Reno, com seu sorriso sincero e olhos baixos de (quase) sempre, agradeceu a hospitalidade no hotel. O jantar havia sido ótimo, embora sua tolerância a comida tenha diminuído — ou talvez o aproveitamento tenha aumentado, precisando de menos alimento para ter o sabor concentrado no paladar. Aquela noite, conversou pouco. Estava perdido em pensamentos e curioso ao perceber que teria a noite inteira para pensar ainda mais, sem precisar descansar. Desejava muito revisitar Gensokyô, mas ainda não era a hora — precisaria primeiro escrever algumas teorias e cálculos em um caderno, para compreender se sua transferência quântica de informação poderia levá-lo até outro plano, uma vez que o estágio atual era de apenas transporte material.
Assim, horas depois, Reno foi até a sacada e observou a lua no céu.
Extra
Imaginou se as lendas gensokyanas sobre ela seriam reais ali também, e se por acaso a lua que os dois mundos via era a mesma — que também poderia ser apenas uma ilusão para manter a população sobre controle. Estreitou os olhos e imaginou que seu corpo era uma função desnecessária e limitante naquele momento, e por isso externalizou sua consciência, saindo do lacre carnal. Estando seus sentidos — visão, olfato, tato, paladar e audição — desdobrados do ser, com um pensamento transferiu-os até a Lua, e varreu sua extensão: lado visível e lado invisível. O fez discretamente; mesmo sabendo que estava seguro — não havia como causar mal a uma presença sensorial, espiritual, ou ao menos torcia para que o que quer que houvesse ali, não o fosse capaz ou não o desejasse —, usava de precaução para manter-se incógnito e escondido.
O que veria?
Fim do Extra (com o uso de PES)
Extra 2
Voltando a si, varreu o céu imaginando a massa de energia que ali estava e não podia ser vista, até ter tido a impressão de um vulto passando. "Talvez fosse impressão...", embora soubesse que não existiam impressões. Propositalmente resolveu se afastar; voltou ao quarto e deixou a cortina fechada, a porta da sacada aberta fazendo o tecido bruxulear. Sentou na cadeira para começar a cogitar o transporte a Gensokyô, quando um aviso mental chamou-o de volta à sacada. Sorriu sentindo a temperatura aumentar um pouco — ainda tinha o seu próprio corpo, afinal. Fechou os olhos, imaginando a cena onírica ideal para aquele aviso: uma linda youkai raposa no prapeito de um hotel, debruçada, os pés balançando no ar sob as três caudas felpudas. Estaria correto? Abriu os olhos e, a passos lentos, quase tensos, aproximou-se e vagarosamente removeu a cortina do lugar, desobstruindo a visão — um capricho mais material, já que poderia ter visto a sacada mesmo sem olhar para lá. Viu Umeko, e não sorriu como de costume. Apenas observou, calmo e sério, sem proferir palavras ou pensamentos. Ainda.
Tentou interpretar o olhar da mulher. Seria melancolia? Saudades da liberdade, talvez. Algum interesse, algum plano para realizar ou conseguir algo; curiosidade, dúvidas, vontade de saber a história até ali do que não conhecia; vontade de contar a sua própria história. Muitas hipóteses, nenhuma certa, nenhuma errada. Poderia ser qualquer coisa, ou nada, ou todas elas. Então Reno se lembrou da primeira vez que teve a mente lida pela raposa, dois anos atrás. Na época ele mesmo não sabia realizar aquele tipo de fenômeno, e ficou vislumbrado, embora tenha se sentido parcialmente desnudo. Hoje, tal sensação de nudez, naquela situação noturna e calada, era demasiada significativa. Sorriu, iniciando uma fala mental. Sentiu a própria consciência abraçando a consciência de Umeko, um contato íntimo extremamente difícil de ser realizado em condições normais — anos e anos de conhecimento matrimonial para tal. Era, claro, uma situação anormal, decorrente dos poderes dos dois, mas não menos importante por causa disso.
Mostrou os caminhos que percorreu logo depois da partida dela, das noites que imaginou que seria melhor ter estado com ela, mesmo sem muito conhecê-la; mostrou, é claro, que havia tido outras parceiras, e que havia sido momentaneamente feliz com elas. Algumas ainda o esperavam. Mas sobretudo mostrou que havia uma barreira nova em sua vida: antes de Umeko e depois de Umeko. Umeko foi o portal para uma vida de aventuras que mudaria a forma de pensar do jovem. Ela tinha e ao mesmo tempo não tinha culpa nisso, mas era difícil saber exatamente se era uma coincidência ou não. Afinal... coincidências não existiam. Logo, mesmo sem vê-la, o ruivo nutriu uma afeição muito especial todo este tempo. E teve, é claro, de se conter bastante para reencontrá-la, trabalhar com ela e não manifestar nada de mais. Ela tinha novos companheiros e uma função profissional.
Mas, na verdade, aguarda um momento como aquele desde antes do LHC. Sob a luz do luar, na sacada ventilada de um hotel agradável. Uma cena de livro, de filme (havia conhecido-os na Terra), de sonhos. Aquela cena que se imagina e não acontece porque é ideal demais para ser exatamente desta forma. Mas aconteceu. Então os pensamentos formaram palavras energizadas pelo coração.
"Estava esperando. Mais um pouco e eu teria ido até o seu quarto" — não era necessário formar a comunicação porque, se desejasse saber, Umeko já o teria feito e descoberto. Naquele momento, ela e Reno eram um só, ying yang de pensamentos e sentimentos. Tocou as costas da mão esquerda de Umeko com a ponta dos dedos.
Fim do Extra 2 (vou ter que ir levando esses dois nos próximos posts, máximo de três postagens né? )
Na exposição, no dia seguinte, Reno cuidou de aprender o máximo que poderia com aquela tecnologia. Nada em específico, tudo em geral. Observou curioso quando Flandre encontrou amigas, e sorriu cumprimentando-as. Imaginou que todas tinham personalidades fortes, e isso o fez sorrir mais ainda. Evangeline chamara sua atenção: cabelo comprido espetacular. Mas, como não a conhecia, não comentou nada a respeito, apenas dedicou algum tempo a apreciar a visão da vampira e de seu cabelo.
(OFF: mal a demora para postar; tentei abranger tudo o que eu perdi de forma reduzida em um único post.)
Nem mesmo o rapaz notou, afinal, mulheres sabem ser sutis, e raposas sabem muito mais ainda. Mas o olhar, o modo de respirar, o leve rubor na face, Umeko já estava um pouco interessada no garoto e isso só parecia crescer... e crescia exponencialmente!
— Pelo que pouco sei do meu chefinho! Ele prefere manter as coisas sigilosas, são raras as vezes que trabalhamos em conjunto com outras equipes, na verdade, desde que eu trabalho para ele, essa foi à primeira.
Um rebolado aqui, o ombro do vestido um pouco caído ali, e o fatal ajuste do cabelo, Umeko investia pesado, principalmente agora, já estava sabendo do relacionamento do rapaz com a humana, e pelas leis femininas, se um homem esta acompanhado, deve ter algo que valha a pena.
— Claro Inoue-san, o que precisar pode contar comigo, vou ajudar a Hina-chan no que ela precisar. Tenho certeza que seremos boas amigas!
Por debaixo do lindo sorriso, planos eram maquinados.
Para Keiko (noite anterior)
Um beijo, um intimo contato de amantes, que fora aos poucos perdendo sua importância frente à evolução humana, mas mantinha ainda sua principal função, a união.
Quando os lábios de ambas se encontraram, quando a magia da ligação telepática se fez presente, Layla pode ver o que Keiko havia passado nestes últimos dias, ou melhor, pode sentir tudo que a garota sentiu, o medo, a alegria, a hesitação, aceitação, evolução e o sabor.
Quando os olhos de Keiko se abriram, quando eles encararam o rosto de Layla, encontrou ali sua amada perplexa, não, não era medo, era algo que cresceu dentro dela num instante, uma erva daninha circundando o roseiral.
Tremia
— Kei...ko... Kei...ko-chan, o q-que é... is-sso!
Aquele sabor percorria o interior dela, vindo dos lábios e da mente da Oni, desconsertando a tão polida fada.
Tremia.
Mas não de medo, era excitação, tentada pelo desconhecido Layla também não se conteve, voou sobre a namorada, amando-a fervorosamente por toda a noite. Reatando o contato mental elas partilhavam os sentimentos luxuriosos e deturpados durante todo o momento, caindo exaustas depois do consumado e despertando a duras penas devido ao cansaço no outro dia.
Durante o inicio do outro dia, logo quando se despediram da turma da Zwei Wing, e enquanto sós, Layla e Keiko olharam para o jovem detetive e então a morena sussurrou para sua amada:
— Não sei se consigo mais olhar para o Michio do mesmo jeito de antes!
Todos os lábios “salivaram” quando a ele contemplaram, o calor subindo o corpo, o rubor dando mais tom a face.
— Realmente, agora entendo, o quanto estima o Michio, ele é incrível mesmo!
Ela devia ser a sua luz, mas no fim, havia sido corrompida pela sua escuridão.
Para Kenji
Antes do passeio
— Eu acho que vai ser mais divertido se todos formos juntos, sempre é mais divertido com muita gente! (Okuu)
— Eu também acho melhor irmos todos juntos, não só pela diversão, mas também pela segurança, lembrem-se do noticiário de ontem à noite. (Iku)
Durante o almoço
— Ah, bem, eu não sei, eu ficaria feliz com qualquer coisa que me presentear!
Aquele rostinho coradinho, aquele jeitinho meigo, muito meigo. Okuu cativava tanto você que nada parecia difícil ou impossível, nenhum jogo faria frente a você por ela, o que gerou o comentário de uma das vampiras:
— Se botar uma cereja em cima, o relacionamento de vocês dois vai parecer um bolo de tão fofo e açucarado! (Mina)
Sentiu-se um tanto envergonhado, mas não se incomodou, não era uma critica, e sim um elogio. Era algo puro e inocente, estranhou como você, um jovem experiente em relacionamentos, ficava assim perto da garota.
“— Essa é a minha menina!”
De dentro do coração do garoto, Natsuko demonstrava a alegria do avanço de vocês dois.
Para Lucian
"— Passear, passear, com o Onii-chan vou passear, com meu amado namorado passear♥♥♥"
(Dentro da cabeça da menina, estava ela sentada no colo do irmão, com o joystick nas mãos, enquanto seu querido niii-chan, deslizava as mãos dele por seu corpo juvenil)
Atam
F0; H1; R4+1; A0; Pdf0; Clericato; Energia Extra1; Humano (R+1); Imortal1; Magia Branca; Código de Honra (Heróis e Honestidade); Medicina; Drogadora (Curandeiro Exímio; Memória Racial; Produzir Poção)
" — Nossa, que legal, quem diria que encontraria as meninas aqui, vai ser muito divertido passear com elas!!!"
Flandre
F8; H8; R8; A2; Pdf0; Aparência Inofensiva; Arena (Scarlet Devil Mansion); Ataque Multíplo; Patrono (Remilia); Vampiro do Caos (2); Má Fama; Insana Megalomaníaca; Guerreiro (Ataque Contínuo; Crítico Aprimorado)
Spell Cards:
Taboo " Cranberry Trap": Tipo Ataque
Taboo " Laevateinn": Tipo Vantagem
Taboo" Four of Kind": Tipo Vantagem
Taboo" Maze of Love": Tipo Ataque
Secret Barrage "And Then Will There Be None?": Tipo Especial
Habilidades Especiais:
Poder de destruição total:
Flandre pode usar a Magia Raio Desintegrador, como uma habilidade natural (sem custo de PMs) e diferente do normal, ela não precisa tocar o alvo diretamente. Entretanto, o poder não pode ser ativado ao seu bel prazer. Sempre que usar contra um ser vivo ou item mágico, ela só poderá usar o poder novamente depois de R turnos (sendo o R da vítima). Contra objetos comuns ela necessita de pelo menos 2 turnos para ativar o poder novamente.
"— Shino, graças a você minha querida irmã pode fazer amigos e viver uma vida feliz, espero que possamos trazê-lo de volta o mais rápido possível." (Remilia)
...
" — Então essa é a condessa escarlate, a irmã mais velha da Flandre, não imaginava que era uma garota tão sociável!"
Kokorowatari: Arma Mágica +1; Anti-Inimigo; Flagelo (Youkais); Veloz
(OFF: Depois arrumo as fichas da Shinobu e da Flandre no tópico de fichas)
Os olhos sagazes e a mente afiada do jovem desnudava as garotas em sua presença. Suas irmãs, sua mestra, a irmã de sua mestra, ou as amigas dela. Mas sua sorte mudou ao se voltar para a dama da família Alucard.
— Flandre-san, quem eis esse jovem que vos acompanha? (Rachel)
— Este é Lucian, guardião da família Scarlet e servo pessoal da minha irmã e também namo... (Flandre)
Antes que a Imouto-sama terminasse de se referir a sua pessoa, Rachel tomou a palavra novamente, agora num tom mais severo.
— Servo de sua irmã! Então mande-o parar de sondar as mentes de nossas amigas, ou interpretarei isso como uma afronta a nós! (Rachel)
— Como assim, senhorita Rachel, o que quer dizer com sondando as vossas mentes? (Remilia)
— Que o mesmo está usando de poderes telepáticos para ler a mente de todos nós, isso inclui também a senhorita e sua irmã!
Rachel Alucard não era apenas uma das mais influentes vampiras do mundo (ainda que não seja a mais forte), suas habilidades permitiam ver o mundo com outros olhos, assim receberá a alcunha de Observadora.
— Lucian, isso é verdade mesmo? Lucian isso é uma ordem, não minta para mim, responda se estava mesmo lendo as nossas mentes! (Remilia)
Não tinha como negar, era a verdade, ir contra uma ordem direta de sua mestra era crime, um seguidor do bushidô jamais contrariaria sua senhora.
— Mil perdões, não foi pretensão de minha parte algo assim, sinto-me profundamente envergonhada pelas atitudes do meu servo. Imploro que perdoem esta indelicadeza. (Remilia)
Vampiros são seres de demasiada estima, nobreza, jogos políticos, honra. Uma invasão tão intima como a leitura da mente era algo que poderia gerar uma guerra entre eles.
— Se prometer que seu servo se manterá longe de nossas mentes, pode-se ser relevada esta afronta! (Rachel)
— Sim, dou minha palavra que isso não se repetira novamente, agradeço a vossa gentileza. (Remilia)
Remilia estava se rebaixando frente a elas, antes estava em pé de igualdade, mas agora não mais. Ela então se voltou a você, triste com suas ações, e proferiu uma ordem solene:
— Lucian, eu o proíbo de usar qualquer de seus poderes em qualquer conhecido de minha família, incluindo todos que estão entre nós. (Remilia)
Era outra ordem, que não podia ir contra.
Continuação
Para todos
E então o show começou e com ele o grande evento, a Expo Baker estava aberta ao publico. A Zwei Wing esta magnífica, ainda que não tivesse Reno ou a Party Poche o show não foi menos que perfeito. A banda inovara novamente, com a adição de duas back-vocals, Hibiki e Chris estrelavam no palco, não como dançarinas, mas cantoras secundarias, vez ou outra uma das duas tomava a frente, deixando Tsubasa em back. Numa destas musicas cantada por Chris, vocês notaram algo bastante interessante:
Beloved Little Vampire!
Uma verdadeira declaração de amor, de uma jovem apaixonada por um pequeno vampiro, um amor proibido, um pecado consumado, um beijo ao luar.
— Nossa, que musica linda Onee-sama! (Flandre)
— Realmente, muito bonita mesmo, mas, sei lá, me parece que tem algo estranho nela! (Remilia)
— O que achou estranho senhorita Remilia? (Evangeline)
Ela se virou, procurando Lucian.
— Bem, a musica, ela parece que foi feita diretamente para uma pessoa. (Remilia)
E ela estava certa!
O delírio era sem igual, o publico tinha adorado a musica, as Idols eram ovacionadas, seus nomes aclamados aos gritos, um começo excelente para o que vinha em seguida.
...
A parte principal da exposição acontecia na ilha artificial, uma gigantesca construção que no resto do tempo permanece submersa, mas agora estava pronta. Havia pequenos estandes, trazendo inúmeras invenções dos colégios locais, alguns eram coisas muito simples, outros fenomenais, como o Reciclator, um aparato que transformava materiais recicláveis, como vidro ou plástico em outras coisas, tais como brinquedos, jarros, etc.
...
— Boa noite a todos!
A “Arena” era um típico estádio esportivo que ficava no centro da ilha, capacidade para 200 mil pessoas, e no centro dele, no palco principal do evento, estava um homem, já idoso, por volta dos 80 anos, ainda sim muito saudável, porte jovial apesar dos cabelos alvos e as rugas expressivas que não lhe deixava esquecer a própria idade.
— Eu sou Carl S. Baker, presidente das indústrias Baker e gostaria de agradecer a presença de todos na nona edição da Expo-Baker.
Aplausos foram ouvidos pelo recinto, mas logo sumiram, o homem tinha muito a dizer ainda!
— Meus filhos, eu cresci nos horrores da Segunda Guerra Mundial, todos os dias se ouvia noticia de morte e dor, muitos não retornaram para casa, e todos que voltaram traziam sequelas, se não físicas, mentais. Era uma época triste, que espero que nunca mais retorne novamente. Entretanto a males nesse mundo, oriundos daquela guerra ou não, que hoje assolam nossa linda cidade. Acho que todos os presentes devem saber da atual situação de nossa metrópole. Diariamente noticias sobre o aumento da criminalidade, sequestros, tráficos de drogas ou mesmo de pessoas, e muitas outras coisas.
Uma pausa, precisava de ar, 8 décadas de vida pesavam ao homem, ainda que estivesse bem mais tratado que muitas pessoas.
— Vendo que nossos grandes departamentos de segurança não dão conta da crescente criminalidade, determinei que o tema principal da exposição seria o "combate ao crime e proteção do cidadão" e hoje podemos desfrutar da idéia destes sete colégios, quero que dêem boas vindas a estes brilhantes prodígios da ciência moderna.
Nos quatro gigantescos telões eram mostrados os nomes dos colégios e sua ordem de apresentação do evento.
1. Honnooji Gakuen
2. IS Gakuen
3. Furumizu no Gakuen
4. Central City Middle School
5. Tokiwadai no Gakuen
6. Mega City Middle School
7. La Croix High School
Logo que Carl saiu do palco a luz se apaga, e grandes canhões de luz iluminam a entrada de duas belas jovens, nos estúdios os comentaristas descrevem o inicio do show:
— Boa noite amigos do Canal Seven, eu sou Goodie Falcon e estou juntos do grande Clever Axe para melhor descrever as apresentações desta nona edição da Expo Baker.
— É verdade Goodie, hoje teremos um show de tecnologia, coisas nunca antes vistas serão apresentadas em primeira mão, aqui no Canal Seven.
— E quem sobe ao palco agora Clever?
— O primeiro colégio a se apresentar é a Honnooji Gakuen, um dos principais colégios de Ni-Akihabara. Sendo que nesta primeira apresentação temos a cooperação de dois clubes, o de Biotecnologia e pasmem, o clube de Moda!
— Humm! Muito interessante Clever!
E realmente, a primeira apresentação era bem original, pelo menos, nos moldes de um evento de tecnologia. O palco havia mudado de forma, agora era uma grande passarela de moda.
— A primeira a desfilar é a presidente do conselho estudantil, a senhorita Kiryuuin Satsuki, uma jovem que impõe elegância e graça na passarela.
— É verdade Clever, a senhorita Satsuki é filha da diretora do colégio, a badalada Kiryuuin Ragyoo, a CEO da Corporação REVOCS, elegância esta no sangue dessa garota!
— A senhorita Ryuuko é conhecida por ser a melhor esportistas do colégio, tendo recebido prêmios de quase todos os clubes atléticos, sua especialidade é o Kendô, a milenar arte da espada japonesa.
— Isso mesmo Falcon, e o mais interessante é que ambas, a senhorita Satsuki e a senhorita Ryuuko, são na verdade irmãs. Elas não partilham o nome de familia pois seus país se separaram quando elas eram ainda muito jovens, o doutor Isshin ficou com a guarda da filha mais nova, e a mãe com a guarda da filha mais velha.
Não era só vocês que acharam estranho, não era um evento científico, então por que esse show de moda, tudo ficou claro quando ambas estavam no final da passarela.
— Pronta Ryuuko?
— Claro que sim, onee-chan!
E então:
E com um rápido show de luzes, que só vocês conseguiu acompanhar perfeitamente, as duas se transformaram!
— Senhoras e senhores, agora nos nossos estúdios os alunos responsáveis pelo projeto da Honnooji Gakuen, Iori Shiroo e Harime Nui. Vocês poderiam nos explicar sobre a invenção de vocês, os Uniformes Goku?
— Claro Falcon, mas para falar dos uniformes, primeiro devemos falar da nossa criação, as Fibra da Vida, um organismo unicelular simbiótico, desenvolvido por nossa escola. Este organismo melhora o desempenho físico de qualquer pessoa que o vista, fortalecendo todos os principais sentidos do corpo humano. (Nui)
— Os Uniformes Goku são feitos deste material, a maioria deles possuiu uma quantidade reduzida de fibras de vida, no máximo 30% da constituição normal da vestimenta. Mas as roupas usadas pelas nossas estrelas, senhorita Satsuki e senhorita Ryuuko, são composta unicamente por esta poderosa fibra, e a esses uniformes, damos o nome de Kamui, a veste das deusas. (Shiroo)
— E não é somente moda, como disse antes, essas vestes aumentam muito o desempenho físico do corpo humano, permitindo feitos fantásticos. (Nui)
E exatamente nesse momento, como se estivesse ensaiado, Satsuki se posiciona para Ryuuko, mãos próximas, dedos entrelaçados, pronta para dar uma mão de apoio a sua irmã mais nova, que impulsionada tanto pela curta corrida, quanto pela força aumentada pela irmã, salta, quase meio quilômetro para o céu, roubando a atenção de todos no lugar. Antes de retornar ao chão, suas roupas mudam, tomando forma de um jato, ela voa por cima da platéia, logo sendo seguida pela irmã mais velha que também mudava para uma forma aérea.
Era só o primeiro show da noite, mas já era suficiente para enlouquecer a platéia.
Para Reno
A maior parte do que ZUN havia lhe dito estava correto, mas não tudo, ou não parecia. A lua era nada mais que um deserto, rochas, pedras, matérias descartados pela Apolo-11 e uma bandeira dos Estados Unidos e só. Não havia reino lunar, nem castelos nem princesas espaciais, tanto do lado visível, quanto do lado escuro da mesma.
Extra
Mal sabia Reno que seus movimentos foram previsto antes dele mesmo os fazer, por uma coelha lunar que cobria seus olhos com uma grande venda de couro negra, ricamente ornamentada.
— Mestra Toyohime, minha previsão estava certa, o homem tentou alcançar-nos! Mas sua invasão foi impedida!
— Obrigado Chiyeko-chan, graças ao esforço coordenado de 100 Lunatics Eyes, criamos uma ilusão tão perfeita que mesmo o tempo e espaço seriam enganados.
— Não se preocupe, Layla-chan. Nossa hora chegará... — As mãos se encontravam e ela tentava aliviar a tensão da amada, embora ela mesma não estivesse muito bem. Diminuía o passo e virava o rosto vermelho para um lado, tentando disfarçar a concupiscência.
"Está ficando difícil..."
Protestava, imaginando o que Layla deveria estar sentindo. Talvez fora precipitada na noite anterior? Se bem que a experiência foi bastante interessante. Talvez poderia sentir o que Layla sentira no passado dela...
Durante o passeio...
"Ler a mente de todos nós...?"
Keiko virava para encarar o vampiro, perplexa com o que ouvia. Será que ele estava sondando a mente dela?
"Bem mais assertivo do que eu pensava..." Parava um pouco para refletir sobre o pessoal do grupo, a expressão um pouco fechada. O que sabia dos presentes? O que eles sabiam sobre ela? Estava segura ali?
Aparentemente não.
Aproximava-se um pouco mais, esperando o desfecho da situação antes de tomar uma decisão. Não esperava algo do tipo vindo de alguém do grupo, principalmente um youkai.
Durante o show...
Keiko ficava próxima da fada, assistindo ao show das symphogears, levantando a mão de vez em quando os olhares se encontravam, animada. Seria a última vez que assistiria à uma apresentação delas por um bom tempo, talvez a última nas piores hipóteses.
"Amizade..." Flexionava um dos braços, a mão ficando entre os seios e abaixava o rosto, pensativa. Mudou bastante em tão pouco tempo, conheceu humanos dignos de respeito e de desejo. Sua mente estava um pouco bagunçada, queria ficar mais tempo com elas mas sabia que, como elas, também tinha uma missão à fazer.
Primeira apresentação...
— Layla-chan. — Keiko chamava a atenção da fada após ver que o IS Gakuen seria a segunda apresentação. De acordo com o que ouviu de Charlotte, Shinonono tinha o titânio que seria entregado logo após a apresentação do IS; mas estava fácil demais. — Charlotte-san disse onde seria o encontro? — Olhava para os lados como se procurasse por alguém, perplexa com a quantidade de pessoas ali. Tirando o titânio e a jóia das bruxas, já tinham quase todos os materiais. Será que as inimigas deixariam o grupo sair com o titânio assim tão fácil? O grupo poderia estar sendo vigiado neste exato momento por elas. Talvez uma armadilha estava à caminho?
Aproximava-se o máximo que conseguisse do palco de apresentações, preparando-se para caso o pior acontecesse. Tentaria manter um contato telepático com Layla para comunicá-la caso algo acontecesse. Focaria sua atenção no palco por qualquer movimento estranho, escondendo suas garras reforçadas com a ajuda do boneco de pelúcia que Michio entregou para ela mais cedo.
(OFF: Uso Garras de Atavus, Ao Alcance da Mão, Sentidos Especias: Raio-X. Só um preparo...)
Kenji ficava feliz com a resposta das jovens, apesar de querer que elas ficassem a vontade para conversarem, sentia-se melhor ainda em saber que estaria por perto das duas, ainda que confiasse na forças das duas, não custava nada serem cuidadosos. Por isso sorria, estaria ao lado de uma de suas amadas no passeio pela cidade.
Durante o almoço
— Bem, assim que tivemos tempo, pode deixar que encontrarei algo.
Kenji ficava um pouco sem graça ao escutar a nobre vampira falando dele e Okuu. Uma coisa era estranhos vendo e comentando sobre ele e suas amadas, eram pessoas sem muita importância para o arqueiro, outra era pessoas próximas comentando, o deixando um pouco envergonhado, talvez o fato de Mina ser uma vampira com vários anos de vida contribuía para isso. E havia mais ainda, apesar de amar igualmente todas as Elementais, sua vontade de proteger Okuu era maior, assim como de a preservar pura daquele jeito.
"Por tudo que ela sofreu, tenho que lutar para que ela tenha um presente e futuro felizes."
Quando sentia a aprovação de Natsuko em seu coração, Kenji não conseguia deixar de sentir uma certa felicidade, aquela aprovação significava muito para o arqueiro, especialmente porque ambas comandava o fogo, saber que não era rivais trazia uma satisfação ao jovem.
"—E obrigado por sua ajuda, Natsuko-chan."
Com Lucian e as Vampiras(?)
Como o arqueiro havia dito antes, acompanhava Okuu e Nagae num passeio junto das jovens vampiras, estava curioso para saber mais sobre elas, especialmente saber como que as seis se conhecera, levando em conta a distância que havia entre elas, pelo menos de Flandre e as outras cinco. Estava pronto para perguntar isso, mas antes que pudesse o fazer, escutava o início de um quase incidente, quando Rachel revelava que Lucian estava lendo a mente das pessoas que ali estavam!
— Isso é verdade, Lucian?! Isso é uma traição, não esperava essa quebra de confiança vinda de um amigo, especialmente depois de todos os combates que tivemos juntos! — claramente o arqueiro estava irritado, achava que o vampiro também teria lido sua mente, e mesmo se não tivesse, ainda assim não entendia porque de ler a mente das amigas de Flandre. — Espero que escute a Remilia-sama, Lucian.
Kenji então se distanciava do vampiro, ficando mais perto de Okuu e Nagae, mas tendo certeza de ficar a uma certa distância do jovem vampiro, pois não queria começar uma briga ali.
No show
Ainda que as jovens de Gensokyô não estivessem no show, ainda assim fora uma bela apresentação, embora ela provocasse uma pontada de tristeza em Kenji, o fazia lembrar dos últimos acontecimentos com Remilia, mas aproveitava a noite ainda assim. Não era sempre que tinha a chance de ver uma apresentação daquela, especialmente na companhia de pessoas especiais para ele: as Elementais, Remilia, e seus companheiros. Era um bom dia.
Após o show
Assim que o show terminava, e antes que as apresentações começassem, Kenji olhava em volta, procurando alguma barraca em que pudesse conseguir algum prêmio para Okuu, talvez algum bicho de pelúcia, possivelmente na forma de um gato, por causa de Orin. Se conseguisse, procuraria alguma barraca em que pudesse fazer uso de suas habilidades, talvez atiro ao alvo.
Na Arena
Durante a apresentação do tal presidente das indústrias Baker, Kenji permanecia em silêncio, pois aquele homem parecia alguém que merecia respeito, não só
depois de tudo que ele havia passado, mais também por suas convicções, sempre era bom ver alguém, especialmente um humano, pensar no bem de tantas pessoas assim.
"Quantas pessoas nesse mundo serão como ele e as jovens com quem lutamos ao lado?"
Parecia que a apresentação do colégio de Charlotte seria o segundo, não seria algo que demoraria muito. Antes testemunhava uma apresentação impressionante vinda da Honnooji Gakuen, em que duas estudantes, irmãs ainda por cima, mostravam o fruto do trabalho do colégio delas: uniformes que não apenas aumentava o desempenho físico, como talvez os uniformes se adaptavam a situações que estavam, fato que era mostrado com o traje se transformando num janto.
"Do que esses humanos deste mundo são capazes? Pelo Dragão..."
*Inoue só havia reparado agora na beleza de Umeko, ela possuía cabelos roxos cuja coloração lembrava Petúnias, tinha um olhar misterioso que parecia lhe transmitir algo a mais, mas a sutiliza era tanta que ele não saberia dizer o que era, de algum modo ela o olhava da mesma forma que suas irmas o olhavam de vez em quando e isso o preocupava um pouco já que brincadeiras inapropriadas eram feitas quando faziam tal olhar. Aproveitava então para conhecer um pouco melhor Umeko afinal ele não havia falado com ela até então e como agora teve a oportunidade achou melhor continuar a conversa, assim ainda com um amigável sorriso em seu rosto dizia.
– Entendo, será que quando tudo isso terminar poderíamos marcar uma reunião entre seu chefe e minha família? Talvez possamos formar uma boa aliança, isso poderia facilitar o trabalho em algumas missões, o que você me diz?
*Ela agia de maneira sensual, rebolava, deixava o vestido cair um pouco no ombro, ajustava o cabelo, isso o preocupava um pouco mais, afinal o que havia pensado poderia estar se concretizando, coçou os olhos, pensou em algumas besteiras, riu de alguns pensamentos que surgiram em sua cabeça, e então voltava a dizer.
– Que bom que posso contar com você, ficou muito feliz em ouvir isso, Hina-chan é uma boa menina acredito que vocês duas se darão muito bem, não é mesmo Hina?.
*Hina havia notado a maneira que Umeko olhava para seu irmão, era um olhar de quem desejasse algo a mais e não apenas uma simples amizade, ela a encarava com os cantos dos olhos por um tempo, ela se perdia em seus pensamentos do que aquilo poderia representar, após alguns segundos chacoalhava a cabeça como se estivesse voltando para a realidade, deixava de encara-la e então dizia.
- Prazer em conhece-la Umeko-nee-san, espero sermos grandes amigas.
*Hina novamente entrelaçava seu braço no braço de Inoue e então os dois voltavam a andar junto com o grupo, ele então ao ver todas aquelas vampiras lembrou de uma piada, ela não era muito boa, mas algumas pessoas já haviam rido dela, não saberia dizer se seria conveniente conta-la naquela momento, mas não podia deixa-la escapa-la, aproveitando que estava ao lado de Michio, o chamou e então começou a contar.
- Hey Michio-san, eu lembrei de uma piada, veja só se você ira gostar.
- Havia esses três vampiros. O primeiro vampiro era o que possuía a melhor condição, ele vestia trajes finos, praticamente um Conde, ele entra em um bar vampiros e diz: " Bartender , gostaria de uma dose de seu melhor sangue por obsequio. " O barman lhe dá uma dose de seu melhor sangue. O vampiro bebe e vai embora. O segundo vampiro possuía uma condição financeira mediada, vestia roupas casuais ele entra no bar e diz: " Bartender , dá-me uma dose de . " O barman lhe dá a dose de sangue e vodka. O vampiro bebe e sai. O terceiro vampiro era o mais pobre de todos, vestia roupas rasgadas e sujas, praticamente um maltrapilho, ele entra no bar e diz: " Zé, me descola uma caneca de água fervendo. " O barman dá -lhe um olhar surpreso e diz , " Por que você quer uma caneca de água quente? " O vampiro então tira um absorvente sujo e diz: "Eu achei esse absorvente usado naquela lata de lixo e vou fazer um chá.
Na Arena
*Inoue escutava atentamente o discurso daquele homem, ele também havia lutado a segunda guerra mundial e sabia dos horrores dela, ele mesmo presenciou a explosão de duas bombas nucleares as quais dizimaram duas cidades de seu pais e matou muitos inocentes, vários conhecidos seus morreram com a explosão, felizmente sua família morava em outra cidade e por conta disso eles escaparam da explosão.
*Ao ver o cronograma dos colégios que iriam ser apresentados, lembrou de Charlotte dizendo que o titânio seria entregue após a apresentação de IS Gakuen, que no caso era a segunda a se apresentar, não lembrava onde que seria feita a entrega do material, então procurava por uma posição no meio da plateia a qual não se distanciasse muito do palco e dizia para Hina.
- Hina, você que possui uma visão melhor que a minha, fique atenta para qualquer coisa estranha e se ver algo estranho me avise, o pacote será entregue após a segunda apresentação. (ela tem Visão aguçada, ver o invisível e visão de raio de x)
*Hina apenas concordava com a cabeça, e então ficava a observar e ver se conseguia detectar algo de anormal.
Extra para Lucian
*Era noite, como não tinha o que fazer Inoue resolver sair do quarto e dar uma caminhada pelo hotel, ao passar por perto da cozinha, começou a sentir um cheiro de queimado, curioso para saber o que estava queimando foi em passos rapidos até a cozinha, e por sua surpresa ao adentra-la, deparou-se com Hina que desesperadamente tentava apagar o fogo que havia se iniciado em uma frigideira, ao perceber a presença de seu irmão dizia com uma voz fraca e com os olhos lagrimejando um pouco.
- Baka Niii-chan..... para de ficar olhando e vem me ajudar.
- Hina-Chan.... mas que diabos você esta fazendo??? - Dizia enquanto corria até ela para ajudar a apagar o fogo.
*Após apagar a chamas e ver o estrago que o fogo havia feito na panela, Inoue olhava para Hina e via que seus olhos ainda estavam lagrimejando como se estivesse para começar a chorar, vendo a situação, Inoue apenas passou a mão na cabeça de sua irmã e dizia.
- Calma....calma, também não é pra tanto, foi apenas um susto, agora o que eu não entendo é como que isso aconteceu? Você é uma das que melhor cozinha la em casa.
*Hina esfregava os olhos com sua mão, enxugando algumas lagrimas que saiam e então dizia.
- O óleo estava fervendo, e acidentalmente derrubei um pouco agua em cima dele, ele então começou a borbulhar e a espirrar para todos os lados, o deslocamento deste próprio óleo acabou criando a segunda chama.
- Entendo, todos estão propícios a erros, vamos apenas limpar essa sujeira, e depois eu te preparo o meu Tonkatsu especial que você tanto gosta, pode ser?
*A expressão de Hina mudava completamente, agora ela mostrava um alegre sorriso.
- Aquele com a casquinha crocante e com um leve sabor apimentado? Você ainda vai me contar qual o seu ingrediente secreto?
- Esse mesmo, agora se eu contar qual é o meu segredo perderia toda a graça eu prepara-lo para você.
*Inoue então buscava pela cozinha os ingredientes necessário, os encontrando ele então temperava os bifes com sal e pimenta do reino, passava os bifes no ovo batido e na farinha de trigo, voltava a passar no ovo e então na farinha de rosca panko, apertava bem os bifes para que a farinha grudasse bem, e assim os colocava para fritar. Pegava uma panela elétrica, e nela colocava para cozinhar uma porção de arroz, e enquanto esperava preparava o seu molho especial para por por cima do tonkatsu.Com tudo pronto, ele então montava um prato, e entregava a Hina.
- Itadakimasu - Dizia Hina em grande empolgação antes de iniciar a comer.
*Enquanto observava Hina a comer, percebia que Lucian chegava na cozinha, assim iniciava uma conversa com o jovem vampiro.
- Boa noite Lucian-san, está servido ? - Dizia enquanto apontava para o prato que havia acabado de preparar, caso o vampiro aceitasse, montava uma porção para ele, e então lhe entregava.
- Então esta gostando do livro? Tem alguns anos desde da ultima vez que eu o li - Inoue apontava para bochecha de Hina indicando que havia um pouco de arroz grudado, ela então limpava, e voltava a comer.
- Olha, eu não sei o que está acontecendo comigo hoje, lembrei de outra piada sobre vampiros, me diga o que você acha, ela é mais ou menos assim.
-Três vampiros fizeram uma aposta para ver quem chupava mais sangue. O primeiro foi e voltou com a boca toda lambuzada de sangue e os outros dois perguntaram: da onde pegou tanto sangue? O primeiro vampiro, apontava para um cachorro e então dizia: Foi daquele cachorro. O segundo foi e voltou com o rosto lambuzado de sangue. E os outros dois perguntaram: da onde pegou tanto sangue? O segundo vampiro respondia enquanto apontava para uma vaca: Foi daquela vaca ali. O último foi e voltou com o corpo todo cheio de sangue e os outros dois estavam incrédulos, e perguntaram: Nossa, da onde você conseguiu tanto sangue? O Terceiro vampiro apontava para um muro e dizia: Tão vendo aquele muro ali? Pois então eu não vi.
“Francamente... Esperei tanto tempo. Mas que decepção.”
Pensou em um suspiro, cabisbaixo, enquanto curvava o corpo, fazendo uma reverencia
-- I will do as you wish, my lady. –
Ao abrir os olhos olhando para a própria sombra, pareceu um pouco surpreso
-- ... Ele, Sumiu? –
E então ouviu Kenji lhe chamar a atenção
-- ... Certamente irei escutar... –
E então olhou para o céu, talvez não o devesse fazer, talvez assim queima-se o rosto.
-- Esta tudo conveniente de mais... Não é? –
Disse baixo, mas com um sorriso.
~ No show ~
Não sabia ao certo como Reagir aquela canção. Tão... Tão, bela, um gesto tão carinhoso e meigo por parte de Chirs. E a primeira coisa que conseguiu pensar foi... Esconder a sua reação!
Mas ainda sim... Sentia-se... Aquecido, e com o coração um pouco acelerado. Feliz, de alguma forma, embora ele mesmo não entendesse. Quase deixou um sorriso ‘amarelo’ escapar.
Extra para Inoue
“... Não consigo dormir...”
Um pensamento estranho que estava a permear naquela hora a mente do garoto. O braço sobre os olhos, que agora se abriam, olhando para o teto. Tirou o braço de cima dos olhos e suspirou se levantando... Já não importava o quanto tentasse dormir, antes, seu corpo que clamava por descanso, mas agora, não conseguia, insônia talvez? Decidiu ir fazer outra coisa até que o sono passasse. Pegou o Livro que Inoue o dera de presente, e foi lendo e andando pelo hotel. Logo quando chegava próximo a cozinha, sentia um cheio diferente. Não parecia comida francesa. E então ele resolveu adentrar.
Assim vendo Inoue e Hina comendo Tonkatsu.
-- hum, Kon’bawa(Boa noite) ... Claro! -- *disse aceitando o prato com um sorriso* -- Obrigado! –
-- O livro é ótimo! O formato como foi escrito é um tanto curioso, mas a história... É ótima! Faz tempo que não leio um livro desses... Pelo que eu soube inclusive, esse foi o primeiro Livro a denotar os vampiros como os nobres que realmente são, embora inumanos! Antes as lendas eslavas só retratavam os vampiros das sombras como demônios, Aberrações, criaturas aladas que apareciam, matavam muito, e saiam. Mas a visão do autor aqui, embora em uma época obscura, conseguiu mostrar uma nova visão! –
*Suspirou e olhou um pouco baixo* -- ... Hum... Seria ótimo conhecer o autor... Bram Stoker, estou certo? Mas creio que ele já tenha falecido. –
“Piada de vampiro, para um vampiro? Não seria como piada de Loira para uma Loira?”
*E então ouviu a piada de Inoue, e inclinou o corpo mais a frente, apoiando-se um pouco mais a mesa, colocando a mão na frete da boca, não queria rir muito auto para não incomodar aqueles que já dormiam, mas não conseguiu evitar deixar de escapar uma risada*
-- Realmente, não me contive. Se bem que, faz tempo que não escuto uma piada, ainda mais de vampiro. Agora me pergunto quando foi a ultima vez... -- *Por algum motivo se lembrava vagamente... De um flash*
-- Hum... Bem, Inoue. O que achou daquele evento...? Expo-bakker? –
*disse enquanto colocava outro pedaço de tonkatsu na boca, agora lembrando de não o ter visto lá*
A primeira apresentação terminava com louvor e logo se iniciaria a do colégio de Charlotte, a IS Gakuen. Neste tempo a loira pediu licença a todos vocês e se retirou, ela também fazia parte da apresentação, ainda que não diretamente.
— Charlotte disse que depois da apresentação da equipe dela ela mesma voltaria até nós e nos levaria até o camarim para vermos a senhorita Shinonono, provavelmente será lá que pegaremos o titânio. (Layla)
...
O palco retornava ao formato anterior, o de um quadrado perfeito, e logo que tomava a forma geométrica, três novos estudantes adentravam no local.
— E agora Clever, qual o nome do colégio e destes jovens que adentram ao palco? (Falcon)
— Falcon, agora teremos a apresentação do instituto de educação tecnológica de Mega City, a IS Gakuen, e seus representantes serão o jovem Orimura Ichika, a jovem Shinonono Houki, e a bela Cecilia Alcott! (Clever)
— Vejo que de bonitas jovens os colégios estão bem servidos! (Falcon)
— Mas não somente de beleza a academia é formada, ela é uma das favoritas no evento, por ser um colégio voltado para o estudo tecnológico, e agora começara a apresentação dos mesmos!
Vocês não tiveram a chance de ver (bem, não todos) a ativação da armadura de combate de Charlotte, então o show deles foi bastante interessante. Não havia momentos “íntimos” como o das duas irmãs anteriores, mas ainda sim eram bem legais.
— E agora nos nossos estúdios as senhoritas Charlotte Dunois e Shinonono Tabane! (Clever)
— Boa noite Clever, boa noite Falcon! (Charlotte)
— Oi pessoal, aqui é a linda e super inteligente Shinonono Tabane, inventora do sistema Infinite Stratos, ou IS System para homenagear nosso amado colégio! Houki-chan, vocês esta linda maninha querida!
— Onee-chan! (Houki)
A grande inteligência da senhorita Tabane só encontrava rival em seu próprio ego. A humildade não parecia fazer parte do dicionário dela, nem o senso comum, já que “matava” a irmã de vergonha frente à cidade inteira.
— Bem senhoritas, podem nos contar um pouco sobre o sistema IS? (Falcon)
— O sistema que eu construí fora desenvolvido originalmente para a exploração espacial, com o mesmo não será necessário o uso dos limitados ônibus espaciais, nem o consumo de toneladas de combustível, mas já que nesta edição da Expo-Baker foi solicitado à criação de um sistema de defesa e combate, foi incrementado nas unidades um sistema de armas exclusivo para cada piloto.
Enquanto a criadora explicava sua invenção os três “pilotos” apresentavam um show no ar, Ichika demonstrava as armas de sua unidade pessoal, a Yukihira Nigata e a Setsura, uma Katana gigante que mudava para uma espada laser e a garra do braço esquerdo que trazia um canhão embutido. Já a Akatsubaki da irmã mais nova possuía além do par de Katanas, tinha também lâminas de energias que surgiam nós pés e uma grande besta de energia chamada Ugachi. Blue Tears da jovem inglesa era voltado puramente para combate a distância, com um gigantesco canhão e auxiliado por pequenos robôs que atrapalhariam qualquer inimigo enquanto a jovem se posicionaria para um disparo seguro e efetivo.
...
A segunda apresentação transcorria sem nenhum problema, mesmo assim Keiko e Hina se mantinham vigilantes procurando algum possível ataque inimigo. Foi essa vigilância exagerada que permitiu à pequena Oni notar algo diferente no meio de tantos humanos sem importância.
Não muito longe de onde estava seus companheiros, havia um grupo de pessoas, um homem e mais três mulheres, uma mulher de cabelos castanhos e corpo bastante avantajado, uma bela mulher de cabelos num tom de roxo muito escuro e outra mulher tão linda quanto as duas primeiras, de cabelos cacheados e dourados, no meio das mesmas estavam duas lindas garotas, uma garota de sorriso gentil e meigo que sentava entre as duas primeiras mulheres, e era mimada por ambas e uma jovem que era copia exata da mulher loira, só que do seu tamanho e tão bem avantajada quanto você própria. Pela distância que estava podia ouvir a conversa dos mesmos.
— Mamas (sim, no plural), a próxima apresentação é da nossa escola, não é? (garota de cabelos roxos)
— Sim meu anjo, a próxima apresentação é a da sua irmã mais velha. (mulher de cabelos roxos)
— Reina-sama, deve ser um pouco mais enérgica com a Maria-chan, sempre que ela dorme com a Aoi-chan ela acaba atrasando os compromissos! (mulher de cabelos castanhos)
— Vai você falar com ela Masane, é sua responsabilidade também! (Reina)
— Sabe que ela nunca me escuta. T-T (Masane)
— Se quiserem, eu falo com ela! (homem)
Todas as mulheres tiveram que se conter para não cair na gargalhada, até mesmo as garotas se contorciam para não rirem.
— Boa piada papa! (garota de cabelos roxos)
O pobre do homem corava da situação, era um pai que não tinha autonomia nenhuma em relação às filhas.
Não havia muitos motivos para você ficar assistindo o desenrolar daquela situação, apenas por um único, com exceção do homem, nenhuma delas cheirava a humana, era um cheiro diferente, estranho, lembrava bem vagamente o seu cheiro, cheiro de Onis.
— Reina-sama, Rihoko-chan, Mariele-chan, aqui o que pediram!
E para completar chegava uma outra mulher, trazia latas de bebidas para as duas garotas e para a mulher que se chamava Reina e quando ia se sentar junto a elas, percebeu que você as notava.
Os olhos dela brilharam, e em seguida o de todas as mulheres (incluindo as meninas) também, todas encaram você!
— Reina, ela... (mulher loira)
— Sim Martha, esta presença, deve ser ela mesmo! (Reina)
As duas garotas se levantaram, e se aproximaram de você.
— Olá, eu sei que pode ser estranho o que eu vou falar, mas... você... não é humana... é? (Mariele)
O rosto da loira estava aos poucos ganhando rubor, a pele do tom de uma perola ia ficando vermelha, ela teve que limpar a boca com as costas do braço da camisa. E sem notar, você também parecia estar começando a sentir o mesmo por ela, na verdade, por todas elas!
— Onee-sama, podemos conversar em outro lugar? (Rihoko)
O show da IS Gakuen terminava!
...
Para Kenji
Antes que o as apresentações começassem Kenji e Okuu passearam pelo local, procurando um presente para a youkai. Um gato era sua idéia, e havia encontrado um bom presente, um casal de gatos muito fofos, mas não eram um premio, e sim produtos de uma loja que permanecia aberta, mesmo durante toda aquela festa. O preço era salgado de mais, pensou em desistir, o dinheiro havia encurtado depois de tantos passeios na França, mas a sorte estava de olho no rapaz, entre uma das atrações, estava um jogo que premiaria o vencedor em dinheiro, se o mesmo conseguisse atingir três alvos. Eram alvos moveis, velozes, mesmo o arqueiro teria problema para acertá-los, mas não era problema se o destino deles fossem serem acertados, assim os olhos dele brilharam em vermelho. Não ouve problema algum nos primeiros dois tiros, perfeitos, mas faltava apenas mais um e o bolo de dinheiro seria seu, das três flechas que haviam sobrado, a primeira e segunda foram perdidas em vão, restava apenas mais um tiro, era tudo ou nada, se seu poder fosse mais forte, só um pouco mais...
... A faísca se acendeu novamente, seus olhos eram vermelhos de novo, e por fim o quinto tiro acertou o ultimo alvo. Ganhara 3000(reais), metade da arrecadação total da barraca, ganhara ainda mais, um sorriso feliz da pequena yatagarasu, e também um terceiro tiro, seus olhos brilhavam ainda mais, a mira cada vez mais apurada.
Para Alice
Por mais que o grande evento, a Expo-Baker, estivesse começando, Alice não demonstrava muita importância pelo tal. Dois pensamentos se mantinham frescos em sua memória, a noite fatídica que viu sua melhor amiga, Marisa, sendo assassinada em sua frente, vitima da sinistra lâmina de uma youkai com asas cor de rosa, e do dia que surgiu neste mundo novo, um lugar bem diferente do qual estava habituada.
— Alice... Alice... acorda mulher!
Despertou das suas próprias lembranças, retornando ao mundo real, o motivo era pelos gritos frenéticos de sua colega de trabalho. Samantha foi a primeira pessoa que conheceu quando apareceu neste mundo, acordou dentro do vestiário de um bar de luxo, praticamente sendo forçada a trabalhar junto a ela, tinha que pagar sua divida, ela havia salvo sua vida. O emprego não era dos piores, na verdade, pagava muito bem por sinal, dinheiro em mãos depois de cada noite e duas folgas por semana, apenas não curtia muito o uniforme... se Shinki a visse assim, teria vergonha da própria filha?
— Tô ligada, tava pensando se faz ou não o “serviço extra”!
O bar não obrigava ninguém a realizar tais procedimentos, mas se estivesse de acordo para ambas as partes, existia boas acomodações no ultimo andar do prédio.
(OFF: Faça uma resposta para esse dialogo)
...
A tarde transcorria rapidamente, e as duas primeiras apresentações de tecnologia da Expo Baker eram realmente interessantes, mas para uma pessoa que podia voar, e usar poderes mágicos, aquilo era meramente trivial, enquanto assistia, relembrou das lutas que teve ao lado de Marisa, quando enfrentaram Reimu na Floresta de Bambu dos Perdidos (Touhou 8: Imperishable Night).
— E ai, gostando do evento? Não acha legal, eles podem voar pelos céus, isso é tão irado! (Samantha).
Após o fim da primeira apresentação Inoue ouvia o que Layla tinha a dizer e então confirmava com a cabeça.
- Certo, ficarei atento caso alguma coisa de anormal aconteça.
*A atenção do youkai voltava para o palco, que retornava para o formato anterior, nele subiam três novos jovens, que anunciaram o colégio que representavam, tentava prestar atenção na apresentação, mas ao ver aquela transformação apenas suspirou e voltou a sua atenção para outra coisa, aquele tipo de armadura que formava praticamente um mecha sobre o usuário não lhe era muito atrativo, preferia o estilo de armaduras apresentadas na primeira apresentação, embora elas não pareciam ter uma boa defesa já que varias partes do corpo ficavam expostas.
"Mechas, não sei o que as pessoas vêem neles, queria saber se alguma escola ira apresentar uma armadura que lembre as armaduras de batalhas usadas por guerreiros. "
*Não prestou atenção na apresentação aérea, preferiu olhar ao redor novamente para ver se encontrasse algo de anormal, Hina parecia querer ver a apresentação, mas Inoue pediu para que ela continuasse a procurar por algo de anormal. Ao ver que a apresentação havia acabado, tentava se reencontrar com seus companheiros de equipe, e então esperaria por Charlote para que fossem encaminhado até o local onde seria feita a troca.
— Isso será bastante difícil... — Keiko costurava o caminho entre toda aquela multidão com dificuldade, seus olhos atentos à qualquer detalhe suspeito, quando então o show de IS começava. A oni não conseguia se conter e lançava um olhar rapidamente na direção do palco.
"Charlotte-san..." , os olhos dardejavam o local, a procura da humana mas...nada. Keiko suspirava fundo, desanimada; no fundo queria ver a amiga se apresentando. Resumia sua busca, até que seus olhos descansavam em um grupo bastante peculiar.
A curiosa oni chegava mais perto, ouvindo o conteúdo da conversa com um pouco de interesse. Aparentemente uma irmã delas se apresentaria na próxima apresentação. "Furumizu no Gakuen?" Keiko se lembrava do anúncio no telão mais cedo, mas não tinha tanto interesse em aguardar para assistir e começava a sair dali até que um cheiro estranho era captado pelo seu olfato: onis?
"Elas são onis, também?" Dava uma meia volta e fitava-as com mais atenção, não tanto disfarçada quanto antes, acabando detectada por uma delas. Keiko ficava parada no local, desconfiada, principalmente quando uma delas mencionava algo a respeito da presença dela; era conhecida?
— Aah...eu... — Keiko recuava alguns passos, pega de surpresa pela pergunta da garota loira, poderia ela ser uma inimiga? O jeito que a garota a fitava, a pele enrubescida; a oni conhecia a situação e enrubescia, também. A guarda abaixava, o coração e o desejo batendo mais forte e ela apenas assentia com a cabeça quando a outra garota a chamava para conversar em outro lugar. "Onee-sama...hehehe..." Sorria, acompanhado as desconhecidas para um lugar mais recluso. Poderia estar entrando em uma armadilha, mas a mente estava absorta em outras coisas...
Kenji seguia pela cidade ao lado de Okuu, estava procurando por algo para dar de presente para sua amada, assim como havia pergunta sobre antes, queria dar alguma coisa no estilo que Nagae ganhara de Michio, mas que fosse na forma de um gato, por causa dos sentimentos de ambos por Orin. Não deve sorte em achar isso nas barracas de jogo, conseguindo achar apenas num loja, e era exatamente o que queria, mas havia um problema: dinheiro. Não tinha dinheiro para isso, devido a estadia em Paris, sentia uma pontada de raiva por causa disso.
"Droga, tenho que tomar mais cuidado daqui para frente."
Porém, a solução logo surgia na forma de uma outra barraca, uma em que poderia ganhar dinheiro se conseguisse acertar três alvos móveis, algo que seria complicado mesmo para Kenji, já que os alvos não eram muito grandes. Mas não poderia recuar, já não o fazia em circunstâncias normais, e com certeza não faria agora que estava querendo conseguir algo para Okuu. O jovem se aproximava, e cumprimentava o dono da barraca, entregando o dinheiro necessário para jogar.
"Se é para ver o sorriso dela, farei o destino me ajudar."
Com este pensamento, Kenji pegando a primeira flecha e a encaixando em seu arco, mirando com cuidado o primeiro alvo. Sua respirava ficava mais controlada, e então fechava os olhos por um momento, e quando os abria, agora estavam vermelhos, e arqueiro os fixava no alvo, dispara a flecha em sua direção, e então usava seu poder sobre o destino, fazendo com que o alvo tivesse sua velocidade reduzida por alguns segundos, tornado mais fácil a tarefa de o acertar, o que era exatamente o que acontecei.
"Um já era, ainda faltam dois."
O segundo tiro ocorria de maneira semelhante, sem nenhum problema. Mas o mesmo não acontecia com o terceiro alvo, seu tamanho e velocidade se mostravam um desafio para arqueiro, que praguejava num baixo tom ao errar o terceiro tiro, que falhara por ter tentado acertar o no local onde estava o alvo, em vez de tentar acerta para aonde estaria indo. Tentava por seus pensamentos em ordem para fazer a quarta tentativa, determinado a acertar desta vez, concentrando-se como fizera no primeiro disparo, estava confiante que iria conseguir, pois sabia o que fizera de errado na terceira vez, mas infelizmente não fora o suficiente.... Calculara errado o tempo de disparo, e a flecha acabara chegando antes que o alvo, frustando mais o jovem arqueiro.
"Por que estou errando? Eu acertei alvos piores que este! Não vou deixar esse alvo me atrapalhar, eu vou acertar este, pois é o que decido para meu destino!"
E então assim se cumpriu o destino determinado por Kenji. O arqueiro puxava sua última flecha, colocando-a no arco, e mirando no alvo móvel, travando seus olhos neles, e em sua mente conseguia ver perfeitamente o trajeto que o objeto iria fazer, ou melhor dizendo, o trajeto que o arqueiro queria que ele fizesse. E assim o alvo refazia o trajeto, parando por alguns objetos, dando tempo o suficiente para que a flecha de Kenji o atingisse em cheio, fazendo com que Kenji abrisse um sorriso, olhando para a yatagarasu ao seu lado.
— Vamos Okuu-san, temos alguns gatos para comprar. Será algo que guardarei para sempre.
E com seus olhos brilhando, pegava o prêmio e seguia com a sua amada em direção da loja em que estiveram antes, tinha ganhado não apenas o dinheiro e a visão do belo sorriso de Utshuo, mas também outra coisa, sentia que estava se aproximando ainda mais do ápice de seu poder, de evoluir para se tornar algo a mais.
Na Expor
Com o fim da primeira apresentação, chegava a hora do colégio de Charlotte se apresentar, por isso a loira pedia licença para o grupo, e mesmo que ela não fosse estar diretamente envolvida desejava boa sorte para ela.E também agradecido Layla pelo recardo.
— Então vamos aguardar. Obrigado, Layla-san.
Assistia empolgado a apresentação do colégio de Charlotte, aquelas armaduras mecânicas que elas usavam, era impressionante o que aquelas máquinas conseguiam fazer,era algo que poderia dar a alguém sem grandes poderes a ter chances num combate, ainda que era bem óbvio que usar aqueles aparatos não era uma tarefa fácil. Achava interessante o fato delas serem invocadas por um acessório que eles carregavam, mas ainda achava que o traje apresentado anteriormente mais versátil, além que ele poderia ser disfarçado.
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