Touhou RPG - Mega City

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Inoue91
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Inoue91 » 13 Mar 2016, 03:03

Inoue

— Se eu for morto ai vocês vão lá e terminam o serviço simples assim — Levava uma das mão ao rosto de Naomi, acariciando — Não se preocupe maninha, eu sei me virar sozinho, depois me diga o que foi decido, não que eu me importe com isso.

Dirigia até a porta para então sair em busca do tengu, quando Umeko aparecia ao seu lado assim fazia um comentário final.

— Viram, eu não irei sozinho. — Dizia abrindo a porta e saindo do quarto.

Por sorte havia acertado o seu palpite, o Tengu estava na Stak Tower, o local estava repleto de tengus, talvez ali fosse a base de operações deles, sentindo um olhar hostil, Takezo prosseguia seu caminho sem falar nada, ele com a mão direita segurava sua espada embainhada e subia até o ultimo andar onde finalmente encontrará quem estava procurando, não dizia nada apenas encarava todos ali, o olhar do lupino ainda era de raiva, ele apertava o punho em que segurava a espada mas lembrava da visão que Lucian o havia mostrado assim respirava fundo e voltava a mostrar uma expressão seria.

Passando pelos outros tengus enquanto estes se retiravam, Inoue nada dizia, estava focado ali com um único objetivo, parava em cima da lona sentando frente ao grande Tengu, colocando sua espada ao seu lado.

— Sabia que é falta de educação não oferecer o Sakê — Inoue esperava que o velho tengu oferecesse um pouco da bebida, assim ele pegava o recipiente e dava um logo gole, entregando-o de volta.

— Não precisamos manter nossos disfarces aqui — Dizia voltando a sua verdadeira aparência — Antes de tudo devo dizer que não vi aqui em busca de vingança, talvez eu venha a me arrepender desta decisão em um futuro, mas eu não estou aqui para me vingar, vim até aqui para conversar. Sabe eu pensei que vocês tinham mudado, depois de eliminar o antigo líder deste clã os sobreviventes prometeram que iriam parar com os crimes mas vejo que me enganei... Nunca iria imaginar que aquele cara tivesse um filho.

— Meu amigo que lutou aqui com você me mostrou tudo o que aconteceu, se não quisesse ajuda-lo poderia ter me procurado isso iria evitar mortes de ambos os lados, Michio-san era um bom amigo...Vi que garotas do seu clã também desapareceram e eu imagino que nessa altura te contaram da ameaça que está por vir, a qual diz que irá eliminar todos os youkais do planeta.

— Uma boa parte do pessoal que está aqui não é deste mundo e muito provavelmente irão embora assim que este problema for resolvido, por isto nós que somos deste mundo temos o dever de protege-lo quando tudo isso acabar, eu gostaria de propor algo, eu sei que a gerações nossos clãs foram inimigos, mas acho que deveríamos por um fim de uma vez por todas nesse conflito, uma aliança entre nossos clãs para mostrar que superamos todas as nossas desavenças, para mostrar que superamos tudo, eu não sei como está funcionando nos tempos de hoje, mas o que acha de um casamento entre nossos clãs ? Lembro de algo como troca de filhos mas acho que esta possibilidade é inviável no momento, o que você me diz ?

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Shino
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Shino » 23 Mar 2016, 15:02

Para Inoue



— Ho ho! (Tatsumaru)


As grandes sobrancelhas cresciam na face em conjunto com o sorriso, animado o homem enchia a tigela e oferecia o sakê ao rapaz e ficava mais animado ainda ao ver o longo gole do mesmo.
Com as palavras de Inoue o velho homem desaparecia, e surgia ali a forma de um grande e forte, ainda que gordo, tengu. Inoue era um rapaz alto, mas sentia-se pequeno perto do homem, perdendo para ele por uns 20 centímetros de diferença.


— Ainda que tenha sido uma atitude isolada é minha responsabilidade como atual líder a quebra do acordo. Não tenho como redimir-me pela perda do seu amigo, então só posso lhe pedir perdão. (Tatsumaru)


O grande tengu se prostra a sua frente, ajoelhado e com ambas as mãos e sua testa tocando o chão.


— Não é que eu não o quisesse ajudar, eu era o braço direito do pai dele, e tinha uma divida de honra com o mesmo. Antes da ultima batalha onde ele foi morto, como se ele já soubesse que iria morrer me pediu que eu cuidasse do rapaz. Mas talvez não tenha sido um tutor adequado a ele, e quando vi que ele colocou toda a segurança do clã em perigo por causa de uma vingança vazia, não tive outra escolha se não priorizar a vida dos outros, e trair o mesmo. Admito que não seja uma atitude honrada, mas nos tempos de hoje, é preferível viver sem honra a arriscar a vida de muitos. (Tatsumaru)


O homem que ainda mantinha a face em contato com o chão se levanta repentinamente logo que Inoue começa a falar das garotas do clã tengu que haviam sido raptadas.


— Vocês já tem alguma informação, já sabem do local onde estão, qualquer coisa serve!? (Tatsumaru)


Ao ver a atitude do homem, Inoue relembra que quando Lucian estava a mostrar-lhe sobre o ocorrido, viu que o velho tengu havia criado uma jovem raposa como sua filha, e por um instante seu quase esquecido instinto paterno se fez presente.


— Sei que não é nenhum garotinho, mas acho engraçado que tenha lembrado um costume tão antigo. Ficaria feliz em firmar uma aliança vindoura com o vosso clã e não me incomodaria com o casamento, mas no momento não tenho filhos tengus, e mesmo minha filha adotiva, que é uma raposa, atualmente está desaparecida. Posso conversar com os outros, acredito que os mesmos possam gostar da idéia, mas posso também oferecer a mão de minha filha, se bem que ela não vai gostar nada disso, mas primeiro temos que encontrá-la, a propósito, ainda não me respondeu, alguma informação delas? (Tatsumaru)


E novamente Inoue sentia aquele sentimento, pois, mais que os tengus fossem corvos, sentia que o Tatsumaru, era muito mais uma “coruja”.



Para Kenji



Um sorriso, lindo e radiante, era sua recompensa pelas palavras que havia a proferir. Houki ficava contente ao ouvir o que havia dito, ela parecia apreciar muita sua ajuda, assim vocês partiram para o endereço da suposta família.
Kenji já estava se acostumando àquela cidade, ou todas aquelas cidades, enquanto viajava com Houki ela ia explicando a ele um pouco da historia daquela região, que cada grande distrito da Cidade das Cidades se comportava como uma cidade isolada.


—Ops! Me desculpe, sei que não está interessado na política deste país, é que não sei o que conversar, é tão esquisito, normalmente sou bem mais seria, mas estou um pouco insegura. (Houki)


“— Hummm... Nada mal Kenji-sama, vejo que seu charme não falha nunca!”


Kenji “ouvia” a voz vindo do seu interior, e sabia bem a quem pertencia, era Aika, a Aika sombria, que assistia pelos seus olhos a situação.


“— O que acha Kenji-sama? É capaz de você roubar a Houki do Ichika-san se continuar sendo tão gentil e dedicado a ela! (Aika)



...



Com o passar do tempo a viagem até Nova Catalunha transcorreu bem e depois de mais 20 minutos de caminhada chegaram a uma residência antiga mas que mesmo sofrendo com o salitre da região ainda se mantinha conservada.

A recepção não fora das melhores, um Rottweiler exibia os dentes para vocês, pronto para avançar mais fora parado por uma gentil senhora que se apressou a porta logo que notou o temperamento do cão.


— Quem são vocês, e o que desejam na minha propriedade?


— Bom dia! Eu me chamo Houki e este é... (Houki)


Sem mesmo a garota apresentar o rapaz a mulher deixa cair à frigideira que trazia como proteção e vai ao chão de joelhos, chorando copiosamente, que logo é amparada pelo animal que inicialmente mostrou hostilidade a vocês.


—Senhora, senhora, tudo bem senhora? (Houki)


Houki aproximasse da mulher e ajuda entrar na residência.



...



— Obrigada minha filha, peço desculpas pelo que aconteceu mais cedo!


— Não se incomode com isso, mas a senhora está bem mesmo? (Houki)


Todos estavam reunidos na casa, você e Houki se acomodaram no sofá maior enquanto a mulher e seu cachorro, que agora manso, “deitava” sobre o colo da mulher, tentando tranqüilizar sua dona.


— Você disse, que seu nome era Houki, não é?


— Isso! Shinonono Houki, sou a filha mais nova da família Shinonono! (Houki)


— Você é igualzinha como as meninas me disseram!


— Meninas, quer dizer... Youmi e Miyuko? (Houki)


— Sim, elas mesmas!


A mulher fez um gesto simples e o animal entendeu perfeitamente, o mesmo se levantou e seguiu para perto de um antigo móvel que a muito a maresia havia danificado, e em sua lateral um buraco grande fazia presença. Então o cão enfiou sua cabeça no mesmo e após alguns segundo, Kenji ouviu um barulho bem baixinho, um tinido que evidência uma chave ser ativa, em seguida foi um barulho um pouco mais alto, que também pode ser ouvido por Houki, o barulho de algo colidindo com o chão. O cão retira a cabeça do móvel e agora a enfia por debaixo da velha estante, para enfim pegar um livro grande, um tipo de álbum.


— Quem diria que um erro de uma amiga minha seria o motivo de eu ainda ter tais recordações. Eu pedi para ela encadernar esse álbum para mim, só que a mesma esqueceu no escritório dela e ele ficou lá por um fim de semana, se ela tivesse o trazido ele também seria levado por aqueles homens.


Havia ali centenas de fotos, não apenas de Youmi e Miyuko, como também de muitas outras garotas. Todas naquele ambiente, ou nas praias ao redor, jovens de 8 aos 26 anos, muitas das fotos estavam a própria senhora, outras havia um homem, de barba basta branca e sorriso gentil.


— Meu falecido marido foi um almirante da marinha soviética até a dissolução da mesma em 1991, quando ele foi “aposentado”, assim para começarmos uma nova vida viemos morar aqui. Foram bons anos, e nossa vida era agradável, e teria sido assim até nossos últimos anos, mas tudo mudou naquele dia, no dia fatídico do incidente Blackfield.


A mulher se levantou do sofá e rapidamente foi até a cozinha, trazendo consigo um cheiroso bule e biscoito.


— Não gosto muito de falar de coisas tristes, mas sei que é importante, gostariam de uma xícara de café?


— Aceito! (Houki)


Após os servirem, a senhora acaricia a cabeço do cão e continua a historia.


— Naquele dia nosso filho que havia permanecido na Rússia junto a sua esposa e meus netos nos visitaria, eu finalmente conheceria minha neta mais nova, que completaria 6 anos naquele mesmo mês.


— Não me diga! (Houki)


— Sim, foi naquele mesmo dia, infelizmente eu só vi a conhecer minha neta, no momento que estávamos no reconhecimento dos corpos.


— Me desculpe, eu não queria que relembrasse tais memórias. (Houki)


— Não se incomode filha, são coisas que não se podem mudar. Obviamente meu marido ficou arrasado por isso, ele se sentia culpado por ter insistido tanto na visita de nosso filho, que por causa do trabalho não o víamos há anos, assim passaram cinco anos tristes desde que nos mudamos para esta cidade, foi quando aqueles homens vieram.


A senhora recolheu os pratos e os levou a cozinha, retornando ao sofá e continuando a historia.


— Um grupo de homens vestidos em ternos negros. Eles conversarão com meu marido, diziam que precisava da sua experiência como almirante, e o convidaram a participar de um projeto. Inicialmente ele negou, mas eu o convenci para que ele participasse, ele sempre gostou da vida militar, e após a morte do nosso filho e netos ele havia perdido parte da sua motivação.


— E do que se tratava o projeto? (Houki)


— Obviamente, por ser uma coisa do governo ele não podia me contar, mas foi quando eu conheci as meninas. Todos os fins de semana ele retornava a casa, trazendo consigo um grupo delas, obviamente eu achei esquisito no inicio, era um bando de crianças, também tinham algumas mais velhas, mas sempre confiei em meu marido, e aos poucos percebi que nenhuma delas era uma ameaça, eram sim garotas que por algum motivo recebiam treinamento militar. E assim me afeiçoei a elas, e elas a mim. Eu perdi um filho e dois netos, mas a vida me trouxe varias filhas e netas adotivas.


A mulher se levantou novamente, desta vez se aproximando de uma janela lateral, mas mantinha o olhar em direção a sala. Vocês não perceberam, mas em seu subconsciente a mulher enxergou as garotas, varias delas, que estavam espalhadas na casa, sentadas no sofá, brincando no chão, acomodadas onde podiam, uma lagrima escorreu da face da mulher.


— Eram tempos felizes, mas eu sabia que algo estava errado, pois de tempos em tempos havia garotas que não nos visitava novamente, mas sempre que eu perguntava por elas, as demais não respondiam, mas pelos seus olhares eu sabia que algo ruim aconteceu com elas.


Houki se aproximou de Kenji e então sussurrou nos ouvidos dele.


— Lembra daquela luta da garota loira, eu acho que a inimiga era na verdade uma aliada que deve ter sido abatida em uma batalha e assim nunca voltou, e quando surgiu novamente, era agora uma inimiga, isso explica o fato das garotas ficarem tristes sempre que eram lembradas das que nunca mais a visitou. (Houki)


— Então em uma das visitas, quando todos já estavam dormindo, eu vi Miyuko observando o mar, seus olhos eram tristes, vazios, prontos a derramar uma lagrima, mas não o fazia. Eu me aproximei dela e perguntei se ela estava sentindo alguma dor, ela negou, mas eu então a abracei e ela finalmente deixou a tristeza sair. Depois de alguns minutos ela me pediu uma promessa.


— Uma promessa? (Houki)


— Sim, ela me disse:


“— Se um dia, minha amiga, Shinonono Houki a vier conhecer, diga a ela que meu herói favorito é o Sasaki Kojirou!”


— Sasaki Kouj... (Houki)


Na face da menina podia se ver a interrogação da duvida mudar rapidamente para a exclamação da interjeição. Assim ela se levanta e curva-se a mulher em agradecimento.


— Muito obrigado! Passe bem! (Houki)


A velha mulher sorri, sabia que de algum jeito ela havia ajudado.

Na saída da casa Houki permaneceu calada até tomar uma distância e por fim falou:


— Eu sei o que Miyako quis me dizer, devemos ir para o Dojo onde nós nos conhecemos, lá tem um pequeno museu sobre grandes espadachins da historia do Japão, e tenho certeza que existe uma parte dedicada a Sasaki Kojirou. (Houki)



Para Keiko



Para alguns a viagem poderia ser tediosa, para outros poderia ser divertida, mas para Keiko era rápida, pois conhecer o local para onde iria a permitia transcender o espaço pela magia e assim Keiko e Layla chegaram rapidamente na Furumizu Gakuen.

Para um teletransporte seguro o melhor lugar seria o gabinete da diretoria, evitando assim complicações e sustos possíveis para alguém desconhecido que visse duas garotas surgirem do “nada”, mas essa escolha trouxe também um pequeno inconveniente, pois o lugar estava vazio.
Claro, isso não foi problema significativo, pois ao atravessar a porta do recinto vocês encontraram varias alunas, principalmente as do conselho estudantil que estavam bastante ocupadas, mas uma delas percebeu vocês e logo se aproximou.


— Keiko onee-sama, Layla onee-sama, por favor, me acompanhe!


Seguindo a aluna vocês duas foram levadas aos laboratórios, onde há poucos dias Keiko recebera a Witchblade, mas seguindo mais ao fundo encontraram não somente Reina, como também Martha e Nora, além de outras alunas, e Masane, que estava deitada em uma cama, coberta de ferimentos e hematomas e respirando com auxilio de maquinas.


— Nora-sama, eu trouxe Keiko onee-sama e Layla onee-sama como havia nos ordenado.


— Obrigada Mami-chan, fico muito feliz que seja tão prestativa! (Nora)


— Irei me retirar agora, e voltar a patrulhar, mas se houver necessidade, a mínima que seja, me chame novamente, realizar seus desejos é minha ordem! (Mami)


— Então fique por favor! (Nora)


— Como desejar! (Mami)


Era palpável a felicidade que emanava da garota, graças a vossa “ajuda” ela esta a poucos centímetros da sua ídolo, a diretora do colégio.


— Nora-san, o que houve? Poderia nos contar em detalhes? (Layla)


— Acho que vocês terão que esperar um pouco mais, como podem ver, Masane sofreu grandes ferimentos, e por hora não vai nos poder contar nada. (Nora)


— Mas eu posso contar o que vi! (Mariele)


A porta se abria novamente, desta vez era Mariele uma jovem garota que Keiko havia conhecido no estádio no primeiro dia das apresentações da Expo Baker, mas que havia permanecido para presenciar a apresentação do colégio.


— Meu anjo você deve descansar! (Martha)


Ela estava ferida, não tanto quanto Masane, mas ainda ferida, bandagens cobriam várias partes do seu corpo, gesso podia ser visto em seu braço direito, imobilizando-o para evitar novas feridas. O braço esquerdo, o único livre no momento, era quem dava suporte ao corpo, pois ele carregava um “Porta Soro” que trazia em si uma bolsa de sangue.


— Tudo bem mãe, comparada a Masane-sama eu não sofre nada, e informação agora é vital, mas primeiro. (Mariele)


A menina caminha lentamente se aproximando de Reina, ela mantinha seus olhos baixos, com vergonha de encarar a mulher.


— Reina-sama, me perdoe, eu deixei a Riko-chan ser levada, eu, eu... (Mariele)


Sem ter como completar a frase, a jovem se vê nos braços amorosos da mulher mais velha, ela acaricia o topo da cabeça da menina e beija-lhe a testa.


— Farei das palavras da sua mãe a minha, Mariele, você é a melhor amiga que Rihoko poderia ter. (Reina)


— Mas eu, eu... (Mariele)


— Tudo bem! Nós vamos resgatar ela, e todas as nossas irmãs, mas por hora, nos conte o que aconteceu. (Reina)


— Sim! (Mariele)


Após ser melhor realocada, a garota começa a contar sobre o que havia acontecido no inicio do dia.


— Ontem à noite eu fui dormir na casa de Masane-sama junto com a Riko-chan. Por causa da atual situação da cidade, Masane teve que estacionar o carro um pouco longe do apartamento dela. E quando estávamos indo buscar o automóvel fomos atacadas por um gigante esquisito. Ele era feito de sombras, mas sua pele era dura como aço. (Mariele)


— Um gigante, com ele era? (Reina)


— Sua figura era bem estranha, lembrando um tipo de demônio, que se projetava das sombras, mas mesmo sendo forte nós três facilmente o subjugaríamos, foi quando eu falhei. Deixei minha guarda baixa por um segundo, e recebi um violento ataque, que quebrou meu braço direito e quase custou meu olho. (Mariele)


Mariele levantou a franja deixando o olho direito visível, ele estava coberto por bandagens semelhante as que cobriam seus braços e pernas.


— O ferimento que eu sofri foi muito grande, me tirando da luta na hora, pouco pude ver, mas sei que Masane nos protegeu o máximo que pode, a ponto de ficar assim, só não fomos todas levadas, pois alguém os afugentou, infelizmente Riko já estava em posse do monstro. (Mariele)


— Então existe mais de um monstro! (Martha)


— Na verdade não, o monstro que enfrentamos era único, o que me derrubou não era um monstro, era grande, mas sua forma diferia do primeiro era mais humano, e tinha uma cor branca. (Mariele)


— Um X-Con? (Martha)


— Duvido muito! Masane e Shiori eliminaram todos os que escaparam! (Reina)


— X-Con? (Layla)


— Infelizmente uma falha nas cloneblades. Se prestarem atenção só vai notar que apenas existem cloneblades femininas, não existem usuários masculinos. (Martha)


— Permita me corrigi-la Martha, só existe um ser humano do sexo masculino até o momento que consegue empunhar normalmente uma cloneblade. (Reina)


— Perdoe meu equívoco Reina, mas às vezes não consigo me lembrar que ele é um garoto. (Martha)


— Eu sei, eu sei, chega a ser mais feminino que muitas das nossas alunas. (Reina)


— Mas ele foi o único caso, todos os demais homens que tentaram empunhar uma cloneblade se tornaram uma aberração, que foi denominada X-Con. Nós os confinamos para estudo, e deles criamos os I-Weapons, que são armas que podem assumir uma forma humana, um processo inverso do original. (Martha)


— Mas os X-Cons fugiram e tivemos que caçar os mesmos, pois diferente de nós eles perdem a consciência, tornando-se verdadeiros monstros assassinos. (Reina)


— Infelizmente uma pagina triste para historia de nossa pesquisa. (Martha)


O silêncio perdurou por poucos segundos, pois no instante seguinte a porta do lugar se abriu, e quem entrará pela porta era exatamente um dos suspeitos por apagar os dados do seqüestrador, Kazehito Yuuto!


— MARIKO! (Yuuto)


O garoto entrava a passos rápidos e se aproximava de Mariele e começava a checar a garota, parecendo um doutor mirim.


— Ei, como ousa tocar assim na Mariele-sama! (Mami)


— Me largue! (Mariele)


—Fic... fic... fica... FICA QUIETA SUA IRMÃ IDIOTA! (Yuuto)


O berro do garoto conseguia desestabilizar todo mundo na sala, e sem mais nenhum protesto a garota se deixou ser analisada pelo irmão.


— Quem deixou que você entrasse? (Martha)


As palavras vinham exatamente de Martha, fria, um olhar sério em cima do garoto, que não conseguia encarar a própria mãe.


— Fui eu quem o trouxe!


Pela porta agora entrava Shiori que encarava a loira calmamente.


— E quem é você para... (Martha)


— E foi eu que mandei ela trazer! (Reina)


Cortando as palavras da mulher agora Reina se pronunciava, o que fez Martha calar sua boa no mesmo instante. Via-se que ela não aprovava a situação, mas ela não parecia ter coragem para desafiar Reina.


— Três costelas quebradas além, do braço direito, seu olho também me parece ruim, mas se bem tratado você não perde a visão. (Yuuto)


— Obrigada! (Mariele)


Igual a mãe, em completo contragosto, a garota agradecia o rapaz que logo se levantou e se aproximou de Masane. Ele tateou o corpo da mulher com cuidado.


— Ei... ei... ei... ei... não basta por as mãos na Mariele-sama, agora vai em cima da Masane-sama, mais que ousadia. (Mami)


Mami se exaltava com as atitudes do rapaz, mas antes que fizesse qualquer outra coisa Nora a puxa para perto de si e sussurra para ela.


— Fique quietinha, pode não parecer, mas ele é um rapaz bem capacitado. (Nora)


— Sério? (Mami)


— Sim, um dos melhores! (Nora)


Após alguns minutos ele parou de tatear a mulher e começou ajeitar-lhe o corpo, rebaixando a cama, adicionando mais alguns travesseiros, e depois disso o rosto de Masane que parecia estar em agonia, agora estava mais relaxado.


— Ela sofreu muito, pelos seus ferimentos ela parece ter se usado como escudo para proteger alguém menor. (Yuuto)


— Masane! (Reina)


Reina se aproximou da mulher e segurou sua mão, que mesmo inconsciente percebeu a quem pertencia o toque e deixou uma lagrima escorrer pelo canto dos olhos fechados.


“♫You know we're running it tonight on the floor
Brazil, Morocco, London to Ibiza
Straight to L.A. New York
Vegas to Africa♫”


— Um minuto gente! (Layla)


Layla rapidamente atendia a chamado do celular, que trazia boas noticias.


— Finalmente! Irmãs descobrimos a identidade do culpado pelos seqüestros. (Layla)


Das palavras de Layla, Reina abaixou sua face até que sua testa tocou a testa de Masane.


— Descanse Masane, eu vou atrás da nossa menina, eles vão pagar caro pelo que já nos fizeram, é hora do troco. (Reina)



Para... (Deixa quieto)

EXTRA



Enquanto os demais grupos estavam divididos cuidando de suas próprias tarefas, Mina Tepes e suas subordinadas eram recebidas na Honnooji Gakuen.


— Sejam bem vindas a Honnooji Gakuen! (Satsuki)


— Fico grata que tenha disposto um pouco do seu tempo para nos atender. (Mina)


— Não se preocupe, minha irmã e o Sanageyama estão na apresentação do dia de hoje, tenho tempo livre para vos atender. (Satsuki)


— É mesmo, hoje é o penúltimo dia das apresentações, mas se não me engano é essa a noite mais importante da Exposição (Mina)


— Sim, notavelmente foi exatamente na noite do penúltimo dia que se pode ver quem seria o vitorioso em todas as edições anteriores. (Satsuki)


— Mas desta vez será diferente, está noite vai definir a vida de muitas pessoas. (Mina)


— Então o que sua secretaria havia nos informado era verdade, que vocês conseguiram pistas do seqüestrador. (Satsuki)


— Isso mesmo, eles são bastante espertos, conseguiram apagar os dados da pessoa em questão de minutos, quase que apagando a existência do mesmo de toda MegaCity. (Mina)


— Mas não se preocupe, temos entre nossos alunos um dos maiores hackers da atualidade. (Satsuki)


— Pode deixar comigo, vou identificar ele rapidamente. (Inumuta Hooka)


O rapaz senta-se em outra cadeira junto a uma mesa, Vera se junta a ele e ambos vão trabalhar, enquanto isso um velho mordomo junto à senhora mais jovem servem chá e petiscos.

Mina se serve do chá, entretanto mantém os olhos desconfiados nas guloseimas, mas mantendo a classe ela não diz nada. Satsuki, no entanto sorri logo que percebe a garota.


— Não se preocupe, eles tem uma aparência diferenciada, mas são uma delicia, estes são os “croquetes estranhos” da senhora Mankanshoku, mãe da melhor amiga da minha irmã mais nova. (Satsuki)


— Então eu darei uma chance a eles! (Mina)


Ainda descrente Mina educadamente pega um dos croquetes, ela encara Satsuki novamente e por fim da uma mordida no mesmo. No instante seguinte ela devora o mesmo como se não houvesse amanhã.


— Vejo que gostou a culinária da senhora Mankanshoku é formidável não acha. (Satsuki)


— Sim, muito boa! (Mina)


A comida da mulher era enigmática, sua aparência externa deixava a desejar, mas seu sabor era espantoso, capaz até mesmo de saciar uma vampira.


— Espero que tenham se deliciado com a comida, pois só isso é o que nos resta fazer. (Hooka)


— Então já terminou sua tarefa. (Satsuki)


— Mas é claro. (Hooka)


O garoto ajustava os óculos em sua face, e estranhamente seu uniforme fechava o colarinho rapidamente, dando ao mesmo um aspecto “ninja”, em seguida o colarinho se abre novamente.


— Esse é o nosso homem! (Hooka)


— Ele não é um dos alunos da La Croix? (Mina)


— Isso mesmo, o jovem... (Hooka)



Para todos



No celular de Houki, Layla, Naomi entre outros aparecia à foto do suspeito.


— Fiquem de olho nele, mas não façam nada, temos que deixar ele nos levar onde estão os reféns. (Mina)


— Gostei do plano Mina-san. (Satsuki)


— Te pegamos, Natsume Tomoharu! (Mina)
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Galahad
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Galahad » 26 Mar 2016, 21:14

Kenji

Kenji escutava com toda atenção possível a explicação de Houki sobre a cidade. Não tinha certeza o quanto aquela estádia iria durar, nem se voltaria a Mega City tão cedo, mas era importante aprender mais do local, qualquer informação a mais poderia fazer diferença num momento de necessidade.

— Não precisa se desculpar, Houki-san. Embora não me interesse em lidar com política não me incomodo em aprender em aprender o funcionamento da cidade, é algo que pode vir a ser útil.

O arqueiro então "escutava" Aika falando com ele e respondia da mesma forma, a qual só ela e talvez suas outras amadas elementais escutassem.

"— Então vou tomar cuidado para isso não acontecer. Vocês sete, a Aika que está em Gensokyo e Suika são as únicas mulheres que realmente me interessam."

...

O jovem não sabia que tipo de recepção teriam na casa que estavam indo, mas com certeza ser recebido por um cachorro não estava entre as possibilidades que imaginava. Não reagia de começo, não vali a pena tentar machucar aquele animal, e o arqueiro não tinha muita experiência com animais domésticos, mas não fora preciso agir, pois a dona dela logo surgia,

Kenji estava pronto para se apresentar, mas, antes que ele ou Houki fizessem isso, a senhora caía em prantos,tendo que ser ajudada por Houki.

"Isso foi estranho...."

Sem muita opção, Kenji seguia as duas mulheres para dentro de casa.

...

Kenji, agora sentado num sofá da casa, escutava a conversa entre a senhora e Houki, sendo esta reconhecida pela dona da casa, devido as garotas que procuravam terem falado sobre a piloto. O arqueiro ficava em silêncio, escutando o que as duas damas falavam, assim como observando o processo que era feito pela dona da casa e o cão para trazerem um livro contendo fotos, as quais mostravam não só a dupla que buscavam, mas outras garotas, além de um homem de certa idade.

"Será que todas elas estão sumida?"

O jovem quebrava o silêncio após a senhora falar do marido, para depois oferecer café.

— Eu também aceito. Obrigado, senhora.

Kenji pegava um biscoito, comendo educadamente, assim como tomava um pouco do café, algo que estava começando a gostar bastante. O arqueiro não falava muito, escutava mais do que falava, mas ele tentava transmitir também os pêsames ao ouvir as perdas que aquela senhora sofrera.

"Essa senhora é bem brava, sofrera tanto e ainda continua firme."

Escutava atento a senhora falando sobre as garotas que foram levadas para aquela casa, como elas faziam parte de um projeto que o marido participava, fatos que o arqueiro achara estranho, mas não comentava, apenas ouvia com atenção. Porém acabava escutando Houki falando da visão que tiveram por conta do colar dourado, respondia então no mesmo tom.

— Então temos que fazer algo para que Youmi e Miyuko não continuem nessas batalhas.

Após isso escutava a senhora falando de uma promessa que as garotas pediram da senhora, que consistia dela transmitir um recado para Houkai, o qual Kenji não entendia na hora, mas parecia que Houki compreendera após um tempo. Parecia que a visita tinha atingido seu objeto, pois a piloto se despedia da senhora, algo que Kenji fazia também.

— Foi uma honra conhecê-la, senhora. Passar bem.

Seguia para fora com Houki, que explicava sobre a promessa que as amigas pediram da senhora, que envolvia alguém de nome Sasaki Kojirou.

— Parece que temos um caminho a seguir. Por favor, me mostre o caminho o Dojo por favor.

...

Após um tempo uma mensagem chegava pelo celular de Houki, a qual Kenji tentava ver, se conseguisse ele diria.

— Acho que podemos ficar atentos a ele enquanto vamos para o Dojo, não é?

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Nulo
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Nulo » 27 Mar 2016, 21:14

Keiko

— V-vamos.

A voz de Keiko titubeava um pouco, denotando um pouco de preocupação. Se tivesse conseguido capturar o responsável no dia anterior, talvez nada disso teria acontecido. Tinha raiva da própria incompetência, embora admoestar-se não fosse resolver coisa alguma no momento.

— O que houve?

Era a primeira pergunta que Keiko deixava escapar ao encontrar a diretora, mas não insistia muito ao ver o estado de Masane. Recostava-se contra uma parede, decidida a esperar até que ouvia as portas se abrirem por um rosto familiar, que estava também ferida. Aproximava vagarosamente após as presentes permitirem que Mariele se pronunciasse, levando uma mão ao queixo e pensando no que ouvia.

— Acho que era o mesmo Kagejin que eu encontrei, resultado de uma invocação demoníaca, mas tem algo estranho. qual horário específico em que isso ocorreu?

O período de tempo está estranho. Keiko não se lembra de criatura branca alguma, só o demônio mago que afugentara. Evangeline não mencionou uma criatura branca, também e se tivesse visto com certeza mencionaria. Seu encontro com a criatura foi antes ou depois do encontro das cloneblades? No mais, a conversa sobre um cloneblade do sexo masculino e os X-con pareciam ser interessante. Onde será que esse humano que consegue manter o controle se encontra no momento?

— Yuuto...? Espera...

Ao notar a presença do tal de Yuuto no recinto, Keiko ficava um pouco desconfiada. Não era ele um dos famosos hackers com um tal de Inumuta Hooka? Escutava a conversa atentamente, até que Layla recebia a ligação e mostrava-lhe uma foto.

— Com licença. Por enquanto acho melhor não irmos. Nossas aliadas já estão vigiando esse suspeito e irão agir. Mais pessoas talvez o alertem e isso seria ruim. Que tal investigarmos a vida dele antes de agirmos?

Pegava o celular de Layla, mostrando a foto para o garoto de nome Yuuto.

— Ouvimos que você é bom no uso desses equipamentos modernos...err...computadores? Poderia pesquisar por esse rapaz?

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Inoue91
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Inoue91 » 04 Abr 2016, 13:58

Inoue

Após o longo gole do sakê Inoue pousava a tigela sobre o chão empurrando a mesma para frente indicando para o Tengu servir uma nova dose, ainda mantinha a postura séria deixando escapar um leve sorriso ao ver que Tatsumaru atendeu seu pedido assim voltando para sua verdadeira forma.

— É um bom sakê, espero que tenha mais pois iremos precisar — Fazia uma pequna pausa para tomar outro gole do sakê que lhe fora servido. — Michio-san foi um bom amigo, apesar de eu conhece-lo a pouco tempo.

Inoue ficava supreso com a posição tomada por Tatsumaru, ele espera por tudo menos por um pedido de desculpas, neste momento ele relaxava um pouco mais.

— Nós somos bem velhos e entendemos como isso funciona, podemos observar os humanos por exemplo e neste aspecto não somos muito diferentes, estávamos em guerra e como toda guerra teve um lado vencedor. Ele quis se vingar da morte do pai dele e veio atrás de minha família, felizmente consegui impedi-lo antes que ele fizesse algo mas caso ele conseguisse seria meio que um ciclo sem fim, eu iria buscar vingança se sucedido outra pessoa iria vir buscar vingança em mim e esse ciclo iria se repetir até um dos dois lados estar totalmente exterminado, isso se nossos aliados não tomarem a dores e ir buscar vingança.

Ao ser questionado sobre as garotas, o lupino dizia para o tengu tudo o que sabia, não era muita coisa mas talvez juntando com as informações que eles coletaram deve servir para ter um ponto de inicio.

Ao escutar sobre que a filha de Tatsumaru tambem havia sido raptada lembrava de sua amada filha e entendia o posicionamento dele afinal o lupino faria a mesma coisa para poder salvar a sua filha.

— Nós nunca usamos este costume antes para falar a verdade, minhas irmãs devem ficar furiosas, meus irmãos não sei dizer como reagiriam, Umeko por estar sempre comigo e por se tratar de uma raposa acho que não tera problemas. Mas depois discutimos isso melhor temos que encontrar sua filha primeiro.

Inoue se levantava se preparando para sair quando então seu celular vibrava indicando que uma nova menssagem havia chegado, ele a checava e logo em seguida mostrava a foto recebida,


— Tenho boas noticias, aqui esta a foto do suspeito, vamos tentar localizá-lo e segui-lo quem sabe assim ele nos leve ate as garotas.

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Tsunayoshi
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Tsunayoshi » 13 Abr 2016, 16:22

(Deixa quieto nããão! Só tô meio perdido aqui...)

Syl’ry sentiu-se feliz por não precisarem levar as crianças.

♦♦♦♦♦

Michio não acreditou quando percebeu a ligação. Ele não invejava ou sequer cogitava adotar o estilo de vida da garota, mas não abominava ou estranhava também. Na verdade existia essa espécie de... respeito. Há muita história sendo escrita naquela kitnet três-por-três: quantos puzzles não foram resolvidos, quantos eastereggs não foram descobertos, ou a quantidade de localidades fantasiosas e inexistentes no mundo real tiveram seu espaço milimetricamente estudado e explorado! Embora hábitos higiênicos mais disciplinados, e quem sabe uma faxina por semana, não fariam tão mal assim...

♦♦♦♦♦

Syl’ry não entendeu quando a impediram de ir junto ao estabelecimento onde estaria a próxima elemental. Limitou-se a esperar do lado de fora, enquanto um desconcertado Michio entrava acompanhado apenas de Sumire e Miyako.

♦♦♦♦♦

Muitas coisas aconteceram em sequencia. Para Michio, reencontros, desculpas e promessas. Para Syl’ry, apenas mais confusão; a youkai pensava de forma muito simples e direta, e não estava acostumada a tantas pessoas e procedimentos complicados. Talvez demorasse um pouco mais para cumprir sua promessa feita à Tewi…

Após todas as decisões tomadas, Michio apresentou-se para ajudar no rastreio, perseguição e captura do culpado. Syl’ry animadamente ofereceu-se para lutar contra o oponente mais perigoso… Na sua forma simples de dizer, queria estar onde precisavam de mais “poder de fogo”.

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