Touhou RPG - Sidequests

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Shino
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Re: Touhou RPG - Sidequests

Mensagem por Shino » 25 Ago 2014, 18:02

Sei que é double, mas não tem jeito!


Para Lucian


— Claro, fique a vontade!

Sem pestanejar a garota tira o cachecol vermelho e abre o vestido, revelando a pele perfeita, mas não era apenas isso, simplesmente ela despiu todo o busto, um plano simples mais efetivo, acanhar um jovem garoto a tal ponto que não pudesse mais voltar a trás (não que você quisesse).

O som natural das folhas ao vento, dos insetos a voar sobre a floresta, dos pequeninos animais a esconderem-se de predadores, fora interrompido por um gemido, não fora alto, mas devido à calmaria da localidade era facilmente notado por qualquer um que estivesse ali, isso se estivesse alguém ali, não havia testemunhas, um crime perfeito cometido pela jovem mulher.

O pequeno, hipnotizado pela fome, seguiu seus instintos e cravou os dentes em tanta fartura, o gosto, textura, concentração de sódio e gordura nas taxas certas, ela era saborosa em todos sentidos.

Em situações normais, a jovem estaria hipnotizada, sedenta por mais, por ter seu sangue saboreado até a ultima gota, até sua vida se esvair por completo, mas não era isso que queria, ainda que o sentimento fosse forte, ela tinha mais determinação que aquele “delicioso veneno” e queria muito mais que aquilo.

— Espero que eu seja do seu agrado♥♥♥

Mordiscou o próprio dedo, tentando conter outro gemido, a mente vacilava a todo instante, queria se entregar, mas ai de nada adiantaria, assim avançou.

Conduziu o jovem garoto para uma parede que estava tombada há muito tempo, uma cama rústica de pedra, incomum para a situação, mas serviria. Forçando o rapaz contra o “móvel” ela conseguiu o fazer deitar e ficou por cima dele, ela esta a por lhe em xeque.

— Acho que seria melhor estarmos mais à vontade, deixe-me lhe ajudar.

Ainda sem deixar-te tirar os dentes do corpo dela ela movia as mãos em direção a sua calça e em um movimento rápido tirava-lhe a veste, Xeque-Mate!


...


Acordou, a pouca luz solar de quando chegara já havia ido embora, a lua iluminava seu ser e isso o agradava, a tristeza de mais cedo (ao ver Nirvana e Rin) havia sumido, nem mesmo se lembrava daquilo, estava leve como uma pluma, isso até olhar para o lado. O queixo caiu no mesmo instante, Chris estava ao seu lado, dormindo, sem veste alguma. E você, nada vestia, da cintura para baixo.

— Bom... dia!!! Ou seria melhor... boa noite!!! Darling (Querido)♥♥♥

Antes preocupado, agora desesperado, não sabia nem o que pensar, apenas encarava o dedo indicador da mão da garota a bailar sobre seu tórax, enquanto a mesma o abraçava e mordisca sua orelha.

(Sim filho, aconteceu, e que comece a novela Mexicana)


Para Michio e Reno


Milhares, não, dezenas de milhares de pessoas, em quase totalidade eram japoneses, homens, mulheres e crianças, um ou outro estrangeiro podia ser notado naquele mar de gente, apreciando o lugar, tirando as fotos das cosplayers, comprando algum produto ou curtindo partidas de portáteis com os amigos. O Comiket (Comic Market) não era um evento, era um organismo vivo, pulsante, delirante do fervor que é ser otaku. Aqui não eram recriminados, eram todos iguais, amigos, inimigos, todos amantes das mesmas manias, cantando musicas temas de animes ou jogos, vestindo roupas utilizadas por personagens de mangás, ou modificando seus automóveis ou motos com desenhos, os Itashas.

— Reno-san, Reno-san, RENOOOOOOOO-SAAAAAAAAANNNNN!!!

Foi difícil de distinguir no inicio, mas logo percebeu, era a voz de Ozora, infelizmente devido à quantidade gigantesca de pessoas, o ponto de encontro estava um caos, o rapaz não estava muito longe, mas demorou quase 10 minutos para que vocês se encontrarem.

— Bom dia, espero que não o tenha feito esperar muito, teremos um bom publico hoje, acho que umas 700 mil pessoas... Michio-san!?

Foi então que você percebeu, o rapaz que se voltou a você era um dos colegas do cursinho preparatório!

— Nossa quem diria o todo ocupado Michio-san aqui no Comiket, o poder de persuasão do Reno é mesmo incrível.

Ozora era um dos mais pegajosos dos colegas do cursinho, o típico festeiro, convidando todos para uma balada, uma noite de jogatina ou algo assim, rumores diziam que ele “jogava nos dois times”, mas não havia preconceito da sua parte, evitara os convites por causa do trabalho de detetive.

Como estavam junto a um Circle, vocês tiveram acesso à entrada do estabelecimento antes da hora do publico, mas não era de graça, Reno, por ter altura parecida, foi “forçado” a participar da equipe de cosplays deles, agora trajava as roupas de um dos poucos personagens masculinos importantes do jogo, Morichika Rinnosuke, já Reiko, Yuna e uma amiga delas, Kise estavam vestidas de Houraisan Kaguya,Kamishirasawa Keine e Fujiwara no Mokou respectivamente. Já os que sobraram, Jun, Yago, Geki e Honda, além de Ozora e Michio ficaram a arrumar o estande. Bonés, camisas, cosplays prontos, chaveiros, canecos, figures e também doujins desenhados pelo próprio Geki e marcados para +18 com as três garotas dos respectivos cosplays da turma, foi então que começou o evento.


...


Após algumas horas do inicio finalmente uma pausa, Michio mais trabalhou do que se divertiu, o local fervilhava e até que as vendas estavam boas, não tanto quanto a de outros estandes, mas 60% do seu estoque já haviam vendido e nem metade do evento havia passado. Assim o jovem e Reno (que ficou a rodar o evento, com uma placa enorme sobre o estande) tiveram um tempo para descansar, conhecer aquele formigueiro humano chamado de Comiket, tirar algumas fotos com os cosplayers de vários jogos e animes e finalmente seguir para o alvo de sua “missão”. Em um dos inúmeros estandes estava um homem de quase 40 anos, magro, de óculos grandes para a face pequena, com sua inseparável boina verde, ali estava Ohta Jun'ya, mais conhecido como ZUN, criador da série de jogos Touhou.

(OFF: Primeiramente obrigado ao meus jogadores, principalmente pelo voto de confiança. Talvez seja do interesse de vocês, mas não coloquem fotos de animes, cosplayers ou algo do gênero, tem animes que são animes, e tem animes que usarei no cenário, e tem que haver diferença entre ambos, por isso, sem mais fotos)

(OFF²: Mas como o Comiket é o Comiket, mais algumas fotos para divertirem-se)

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♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA TOUHOU RPG ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA CAVALEIROS DO ZODÍACO ALPHA ♦ ♦
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Galahad
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Re: Touhou RPG - Sidequests

Mensagem por Galahad » 25 Ago 2014, 20:48

Kenji

O jovem arqueiro sorria após o beijo na bochecha que recebera de Remilia, estava feliz de ver a vampira agindo como de costume, ainda que não conseguisse evitar uma ceta pontada e tristeza, pois agora sabia que a vampira não sentia a mesma coisa que ele sentia por ela, porém, como havia dito, isso não mudava o que sentia por ela, ainda amava Remilia, e esperava que ela fosse feliz ao lado de Lucian. Além disso, esboçava um meio sorriso, pois sua força fora reconhecida por sua mestra.

— Meu treino anda bem, graças aos vários combates que tive, e os venci com maior facilidade graças ao que aprendi com você, Remilia, um dia mostrarei para você, não "morrerei" tantas vezes quando quando "morri" nos nossos treinos!

Conversava mais com Remilia, contando sobre os combates que tivera, sobre as vezes que usara o Poder Sobre o Destino, como ele ficara mais forte ultimamente, e sobre o que vira naquele mundo além de Gensokyo, tanto as boas quanto as más, falava das pessoas que o grupo conhecera lá, especialmente as que eram conhecidas de habitantes de Gensokyo. Após um tempo, acabava a conversa com a vampira, andando com ela até o hotel, se despedia dela na saída do elevador, dando na mão dela.

— Durma bem, mestra. E não disse isso antes, mas seu show foi incrível, espero ver mais, tanto aqui, quanto em Gensokyo.

Após isso, Kenji seguia para seu quarto, e logo após entrar e trancar a porta, sentava-se na cama, levando as mãos ao rosto, para então respirar fundo, e se deixava cair, ficando deitado na cama. O arqueiro então tentava alcançar suas elementais, "abrindo" seu coração elas, deixando que elas sentisse o que ele sentia naquele momento.

— É....infelizmente a Remilia não sente o mesmo que eu sinto por ela, isso me deixa um pouco triste. Mas por outro lado, fico feliz que ela tenha alguém, assim como eu tenho vocês,para dividir a vida. Ela falou que acha bonito o fato de vocês aceitarem me dividir, e isso me fez ter certeza que tenho que me esforçar e muito para retribuir todo o amor de vocês, especialmente por aceitarem uma situação desta.

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Inoue91
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Re: Touhou RPG - Sidequests

Mensagem por Inoue91 » 25 Ago 2014, 21:04

Inoue
*Escutava atentamente as palavras da cama, achou que ela falava de uma maneira muito formal, ao menos agora sabia que ambas realmente estavam se entendendo, após ouvir tudo o que ela a dizer, apenas fazia uma reverencia agradecendo. Fez a mesma coisa com a parede despois de escuta-la.

“Bom, elas ficaram a tarde inteira fora, voltaram quando era noite, pelo o que eu entendi elas tomaram um banho juntas, e mais tarde saíram com Hibiki e foram para o estúdio, Hmm..... ( Levava ao mão ao queixo) Pelo o que me parece Fiora já apresentou Hina para algumas pessoas, isso vai me poupar um pouco de trabalho quando for apresentar para o resto do grupo, agora o que mais me intriga é elas a horas atrás estarem agindo como inimigas e agora aparentam ser melhores amgias.”

*Saiu do quarto, e caminhou até o caminhão, o qual não foi muito difícil de se encontrar, abriu a porta, e entrou, andou pelo corredor notou que uma das três portas que compunham o corredor possuía uma porta e nela uma luz vermelha estava a piscar, um letreiro dizia ON AIR, pelo vidro da porta, notou que Fiora e Hina estavam ali dentro e aparentemente estavam cantando.

“Hahaha, por essa eu não espera, não imaginava que iria encontrar ambas cantando, ainda mais juntas, isso só confirma o fato das duas terem se entendido, ainda bem.”
*Pelo vidro de outra porta, percebia que Hibiki, Miku e Tsubasa estavam conversando sobre alguma coisa, bateu na porta e esperou ser atendido e com um sorriso.

--Boa noite senhoritas(fazia uma reverencia), estou atrapalhando alguma coisa ? Desejava falar com Fiora-san e Hina-chan, mas vejo que elas estão ocupadas, tudo bem se eu esperar por elas aqui ?

--Vejo que vocês já conheceram minha Onee-chan, eu iria apresentar a todos mas eu acabei caindo no sono e vejo que Fiora já a apresentou, agora deixe-me perguntar uma coisa, eu sei que as dois aparentemente estão cantando juntas mas elas estão se dando bem ?, hoje de manha tivemos um pequeno desentendimento, mas consegui dialogar com as duas e assim acalma-las um pouco.

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Re: Touhou RPG - Sidequests

Mensagem por Nulo » 25 Ago 2014, 21:57

Keiko

Madrugada do quarto dia

Alguns segundos que pareciam uma eternidade se passavam, a oni sendo seduzida por aqueles olhos esmeraldinos e assombrosos que pareciam investigar sua alma.

— Ahaha...ahaha...— Keiko ria, ainda estupefata com o que transcorrera nos últimos minutos. Por um momento, pensou que morreria; se bem que o prospecto de morrer pelas mãos de sua amada não parecia tão mal assim. — Layla-chan...eu... — Keiko virava o rosto para um lado, envergonhada. Fora precipitada demais em ousar desconfiar do amor das duas. Fora precipitada em desesperar-se por motivos ínfimos. Voltava o olhar marejado e encarava os olhos da fada novamente, decidida.

— S-seja minha guia, Layla-chan. — Assentia com um leve inclinar de rosto, envolvendo-a em um abraço com as mãos ainda trêmulas, totalmente "domada". — D-desculpe-me, estava com medo... — Por um momento, parecia uma criança sendo consolada por sua mãe após fazer alguma besteira. — ...de ser recusada; mas fui estúpida, novamente. — Tentava desculpar-se, o vermelho do inchacho em sua bocheca sendo vencido pelo rubor que surgia em seu rosto. — Obrigada por aceitar-me. Muito obrigada... — Não conseguia conter um sorriso, apertando o abraço mais ainda, como se tivesse medo de perdê-la.

Por um momento, esqueceu-se dos problemas que sua nova vida causaria. Layla a aceitou pela própria volição e apenas isso era suficiente. Mesmo que o mundo todo a odiasse, sabia que teria Layla ao seu lado.

Não ficaria mais sozinha.

— Gostou "deles", Layla-chan?

...

Quarto dia...noite(?).

Keiko despertava mais tarde devido à turbulência da noite e madrugada, revigorada.

"Layla-chan? Deve ter saído..."

Dirigia-se ao banheiro para enxaguar o rosto e parava de frente ao espelho, contemplando a sua mudança pela primeira vez. Checava a cor do cabelo, passava as mãos nos "novos" chifres e depois olhava para o seu busto. Realmente, estava bastante diferente... Tomava banho rapidamente e voltava para o quarto, pensativa.

— Será que as roupas ainda cabem? — Vasculhava os seus pertences, provando algumas roupas; roupas que comprara no dia anterior e que agora estavam bem apertadas. — Perda de dinheiro infeliz... — Suspirava fundo, testando os vestidos até que achava um suéter branco. Este estava um pouco apertado, mas parecia flexível o suficiente para não rasgar que nem o vestido que usou quando "nascera" ontem. — Bem...vai ser isso, por enquanto. — Respirava pesadamente, chateada com o prospecto de ter de sair para comprar mais vestidos e roupas de baixo novas, principalmente agora que seu busto "inchara". Conjurava algumas palavras mágicas, usando-se de magia para melhorar a sua visão, tentando olhar ali do quarto se achava alguma das garotas para ajudá-la neste predicamento. A pupila brilhava de amarelo, contrastando com a íris escarlate, denotando a magia ativada ali.

"Tch..." Dava de ombros e abria a porta, não tão animada na possibilidade de ter de apresentar-se a todos novamente...

(Uso Sentidos especiais: Visão de raio-x.)

Keiko andava silenciosamente pelo hotel, os braços cruzados abaixo dos seios, olhando aqui e ali por algum sinal das garotas de outrora. Fazia o possível para evitar a Staff do hotel e outras pessoas indesejáveis, não estava muito a fim de bate-papo com algum estranho, fora que alguém do hotel poderia não reconhecê-la, já que mudara consideravelmente neste último dia.

"Nenhum sinal..." Mesmo olhando através das paredes, não parecia encontrar uma conhecida sequer no recinto. Poderia perguntar sobre a localização das mesmas para a recepcionista, mas não estava a fim. Resmungava para si mesma um pouco enquanto chegava no saguão de entrada do hotel, procurando um sofá para descansar. Achava um e sentava-se, jogando a cabeça para cima e cruzando as pernas, imaginando o que fazer a partir dali.

"Realmente, não há necessidade de perguntar." Coçava a têmpora um pouco e fitava um dos recepcionistas do hotel. Poderes telepáticos são interessantes e perigosos. Deixava-se navegar nas memórias do recepcionista, até que encontrava a informação que desejava e levanta-se do sofá em um salto. Já sabia onde tinha de ir.

***

Sob a luz da lua, Keiko andava através do estacionamento, impressionando-se com o interior dos carros ali. Agora que estava com a visão de raio-x ativada, ficava estonteada com o maquinário humano. Motor, pistões, tubos; era impressionante o que eles conseguiam fazer para suprir a ausência de magia. Pena que...

"Encontrei..."

Esboçava um sorriso ao notar o caminhão de outrora ali perto e adentrava-o. Andava por algum tempo quando então notava a presença de alguém em duas salas. Fiora parecia entretida com uma garota que Keiko desconhecia e na outra, as Symphogears e Inoue, que ela não conhecia direito, pareciam entretidos em uma conversa também. "Tanto faz..." Não seria interessante interromper as conversas dos outros com pedidos bestas e já estava tarde, poderia resolver isto amanhã. A oni então desistia e saía, olhando para os lados antes de escalar o caminhão em um rápido movimento. Ficaria sentada ali no topo do caminhão, pernas do lado de fora, admirando o céu estrelado e pensando no futuro até cansar; o que duraria bastante tempo, já que acordara praticamente à noite.

"Kyoko..."

Depois disso tudo acabar, seria a primeira pessoa que visitaria. Como seria um reencontro após 64 anos...? Isto é, poderia classificar isto como um reencontro? Demoraria um tempo para se acostumar às novas memórias.

(OFF: Keiko passará a noite ali mesmo, esperando alguém folgar ou aparecer para dialogar...ou não. Ou quem sabe algum estranho apareça? xD Caso o quinto dia comece logo, considere que ela fica à disposição da Layla.)

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Lucian Y.
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Re: Touhou RPG - Sidequests

Mensagem por Lucian Y. » 29 Ago 2014, 22:06

RETCON

Lucian engoliu a seco tudo que viu, a bela Chris havia articulado um plano para fazer o vampiro seu. O velho golpe da barriga, seduzi-lo, leva-lo para um lugar onde ficariam a sós e Xeque-Mate. Por sorte ele havia lido a mente dela e conseguiu se precaver...

Inicialmente nem havia pensado em ler a mente dela. Mas algo em seu âmbito interior o deu um mal pressentimento no momento que ela despiu o busto.

O interior de Lucian, no sentido figurado, começava a fervilhar como um ninho de cobras atiçadas, todas com olhos demoníacos. Agora não precisaria sentir a preocupação e desespero que aquela situação causaria. Uma dadiva os poderes mentais terem despertado... Uma outra dadiva. Respirou fundo, sereno. Fechou os olhos, e o rubor se manteve no rosto do jovem vampiro, uma chama negra nas trevas se acendeu. Logo sem gestos ou palavras, o vampiro havia posto Chirs para dormir em um mundo de sonhos conforme os desejos dela.

E então mordeu o busto dela. Tecnicamente cumpriu com sua parte do acordo, morde-la, e saciar sua fome.

E desmaiou também após, como ocorrera da ultima vez, mas dessa vez não acordara com um cruzado de sua irmã. Mas sim com a Luz da Lua que o agradava. Assim que acordou, tratou rapidamente de por chirs novamente no mundo dos sonhos antes que esta acordasse.

Fim do RETCON

~~ Verdadeira Realidade ~~

Lucian se levantava. Logo em seguida ereto suspirava profundamente, de alivio. Colocará a mão no peito e ainda sentia o coração bater acelerado...
Olhou para trás, por cima do ombro esquerdo, onde repulsava Chirs.

Em uma arvore próxima, alguém estava sentado, o abismo observava com uma expressão neutra, indiferente. Quando finalmente cansará de ficar ali parado, pulara da arvore, quebrando alguns gravetos na grama e fazendo um som, nada alto, mas assim que este aterrissou no solo, foi facilmente notado pelo vampiro, que logo desviou o olhar para ele. Estava com algo em sua mão direita, parecia uma revista, manga ou... Gibi?

Dainn: -- ... -- *fechou os olhos por um tempo* -- Hoje foi... um Longo dia. Cheio de Loucuras. Não é? –

Lucian: – Se fossem só Loucuras teria sido um dia bom... -- *disse olhando a Lua*

Dainn: -- ... Você tem que se cuidar mais. Planejar mais. E cuidar principalmente dessa sua dependência. Ou virara uma dor de cabeça. -- *disse ainda com a expressão neutra *

Lucian: -- ... -- *suspirou, e então colocou ambas as mãos nos bolsos, e voltou a olhar para frente, e então para a Lua.* -- Mas primeiro vamos pegar o que vim pegar. -- *e então os olhos do jovem vampiro brilharam em rubro. Ele estendeu a mão, e a visão do ser milenar, ou bilenar(o cara é mais velho que a Derci, mas acho que vocês entenderam), a sombra do garoto pareceu borbulhar por uns instantes. Fora quando percebeu alguém perto dele.

Após algum tempo, e após o ser invocado ter vestido o busto de Chirs novamente. Lucian ter investigado um pouco o Lugar, e Dainn ter Lido uns 3 gibis.
Lucian deu a tarefa de investigar mais afundo o Lugar ao ser invocado, enquanto ele levaria Chiris ao quarto dela.

Lucian segurou a jovem, já vestida, e ainda adormecida, em seus braços, bem ao estilo princesa. Embora seu desejo fosse um pouco diferente... E andou alguns passos sumindo na sombra, para reaparecer no quarto dela(pressuponho no mesmo hotel que o grupo esta), onde a deixara na cama e a cobrira...
Para então se teleportar para seu quarto, cansado.

~~ Realidade dos sonhos ~~

Lucian olhava nos olhos de Chirs, ainda deitados ambos estavam, sobre a cama rustica de pedra. Virava-se de lado, deitado, mas de maneira que estivesse de frente para ela. A mão direita tocava delicadamente o rosto da jovem mulher enquanto os rubros olhos ficavam a olhar sua face. E a acariciou, para depois sorrir. A abraçou, aconchegando o rosto em seu peito e a cobrindo com as asas... E com um sorriso disse*

-- O que você, pretende fazer agora? --
Editado pela última vez por Lucian Y. em 02 Set 2014, 18:05, em um total de 1 vez.

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Re: Touhou RPG - Sidequests

Mensagem por Keitarô » 01 Set 2014, 13:48

Reno

Um portal rápido e estavam em um beco ao lado do evento, conforme indicado por Ozora no dia anterior. A quantidade enorme de pessoas assustou Reno a princípio, mas logo ele se acostumou com a ideia. Não imaginava que o tipo de assunto abordado em uma convenção como esta pudesse realmente chamar a atenção de tanta gente, mas o Japão parecia ser este tipo de lugar com muitos fãs de jogos (de tabuleiro e eletrônicos), desenhos (animados e revistalizados) e um monte de outros produtos de nichos parecidos. Seguiu junto de Michio até encontrar Ozora gritando, e sorriu do destino ao saber que o rapaz já era conhecido de seu companheiro de combate. Frequentavam o mesmo cursinho, nos estudos regulares que eram exigidos naquele mundo pequeno. Assim, junto ao grupo que havia se formado, adentrou o evento gigantesco tendo prioridade em função da participação.

Lá dentro do estande, ainda antes da hora da abertura do evento, Reno trocou de roupa para parecer com o Rinnosuke (teria que contar isso a ele, totalmente) e cumprimentou o resto do grupo. Não conhecia, na vida real, nenhuma das três personagens retratadas pelas moças do grupo, mas já ouvira falar da princesa lunar, Kaguya Houraisan. O longo cabelo escuro da peruca usada pela moça o fez imaginar como seria se encontrar com Kaguya de verdade: algo o dizia que ela era fria, embora pudesse ser educada.

— Eu não sei se isso é possível aqui, mas o que acham de providenciarmos um pequeno show mais perto do fim do evento? Eu poderia cantar e tocar algumas músicas de Touhou. O criador vai estar por aí hoje, não é mesmo?

E Reno totalmente precisava de encontrá-lo e tirar algumas coisas a limpo.

Com o passar do tempo, caminhou pelo evento com a placa do estande, fazendo propaganda sempre sorridente e imitando ao máximo o que sabia de Rinnosuke, uma vez que já havia conversado com ele antes. Pensou em usar de suas habilidades para parecer ainda mais com o meio-youkai, mas isso seria problemático de explicar depois. Apenas nas fotos onde era chamado, instantes antes da fotografia ser tirada, Reno, ao pensar que poderia melhorar ainda mais o seu cosplay, instintivamente acabava por "arrumar" detalhes do rosto ao ponto de ser o próprio Rinnosuke encarnado, voltando ao Reno de antes com o passar do flash. Não gastava energia de pensamento para isso, um poder que aos poucos se desenvolvia e ele ainda não percebia.

Mais tarde, com o início da entrevista com ZUN, Reno pediu permissão aos outros do estande para ir visitá-lo. Imaginando que uma fila gigantesca se formaria, o homem inicialmente se colocou a esperar. Mas, caso esperasse demais e percebesse que não haveria tempo, teria de usar de seus poderes para conseguir o que queria. Já tinha algumas perguntas feitas de antemão na mente, mas a possibilidade de que o homem não soubesse exatamente respondê-las começou a parecer possível o suficiente: e se ele tivesse feito tudo aquilo apenas por inspiração? Sonhos, intuições... Eram possíveis. Ele mesmo poderia ter poderes especiais. Teria de descobrir.

Assim, primeiramente, tentou se aproximar de maneira talvez pouco ética mas efetiva: dentro de sua mente. Observou o homem e, visualizou sua mente, a aura circulando o crânio e sofrendo um pouco de distorção por causa da boina. Primeiro resolveu proteger a própria mente, travando-a contra eventuais contra-ataques; depois, suspirando, forçou a própria mente projetada contra a aura mental de ZUN, fazendo uma brecha para ler sua mente. Esperava, neste momento, que ele não tivesse alguma defesa contra isso.

— Senhor Ohta Jun'ya... pode me ouvir? Eu gostaria de conversar em particular com o senhor. Sou de Gensokyô e descobri há poucos dias que você sabe bastante para quem vive deste lado da Barreira. Podemos dialogar a respeito?

Mediante resposta, identificar-se-ia a ele.

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Shino
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Re: Touhou RPG - Sidequests

Mensagem por Shino » 02 Set 2014, 23:58

Para Kenji


— Vejo que meu treinamento esta produzindo frutos, aos poucos seus poderes iram aumentar ainda mais, e um dia eles chegaram ao nível dos meus. Vou esperar pelo dia que poderemos lutar de igual para igual, então aquele triste quarto vai ter um uso mais nobre.

As horas passaram rapidamente enquanto conversavam, suas historias, suas lutas, eram uma novela emocionante que a divertia demasiadamente, tantas pessoas novas, quantos aliados e inimigos variados, o mundo fora da barreira era realmente incrível, e isso a empolgava muito.

Quando retornaram ao hotel ela se despedia com outro gentil beijo em sua face, retornando ao quarto onde estava hospedada com a irmã e suas amigas.


...


— Kenji-sama, não entendo por que motivos dá tanta atenção a esse assunto. Por acaso parecemos insatisfeitas com esta situação?

Aika foi a primeira a se pronunciar em relação ao seu comentário, a jovem encarou seus olhos e sorriu:

— É verdade que na maioria das culturas, os relacionamentos conjugais são apenas entre um homem e uma mulher, mas o fato de mais de uma garota gostar de um rapaz não faz esse tipo de relacionamento ser um crime, ou algo de se ter vergonha.

— Sim mestre, tenho certeza que não és o primeiro homem a cativar tantas garotas no mundo...


Em algum lugar do mundo, ou do espaço?

— Fi-fi-fi-nal-mente chegou à hora!!!

Um jovem de cabelos castanhos encarava a se mesmo frente ao espelho, vestia uma casaca branca com detalhes em dourado. Um homem, que mais parecia uma criança entrou no recinto.

— E pensar que um merdinha como você conseguiria me impressionar. Nada mal garoto, agora sim você merece o titulo de rei.

O mesmo não deu tempo para resposta, virou-se e seguiu por onde entrou, o jovem ainda ouviu ele dizer:

— Cuide bem delas!

Respirou fundo e seguiu pela porta que estava no lado oposto que a do outro. E ao atravessar a mesma, encarou seu destino.

Mas não eram só aquelas, pois logo atrás delas haviam muitas outras garotas, eram mais de dez garotas diferentes, dentre elas, três eram irmãs, duas eram mãe e filha e uma era a própria irmã do rapaz, todas sorridentes, era a hora mais importante da vida delas.

Voltando ao arqueiro


— Sim mestre, e isso não se limita apenas a um garoto amado por mais de uma mulher, deve existir casos de vários rapazes gostarem de uma única garota, o que mostra que a linha vermelha do destino não esta sempre ligada a apenas duas pontas.

— O fato de nos aceitarmos, é que demonstra nosso amor.

— Além disso mestre... por mais que eu goste muito de ver o quanto o senhor se empenha por nós, não se incomode muito se estiver cansado. Não ache que ficaremos tristes, ou desamparadas.

As duas garotas começaram a trocar caricias bem a sua frente, línguas saboreando uma a outra e olhos sensuais, fixos em você.


...


No dia seguinte, Kenji acordara mais tarde, outra boa noite, um cheiro gostoso de desjejum sendo preparado, duas lindas mulheres apenas de avental e conversavam alegremente.

Ooku estava ajustando o laço do cabelo, e aguardando pacientemente o seu despertar, hoje era o dia dela.


Para Inoue


Um barulho, sons de batidas na porta, Hibiki foi a primeira a notar, olhou e viu Inoue do outro lado, tentou não transparecer surpresa, aproveitou que as garotas que cantavam não podiam as ouvir e avisou as demais para continuar a gravação, assim foi-lhe atender.

Ela saiu da sala, fechando a porta logo atrás, não queria que Fiora ou Hina visse que você estava no recinto e por isso todo o cuidado.

— Inoue-san, me segue!

A garota puxou-lhe pelo braço e o conduziu para fora do caminhão.

— Nossa, você é mesmo um rapaz de sorte ein?

Um sorriso se estampou na face da jovem, ela olhou nos seus olhos.

Uma namorada linda, uma irmãzinha tão fofa, nada mal ein. Sim elas estão se dando bem agora, Fiora me contou a situação, não sei bem por que ela ficou tão irritada, mas não é problema meu, pelo que parece fizeram as pazes e com licença que isso é coisa de garota, então vaza!

Sem muito o que fazer, Inoue foi forçado a se retirar, saiu um pouco incomodado com a atitude rude da garota, não estavam se tornando amigos, por que tanto mau humor, estaria naqueles dias?

Na volta ao hotel, encontrou Genjurou, que o convidou para molhar a garganta. Pararam no bar do hotel e saborearam umas boas cervejas. Beberam tanto, que se fossem pessoas normais estariam mortas, ou em coma alcoólico, mas eram duros na queda e voltaram cambaleantes cada um para seu quarto. Aquele foi um dia para se dormir, pelo menos foi o que aconteceu com o grande lobo.

No dia seguinte, acordou com uma ressaca daquelas, uma dor de cabeça dos diabos. Abriu os olhos e estava na sua cama. Lembrava como havia chegado nela, mas não lembrava que tinha tirado os sapatos e a camisa. Um cheiro bom o aguardava, uma mesa farta, Fiora estava aguardando seu despertar, Hina não estava no quarto.

— Bom dia querido, como está à cabeça?

Ela sorriu da sua resposta, pois já sabia da situação, o próprio Genjurou contou sobre a noite de farra dos homens, algo bem trivial. Ainda que estivesse faminto, foi forçado a esperar mais um pouco, Hina que estava se exercitando não demorou a chegar, tipicamente vestida em burumas o que fez os rapazes da vizinhança bastante alegres, não tardou a chegar, e depois de tomar um banho e trocar de roupas os três cearam juntos.

— Niii, eu e a Fiora-san temos um presente para você!

— Nós duas decidimos que deveríamos retribuir os presentes que nos dera no dia de ontem, com o conselho da Hibiki e das outras, nós fizemos um CD de musicas para você, espero que goste.

Agora estava claro o motivo da Hibiki ter o expulsado de dentro do caminhão, ela não queria que você descobrisse que as garotas estavam gravando um CD para lhe dar de presente. Ainda que a ressaca o incomodasse, a manhã precedia um bom dia.


Para Keiko


— Sim, gostei muito “deles”!

As mãos massagearam a “área”, logo ela voltou a afundar seu rosto naquela maciez agradável.

— Aaahhhh!!! Como é bom, nunca tive a chance de mergulhar meu rosto nos da minha mãe, nem sei se os dela eram grandes o suficiente para eu enfiar meu rosto inteiro... Não que eu não gostasse “deles” antes, eram lindos, mas agora podemos revezar. Aaaahhhh!!!! Só falta uma coisa para ficar ainda mais perfeito... Será que teria chance de “beber” também?


...


Abriu os olhos, a luz do sol atravessava entre as folhas da árvore que fazia sombra para aquele caminhão. Tentou-se levantar mas o peso sobre seu peito a forçou a parar o movimento, era Layla, ela havia lhe encontrado e dormirá junto a você, aproveitando seus travesseiros novos.

— Ohayou Keiko-chan! (Bom dia Keiko-chan!)

Um beijo roubado pela fada, tão inusitada como sempre. Daquele lugar foram ao café, não que estivesse com fome, pois enchera a pança antes de cair no sono noite passada, mas perder a chance de ver aquele sorriso moreno, não poderia.

Após a ceia retornaram ao quarto, um banho a dois e foram ao centro comercial novamente. A sabedoria de Layla era esplêndida, ou não, era algo simples e comum, mas a pequena nunca imaginaria, bastava levar as notas fiscais, aqueles papeizinhos engraçados que recebia toda vez que fazia uma compra e trocar a roupa por uma versão da mesma, uns números maiores. A manhã passou rápida e Keiko já tinha roupas novas para arrasar e como arrasava, era pequena, infantil, mas tinha um corpo maravilhoso. Não havia onde fosse que não fosse seguida pelos olhos, algo bastante comum para a fada, que agora ela tinha a chance de apreciar.

“Bando de safados, tarados, pedaços de lixo, não conseguem tirar os olhos de mim, estão ai, todos desejosos, um bando de cães mortos de fome frente a esse prato de primeira”

Um pensamento maldoso, seguiu com Layla para um parque, para o meio das moitas onde podiam ter um momento mais intimo, os homens conduzidos a armadilha seguiram as duas e quando estavam prontos para avançarem, um grito, Keiko chamava por socorro, e os policiais que nada sabiam partiram ao encalce dos supostos molestadores, enquanto você se acabava de rir.

— Confesso, essa foi divertida!

Layla também desatava em gargalhadas, e assim o dia ia passando tranqüilo.


Extra


A noite, Keiko aproveitava a luz das estrelas, quando um som chegou aos seus ouvidos, sua visão melhorada pela magia, permitiu a ela ver o que acontecia atrás da parede de árvores.

Não muito distante uma jovem, pouco mais de 20 anos, cercada por quatro homens, as roupas da garota rasgada, tentava se proteger mas os mesmos armados a dominavam sem problemas.

Não era da sua conta, era uma humana, pouco lhe importava.

Mas então pensou em tudo que Layla passou quando jovem, e aquilo era exatamente o que sua amada sofreu um dia.

No meio da noite, uma jovem garota surge entre quatro homens e uma mulher.

— Qu'avons-nous ici? Regardez comment merveilleux, ce gars délice! (— O que temos aqui? Olha que maravilha, que delicia cara!)

Um deles, aproximou da garotinha e agarrou-lhe um dos seios, agora tão grandes e formosos.

— Que diriez-étalon, laisser cette fille laide là-bas et jouer avec moi! (— Que tal garanhão, deixar essa garota feia para lá, e brincarem comigo!)

— Bien sûr, ma chérie. Détachez la chienne (— Claro meu amorzinho, libertem a v@#$@!)

A contra gosto os outros deixaram a mulher fugir, ela desesperada, correu o mais rápido que podia, chorando de medo, e tristeza, não só por ter passado por tudo aquilo, mas por ter deixado uma garotinha ter tomado seu lugar. Não foi capaz de ouvir os gritos.

— Huummm... não era um Michio da vida, mas até que deu pro gasto!

A garota saia da floresta, alisando a barriga que agora estava mais saliente e logo retornou ao alto do caminhão, para tirar uma boa soneca. Quatro meliantes nunca mais serão encontrados pela policia.

Fim do Extra



Continuação



Para Lucian


E das sombras surge a luz, um claro contraste na situação, mas era o que acontecia, em meio as sombras do jovem rei surge uma bela mulher, asas brancas, vestida em uma exagerada armadura que não apenas a protegia, como também acentuava sua beleza.

— Quais suas ordens meu odioso...

Parou por um instante, travando na garganta a próxima palavra a ser dita, repudiava a ideia tanto quanto podia, mesmo que em seu ínfimo quisesse gritar a plenos pulmões. Corou!

... M-m-me-me-mestre!

Amaldiçoara e glorificava o dia que tentou parar o jovem, descendendo de um dos nove reinos celeste para enfrentar o garoto. Perdeu feio, poupada por mero capricho, acorrentada pelo seu orgulho, agora servia a ele nas sombras de seu ser. Surgia ao seu comando, servia-lhe e sumia tão rápido quanto aparecia e ansiava que logo o fizesse novamente, por mais que tivesse vida eterna, velou anos até ser invocada de novo.

— Aos seus desejos!

Proferiu as palavras quando ouvirá suas instruções, e obedecia sem questionar, ainda que senti-se ciúmes da mulher deitada ao chão, quem era ela, uma humana, ainda que tivesse tanto poder não era nada mais que uma humana, e porque ela tinha o direito de alimentar a você em vez dela. Como assim, alimentá-lo, do mesmo jeito que a humana, engolia em seco o desejo, nunca, nunca seria um desejo dela, mas se fosse ordenada, sim, se fosse ordenada o faria, e de preferência do mesmo jeito dela, “maternalmente”!

Um segundo pedido, era raro você solicitar a mesma cumprir duas tarefas em tão curto período, sorriu discretamente, estaria sendo reconhecida... Como assim, como se ela se importasse em ser reconhecida por você!


...


Voltou ao seu quarto, viu que suas irmãs já estavam dormindo e decidiu descansar um pouco. Viver no ritmo das pessoas normais, como a própria Remilia o fazia, era algo estranho para um vampiro, acordar na hora do sol, seu inimigo natural, andar com aquela roupa pesada, isso o desgastava muito, mas era sacrifícios que aceitou quando decidiu seguir sua amada mestra e não devia se arrepender por isso. Como praxe, tratou de fechar todas as janelas, não seria legal acordar com uma queimadura (isso se acordasse) e então dormiu.

Era mais de 11:00 da manhã quando veio a acordar, não por vontade própria, mas sim porque sua serva veio a lhe trazer suas descobertas.

— M-m-mee-mestre! Completei as suas ordens e vim relatar minhas descobertas.

Ela projetou no ar uma imagem, praticamente uma gravação, uma versão mágica de uma tela de cinema, com som surround!

O que via a seguir foi o ultimo dia de vida do pai de sua mestra:


Flashback


Era inicio da noite, Remilia e Flandre ainda estavam dormindo, no horário normal dos vampiros. Adelaide e seu marido caminhavam pelo jardim da mansão, belíssimas flores decoravam aquele local, o homem colheu uma delas e colocou nos cabelos da esposa, dando-lhe um longo beijo em seguida. Não demorou e foi recepcionar um velho amigo, um youkai muito idoso, que trazia consigo sua jovem aprendiz, uma ruiva adolescente, Meiling. Conversaram sobre os anos, as viagens, rotas comerciais, e outros assuntos, durante um tempo Adelaide saiu do escritório, uma replica perfeita do escritório de Remilia ou seria o dela uma replica perfeita do escritório do pai, a mulher foi acordar suas filhas, preferia fazer ela mesma, em vez de deixar as empregadas o fazerem, um prazer próprio aos olhos dela.

Do outro lado da mansão, ou melhor, na adega do local, pedras se descolavam da parede, um buraco feito por magia desfazia a barreira do local e também a terra que separava um grupo de assassinos.

Um cheiro de queimado, de fogo, as chamas se espalhavam rapidamente, abastecidas pelo álcool do vinho e das madeiras do barril, depois do carpete, e seguia pelas paredes, os servos que tentavam enfrentar as labaredas eram silenciados pelos assassinos. Gritos, e logo o senhor da mansão, Meiling e seu mestre correram em socorro, Adelaide fora capturada. Ele lutou junto ao seu amigo, Meiling resgatou as meninas enquanto isso, mas eram muitos inimigos, servos leais a um homem que morreu na construção LHC há poucos dias. Suas vidas eram dele, morreriam por ele, e estavam dispostos a isso para completar a missão dada por ele, feriram mortalmente o homem, o velho, ainda que mestre das artes milenares, não podia conter a todos. Obrigado a fugir, não por medo, não por falta de honra, mas sim por amizade, o pai de sua amada pediu-lhe que cuida-se de suas filhas e, vendo que não sobreviveria aos ferimentos, serviu de parede viva, bloqueando todos os assassinos como pode, mesmo transpassado por dezenas de armas diferentes, ele não desistiu até que seu amigo estivesse longe, que suas filhas estivessem em segurança. A mansão ardeu, junto ao corpo do lorde vampiro.


Fim do Flashback


— Foi tudo que aconteceu!

Massageou as pálpebras um pouco, enquanto digeria toda a informação, era triste, uma família feliz arruinada por jogos políticos de vampiros ancestrais, ou pior, por puro preconceito.

Abriu os olhos e sua serva ainda estava ali, e quando foi questionar os motivos disso, já que havia concluído a missão ela corou um pouco, mas mesmo temerosa falou:

— Bem, m-m-me-mes-tre! Acredito que meus serviços foram bem executados, e acho justo, que eu tenha uma recompensa por isso!

Corou mais que as paredes da mansão escarlate e já começava a despir a parte de cima de sua armadura.

— Sabe, eu acho que gostaria...

“— Droga!”

Pensou, algo o perseguia nestes últimos dias :D

(OFF: Pode tomar “café” de boa, diferente da Chris, a Valquíria, favor inventar um bom nome para ela, está ai para isso)

No mundo dos sonhos

— Uma casinha aconchegante, um lugar só nosso. Uma cerimônia simples, ao ar livre, há verdade, deve ser a noite não é? Não quero meu marido virando pó no meio da cerimônia, quem sabe uns dois ou três filhos, seria bom ter um casal primeiro!

Sonhos juntos, família, amor, ela tinha muitos desejos, e você era um ponto em comum de todos.



Para Reno e Michio (alguém viu ele?)


Suas precauções eram inuteis, afinal, não havia o que temer, Jun'ya ou melhor ZUN, era apenas um simples humano, não havia nada demais nele, exceto pela interessante fonte de inspiração para seus jogos, viu em sua mente sonhos, ou algo assim, eram verdadeiros teatros, ou pedaços da realidade vivenciada a sua frente.

Em uma das lembranças navegou e nela teve a mesma sensação vivenciada pelo magro e alegre japonês. Estava voando ao lado de Reimu, ou melhor, atrás dela, quase como uma sombra da mesma. A sua frente estava Sanae, que defendia sua mestra Kanako da sacerdotisa branca e vermelha. O incidente da Montanha da Fé, a batalha entre os clãs xintoístas de Gensokyo. Cada movimento de Reimu, cada Spell Card lançada por Sanae e esquivada com graça e beleza pele Hakurei, você via e sentia, como se estivesse na pele da protetora do paraíso.

Acordou, a fila havia andado três pessoas e você estava a atrasando, corrigiu seu lugar e então novamente invadiu a cabeça do homem.

Agora estava junto de Youmu, enfrentando Toyosatomimi no Miko, a derradeira batalha de quando a mestra do Sendai retornou a Gensokyo, o incidente dos Dez Desejos.

Outra vez atrasava a fila, o pessoal já estava se incomodando com seus devaneios a céu aberto.

Preferiu mais uma vez visitar a mente do homem, mas com algo menos invasivo, não olharia suas memórias, faria um contato mental. E quão surpreso ele ficou ao ouvir em sua própria cabeça alguém o chamar, sacolejou a cabeça umas duas vezes, arregalou os olhos e procurou alguém da fila, teve certeza ao ver você, algo era diferente em você, algo que o surpreendia.

— Não me importo de conversar... se incomoda de esperar um pouco? Ainda tem muitas pessoas na fila!

Olhou para trás, não era uma fila muito grande, só mais duzentas pessoas, preferiu esperar até ter um espaço melhor para conversar.

Duas horas depois e você finalmente o encontrava, seu estande era médio, maior do que o grupo do Ozora, e tinha uma pequena cabine, uma sala onde três ou quatro pessoas podiam se sentar para conversar calmamente. Por estar cheia de material, ficaram apenas vocês três!

— Boa tarde, eu me chamo Ohta Jun'ya, você diz ser de Gensokyo, ou melhor, pensou isso em minha cabeça, ou algo assim, o que deseja de mim?

Ele não parecia estar muito preocupado, surpreso sim, mas não preocupado, talvez por também querer saber do outro mundo, curiosidade, um mal tão necessário.

(OFF: Postagem curta, mas com bom motivo, é uma entrevista, ou seja, postagem rápida Keitarô, quanto mais rápido responder, mais rápido eu posto).
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Re: Touhou RPG - Sidequests

Mensagem por Keitarô » 04 Set 2014, 00:02

Reno

Procurou inicialmente onde sentar, mas percebeu que não conseguiria. Sentia que suava por causa do compartimento pouco ventilado, então resolveu tirar a peruca de Rinnosuke, colocando-a sobre uma das pilhas de material, revelando o cabelo ruivo. Arrumou-o rapidamente e respirou fundo, lembrando que ainda havia uma fila gigante lá fora e que teriam no máximo alguns minutos. Não prestou atenção na hora, por estar perdido nos pensamentos vivenciados dentro da mente de ZUN, mas uma boa opção teria sido sugerir que ele desse uma pausa para tomar uma água ou algo assim, para poderem conversar com mais calma. Não podia, porém, sugerir tal coisa; já era invasão demais o que fazia.

— Prazer, senhor Jun'ya... eu me chamo Reno Urashima, e sou de Gensokyô. Vou resumir minha estadia aqui a... como você deve imaginar, assuntos de interesse mais ou menos relevantes. Apenas incidentes de grande impacto na existência demandam que visitemos o outro lado da Barreira — Reno começava a usar termos que, antes de encontrar o outro mundo, não conhecia, mas graças à leitura que fizera da escassa wikia conseguia usar tais palavras-chave. — Espero que não precise se preocupar com isso, mas a verdade é que os dois mundos estão correndo um perigo relativo. Eu e meu grupo estamos nos preparando para o próximo passo do plano para impedir o tal incidente.

Respirava um pouco, deixava o homem absorver um pouco as informações. Fazia contato mental novamente, mostrando algumas cenas-chave que antes foram vistas com seus próprios olhos, fazendo o efeito contrário: ZUN viveria tais cenas, ainda que alguns instantes.

— Eu não acredito em coincidências — não havia tempo para explicar o porquê, e talvez ele também não acreditasse. —, mas estou aqui na sua frente, ZUN, criador dos jogos que trazem a história de um mundo e de personagens que não existem na Terra. Aqui deste lado devem haver muitos produtores que se encaixam neste grupo, com a diferença de que o que você conta é verdade. — sorriu, sentindo uma alegria um pouco excitada. — Gostaria de saber como sabe de tudo o que sabe, Jun'ya... como conhece Gensokyô, a Hakurei, tantas outras personagens e lugares que nem mesmo eu ainda conheço?

Aguardando a resposta dele, já havia uma outra pergunta engatilhada. Na realidade, estava mais para uma proposta.

— Eu gostaria ainda de saber se poderia me mostrar mais do que ainda não sei. Dos lugares retratados, como o outro mundo, o inferno, o paraíso, a lua, e também de algumas personagens que desejo conhecer mas que ainda não tive a chance de saber a fundo. Algo me diz que alguém a quem tenho muito apreço tem um dedo importante nisso tudo...

O vestido de Rinnosuke que o ruivo usava começou a escurecer, e as formas foram mudando. Surgiu um busto avantajado e um decote, as mangas tornaram-se fofas e com babados, a cor violeta; o caimento do vestido sugeriu uma curva de quadril sinuosa; as sandálias cresceram para saltos. Reno pegou a peruca novamente e esta transmutou-se alongando e tornando-se rosa, uma sombrinha, e parte transformou-se nas luvas nos dois antebraços. O cabelo começou a crescer e a clarear, tornando-se loiro, o rosto afinou e tornou-se outro, feminino, e das costas, de lugar algum, tirou um chapéu branco fofo como as mangas do vestido que usava, com uma fita vermelha. A situação de estresse o fez perceber o quanto estava descolado de seu próprio corpo carnal. Agora era capaz de manipular as energias em seu fluido universal e princípio animalizado, trocando a própria aparência para o que quisesse. A cor dos olhos, a leve mudança de altura e a reorganização das cordas vocais para a voz que palpitava em sua alma foram as últimas mudanças, e para provar que sabia do que estava falando ao homem, Reno já não era Reno. Era Yukari.

— Os perfis dos personagens de seus jogos supõem que você gosta de nomear habilidades épicas e de limite pouco definido — a voz já não era mais de Reno. Isso fez o próprio ruivo eriçar-se, ao pensar na blasfêmia de imitar alguém que era tão... única. — Então posso dizer que minha habilidade é materializar a imaginação, mexendo com as barreiras da ideia e da criação.

Olhou ao redor, como se o quartinho fosse grande. Um piscar de olhos de todos e pétalas de cerejeiras caíam ao redor, uma brisa ventava leve. Estavam sob um portal de um templo sacerdotal, logo após o término de escadas de pedras. Florestas dos dois lados, inclinadas sugerindo uma subida de um monte. Atrás de Reno-Yukari, o templo Hakurei de Gensokyô. O clima, o cheiro, o céu, eram todos os mesmos. Mas ainda eram uma visão.

— Então, senhor Jun'ya? Em troca eu ofereço a história que nós estamos vivendo... se julgar interessante que seja contada, claro.

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Re: Touhou RPG - Sidequests

Mensagem por Shino » 04 Set 2014, 11:19

Para Reno e Michio


A natureza da situação era tudo, menos comum, estava ali um homem, um autor, produtor, músico e designer gráfico, um produtor de jogos... e a sua frente, um homem que, era nascido no mundo de um dos seus jogos e o mais relevante era que aquele homem era, além de tudo, um ser incomum, com poderes que desafiam a lógica humana, se bem que, visto nos jornais da atualidade, na futurística cidade de MegaCity, poderes como aquele estavam sendo cultivados, como era que eles chamavam mesmo... espers, seria ele um deles, tentando brincar com sua mente.

Concluiu que seria uma brincadeira inútil, quem era ele, um simples produtor de jogos, bem, verdade ou não, decidiu abrir o jogo.

— Bem, Urashima-san, eu fiz faculdade de musica, na época eu queria criar jogos para publicar minhas musicas, mas não possuía muita inspiração, várias falhas, erros e pensei que não tinha jeito para a coisa. Até um dia, um sonho, e surgiu a inspiração para meus jogos, sim, elas vem de sonhos, ou algo assim, chega a ser muito real, quase como se eu estivesse em outro lugar. É estranho, nunca falei isso para ninguém, nem para minha esposa, mas tudo bem. Não sei se já lhe ocorreu, mas é como se eu na verdade não estivesse sonhando, e sim, como se eu mesmo saísse do meu corpo e visse tudo em tempo real. Nem mesmo os nomes das Spell Cards eram invenções minhas, era o que eu distinguia quando elas gritavam os ataques.

A verdade é que o homem nunca foi criador de nada, era tudo fruto dos sonhos que ele tinha, tantos livros, mangás, jogos, apenas sonhos, ou algo assim, talvez tivesse sim poderes, uma habilidade de projeção astral quem sabe, mas não parecia, quem sabe fosse mesmo o dedo dela.

Um salto, quase desequilibrou da cadeira, as mudanças corporais do homem a sua frente era exagerada de mais, sim, estava bela, a legitima Yukari, ainda sim, ver um homem se transfigurar em uma mulher a sua frente, ainda que estivesse começando a digerir outras idéias, aquela era assustadora de mais.

— Eita diacho, mais ein, você virou a Yukari, ou de inicio era a Yukari querendo me pregar uma peça, nossa, não sei se fico besta pela Yukari estar na minha frente, ou se um cara virou a Yukari, ou... a ta, esquece, agora que nem sei mais o que pensar!!!

E por fim veio o templo, o local, o cheiro, se ainda tinha um pouco de crença na realidade convencional, agora ela ia para o saco, era estranho, belo, incomum e deturpado, ou não, ou sim, não tinha como conter, o queixo caiu.

— Bem, o que quiser saber eu conto, não sei se posso falar mais do que eu sei, ou se sei algo mais que você mesma não saiba.

Esqueceu por hora que era na verdade um homem que estava a sua frente, ou quem sabe se era mesmo um homem a sua frente, podia ser mesmo a real Yukari a sua frente, se bem que real não era a definição perfeita a isso, afinal era personagem de um jogo, ou a realidade que era o jogo dela?

— Bem Yukari-san... –sama, ajudarei como quiser, se quiser é claro, ainda que acredite não ser necessário para seus planos, ou não, quem sabe. Claro que gostaria de ouvir sua historia, não sei se publicá-la seria o certo, sabe, tem muitos fãs que gostam de ver meninas lutando, e ver uma das deusas deles se tornando um homem faria mal as minhas economias!

Gargalhou, era ao fim uma pessoa bem humorada!
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Re: Touhou RPG - Sidequests

Mensagem por Keitarô » 04 Set 2014, 14:17

Akane...?

O choque da aparência foi grande demais. Assim, Reno resolveu retornar à sua forma de antes, aumentando um pouco de tamanho e restaurando os tecidos às vestes de Rinnosuke. O local, no entanto, ainda se parecia com o santuário Hakurei, e Michio e ZUN ainda poderiam sentir estarem ali, como antes.

— Não, Jun'ya-san, eu sou mesmo um homem, não a senhorita Yukari. — um sorriso sutil mas com um fundo de melancolia e, através do contato mental, Reno mostrou a ZUN seu encontro com a youkai das barreiras no portão da Mansão Escarlate, a forma como ela o tratou e como na realidade os dois mal se conheciam. Deveria ser suficiente para mostrar o quão eram diferentes, apesar de poderes "primos". — É interessante saber que você conhece toda a nossa história por intuição. Significa que nunca conheceu sequer uma das personagens a que retratou? Eu diria que você tem uma boa capacidade de desdobramento, Jun'ya-san, ter consciência ao sair do corpo não é um trabalho muito fácil. Meus parabéns.

O que Michio estaria pensando daquela conversa de louco?

— Neste caso, eu farei algumas perguntas... Mas a comunicação é um meio lento demais, e isso vai demandar muito tempo seu, que é um homem muito ocupado. O pensamento é mais rápido que a luz, será o modo mais rápido — um sorriso de conclusão, e então o homem fechou os olhos.

Para que Michio também visse suas perguntas, Reno materializou no céu da ilusão de santuário que fazia os pensamentos que passava de maneira íntima a ZUN. As sensações, formas visuais, sons, cheiros e inteções das imagens-pensamento podiam ser traduzidas quase instantaneamente no cérebro de cada um, e era isso que Reno pretendia ao transmitir tais pensamentos diretamente à mente do criador de jogos. Tais pensamentos traduziam-se nas seguintes perguntas:

"Se você apenas é um observador, como consegue adivinhar a personalidade das personagens? Não que elas estejam totalmente corretas; pode ser auto-sugestão minha, mas pelo que li a respeito dos seus trabalhos, todas as personalidades parecem compatíveis com as reais que conheço."

"Seus jogos supõem que a Fé é uma ferramenta poderosíssima e de eficiência curta e rápida. Minha experiência prova que isso é real, mas eu jamais pensei em acumular a Fé de tantas pessoas em um único objetivo e observar o poder canalizado. Poderia me dizer como Kanako conseguiu tal feito? Principalmente tendo sido feito em um passado distante onde a tecnologia não permitia o avanço da informação de maneira tão rápida."

"Sobre as localidades, estou interessado em visitar alguns lugares em teoria inacessíveis em condições normais. O Inferno e o Paraíso, o Outro Mundo ainda-"
, olhou, neste momento, para Michio, e pensou que talvez o jovem soubesse a forma de fazê-lo; "e principalmente, a Lua. Li que ela não é simplesmente o astro que os humanos supõem que seja, mas há pouca informação liberada na rede a respeito. Poderia me falar o que sabe sobre a lua, o que há lá, e sobre como acessá-la? Existe uma comunidade lunar?"

"Ainda sobre localidades, talvez você não tenha a informação ainda definida, ou revelada em seu subcosciente... mas onde, em Gensokyô, vive a youkai das Barreiras? Se a resposta for exatamente em uma Barreira, acessível apenas com o consentimento da vontade dela, seria mais ou menos o que suponho. Mas se houver uma forma comum de acessar tal lugar, eu estaria interessado. Um adendo a pergunta seria descobrir possíveis pontos, no mundo inteiro, de fraqueza da Barreira que podem ser alvo de seres que desejem invadir Gensokyô."

"Sobre artefatos. Estou interessado no Elixir Hourai... seria possível fabricar um ou você apenas descobriu que há pessoas que podem fazê-lo? Ouvi dizer que a princesa lunar possui os meios de fazê-lo, mas não tenho certeza se sou capaz de encontrar o Eientei. Mas se for o único modo..."


— Por último... — pegou algo que estava escondido dentro de um largo bolso da parte inferior do quimono azulado, o CD que havia comprado, e mostrou-o a ZUN. Apontou o dedo direito a Maribel. Havia lido a história que vinha no encarte com as músicas, e ali ouvira Necrofantasia pela primeira vez. O texto da conversa fictícia entre Maribel e Renko era claro sobre quem falavam? Yukari.

"Quem é esta garota? Ela também é apenas um sonho seu? As semelhanças entre ela e Yukari são muitas para serem apenas coincidência. Como falei no início, não existem coincidências, senhor Jun'ya."

Ao fim das perguntas, Reno suspirou. Após as respostas, mostraria a história, ainda através de mais pensamentos, a ZUN. Talvez ele gostasse de saber o que estava acontecendo com o mundo: o ataque de Lúcifer, a crise dos vampiros, e sobre sua última colocação, deu um sorriso sutil, a forma começando a mudar novamente. Os cabelos cresceram novamente, mas mantiveram-se ruivos. A altura reduziu ao tamanho de Michio, e as roupas tornaram-se colegiais. As coxas alargaram, os bustos cresceram um pouco (ainda perdia para Keiko, é claro), e tornara-se uma garota de dezesseis anos mais ou menos.

— Há garotas em meu grupo, também... há uma oni que foi treinada por Yuugi Hoshiguma, sabia? Não sei se tinha como prever isto em seus sonhos. De toda forma, sexo para mim não é problema, ZUN. — estreitou um pouco os olhos e sorriu ao ver o próprio reflexo em um espelho que projetara imediatamente atrás de ZUN. Era uma forma interessante na sua opinião. — Se preferir, pode me chamar de Akane. Os kanjis são de "vermelho profundo". Akane Urashima.

Sorriu e olhou para Michio de canto de olho, piscando para o rapaz.

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