trens andam nos trilhos, o sol brilha no céu. Logo os colégios estarão cheios das mentes juvenis, procurando o saber, ou apenas badernar durante a aula. Mas um dia de trabalho espera os adultos, que empregam o conhecimento adquerido na época de estudantes agora. Estes mesmo adultos um dia se apaixonaram, um dia terão filhos e estes recomeçaram o ciclo da sociedade moderna. Em meio a um zoologico, uma macaca guincha.

Fim do capitulo dois, França.

Re: Touhou RPG

Enviado: 04 Jun 2014, 00:22
por Keitarô
Reno

Do LHC até a reunião

A foice sumiu, e Reno apenas observou a fala da mulher. Sorriu com o discurso final, ao dizer que finalmente haviam vencido. Valser estava morto, o que significava que o outro grupo havia obtido sucesso, e que por isso ela havia perdido. Talvez se cruzassem de novo, e provavelmente nesta situação a coisa toda seria diferente. Ao menos Reno assim esperava. A mente de Reno fazia alguns cálculos, apenas para fechar o combate, diante do que ela explicou sobre a própria magia. Seu pensamento de antes, prevendo a situação, repetiu-se: "... Mas por quanto tempo você aguentaria?"

Percebeu que aquele era um pensamento bruto decorrente de seu estado atual. A batalha já havia acabado e pronto. Olhou para Keiko e Michio e suspirou sorridente por estarem todos vivos, mas um pouco frustrado pela situação de Keiko. Teve uma ideia mas pensou que seria melhor deixar o tempo levar a situação mais adiante. Nestes termos, resolveu descansar. Fechou os olhos e os pedaços de aço caíram no chão, expulsos de sua testa, e o demônio que havia se tornado foi aos poucos se desfazendo. Os músculos, como cascas, foram quebrando e o antigo Reno se mostrou — sem roupas, é claro, porque estas haviam realmente rasgado. Mas ele não tinha vergonha.

— A história sobre Lúcifer é verdadeira, mas receio que no fim eu tenha traído o grupo, sabe — ajeitou os cabelos, que haviam retornado ao tamanho original, e os olhos aos poucos ganhavam suas cores novamente. — Todos queriam ter matado Lúcifer. Mas eu passei o combate inteiro estudando a mente do demônio e seu passado, e resolvi, em um ato egoísta, dar o último ataque. Perdoei-o, e se não estiver errado, enviei-o a um lugar melhor, onde ele deixou sua existência para ser de novo. Não acho que tenha morrido, sabe? Recomeçou, como a Fênix. Todos têm o direito.

Era uma confissão; jamais havia contado isso pra ninguém. Os detalhes iam mais além, mas aquilo era suficiente, e além de informativo sobre o porquê ter se transformado no antigo lorde do inferno, tinha um resultado mais profundo sim, referente ao que andava pensando bastante ultimamente. Pensou, então, em ajudar os outros a se levantar e ver como estavam, mas a falta de roupas o fez se sentar, cruzando as pernas e escondendo seu íntimo enquanto Layla começou a conversar. Ouviu atentamente trocando olhares sinceros e preocupados com Keiko, Michio e Umeko. Keiko havia ganhado de presente de batalha um braço trucidado, e agora não podia fazer nada para ajudá-la. Mas com calma o grupo conseguiria contornar este problema depois.

Então Layla entrou em contato com todos, e logo estavam de volta ao camarim. Todos cansados, mas o sentimento de urgência de ajudar mais uma vez, agora com o show, suprimindo a dor e a exaustão. Reno levantou se esquecendo que estava sem roupas novamente causando algum constrangimento, do qual riu em silêncio. Lembrou de algo de antes e, enquanto se cubria com um pano simples antes de se arrumar e se vestir, falou:

— Que ironia. E eu tinha perguntado se vocês sempre perdiam as roupas ao se transformar — lembrou quando Hibiki, Miku e Chris se transformaram tempos antes. Isso o levou a pensar sobre Tsubasa... ela também deveria ser uma guerreira, não? Que tipo de armadura ela usaria?

Então a ajuda era sobre o show. Estavam sem energia, e o show precisava continuar, palavras suas inclusive, para Tsubasa, mais cedo. Funções foram distribuídas, e Reno teve a ideia de, já que gostava de música — e tinha muito em comum, logo, com Tsubasa — cantar junto da garota. Um questionário rápido foi feito a Genjurou, em tom casual, a pedido do ruivo, sobre o passado do grupo. E algumas coisas foram comentadas sobre o fato da banda "Duas Asas" terem apenas uma vocalista. Aquela situação era uma grande ironia. O ruivo ocuparia, ao menos por um momento, o lugar de outra ruiva. Compôs (compôs?) rapidamente uma música, com notas não muito complexas, algo que veio do instinto musical, ou uma inspiração soprada por alguém. Seria um sucesso.

E tudo funcionou. Trocava olhares significativos com Tsubasa, e a razão era simples: a música era algo especial, algo que unia a todos em ressonância. Era uma linguagem única, mesmo cantada em um idioma desconhecido ela tinha o poder de juntar corações. E naquele momento, a asa temporária que Reno adicionava e a asa de Tsubasa eram uma só. O nariz de Reno com alguns minutos apurou-se do cheiro da vocalista original, e ele cantava mais forte, as outras companheiras dançando uma coreografia impecável. O céu revelava os olhos das estrelas, e na última parte da música as últimas energias foram gastas com duas ações simples: mãos dadas e um abraço de corpo colado (àquela altura havia uma sincronia entre os corpos que só surgia com tal velocidade em contos), voo verdadeiro (que foi considerado um efeito especial pela plateia, embora não houvesse teto para amarrar cabos!) e um suspiro no coração de todos aqueles que assistiam ao show; um pensamento que Reno fez questão de deixar como lembrança àquelas pessoas.

"A música é o idioma da alma. Jamais se esqueçam da música. Ela leva ao Amor."

Duas trocas de roupas, mais músicas. Reno se sentia em casa. Conhecia sua companheira de palco, as dançarinas, seu grupo trabalhando junto. Todos ali eram as estrelas máximas daquele show que era uma celebração do sucesso da missão. Aquela noite, embora tenha descansado, Reno não conseguiu dormir. Pensou nas pessoas que conhecera, pensou em sua casa, pensou nos seus colegas e pensou em Yukari. Sentiu-se quente e percebeu que nutria amor por cada um daqueles pensamentos, mesmo pelas pessoas que mal conhecera. Talvez fosse efeito do show e da música, mas sentia que precisava protegê-los, e que aquilo era um teste auto-imposto. A mente fervilhou de ideias; precisava passear um pouco por aquele mundo, e retornar a Gensokyô para visitar uma certa floresta. Precisava fazê-lo urgentemente.

No dia seguinte receberam o material de que tanto queria, mas a verdade é que, nem que fosse por um momento breve, Reno desejava uma sala onde todos ali pudessem conversar sem obrigações, falar sobre suas vidas e serem irmãos de alma. Keiko estava se recuperando, embora sobrassem marcas; isso o deixava feliz. Aparentemente estava com o coração bem mole após o show. Porém a chegada de Eiki Shiki e sua shinigami — ruiva, Reno tinha problema com ruivas de primeira vista, pode-se assim dizer — depositou novamente em sua alma a urgência da missão que estavam desempenhando ali naquele mundo.

Mas ele arranjaria seu tempo, uma hora ou outra.

Re: Touhou RPG

Enviado: 04 Jun 2014, 08:47
por Nulo
Keiko

— Layla, n-não acho que seja o melhor momento...

Protestava levemente ao ter suas roupas removidas, olhando para os lados, confusa. A batalha havia terminado, as sequelas foram enormes e a adrenalina começava a se dispersar aos poucos, a dor nos braços voltando à realidade, quando então...

— L-Layla-chan, você...

Arregalava os olhos, olhando a figura despida da fada por alguns segundos, impressionada.

— Ahh...ei, uou!

E em um instante, estava deitada na cama, vulnerável...com a fada sobre ela. O rosto fervia, imaginando os cenários mais inusitados. Mesmo em seus devaneios mais deturpadas, nunca imaginou que seria "fisgada" em um momento tão vulnerável quanto esse!

— Ahaha, entendo!

Esboçava um sorriso desajeitado rápido, um pouco aliviada e desapontada ao mesmo tempo com a razão do abraço; mas mesmo assim, era...extremamente constrangedora e tentadora uma situação destas!

— Amigas...

Arregalava os olhos, a epifania inundando-a com força. Eram amigas...e ela fora tão egoísta na última batalha.

— Desculpe-me, Layla-chan, eu...eu...

Fitava os olhos verdes da garota, lágrimas se formando nos cantos de seus olhos escarlate. Foi quando descobriu que...fora egoísta demais. Em todos os seus anos na cidade antiga almejou a batalha perfeita, colocar a sua vida no limite e morrer lutando, retalhando e sendo retalhada. Era tão simples: viver ou morrer lutando, sem ligar para o que os outros pensam. Não sabia que...

— Eu...fui egoísta, perdoe-me...sniff...

Não considerou que sua morte causaria problemas aos outros, problemas ao grupo, problemas a Layla, sua amiga. Envolvia a fada com o braço esquerdo, sentindo mesmo que pouco os dedos do braço direito voltando ao normal.

— Foi culpa minha, Layla-chan, eu que fui idiota...

E realmente fora, na sua procura cega por prazer em uma batalha, esqueceu-se dos outros, esqueceu-se da sua amiga que a esperava ao término dessa missão, esqueceu-se do mais importante: a amizade. Foi quando então...

— Layla-chan, eu me decidi.

O braço esquerdo já estava melhor e o braço direito com uma aparência um pouco melhor, embora não sentia mais tanta sensibilidade ali.

— Ficarei com meu braço direito assim.

Olhava para o braço direito ainda deformado e com pouca sensibilidade, poderia ser uma marca de guerra e também...

— Toda vez que eu estiver perdendo o meu caminho, olharei para meu braço e lembrarei desse dia. Lembrarei de que tenho companheiros e alguém...que amo.

Fitava Layla com um sorriso honesto, as lágrimas escorrendo em seu rosto.

"Obrigada...Eu tenho...amigos..."

Puxava a fada para mais perto, ainda...

(OFF: Gostaria de manter o braço direito destroçado, se for possível. Desculpe-me pelo TL;DR.)

Re: Touhou RPG

Enviado: 05 Jun 2014, 00:27
por Galahad
Kenji

Com a derrota de Valser, Kenji voltava aos seus trajes normais, mesmo que pudesse manter aquele poder por mais tempo, não havia mais necessidade, conseguira aquilo que queria: Valser fora morto, e de uma forma nada agradável. Cansado, Kenji virava-se para Natsuko e Okuu, e sorria gentilmente para as duas garotas, só conseguira realizar aquele ataque final graças a elas, e não poderia está mais grato naquele momento.

— Esse foi um bom trabalho, não foi? Nos resta aproveitar o momento de tranquilidade antes de continuamos nossa missão inicial, vamos embora.

Kenji se aproximava das 16 Joias que foram deixadas no chão, e as coletava com cuidado, provavelmente com a ajuda de um de seus amigos, o interessado mais provável seria Lucian, pois o jovem vampiro também tinha uma forte ligação com as vampiras Scarlets, e ele também gostaria de devolver aquelas pedras à sua dona, Adelaide Scarlet. O arqueiro sentia satisfação enquanto pegava aquelas pedras, pois estaria ajudando a por um fim num capítulo sombrio da vida da vampira, e esperava que ela pudesse fazer algo com aquelas pedras que impedisse que caiam em mãos erradas.

"Tal poder deve se manter longe de seres como Valser...."

Após recolher as pedras, Kenji escutava as palavras de Layla, ficava mais tranquilo ao ouvir a voz da fada, era um dos sinais que as coisas estavam bem do lado dela, ou a forma de falar dela seria bem diferente.

— O reator foi parado, e Valser agora é cinzas, esse cretino não irá arruinar a vida de mais ninguém. - escutava então Layla falando sobre a luta não ter acabado, e isso fazia Kenji exibir o sorriso confiante dele, para responder. — Muito bem, nos leve até esse novo campo de batalha, Layla-san.

Kenji então sentia o efeito da magia de teleporte começar, não lutando contra ele, já que vinha de uma companheira, e ao se reunir com o grupo, via o estado do outro grupo, sendo claro que eles tiveram dificuldade talvez, mas o pior era a visão de Keiko sem um braço. Isso deixara o arqueiro com um certo pesar, pois gostava da pequena oni, achava que ambos tinham muito em comum, e se não fosse o fato dela estar sendo atendida por Layla, e pelo pedido do homem chamado Genjurou, o arqueiro teria tentado conversar com a Keiko.

"Tentarei fazer isso depois..."

— Muito bem, pode deixar conosco, Genjurou, faremos isso sem problemas.

Durante o show, Kenji ficava atrás do estádio, tendo um momento a sós com duas de suas servas, da vendo e luz, algo que não tivera muitas chances de fazer nos últimos tempos, conversava com elas sobre Gensokyo, sobre os momentos que dividiram ainda quando erma vivas, a tristeza daquela grande batalha que envolvera o lar deles, e de como ele sentira muito por não ter estado por elas, não ter salvo a vida delas, e que faria que pudesse para mante-las felizes, pois um mestre não é nada sem suas servas. De onde estava, o arqueiro não via o show em si, mas ainda que pudesse ver, seus olhos estavam voltados para suas servas a maior parte do tempo, escutava a música do show, se maravilhando com a incrível melódia que aquelas jovens produziam, a qual ainda era melhor ainda que o show passado, e não eram apenas elas que cantavam, Reno se juntara ao show, ainda que isso não surpreendesse Kenji, pois sabia que seu colega possuía talento para isso.

"Pelo menos durante essa noite, não haverão mais preocupações, ou assim parece."

E fora o que acontecera, o show fora um sucesso, Kenji agradecia suas servas, elogiava a performance de ambas, e se desculpava por não as chamar tanto assim em combate, mas que não havia esquecido delas, e nem poderia fazer isso, pois elas eram importantes para ele, e demonstrava isso com um beijo carinhoso em cada, além de um abraço apertado, repousando a cabeça de cada contra o peito dele. Porém, Kenji realmente acerta em sua previsão, pois no dia seguinte recebiam uma visita,a qual não parecia um bom presságio para o grupo: uma shinigami e sua mestra, além de um rapaz desconhecido e estranho.

"Ao menos recebemos nosso prêmio, o dia não está sendo tão ruim"

A visita daquelas pessoas deixava o arqueiro um tanto quanto preocupado, pois seu sono fora perturbado várias vezes, não conseguia deixar de pensar naquilo que vira quando fizera contato com a Okuu, ou pelo menos a Okuu vinda de uma outra Gensokyo, pois aquela estivera presa durante 15 anos na Terra, e seu lar fora atacado, várias pessoas mortas, e apesar de algo assim ter acontecido devido a Lúcifer, não fora como vira nas lembranças de sua Okuu, já que encontra Orin alguns meses antes da missão, e ela estava viva, significando que a Yatagarasu viera de outra Gensokyo, e possivelmente, a possibilidade mais terrível, de uma Gensokyo futura, uma que poderia se tornar a sua.

Re: Touhou RPG

Enviado: 05 Jun 2014, 13:37
por Tsunayoshi
Michio só percebeu os dizeres de redenção do inimigo depois que atirou, tamanha sua concentração. Mas, como os ataques dos outros, seu disparo apenas colidiu com alguma coisa invisível no ar e se desfez. Sua expressão foi surpresa. Aparentemente, aquela era uma inimiga que não conseguiria derrotar, não naquele momento, e teria de se contentar com isso.

Assim que o calor do combate esfriava, sua respiração pesava, e tinha de investir mais força nela. De repente as costelas quebradas incomodavam, e teve de forçá-las com a mão, como uma forma de controlar a dor. Olhou em volta, para encontrar um Reno que retornava ao normal, nu. Reparou na cena com um olhar cômico... Era bem a cara dele mesmo. Então seguiu para próximo de Keiko, oferecendo ajuda à youkai, que não tinha a melhor condição do grupo. Umeko parecia bastante divertida, e nem dava sinal de ter passado pela batalha que passou. Aproximava-se rindo de Reno, “Você parece confortável aí, querido.”.

O ruivo desabafa algo sobre o resultado do combate passado contra Lúcifer. O garoto ouve, reflexivo, àquilo. Perdoar um youkai de existência tão caótica? Pelas histórias que ouvira, não sabia dizer se o anjo caído era bom ou mau, mas com certeza representava perigo à humanidade, à sua realidade e existência como ela era agora. Não tinha certeza se perdoaria um ser daqueles. Só que aquela batalha já havia terminado, e não era e nem foi sua. Em silêncio, apenas sentia o laço criado por aquele pequeno grupo se estreitar. Era como se conversassem sem dizer nada.

A mensagem de Layla veio momentos depois. Uma outra batalha parecia se aproximar, o que era muito preocupante. Quantas batalhas “finais” poderiam aguentar em apenas um dia? Mas Michio deu resposta positiva à pergunta da moça, que se misturou com a de seus companheiros e do outro grupo. No momento seguinte estavam de volta ao estádio. O pedido desesperado de ajuda feito antes não tinha nada haver com mais lutas... Ainda bem.

Umeko estava bem animada, iria vestir um figurino bonito e dançar à frente de todos. Ela parecia gostar disso. Para Michio sobrou apenas ficar posicionado, esperando o momento de... usar seus poderes em um show pirotécnico. Tipo fogos de artifício. Porque era pra isso que os detetives eram treinados, servirem de rojões humanos. Era engraçado, e não estava insatisfeito. A música era boa, a multidão fazia estardalhaço, as pessoas estavam felizes. A sensação era de que o show veio para fechar e celebrar mais aquela vitória. Tinha impedido um vampiro lunático de reescrever a história e transformar seres humanos em suco de tomate na caixinha. Dois anos naquele negócio, já havia resolvido vários casos, mas era a primeira vez que podia dizer que salvou o mundo. Será que sua mãe já tinha feito algo parecido antes? Por falar nela, tinha de conversar com Koenma sobre o que ouvira de Irina. Dois anos atrás ocorreram distorções no fluxo temporal daquele lugar. Alguém, ou alguma coisa, provavelmente as teriam causado enquanto rompia barreiras no espaço-tempo, viajando pela história. Sua mãe poderia ter sido apanhada por algo assim... Era bem possível, visto que havia desaparecido completamente da face da Terra.

Uma procura que desafiava as leis da física, inimigos poderosos os quais ainda não tinha condições de enfrentar, monstros de escala cósmica desejosos por moldar ou reconstruir a sociedade a seu bel prazer. Quando finalmente encontrasse o que procura, aonde iria ter chegado? E o que o aguarda lá? Apenas o futuro revelaria, mas tinha certeza de que não era capaz de fazer isso em seu estado atual. O Leigun é uma técnica criada para humanos, para que tivessem, pelo menos, o preparo mínimo para enfrentar youkais. Um disparo simples de energia espiritual focalizada. Com o tempo, os detetives desenvolviam características próprias em seus tiros, eram suas assinaturas. Isso envolve ser capaz de manipular o próprio reiki, um nível de controle de aura que também é a base para outras técnicas especiais. No entanto, a única coisa que Michio tinha agora era o Leigun. Só podia depender disso para enfrentar o que viesse. Dali em diante não podia esperar, e nem aceitar, outra condição que não fosse tornar-se o melhor com aquela arma.

A hora chegou, e deixando esses pensamentos de lado, iniciou sua parte no show de luzes que cobriam o estádio. Teria muito tempo pra pensar nisso mais tarde, depois do espetáculo, depois do sono. Que chegou rápido! O detetive imaginou que teria dificuldades pra dormir, relembrando os acontecimentos daquele dia, mas foi só encostar na cama que adormeceu. Uma noite inteira de descanso, sem sonhos ou visões. Pelo menos nenhuma da qual se lembrasse depois de acordar...

No dia seguinte todos estavam reunidos. Pessoas que conhecera antes, as que lutaram ao seu lado, e outras com as quais nem havia conversado ainda. Koenma apareceu, acompanhado de garotas que viu antes.

— É difícil, ele é muito levado e não me ouve. — responde Umeko, em um tom triste visivelmente fingido, ao comentário do chefe.

Pelo visto existia algo mais o que conversar, talvez assuntos pendentes naquela missão. Falaria com Koenma depois disso, pois também tinha perguntas importantes a fazer.

Re: Touhou RPG

Enviado: 05 Jun 2014, 17:32
por Inoue91
Inoue estava recuado junto com Ashina apenas observando tudo o que estava acontecendo, aproveitando a desvantagem de Valser, Lucian avançou e o atacou diversas vezes e com uma perfeita sincronia Kenji seguido de suas servas dispararam três flechas de fogos que carbonizou o inimigo de uma vez.

"Eu preciso melhorar minhas habilidades, perto desse pessoal eu não sou nada, eu particularmente não fiz nada nessa missão"

Inoue guardava sua espada, ele não entendia muito bem o que aquelas pedras representavam ele queria poder compreender melhor mas o momento não era adequado, seus colegas deviam estar exaustos da batalha, então sem dizer nada caminhou até as pedras e ajudou Kenji a recolhe-las, agora restava saber o que iriam fazer com elas, elas não poderiam cair nas mão erradas novamente, se iriam destrui-las ou não, não cabia a Inoue esta resposta.

O jovem guerreiro respirava fundo ao ouvir Layla se pronunciar se preparava para receber a magia, esse tipo de magia o dava náuseas, e ao chegar em seu destino, levou uma de sua mão ao seus olhos e respirava e expirava pelo nariz e reclamava um pouco.

--Esse tipo de magia me deixa com ancia de vomito, me de um minuto que eu já volto ao normal.

Ao se recuperar foi ajudar no que era preciso, de começou achou que iria ter trabalho para mover todo aquele maquinário, mas após uma boa série de alongamentos tudo ficou mais tranquilo, elas não pareciam pesar o quanto pareciam, assim após ajudar em tudo o que precisava, sentou em um canto e enquanto tomava agua em uma garrafa assistia ao show, apesar de não gostar do estilo o assistia enquanto mexia a cabeça no ritmo da musica.

Na manha seguinte todos ainda comemoravam, ao receber o pagamento, Inoue agradecia, assim falava para o grupo.

--Foi bom trabalhar com vocês, nesse trabalho vi coisas que nunca tinha visto antes, e conheci pessoas extremamente fortes, a diferença entre mim e essas pessoas é muito grande, agora eu vejo a necessidade de me aprimorar ainda mais, me senti um completo inútil, não consegui fazer grandes coisas, portanto estarei arrumando minhas coisas e irei voltar para casa e iniciar um longo treinamento, espero poder trabalhar com vocês novamente, tenham um bom dia.

Assim Inoue ia arrumar seus pertences, queria voltar o quanto antes para casa para que seu treino começasse o quanto antes

Re: Touhou RPG

Enviado: 08 Jun 2014, 01:53
por Shino
Para Keiko


— Não me agrada muito ver seu braço machucado... mas se é seu desejo, eu não vou me opor.

O fluxo de energia que Layla transmitia pelo contato físico parou, a dor havia sumido, mas o braço direito ainda estava inutilizado, pouca era a sensibilidade do mesmo, ou melhor, ele estava extremamente sensível.

— Bem, eu disse que não ia me opor, mas também tenho um pedido, em troca de não curar seu braço, eu serei seu novo braço.

A fada segura o membro machucado, um arrepio passa pelo corpo de Keiko, era estranho como uma área machucada agora causava um sentimento agradável. Então a mão direita de Keiko é erguida até a altura da face da morena, lentamente os lábios vermelhos se abrem, a boca a salivar, pronta para devorar o banquete a sua frente, indicador fora o escolhido, a língua lubrificava cada centímetro, ele ia e vinha, quando estava a ponto de sair, era sugado de volta, enlouquecedor, torturante, e ainda sim, agradável.

Delirante a Oni percebe a armadilha, antes era vulnerável por ambos os braços estarem impossibilitados, agora por estar embriagada pelo delicioso sentimento.

— Eu também posso ver algo quando olho para seu braço, também posso ver... quem eu amo!

Os lábios macios das garotas se entregaram um ao outro, está noite será lembrada por ambas, para sempre!

(OFF: Depois de uma indireta, tão direta daquela, essa é a sua punição... pera, está mais para recompensa :D )


Para Todos


— Calma garoto, sente-se um pouco, o seu check-in ainda esta longe, 20 minutos a mais não vai lhe fazer falta.

Genjurou se levantou e fez menção de ir em direção aos intrusos, mas Irina o parou e com um aceno de cabeça o acalmou.

— Bem, acho que primeiro devo me apresentar... sinto que já fiz isso antes... onde foi mesmo??? A esqueça... eu sou o Enma Daioh Junior, mas os amigos me chamam de Koenma (criança de Enma), sou um Yama, um dos muitos juízes que condenam ou absolvem as almas dos mortos, e os encaminha para seu lugar de descanso, ou tormento... Esta ao meu lado é minha colega de profissão, a Yama da região Leste, Eiki Shiki e sua assistente a shinigami Onizuka Komachi.

O dia anterior fora um choque para alguns, e o atual já começava bastante movimentado, vampiros, monstros e agora juízes e deuses da morte. Para os nativos de Gensokyo, aquilo era trivial, quantas vezes foi discutido se a Donzela do Santuário havia vencido, ou não, a própria Yama. Assim, Keiko, Lucian, Reno, Michio, Umeko, Kenji, Irina e até Inoue não estavam surpresos, mas os demais, as jovens cantoras guerreiras e as francesas ficaram chocadas.

— Não se preocupem, do jeito que vivem, no dia que morrerem vão para um local bonito e tranquilo.

Koenma só piorava a situação, se era intencional ou não, não cabia a vocês julgar.

— Bem, chega de delongas, nós viemos aqui por causa delas.

Ele apontou para o nada.

— Vambora, está pensando que birimbal é gaita sai logo dai?

E elas surgem, as servas de Kenji aparecem, não onde o Yama apontava, o que o deixa visivelmente irritado.

— Humm... humm...

Uma risada leve se faz no rosto de Shiki, não era comum ver ela rir, e quando o fazia era algo radiante.

— Até você Eiki!

— Perdão, continue por favor!

— Sim, sim, onde estava mesmo? A sim, elas, vocês duas, vocês não são daqui, ou melhor, não deste tempo, não é?

Aika nunca havia comentado nada com seu mestre, ela havia esquecido tudo, pois já havia sumido, ela só não fora apagada da realidade por causa do amor que o arqueiro sentia pela sua contraparte fada. Assim a nova Aika continuou a existir, ainda que suas lembranças já não existissem mais.

— Eu não sei do que está falando senhor Yama, que eu lembre, eu sou a serva do mestre Kenji, e só.

— Eu sei do que ele fala Aika-chan!

Foi quando Utsuho se pronunciava, a agora Elemental do fogo se retraia, não era algo que ela gostaria de comentar em publico.

— Vai logo, todos a estão esperando.

Natsuko também surgia, e com um tapinha na nádega da amante ela dava uma injeção de animo.

— OK então, gente me escutem todos, como o senhor Koenma falou, eu e a Aika não somos desse tempo, nós somos nós daqui a um ano. De uma Gensokyo, ou melhor, de um mundo livre de Youkais, de qualquer tipo de ser não humano, um mundo onde todos estes foram assassinados por quatro, ou eram cinco pessoas... e... agora não lembro quantos eram...

Havia um problema em ser Okuu a contar a historia, ela não era muito boa com informações, afinal das contas, ela tinha cérebro de passarinho!

— Bem... um... dois... quinze...

E mesmo contanto nos dedos das mãos... deixa para lá!!!

— Ahhh... eram alguns... e eles mataram quase todos os Youkais, anjos, demônios, fadas e tudo mais, matavam até os humanos que protegiam seres não humanos. Mataram até a pessoa que eu mais amava!!!

Os olhos baixaram, o chão era fácil de ser visto. A dor era grande, poucos suportariam ela.

— Eu fui salva, pela Sakuya, a governanta da casa da Flandre, isso... não é... a amiga da Koishi-sama. Ela me levou onde o resto de nós estava... era quantas mesmo... uma... duas... quinze...

E de novo... eu me renego a fazer isso de novo *apanha do Shino*

(Manda quem pode, obedece quem tem juízo, continua)

E de novo... ela se perde na conta!

— Eram algumas... isso... a mesma quantidade de dedos, das mãos e dos pés juntos.

Então eram vinte.

— Mas logo eles no encontraram, e logo nós morreríamos, a governanta fez um poder enorme, muitas luzes, e KABOOM!!! Eu não vi mais ninguém, acordei não muito longe de onde me encontraram, tinha um monte de homens vestidos em roupas brancas que cobrem o corpo todo e que só tem uma janela para ver, e fui trancada em uma sala grossa e depois dentro daquele inferno de ferro, onde fiquei ali, por mais de 15 anos.

— Obrigado pela... detalhada palestra.

— Não tem de quê!

— Isso é mal, agora ficou pior do que imaginava!

Koenma já se servia das bebidas e guloseimas que foram servidos a todos na farta mesa de café da manhã.

— Humm... muito bom... vou mandar a Botan ou aquele demônio imprestável aprender com as cozinheiras deste mundo, a comida é fantástica. Mas sim, como dizia, a coisa ficou pior do que imaginava. A Okuu disse que 20 delas foram transportadas para o passado, mas o problema é para que parte do passado, elas podem ter vindo a qualquer tempo, meses ou anos, talvez até séculos, e nem tem como saber disso. Senhorita Okuu, você lembra o nome dos inimigos, ou quem eram as outras garotas?

— Não, não me lembro do nome dos inimigos... eu sei que era um homem, um espadachim, o que era estranho é que, ele tinha ao lado dele mulheres não humanas, tinha uma garota Inu, tinha uma Oni, mas essa andava sempre marrada... sabe aquelas amarras estranhas daqueles livros de homens, aqueles que as mulheres estão nuas, amarradas com cordas, tipo como se as cordas fossem biquínis, e os homens introduzindo o pi%#$¨&**.

— SIM, EU SEI, SIM, MAS... mas... não vamos falar disso agora...

— Se o Kenji-sama quiser, eu até que deixo ele me amarrar ♥♥♥

Aika demonstrava interesse no assunto, e nenhum pudor em falar aquilo em publico.

— É aquela brincadeira, não é, Keiko-chan!!! Agente pode tentar também!!!

E agora era Layla que insinuava a situação.

— Hibiki ♥♥♥

— Ok, Miku!!!

Um sorrisão nos lábios de Hibiki!

— SIM, SIM... sim... e lembra de mais algo?

— Ela andava com uma mordaça dourada na boca e...

— NÃO DISSO... POR*& MULHER... LEMBRA DE ALGO IMPORTANTE.

— Desculpa, desculpa, desculpa, eu prometo que vou ser obediente, eu prometo que não vou fugir... sem choques por favor...

E Okuu se ajoelhava, e segurava a cabeça, lágrimas saiam pelos olhos esbugalhados.

(OFF: Para Kenji, socar ou não socar o Koenma)

— Desculpa, não farei de novo... mas lembra de mais alguma coisa??? Lembra de alguma das outras???

— Lembro da irmã da amiga da Koishi... da mulher de roxo dos buracos cheios de olhos... da que meche com plantas... da professora peituda... e da... da... da garota sapa loira... só lembro delas!

— Ok... obrigado!!! Bem, essa briga é nossa, dos seres espirituais, por isso não tenho intenção de envolver vocês mais que isso, mas se puderem nos ajudar, ficaria muito grato.

Koenma se curva em frente as mesmas pessoas que se espantaram com sua apresentação mais cedo.

— Amigos são para isso, não vamos deixar nossos novos amigos em dificuldade!!! (Hibiki)

— Ontem vocês me protegerem, agora é a minha vez de ajudar vocês, podem contar comigo! (Tsubasa)

— Elas disserem tudo, pode contar com todas nós! (Fiora)

— Isso mesmo, tenho certeza que o Ichika faria o mesmo (Charlotte)

— Obrigado a todos!!! Mas, mesmo que a situação seja complicada, vocês ainda tem suas próprias vidas, ainda tem shows a fazer. O inimigo só surgirá daqui a um ano. Devemos nos preparar até lá, ainda sim, peço que descansem um pouco. Divirtam-se, conheçam-se, fortaleçam suas amizades, elas serão aquilo que nos permitirá derrotar esses malditos, que nos permitirá salvar todos!

(OFF: Mas uma postagem minha e começa as ferias de vocês)

Re: Touhou RPG

Enviado: 08 Jun 2014, 04:18
por Lucian Y.
Quando Valser fora pulverizado. Os olhos vazios e sem vida do pequeno vampiro se tornavam ainda mais... Deprimentes, seu olhar se estreitava, suas pálpebras fechavam até a metade, ele inclinava a cabeça para baixo, obscurecendo a parte superior do rosto, e mantinha um leve sorriso no rosto. Não parecia particularmente contente. O jovem vampiro se abaixava, e pegava rapidamente as joias, o máximo que podia e as colocava nos bolsos, mais tarde poderia coloca-las na outra dimensão também, onde ninguém poderia rouba-las. Ao ouvir a voz de Layla, também não mostrava reação, como se indiferente ou como se não mais a reconhecesse.
Logo Reapareceu frente a todos, vendo Genjurou de joelhos, o Lord Garoto sorria, ainda de triste maneira, com seu olho alterado para uma visão alienígena que lentamente voltava ao normal, ele estendia a mão para o homem, apertando a do homem.


-- Ajudaremos... –


Em comparação a um humano comum, Lucian tinha uma grande força, então, aquele trabalho braçal não o incomodara tanto... E era levemente tranquilo, não tinha que lidar com a ‘plateia irritante’, ou ficar a olhar toda e qualquer cena que se desenrolava nos bastidores... Mas ainda se sentia irritado, Muito, mas tudo bem... Agora só tinha uma única escolha. Que pena, era a mais difícil.


Ao fim deste, que felicidade, pudera ficar só em um lugar calmo, de onde poderia ver o céu... Achava estranho, o céu só se mostrava belo agora, quando seu coração era mais negro que nunca.


-- Espero que esteja contente... Seu queridinho conseguiu matar o vilão do seu livro... Ojou-sama... –


*Disse com um tom de voz alterado, como se estivesse prestes a soluçar, ou tentando se conter, e com os dentes a ranger*


Dainn: -- Parece mais irritante que o comum, Terceiro... –

Lucian: -- Sabe... Isso dói... –

Dainn: -- Não acha que esta exagerando? Não deve ter doido tanto assim... Ele SÓ quebrou sua clavícula... E olha, você JÁ a regenerou. –


*No mesmo instante que o jovem Rei eterno havia terminado de dizer tais palavras um poderoso gancho de direita Rumava em direção a sua face, imbuído de energia negra. Sem nem ao menos piscar ou se surpreender, o jovem de longos cabelos brancos parou o punho do outro de cabelos negros apenas usando do indicador como empecilho. Não parecia nem ao menos fazer grande esforço*


Dainn: *Suspiro* -- Se não é isso... Da para você falar o que é antes de perguntar? –

Lucian: -- essa... Maldita Emoção... –


*Logo o punho do jovem lord pende ao chão, e ele novamente se senta, a olhar o céu, parecia muito incomodado, e já havia deixado claro isso, inclinava sua cabeça ao chão novamente.


-- Parece que TUDO o que penso não dá certo, tudo parece errado... Eu odeio. Desde que fiquei sabendo do ocorrido com Adelaide e com os Pais das irmãs Scarlet fiquei a fazer os preparativos para Revive-la... Que surpresa, não deu certo... Ao menos, fora eu a trazer as memórias dela de volta... Fiz tantos planos, para apenas ver o sorriso dela. –


-- Acho que não importa no fim... Mesmo que eu trouxesse toda a família dela de volta a vida, desde a primeira geração... Mesmo que eu trouxesse o próprio Drácula... Não importa... Ela parece realmente não perceber... Ela parece me odiar... –


Dainn: -- Entendo... -- *Disse o espectro em pé, dessa vez na realidade, na terra. Sua aura negra normalmente seria grande para apagar o sol e escurecer a lua... Mas não hoje... Não neste mundo onde a escuridão não se exibia no exterior, mas sim no interior... *

Lucian: -- Nos últimos quatro anos... Acho que tive poucos momentos que posso chamar de felizes... Certamente... Terei um em mente em minha morte... O sorriso dela. Talvez, maior lembrança que essa, seja quando a conheci... –

Dainn: -- ... Então, o que gostaria de dizer a ela... Quando chegasse a Gensokyo novamente? –

Lucian: -- O que eu gostaria de dizer? ... -- *Fez por poucos segundos silencio* -- Eu... Te amo... Embora... Você me odeie. Desde o primeiro momento. ... -- *O silencio se fez novamente*

Dainn: -- ... Por que você acha que ela, te odeia? –

Lucian: -- A expressão dela ao saber que eu recuperei minhas memórias... O ‘contragosto’. Sinto que ela apenas me manipulou desde que ‘despertei’... Mas admito. Fui muito feliz lá vivendo... E lamento o que fiz... –

Dainn: -- É só o que tens a dizer? Lamentar nada ira mudar... –

Lucian: --... É... é uma pena... Queria poder dizer... Que mesmo quando recobrei as memórias, logo após o ataque a mansão... Ainda a amava, e por só fui salva-la... Fiquei inseguro em saber que a Vampira daquele incidente era mãe dela, mas aliviado de não ser ela realmente a culpada, mas me senti eu mesmo culpado... Nem... Mesmo consegui encarar completamente a ojou-sama após recuperar as minhas memórias... –

Lucian: -- Nem mesmo fui forte para sozinho protege-la... Nem mesmo estive lá... Às vezes sinto como se fosse um verdadeiro erro dessa existência... E que estou aqui apenas para ocupar espaço... Matéria... Energia... É tão agonizante... –

Dainn: -- embora eu ache que você esta exagerando... O que pretende REALMENTE fazer quando voltar a gensokyo? –

Lucian: -- Os youkais de Gensokyo ainda me devem um favor que o outro Lucian não cobrou... –

Dainn: -- E o que será esse favor? -- *Disse ele encarando o jovem de lado, com um olhar seco*

Lucian: -- Pedirei a Maga das Semanas, para livrar-me desde 'sofrimento'... Dessa sensação... Não há mais motivos para a existência do meu atual... –

Dainn: *o encarou por um tempo, e depois voltou seu olhar para o céu* -- Você é mesmo... Um Louco depressivo... –

Lucian: -- acha... Que é o certo... Digo assim ela não terá mais que ver alguém que odeia... e poderá realmente ser feliz, não é? –

Dainn: --... Não importa o que eu acho... As decisões, e caminhos a percorrer são seus, eu a muito decidi, e percorri, mas não posso fazer isso por você. Mas em minha opinião precisa de um Deus Psiquiatra. -- *disse fechando os olhos*

Lucian: -- Quem sabe na próxima? ... –


*Abrindo os olhos novamente, o jovem rei que governava a muito, mais ainda com a aparência de uma criança, olhava o jovem lorde com um seco olhar, para então desaparecer em uma aura negra dizendo* -- Você é mesmo... Muito egoísta... –

Agora... Só duas Silhuetas observavam a Lua... Lucian carregava em suas mãos uma nova carta entre os dedos... ‘Lost Time Memori’.


=== Dia seguinte ===


Lucian apenas ficava encarando a situação toda, um olhar seco, como se ele fosse um aliem ali. E não estava longe de ser mesmo... Parecia também não ter dormido bem. Retraia as asas observando os demais, e a conversa... Um tanto aleatória e desinibida... Teriam mais um desvio em sua missão. Que maravilha, pensava o garoto, além das bruxas, agora esse grupo misterioso... Não que estivesse cansado. Mas não sentia nenhum sentimento altamente gratificante, e nem mesmo tinha um senso de dever real para com os demais... Suas mãos começavam a tremer, e logo pensou ‘que corpo chato... ’. Seus olhos sem vida logo começaram a passear pela visão da mesa a procurar algo mais ‘salgado’, aparentemente doces não eram de seu agrado.
Riu, ouvindo um pouco da conversa, e em um suspiro, olhando a todos, apoiando a cabeça com as costas das mãos, disse baixo ‘todos... Hedonistas maníacos. Embora... Isso não seja de todo ruim.’
Logo pós os olhos em Koema e Eiki novamente, assim como em sua Shinigami.


-- então... Vocês sabem onde é o mundo dos mortos... Digam-me... –


*O olhar era seco, se inicialmente era fincado na shinigami, agora que sabia que sua superior era na verdade Eiki, estava cravado nela. *

Re: Touhou RPG

Enviado: 08 Jun 2014, 18:32
por Nulo
Keiko

— Haaah...

Bocejava, a mão esquerda tentando cobrir a boca aberta. A última noite foi bastante complicada...em vários sentidos! Enfaixara o braço direito mais cedo e usava de seu poder mágico para movê-lo, mesmo que de um jeito extremamente lerdo e sem tanta destreza, somente quando era necessário; mas infelizmente, o mesmo não seria mais eficiente em uma situação de combate ou algo que necessitasse de precisão. Era estranho, não sentia mais dor ali, apenas um frescor, como se a brisa da primavera envolvesse seu braço.

— Obrigada, Layla.

Encontrava-se com os outros e com Koema sem muita surpresa, afinal, aquilo era o de menos em Gensokyo. Segurava a mão de Layla, sorrindo, ouvindo a conversa de relance e lembrando-se da noite anterior...quando...

— Futuro? Hmm...O quê?

Se fosse em uma situação normal, estaria imaginando besteiras, mas...

—E tentaremos! Hahahaha!

Ria, olhando para Layla, Hibiki e Miku para disfarçar um pouco da sua surpresa.

"Será que...?"

Fitava Utsuho, tentando chamar a atenção dela um pouco, vai que ela encontre algo familiar em seu rosto...Essa oni amarrada...

"Não, não...existem centenas de onis por aí. Deve ser alguém diferente..."

Colocava a mão esquerda no queixo e recuava.

"Um ano...Só resta esperar..."

Re: Touhou RPG

Enviado: 08 Jun 2014, 18:40
por Tsunayoshi
Michio se interessou definitivamente pela conversa ao notar que aquele assunto poderia estar diretamente ligado ao desaparecimento de sua mãe. Vinte youkais forçadas a viajar no tempo para fugir de um inimigo terrível. Se uma delas chegou dois anos atrás na área do LHC, então provavelmente... Sua cabeça a mil, a pele formigava enquanto sua mente entendia e processava o que aquilo significava. Só pode ser isso! Se essa era a causa, talvez...

— Isso significa que elas poderiam ter viajado para diferentes pontos de nossa história, até mesmo do nosso futuro? — era preciso confirmar. Qualquer pista ajudaria. — Oitenta, cinquenta, quinze, e até mesmo o espaço de tempo entre agora e daqui a um ano? Irina-san me contou que quando alguém viaja pelo tempo, pode acontecer de gerar distorções que alterem a realidade. Se existirem casos registrados desse tipo de coisa, principalmente em tempos recentes, não seria o caso de investigarmos? Tentar rastrear a partir daquele ponto...

Pode ser que seja bastante complicado. A garota chamada Utsuho mal chegou, e já foi trancafiada e escravizada como um objeto de poder. Mesmo conhecendo o local onde apareceram, outros fatores poderiam influenciar bastante na procura. O que não quer dizer que seja impossível. Mais uma visita ao LHC e suas redondezas não faria mal, no mínimo não descobriria nada, e seria o mesmo que não ter procurado.

Umeko provavelmente não viria, visto que não se trata de uma missão oficial nem nada do tipo. A raposa parecia bastante satisfeita com a menção de Koenma a uns dias de folga. Teria de ir sozinho, mas talvez até fosse melhor assim. Encontrar essa garota, a que provavelmente chegou ali dois anos atrás, é isso o que quer. Ela poderia se lembrar de algo que lhe interessasse saber...