Touhou RPG - Mega City

Avatar do usuário
Inoue91
Mensagens: 663
Registrado em: 08 Jan 2014, 02:38

Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Inoue91 » 14 Set 2014, 23:35

Inoue

*Algumas fotos foram batidas e assim Inoue agradecia Michio por aquele pequeno favor, enquanto Hina guardava a máquina fotográfica no mesmo bolso que havia retirado ela, Reno se aproximava e se apresentava.

– Realmente é uma família incrível Reno-san, você teria gostado dela, mas eu entendo, você tinha os seus afazeres, quando voltarmos para Tóquio faço questão de te levar até em casa, assim como todos os membros deste nosso grupo.-Assim olhava para Hina e dizia - Este aqui Hina-chan é outro amigo meu, Reno-san, e Reno-san, está aqui é Hina-chan minha irmãzinha.

– Prazer em conhecê-lo Reno-san - Dizia Hina com um grande sorriso no rosto.

*Durante a viagem Inoue colocou seu headphone e então apertava play em seu discman, dentro dele estava o CD que havia ganho de Hina e Fiora, a faixa numero 13 começou a tocar, e ele fechou os olhos, encostou a cabeça no encosto do banco e em pouco tempo ele dormiu, Hina ficava olhando a estrada pela janela, mas após um tempo ela acabou se cansando, encostou a cabeça nos ombros de seu irmão e então caiu no sono.

*Inoue acordava quando o caminhão freava ao chegar em Marianne, ele percebia que Hina também dormia, e que ela estava encostada em seu ombro, gentilmente Inoue a acordou e ela por sua vez esfregava os olhos com as mãos e depois se espreguiçava, ele então pausa a música que estava ouvindo que agora estava em outra faixa, e assim e retirava seu headphone deixando-o em seu pescoço.

*Caminharam então até o hotel, de fato era um lugar bem bonito e acolcheante, todos ali pareciam ter gostado das instalações, Inoue e Hina se apresentaram para os donos do Hotel, pegou a chave do quarto e antes de subir parava ao lado do senhor que aparentava ser o dono do local, e então dizia em voz baixa enquanto tentava lhe entregava uma quantia de dinheiro sem que os outros percebessem, que julgava ser necessária para pagar a sua estadia.

–Não liga para isso não, faço questão de pagar minha estadia, acho que isto dá para cobrir a minha parte.

*Pegou suas malas e então subiu para o quarto que havia recebido, enfiou a chave na fechadura, girou para destrancar a porta, ao abrir a porta do quarto descobriu que haviam lhe dado um quarto com uma cama de casal, não achou ruim mas antes que pudesse falar qualquer coisa, Hina em um tom animado dizia.

– Oba, vamos poder dormir juntinhos niii !!!.

– Prefiro dormir no sofá, você sempre acaba me chutando para fora da cama enquanto dorme, ou de algum modo você se encasula com todo o cobertor, ou sobe por cima de mim. Da última vez que dormimos juntos não sei como mas seu pé estava na minha cara, por que você não consegue ficar igual a Yoshiko-chan ou a Miyoshi-chan

– Assim não vale, elas se mechem tanto quanto eu -Dizia emburrada cruzando os braços

– Eu sei, eu sei.... estou só brincando com você, vamos, vamos arrumar nossas coisas e depois ver o que fazer, talvez assistir um pouco de televisão e ligar para casa, para dar algumas notícias, o pessoal la devem estar preocupados com você.

*Assim entraram no quarto, e arrumaram seus pertences, em sua mala estava os presentes que Inoue havia comprado, ele tinha esquecido de entregar para seus amigos, e então resolveu fazer isso agora. Hina já estava deitada de barriga para baixo em cima da cama enquanto ligava para casa.

*Inoue não lembrava o quarto que seus colegas haviam ficado, por isso desceu até a recepção e então perguntava para algum funcionario o quarto de seus colegas, obtendo a informação que queria, foi finalizar o que deveria ter feito durante as férias.

*Primeiramente, foi até o quarto de Kenji, bateu em sua porta e esperava pela resposta, ao ser atendido o cumprimentava e então dizia a Kenji.

– Boa noite Kenji-san, vim lhe entregar isto (Entregava uma aljava para ele)- Bom, como você é um arqueiro, resolvi dar-lhe uma aljava como gesto de nossa amizade, ela é baseada em um jogo que meus irmãos jogam, achei ela bem bonita, e resolvi lhe presentear espero que goste.

*Após presentear Kenji, se despedia dele, e então ia até o quarto de Michio, batia em sua porta, esperava ser atendido, quando fosse atendido, cumprimentava ele e então dizia.

– Boa noite Michio-san, vim aqui agradecer-lhe novamente por ter tirado aquelas fotos para imouto-chan, aquilo realmente a deixou feliz. Enfim, durante as , férias, eu fiz algumas compras, e como você deve ser como meus onii-sans, deve gostar de videogames, então lhe comprei isto.- Entregava então para Michio um PsVita com 3 jogos, Persona 4 gold,Final Fantasy X|X2 HD Remaster e dragon's crown.

*Após presentear Michio, se despedia dele, e então ia até o quarto de Lucian, batia em sua porta, esperava ser atendido, quando fosse atendido, cumprimentava ele e então dizia.

– Boa Noite Lucian-san, bom como posso dizer, você é meio quieto e nós não falamos muito, acabamos ficando naquele mesmo grupo e por isso lutamos juntos, você demonstra grande força. Como estamos trabalhando juntos gostaria de ver se nos aproximamos mais como amigos, e como você não é da Terra, comprei isso para você, não sei se irá gostar, mas é um livro que conta a história de Conde Dracula, ele é considerado personagem vampiro mais famoso de nossa literatura- Entrega o livro para Lucian.

*Após presentear Lucian, se despedia dele, e então ia até o quarto de Keiko, Inoue percebeu então que não havia falado com ela em momento algum, e que nunca tinha reparado como ela era, tudo o que sabia era que a garota era uma Oni, e como Onis gostam de beber, havia comprado uma Garrafa de saque para a garota, ao chegar em seu quarto, batia em sua porta e então esperava ser atendido.

*Quando Keiko abriu a porta, a expressão de Inoue imediatamente tornou-se séria, ele ficou paralisado por um tempo, seu corpo ficou meio trêmulo, suas mãos ficaram fracas, a garrafa de saque escorregou por seus dedos e quebrou ao colidir-se com o chão. Um flashback veio em sua mente.

“Inoue estava em um campo de cerejeiras, grande parte das árvores tinham suas folhas em coloração amarelada, algumas nem folhas possuíam, isso indicava que estavam no outono, do outro lado do campo estavam Ai e Orihime, ambas o esperavam como o combinado.

– Ah, otoo-san! –Com uma flor em mãos, sua filha trotava pelo tapete cor de rosas formado pelas folhas de cerejeira, correndo na direção do Inoue cansado pela batalha. Só aquela visão, a chance de abraçar sua filha novamente após um longo e terrível combate iluminava o seu coração e o fazia esquecer, nem que fosse por um momento, de tudo que fizera na garra. O youkai se agachava, envolvendo sua filha em um longo abraço.

– Eu te amo, papai. Toma essa flor para você! Hehehe! – E naquelas pequenas e delicadas mãos estava uma margarida. De acordo com uma senhora que vendia flores ali perto, margarida significava inocência e amor eterno.

Ela era tão inocente e tão amável.”

– Muito obrigada, filha, papai sempre a protegerá. Sempre... "


*Pouco a pouco Inoue voltava para sua realidade, algumas lágrimas começavam a escorrer pelo seu rosto, meio estático ele dizia.

– Ori...hi...me? È você Orihime?

*Ainda abalado, Inoue se ajoelhava em meio aos cacos de vidros da garrafa que haiva quebrado, ele pouco importava que aquilo estaria machuncando ele, ele só queria abraçar sua “filha” que estava na sua frente, tomado por um forte impuslo, ele então envolvia Keiko em um abraço, e aperta a cabeça dela contra seu peito. Ele estava tomado pela sua emoção, mas após um tempo voltou para sua realidade, percebeu o que havia feito, imediatamente, ele a soltava de seu abraço, e se afastava um pouco, enxugando suas lágrimas com suas mãos dizia envergonhado, enquanto se curvava.

– Mil desculpas, Keiko-san...... É que você..... você...... lembra muito uma pessoa muito especial para mim, eu a perdi seculos, atrás,eu...... eu não esperava por essa. fiquei muito feliz por um momento, mas quando me dei conta da realidade vi que era algo impossível, novamente eu peço perdão pela minha falta de educação.

*Inoue então se levantava, fugava o nariz, e enxugava novamente as lágrimas de seu rosto,

– Desculpe, ia lhe entregar um presente para firmar nossa amizade, já que estamos trabalhando junto, mas eu estraguei tudo, se me permitir voltarei para o meu quarto, e ligarei para recepção pedindo para que limpem o corredor.


*Inoue voltou para seu quarto, Hina não estava mais ao telefone, e percebendo que seu irmão estava com os joelhos machucados, e visualmente abalado, perguntava preocupada.

– O que aconteceu com seus joelhos niii? Porque você esta chorando?

– Não é nada não Hina-Chan, apenas lembrei de uma coisa -Dizia enquanto caminhava em direção a cama, e então se sentava.

*Ao sentar na cama, imediatamente Hina veio ao seu lado, juntou suas mãos e colocou sobre os ferimentos no joelho de Inoue, ela se concentrou um pouco e uma luz branca começou a se formar em volta dela, a luz emitia uma energia quente, e revigorante, e pouco a pouco os ferimentos iam se cicatrizando, quando o ferimento curasse por completo, acabando sua magia, ela dava dois tapinhas no joelho de seu irmão.

– Pronto, novinho em folha..... Ah.... mais uma coisa, Charlotto ligou ziendo pra descermos, a tia dela preparou uma sobremesa para todos do grupo, nos vamos né?

– Desculpe Hina, mas não estou com cabeça para isso agora, se quiser pode ir sem mim, você é muito simpática e amigável, os outros que ainda não te conhecem vão adorar te conhecer.

– Mas ir sem você não será a mesma coisa.

– Me desculpe Hina, mas quero apenas me deitar,

*Sem falar mais nada, Inoue se deitava, ele fechava os olhos e então tentava dormir, um pouco temtpo depois sentiu que Hina deitou ao seu lado, ela parecia preocupada com seu irmão mais velho, e por conta disso resolvou ficar ali com ele, alguns minutos se passaram e ambos caíram no sono, naquela mesma noite Inoue era acordado ao ser atingindo na cara novamente pelo pé de Hina, deu uma leve e baixa risada, virou-se e volto a dormir.

*Acordava no dia seguinte e por sua supresa Inoue estava no chão, ficou mais surpreso ainda por não ter acordado pela queda, ficou de pé estralou as costas, e via que Hina dormia na diagonal, ocupando praticamente a cama toda. Acordou sua irmã e ambos tomaram banho para se preparem para o novo dia.

*Tentava evitar olhar para Keiko, Inoue ainda estava um pouco envergonhado pelo o que tinha acontecido no dia anterior. Despediu-se das garotas e então foram para Expo Baker, a maior feira de tecnologia do mundo todo.

*Inoue e Hina novamente ficavam atrás do grupo, eventualmente pediam para algum estranho bater uma foto deles, mostrando ao fundo algo que lhes havia chamado a atenção, Hina se divertia comprando brinquedos, doces, lembrancinhas e outras coisas.

– A Akemi-chan vai adorar isso, e isto aqui vai ser para a Naomi-chan, Musashi-chan roubou meu takoyaki então acho q ele não merece nada..... - Hina parecia estar em outro mundo enquanto fazia suas compras.

*Ao se depararem com um parque de diversões, Hina já puxava Inoue pelo braço apontando para o parque.

– Vamos niii!!! Por favor, diz que sim, diz que podemos, quero ir na Roda gigante, no Carrossel, comprar algodão doce e e muitas outras coisas.

Inoue Olhava em seu relógio, e via que ainda faltava muito tempo até a abertura do evento, e então respondia a Hina.

– Claro que podemos ir, temos tempo o suficiente ainda.

– Oba!!!!

*Hina então saia saltitando em um ritmo acelerado, Inoue foi correndo atrás dela para não perde-la de vista.

--Espere Hina, não sai correndo deste jeito.

*Enquanto Inoue saia atrás de Hina, o grupo em que estava foi se distanciando, aparentemente eles haviam encontrado alguma conhecida e pararam para conversar, mas agora ele não podia voltar pois primeiro teria que alcançar sua irmã.

Avatar do usuário
Nulo
Mensagens: 517
Registrado em: 09 Dez 2013, 20:17

Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Nulo » 15 Set 2014, 01:32

Keiko

— Hmm...sim, tenho bastante interesse... — Aproximava-se de Layla e sussurrava. — ...em devorá-lo. — Ria. — Mas me contento em "brincar" com ele por enquanto. Ele é um humano bastante interessante! Hahaha! — Olhava para os lados e depois na direção de um Michio sendo provocado pela vulpina, um sorriso estranho em sua face.

Sonhava no dia em que iria provar aquela iguaria novamente.

***

— É bem intrigante, mesmo. — Comentava para si mesma ao vislumbrar à paisagem de megacity pela janela do caminhão. O ambiente rural a lembrava um pouco de quando vivia em um vilarejo humano. Do tempo que era ela espanca-

— ... — Keiko não notava, mas sua mão direita esmagava o apoio de braço da poltrona que sentava, a expressão um pouco mais sombria que o normal.

***

— Lumière... — Repetia a palavra após Charlotte mencioná-la, pensando à respeito do significado da mesma. — Luz... — Lançava o olhar para Layla, um sorriso quase imperceptível escapando de sua face. Seria ela a sua "luz"? Continuava um pouco afastada do grupo, olhando o cenário enquanto ouvia Charlotte conversando com alguém ao fundo, até ser arrastada para dentro do hotel por Layla. O hotel não parecia tão grande assim como Charlotte mencionara, mas era perfeitamente normal prezar pelas propriedades de seus familiares.

"Minha família..."


Para Inoue...

— Hmm? — Keiko estava deitada na cama conversando com Layla quando ouvia batidas em sua porta. Levantava-se com um salto e colocava-se na frente da porta, coçando a cabeça antes de abrí-la.

— Ah, Inoue-san. Algum problema? — Era o youkai exterminador de mais cedo com o que parecia ser uma garrafa de sakê. O que ele queria? — Inoue-san...algo de errado? — Estranhava a atitude do rapaz. Ele parecia travado. A garrafa escorregava dos dedos dele e encontrava o chão, o líquido e cacos de vidro se espalhando pelo local. Keiko olhava para o vestido dela agora molhado, suspirando fundo.

— Você está passando mal, Inoue-san? Por que est- mmph. — Ela pensou em reclamar, mas as lágrimas do rapaz a deixaram desconcertada. Quando pensou em perguntar o que estava acontecendo, era "atacada" de surpresa pelo youkai que a abraçava. Passou alguns segundos sem reação, os braços abertos, perplexa com o evento que passava. Agarrava na roupa dele, prestes a empurrá-lo para longe quando então ele se afastava voluntariamente.

— Inoue-san, sem problemas, mas peço que...evite esses ataques surpresas. — Se o youkai tivesse demorado um pouco mais, iria ser jogado para longe. — Eu pareço com...alguém? Entendo... — Por um momento pensou em perguntar à respeito e vasculhar a mente do rapaz, mas...não parecia algo que ele estava disposto a contar. Ela mesma tinha segredos que não queria que fossem revelados, também. Iria respeitá-lo. — Err...tudo bem. Pode voltar quando estiver...melhor? — Não sabia o que responder para ele nessa situação. Ele parecia bastante abatido, o que será que houve? — Com sua licença... — E esperava ele sair antes de fechar a porta.

"Orihime...? Pena, o sakê está com um cheiro tão bom..."


Lamentava o ocorrido e logo removia o vestido que trajava.

— Vou tomar banho novamente, Layla-chan...

Jantar às 21:00...

Era o jantar e Keiko sentava mais perto das Symphogears, alguns dos poucos humanos que ela respeitava. A comida parecia boa e ela se sentia mais à vontade com as garotas, conversando e respondendo à perguntas...na medida do possível. Ainda se lembra da barragens de perguntas quando as encontrou pela primeira vez após a "mudança". A chance de ver o rosto perplexo delas foi bastante interessante.

— Hmm...? — O noticiário chamava-lhe a atenção. Virava o rosto para fitar a televisão, havia aprendido sobre o funcionamento desse aparato lá na França quando inspecionara a mente de humanos. — 173 mulheres? — O comentário escapava de sua boca, um pouco interessada com a situação. — Tráfico de mulheres, interessante... — Lembrava-se das roupas que pegara com Layla na França e como humanos a cobiçavam. Tinha um traje bem interessante na mala. Keiko é uma garota, seria um alvo bem fácil dessa rede criminosa, principalmente do jeito que está agora. Lançava um rápido olhar para Layla como se demonstrasse o seu intento, um sorriso malicioso.

— Onde a última vítima desapareceu?

Seria um banquete interessante.

***

Voltava ao quarto que dividia com a Layla e sentava no vão da janela, usando-se de sua visão aguçada para sondar o ambiente. Era uma cidade enorme e com tantas oportunidades. A notícia de mais cedo a deixara bastante animada. Estava prestes a lançar-se para o lado de fora da janela e fazer uma "ronda", mas a porta do banheiro abria e chamava-lhe a atenção.

— Uau, Layla-chan. Você está magnífica.

Era Layla saindo do banho, a toalha que envolvia acentuando a sua figura.

Havia encontrado o "banquete" da noite.

No outro dia...

— Opa, H-hibiki-chan?!? — Era pega de surpresa pelo abraço caloroso da amiga, ficando "desarmada". Passava alguns segundos atordoada e então retribuía o abraço, pressionando seu busto contra o dela. — Também sentirei saudades, também sentirei... — E logo se afastava, não queria deixar Miku com raiva. Agora estava com magia de Teletransporte, poderia arranjar algum tempo depois dessa missão e visitá-las. Não tinha celular para conversar com elas, mas do jeito que elas estavam famosas, seria bastante fácil rastreá-las.

— Estarei assistindo ao seu último show aqui. Boa sorte! — Despedia-se de todas com um sorriso.

"Amigos..."

Expo-bakker!

— Então essa é a feira...heh. — Andava devagar, a mente congestionada de tantas atrações. A sua aparência a fazia ser vigiada por alguns humanos aqui e ali. Uma atração chamava-lhe a atenção. Um grupo de humanos se juntava de frente à um poste cheio de lâmpadas e erguiam um martelo. O martelo encontrava um dispositivo no chão e quanto mais força era utilizada, mais subia uma bolinha no poste, que tinha de atingir um sino para a pessoa ganhar um prêmio.

"Rei do martelo?"


Uma rápida checada mental e Keiko notava algo de errado. O brinquedo havia sido manipulado pelo dono. Só uma força sobrehumana levantaria a bolinha o suficiente para acertar o sino.

"Humano safado...vou acabar com essa brincadeira."

Ela se aproximava e entregava um dos tickets que recebera de Layla para o dono do brinquedo, levantando o martelo com facilidade. Ignorava o riso dos presentes e levantava a arma. Passava alguns segundos naquela posição e então descia o martelo com força no dispositivo do chão. O dispositivo quebrava com a força utilizada e a bolinha destruía o sino, para a surpresa de quem assistia.

— Opa, senhor...acho que seu brinquedo está com defeito... — Gargalhava antes de voltar ao grupo, quando notava que as vampiras estavam falando com uma garota estranha. Shinobu? Quem seria ela?

Avatar do usuário
Galahad
Mensagens: 1961
Registrado em: 09 Dez 2013, 18:33

Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Galahad » 15 Set 2014, 13:32

Kenji

Na chegada à cidade, enquanto estavam esperando o transporte para o hotel, Kenji escutava os outros conversando, desde as conversas de Michio e Keiko, que estava bastante mudada desde a ultima vez que a vira, não apenas fisicamente, mas também em seu jeito de agir, ficava se perguntando o que poderia ter acontecido com ela enquanto estivera longe do grupo, assim como o que ela teria cochichado para Michio; quando Inoue ia apresentar a garota que lhe acompanhava, ela se adiantava, dizendo ser futura esposa de seu irmão, algo que fazia o arqueiro rir um pouco, e numa brincadeira, cumprimentar o amigo pelo futuro matrimônio. E nesse clima mais descontraído, seguia para o hotel do tio de Charlotte.

Após um tempo de ônibus, o qual Kenji aproveitava para conhecer a paisagem pela janela do transporte, chegavam no hotel, e conhecendo os tios de Charlotte, Kenji apresentava num tom educado.

— É um prazer conhecê-los, me chamo Kenji. Agradeço a hospitalidade.

O jovem arqueiro então seguia para seu quarto, seguindo as instruções que recebera para chegar nele, torcia para a cama fosse grande como a que usara em Paris, para caso as Elementais quisessem "aproveitar" o final da noite como fizeram durante a estadia na Cidade Luz. Chegando no quarto, não era se decepcionava, pelo menos não totalmente, a cama, apesar não ser tão espaçosa, ainda daria para duas pessoas dividirem, se dormissem próximos.

"Acho que podemos dar um jeito nisso. Não concordam, garotas?"

Kenji, a fim de ir conhecer mais o hotel, decidia tomar um banho, não queria parecer desarrumado, por isso decidia colocar a mesma roupa que usara no dia do show, pois dentre seus trajes achava que aquele era o melhor que combinava o local. Após o agradável banho, especialmente por conta da viagem que tivera, o arqueiro se preparava para sair do quarto, quando escutava batidas na porta, e quando a abria, via Inoue do outro lado.

— Oh boa noite, Inoue-san, não esperava o ver esta noite, o que posso fazer por você? — via então que o youkai trazia um objeto consigo, revelando ser um aljava bem diferente de qualquer um que vira antes, e ao escutar o amigo, entendia o porque. — Devo dizer, não esperava por um presente, Inoue-san. Achei ela bem única, meu amigo, gostei dela, pode ter certeza que irei cuidar dela com muita estima. — dava um sorrio amigável para o amigo, e depois colocava o aljava pendurado numa cadeira próxima, junto de seus trajes normais. — Eu estarei indo para a tal sobremesa, nos vemos lá?

Após escutar a resposta dele, a qual fora negativa, lamentava o fato, e seguia então para baixo, juntando-se ao outras na refeição, conversa com eles, comentando sobre a cidade, e suas impressões até agora, e que estava ansioso para conhecer mais dela. Ficava sério ao escutar o noticiário, e logo em seguida o conselho do tio de Charlotte.

— Pode ter certeza disso, senhor, elas tomaram cuidado, e também iremos ajudar caso seja preciso.

Ficava mais um tempo lá, queria conversar mais com o pessoal, especialmente com Keiko, querendo saber como a oni estava depois de tudo que passara, mas infelizmente ela se sentava junto das garotas, e o arqueiro se limitava a apenas acenar amigavelmente com a cabeça para a companheira; queria também conversar com Reno e Lucian, pois não o fazia há algum tempo, e queria saber como este último estava agora que sua situação com Remilia evoluíra, mas levando em conta experiências passadas, não acreditava que o vampiro iria descer; e por último, mas não menos importante também falaria com Michio, pois não tivera muitas chances de conversar com o novo integrante do grupo, se conseguisse, sentava-se a mesa dele, falando.

— Olá, Michio-san, já faz um tempo que não conversamos. Está se acostumando ao grupo?

Mas claro, apenas poderia fazer essas coisas se eles também descessem aproveitar a sobremesa. Após ter conversado, ou não, com seus amigos, seguia de volta para o quarto, a fim de dormir, e aproveitar o dia seguinte, o qual prometia bastante.

Dia seguinte

No dia seguinte, Kenji, já pronto para a feira, se despedia de forma breve das artistas, já que, apesar da missão, não conversara muito com elas, as considerando mais aliadas no melhor dos casos, mas ainda dizia que fora bom ter as conhecido, e que esperar poder as vê-las de novo, só que numa situação que não envolvesse combate.

Com as despedidas feitas, Kenji seguia para a feira em si, tinhas algumas em mente para fazer, só esperava que conseguisse fazer. Enquanto admirava tudo aquilo que a Expor estava oferecendo para o público, escutava alguém chamando a irmã de sua mestra, e essa se revela ser uma jovem com um chapéu que a protegia do sol, algo bem curioso, assim como o fato dela se chamar Shinobu, igual a uma das Elementais que o acompanham.

Avatar do usuário
Tsunayoshi
Mensagens: 336
Registrado em: 16 Dez 2013, 16:28

Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Tsunayoshi » 18 Set 2014, 14:56

— Claro, é uma promessa! — sorriu, respondendo ao youkai.

Ao ouvir a resposta de Hina franziu o cenho, sem entender. Mas conforme os irmãos discutiam, percebeu que não ouviu errado, e começou a enrubescer, olhando incrédulo de um para o outro.

— Ah, sim... Então são mesmo parentes... — respirou aliviado. Ainda bem que estavam brincando... Hina pediu uma foto, estendendo uma câmera. — Ah, claro! Eu tiro, sim.

Tomou a máquina, preparando o filtro correto para a paisagem e procurando ângulo em seguida. Observando os irmãos através da lente, pôde reparar as semelhanças. Hina era mesmo bonitinha, toda animada e inocente. Parecia feliz ao lado do irmão. Só esperava que os comentários de antes fossem mesmo brincadeira... Bateu algumas fotos, devolvendo o objeto em seguida.

Retornou novamente pensativo para próximo de sua parceira, lançando um último olhar para os irmãos lupinos conversando.

— Irmãos, não é? — a raposa lia a mente do garoto como se fosse sua própria.

— Oi? Ah, é... — antes de se dar conta que fora invadido, seu olhar captou a figura de Reno. Sem querer, lembrou-se de Akane, uma das várias transformações do ruivo. Aparência de uma colegial que assemelhava a idade de Michio, de cabelos ruivos. Bem bonitinha, pra dizer a verdade. Todo um charme quando piscou para ele naquele dia... Não, péra! O que diabos está pensando!? É o Reno! Quer dizer, é ele na forma de uma colegial com o corpo... hã... delgado, mas ainda é ele!

Balançou a cabeça freneticamente, afastando-se alguns passos. De costas, em um ângulo onde o resto do grupo não podia vê-lo, observava rente. Primeiro Keiko. Depois os irmãos lobos. E agora isso...

— Por que você está queimando a cabecinha? — Umeko, curiosa, seguiu-o. — Você... tá chorando!?

— Não sou estranho... Sou normal... — murmurava pra si mesmo, cabisbaixo. — Eles que são esquisitos... Não tenho culpa se Reno-san fica bonitinha daquele jeito...

A raposa não pareceu entender o que aconteceu, mas consolou o detetive assim mesmo.

A viajem transcorreu calma. Michio conseguiu dormir algum tempo, e o restante observava a paisagem da janela. Era engraçado navegar dentro de Mega City. Demora até ter noção do que é aquela cidade de verdade. Em nenhum outro lugar do mundo pode-se viajar horas, de estrada em estrada, e ainda continuar dentro da mesma cidade. Bairros eram vilarejos e pequenas cidades. Distritos eram metrópoles inteiras. Mega City em si estava longe de qualquer definição.

O Lumière era menor do que o hotel em que Michio ficara hospedado em Paris, mas passava sensação de aconchego familiar que parecia deixar os clientes à vontade. E dessa vez não precisaria ficar no mesmo quarto que Umeko. Já existe outra pessoa com quem prefere dividir uma cama, afinal. Sem contar que poderiam repetir o banho da primeira vez. O garoto estava conseguindo se abrir com Nagae, ficar mais solto. Não hesitava mais em tomar a iniciativa para chamá-la para brincarem de vez em quando...

Mais tarde, batidas na porta. O detetive atendeu para encontrar Inoue.

— Tranquilo. Que bom que ela está se divertindo com a viagem! — comentou recebendo o pacote. — Muito obrigado, Inoue-san. Mas como assim vídeo-ga- Uou! — boquiaberto com o portátil de última geração em mãos. Acompanhado simplesmente de dois dos melhores JRPG’s já lançados, e também um Beat’em Up bem recebido pela crítica. A Vanillaware sempre manda bem! — Sugee! Hã... Tem certeza, Inoue-san? Esses portáteis não saem mais baratos como antigamente. E todos esses jogos... Devem ter sido uma fortuna! — coçou a nuca, desconcertado. Não sabia até onde tinha direito de aceitar tal presente, mas também seria desfeita recusar. — Bom... Muito obrigado, então. Espero poder retribuir de alguma forma qualquer dia desses!

Despediu-se do lobo com um aperto de mão e um sorriso.

Durante o jantar, aproveitou para comer bem novamente. Não costumava comer assim quando estava em sua vida rotineira, se matando de estudar. E salvar o mundo dava fome... Na TV, o jornal exibia mais uma daquelas notícias preocupantes, de desaparecidos, sequestros, e Deus sabe lá mais o que! Acompanhava toda a matéria de sua mesa, quando Kenji se aproximou.

— Ah, Kenji-san. Como está? — fez sinal para o arqueiro sentar-se próximo. — Verdade, desde antes de invadirmos o LHC, não é? Na nossa semana de folga eu não consegui falar com todo mundo, mas saí com Keiko-san, e Reno-san também. O grupo é legal, aos poucos me sinto parte. É divertido estar junto. — de repente lhe ocorreu: Kenji também encerrava elementais em si. Mais de uma! Debruçou-se sobre a mesa, voz mais reservada. Incerto de como tocar no assunto. Talvez parecesse estranho perguntar de repente. — Hã... Kenji-san. Sabe... Você é o único que também carrega...? — apontou para o próprio peito com o polegar. Não saberia se o caçador entenderia o que queria dizer, mas pareceu descortês referir-se a elas dessa maneira. “Elementais”, ”youkais”. Simplesmente não sabia que nome dar a esse tipo de ligação que possuíam. — É... algo meio novo pra mim. Acho que ainda não me acostumei completamente.

Seria interessante dividir experiências com Kenji. Aproveitaria o jantar e a conversa. O tempo passou sem que se desse conta.

DEPOIS DO JANTAR

Umeko reparou nos olhares de Reno durante a viagem. Pensando consigo mesma, apenas sorria uma mistura de tristeza e carinho, revivendo os momentos em que estiveram juntos. Naquela época estava arredia, evitando relações e entrosamentos. Fez algo que não devia, alguns youkais não gostaram, mas se não chamasse atenção poderia passar desapercebida. Foi nessa época que conheceu o ruivo. Apreciam a mesma arte, o que acendeu o interesse. Durante alguns dias foram só os dois. Ele e ela. Até precisar partir.

Suspiro. A barreira entre os dois lados. Não sabia que quando mal pisasse na Terra, aquela mulher a encontraria. Fumiko. Como irritava o fato de sentir dever alguma coisa praquela humana! Por causa disso estava atrelada a Koenma. A deveres. Chegou a pensar que tudo acabaria com o sumiço da detetive, mas então veio o filho! O que há de errado com essa família?! Desde então tem de bancar a babá de um adolescente.

Talvez aquele tempo não volte. Aquele pequeno espaço de tempo, entre fugir e ser detida, onde se conheceram. Não do modo como foi, de como se lembrava. Talvez também por isso as lembranças sejam carregadas de nostalgia carinhosa. Os seres vivos giram a roda da vida, e os eventos desencadeados por isso mudam o mundo. Mas não significa que deixe de ser especial. Essa conexão. Novas memórias podem ser construídas, outros sentimentos podem aflorar. Tem vontade de continuar de onde pararam; embora não soubesse dizer ao certo se haviam começado algo. A roda da vida gira, mas aquela pequena engrenagem do todo permaneceu estática, remoendo possibilidades do que poderia ter sido...

O jantar ocorreu tranquilo. Conseguiu se conter. Sem olhares, sem expressões significativas. Apenas aproveitou a comida, conversou com as garotas, passou o tempo. A comida era boa, a bebida também. Afinal, deveria saber aproveitar as poucas mordomias que aquele cargo lhe oferecia. Não se demorou a subir para o quarto, de modo discreto, sem chamar atenção. Desfez-se das roupas bonitas e casuais da Terra. Vestiu um bonito kimono, como costumava usar em Gensokyo. Foi até a sacada do quarto, debruçando-se sobre o parapeito. De olhos fechados, podia sentir a brisa ocasional refrescar e fazer dançar as madeixas roxas. Até isso era diferente ali.

Esperou algum tempo, até ter certeza de que todos estariam em seus quartos. Alguns movimentos com as mãos, fogo-de-raposa crepitando por instantes. Uma brisa sobrenatural envolve gentilmente a raposa, de forma ascendente, concedendo-lhe o poder de voar. Ensaiou alguns gracejos no ar, afastando-se da sacada, indo mais alto, em direção à lua brilhando entre as nuvens. Mas logo voltou, desanimada. Não eram problema os olhares humanos. Ninguém a veria se não quisesse. Apenas não podia ir muito longe, não mais.

Desceu alguns metros, aproximando-se da sacada do quarto no andar de baixo. Era o quarto de Reno. A vontade mágica da raposa enviou outra brisa leve, sugestiva, pela porta entreaberta. Um aviso mental varreu a área do quarto, direcionado ao ruivo. Permaneceu esperando ali, debruçada sobre o parapeito da sacada, ainda flutuando pelo lado de fora.

EXPO-BAKKER

Parecia que o mundo estava decidido a abraçar do fato de que nada, NADA, em Mega City era normal. Um evento daquela magnitude com certeza não era normal. Quanto tempo levaria para passear por toda sua extensão? Ver tudo. Degustar tudo. Experimentar tudo. Ir a todas as atrações. Conhecer cada ínfimo detalhe que existia para ser aproveitado? Sete dias são longe do suficiente!

Michio e Umeko não sabiam por onde começar. Passeavam a esmo pela multidão, parando para vislumbrar alguma apresentação interessante, ou comprar uma iguaria que parecesse deliciosa. A raposa não parecia muito disposta a provar qualquer coisa, diferente do garoto. Na verdade, só o fato da youkai mostrar certo interesse nesses eventos já o deixava surpreso. Talvez, assim como no Japão, existissem festes semelhantes em certas épocas do ano. Continuaram andando.

O detetive torrou algumas moedas em barraquinhas de jogos aqui e ali, embora não conseguisse ganhar nenhum prêmio. Aconteceu de ver um casal trocando carinhos, enquanto o rapaz presenteava a moça com um prêmio ganho nos brinquedos. Seria legal dar um para Iku, tipo um daqueles bichinhos de pelúcia bonitinhos.... Se conseguisse vencer alguma droga de jogo ali! Esses caras estavam trapaceando, não estavam?! Enquanto peneirava para encontrar um joguinho que parecesse mais fácil, sendo caçoado por sua parceira (“Que fofo, ele quer dar um ursinho de pelúcia!”), um estalo o assustou. Virou-se para encontrar um dono de um dos jogos atônito. Seu brinquedo parecia ter quebrado. E a responsável fora ninguém menos que sua amiga e companheira de grupo, a pequena Keiko! Parecia estar se divertindo às custas do pobre homem...

Percebeu, ao ver Keiko e Layla deixando o brinquedo pra trás, que não haviam reclamado o prêmio. Aproximou-se apressado da atração.

— Foi mal, tio, mas... Hã... — observava as opções, decidindo-se apressadamente por um. — Mas elas esqueceram este aqui! Brigadão!

Apressou o passo para encontrar a oni logo à frente. Observou o gato preto em mãos. Não sabia se havia sido uma boa escolha... Talvez, para os leigos, parecesse meio inexpressivo. Foi por causa do filme, gostou bastante quando viu. Só esperava que Keiko gostasse. Seria interessante como presente para a elemental, mas não teria graça se não tivesse ganho ele mesmo o agrado.

— Keiko-san. Aqui! — alcançou a youkai, entregando o objeto. — Vocês esqueceram isso. É seu prêmio por ter... Bom, ter vencido o brinquedo. Espero que goste.

Reparou na atenção de todos voltada à garota loira, que parecia conhecer Flandre e Remília. Aproximou-se de Kenji.

— Hã... Kenji-san. Conhecem essa menina? Faz parte do grupo?

Avatar do usuário
Galahad
Mensagens: 1961
Registrado em: 09 Dez 2013, 18:33

Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Galahad » 18 Set 2014, 23:24

Kenji

Jantar

Durante o jantar, via Michio pedindo para se aproximar após o cumprimentar, e era isso que o jovem arqueiro fazia, sentando de frente para o jovem.

— Realmente, só conversamos mesmo antes de adentramos o local, não é? Mas fico feliz que esteja se acostumando com o grupo, sempre é bom ter novos companheiros. — estranhava quando Michio se debruçava sobre a mesa, até baixando o tom da voz, e demorava um pouco para entender sobre o que ele realmente falava:sobre as elementais. Sorria então quando se dava conta — Ahh, se sou o único do grupo que carrega alguém especial no coração? Até onde eu saiba, sim, sou o único, Michio-san. Na verdade, uma delas, como você se lembra lá da reunião após o show, é bem especial mesmo. — escutava Michio falar sobre ainda não ter se acostumado com aquela situação ainda, e o arqueiro respondia num tom amigável — Eu tenho certeza que logo você vai se acostumar, Michio-san. Lembre-se, a trate com amor e respeito, vocês são mais do apenas pessoas que se amam, são pessoas que cujo os seus corações batem como um. — conversava com o novo colega por um tempo, e antes de ir, uma ideia surgia em sua cabeça. — Michio-san, por que não deixamos que elas conversem amanhã por um tempo? Tenho certeza que gostarão.


EXPO-BAKKER

Kenji ainda mantinha alguma atenção em Flandre e sua amiga, a qual, assim como a irmã de sua mestra, se protegia do Sol, mais também voltava-se para Michio, escutando a pergunta sobre a garota chamada Shinobu.

— Não, Michio-san, essa é a primeira vez a vimos, pelo menos eu não a vi antes. Mas acho que ela possui uma certa coisa em comum com Flandre-sama.

Avatar do usuário
Shino
Mensagens: 315
Registrado em: 12 Jan 2014, 13:54
Localização: Atualmente em Elios!!!
Contato:

Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Shino » 19 Set 2014, 15:24

Extra


Ainda era a manhã do primeiro dia da Expo Baker, mesmo que o evento começasse oficialmente as 18:00 diversas atrações já estavam acontecendo.

Ainda longe da agitação, no distrito de Nova Roterdan, um jovem garoto se encontrava com uma ainda mais jovem garota. Era a academia mais famosa da região, a Furumizu no Gakuen, uma escola requintada, voltada para as jovens das famílias mais abastadas de toda Mega City, um colégio feminino de elite, uma escola de educação completa, da alfabetização até a faculdade. Não era exagero dizer que as jovens daquele colégio eram as mais desejadas de toda a Cidade das Cidades, com um altíssimo padrão de qualidade, média mínima A- (nota flutuante que varia de 8,34 a 9,17 no sistema brasileiro), etiqueta, canto, dança, musica, até mesmo o peso e massa corporal de cada aluna era levado em consideração para formação dos currículos escolares.

— O que deseja, Yuuto-kun?

Ouro, era o que parecia ser o material que formava os fios de cabelo da jovem, combinando com a safira dos olhos e a perola da pele. Uma princesa de contos de fada, ainda que muito jovem, no máximo oito anos, mas de corpo mais voluptuoso que o de muitas alunas ou professoras daquele colégio.

— Marik...

O jovem era bem mais simples, cabelo negro presos num pequeno rabo de cavalo, pele parda, só trazia um traço notável, seus olhos eram da mesma cor dos da garota, mas ainda sim, escondidos por trás do óculos de grau. Antes de terminar sua frase é interrompido.

— Já lhe disse, não mais se refira a minha pessoa por este nome.

Engoliu em seco as palavras, a tristeza corroendo o seu interior.

— Mariele...-san!

— Melhor agora, mas adiante, não agüento mais perder meu precioso tempo com você!

Outra vez o jovem engoliu aquelas palavras, cada uma delas era como um punhal sendo cravado no garoto, que com pouco mais de 12 anos tinha que tolerar aquela atitude.

— Só vim verificar como está, estou preocupado com você, não só com você, com todas as suas colegas, sabe do noticiário!

— Entendo, acho que deve ser natural o seu pensamento, ainda que eu dispense o mesmo. Na verdade eu gostaria muito de encontrar com esses covardes, colocaria eles no lugar que merecem estar, no esgoto de onde nunca deveriam ter saído. Se bem que o seu lugar não deve ser muito distante do deles.

— Ah tá, perdoe meu exagero, então...

As palavras lhe faltam quando percebeu a chegada de uma mulher, igualmente tão bela quanto à menina, mas bem mais madura, uma mulher na casa dos trinta anos.

Antes que o jovem pudesse pronunciar alguma palavra ela o "cortou" também.

— Meu anjo, temos de ir, ainda falta preparar algumas coisas para a Exposição.

Palavras bonitas dirigidas para a pequena princesa, silencio ao rapaz que via ambas se distanciarem, antes delas estarem fora da visão do mesmo a mulher lhe dirigiu a palavra.

— Soube que vai se apresentar também na Expo Baker, espero que não me decepcione.

E então seguiram seu caminho, deixando-o ali no jardim daquele colégio, ele permaneceu de olhos fechados por um tempo.

— Não se preocupe, vou deixá-las impressionadas, okaa-san, onee-chan!


Fim do Extra


...


Para todos


— Flandre-chan, pensei que você não viria ao nosso encontro!

— O encontro da LVLL? Eu não vinha mesmo, a Rachel não lhe contou? (Flandre)

— Sim eu contei a todas!

Outra voz, outra surpresa, mas agora em maior numero, uma Gothic Loli, outra vestida de empregada, uma delas com roupas estudantis e a ultima, que foi a maior surpresa.

Reconheceram na hora, Mina Tepes, a rainha dos vampiros, aquela que viram no vídeo no caminhão da equipe de Fiora.

— Flan, poderia me explicar, quem são essas pessoas e o que significa essa sigla LVLL! (Remilia)

— Onee-sama, estas são minhas amigas, Oshino Shinobu, Leticia Draculair,Rachel Alucard, Evangeline Mcdowell e Mina Tepes!

— E a sigla significa, Liga das Vampiras Lolis e Loiras, de fato um nome exagerado para um clube exclusivo para nós que compartilhamos estas três características marcantes. (Mina Tepes)

Sim, eram todas, lolis, todas loiras e todas vampiras!

— Se bem que aceitamos membros honorarios, se possuirem pelo menos duas destas caracteristicas! (Leticia)

— Eu sou a fundadora do grupo, e também a presidente do mesmo, uma das poucas Daylight Walker da historia, Evangeline Athanasia Katherine Mcdowell!

Por um curto instante, vocês perceberam a verdade, o verde dos olhos deu lugar ao rubro, tão profundo, quanto à noite, e ainda mais assustador que a mesma!

— Presidente, para de assustá-los, se são amigos da Flandre, são boas pessoas! (Leticia)

—Claro, claro, perdoe-me minha atitude rude! E então Flandre, já que está aqui, que tal se juntar a nós, se quiserem, sintam-se convidados a partilhar de nossa festa! (Evangeline)

— Que tal pessoal, podemos passear todos juntos? (Flandre)


...


Independente ou não de terem ido com as garotas!


O grupo pode curtir muito o dia, a missão atual parecia ser na verdade, uma extensão das férias na França, mas agora todos estavam juntos, partilharam novamente a refeição, um restaurante simples, calmo, bastante familiar, ainda sim, extraordinário, principalmente pela equipe de atendimento, vez ou outra presenciaram a jovem ruiva de cabelos curtos socar o rapaz de óculos, por algum tipo de mal entendido.

Finalmente, depois de muitas barraquinhas Michio conseguiu um presente, o mais engraçado foi em qual barraquinha, uma de tiro. Se tivesse escolhido logo algo ligado a sua especialidade teria economizado bastante dinheiro, mas em retribuição o premio valeu a pena. Era um Etopen, um famoso brinquedo com forma de pingüim, muito apreciado pelas garotas.

— Nossa Nagae, que fofinho, ele é tão meigo! (Utsuho)

— Não é! Obrigado Michio-san! (Nagae)

Aquele sorriso, tão radiante! E pensar que no inicio do dia ela estava em lágrimas, o reencontro das duas amigas, duas sobreviventes de um desastre vindouro, fora emocionante demais, mas aos poucos, você estava substituindo aquela tristeza por sentimentos mais quentes, carinho, gentileza, amor.


Para Keiko


— Que maldade Keiko-chan! Quer devorar o Michio... e nem me convida, que garota gulosa!!!

Sorrisos se fizeram ouvidos, enquanto caminhavam para fora do aeroporto, mas quase no final do trajeto, nova indagação se fez presente da parte da fada!

— Só não entendo mesmo o seu motivo para isso, tipo, ele parece ser bastante gentil e carinhoso com você, aos meus olhos ele não parece merecer um destino desses! Algum ressentimento?

(OFF: Sorry, esperei muito, mas demoraram de mais!)
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA TOUHOU RPG ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA CAVALEIROS DO ZODÍACO ALPHA ♦ ♦
Imagem Imagem
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ PERSONAGEM: TENRU DE LINCE ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦

Avatar do usuário
Inoue91
Mensagens: 663
Registrado em: 08 Jan 2014, 02:38

Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Inoue91 » 19 Set 2014, 19:14

Inoue

*Inoue havia conseguido encontra Hina a tempo, ela não parecia ouvir o que seu irmão tinha para dizer, ela queria apenas entrar na fila para a roda gigante, então sem muitas opções Inoue agarrou Hina pela cintura, e a carregou até o grupo novamente.

– Ah... niii-chan você está muito chato hoje.... - Dizia Hina enquanto chacolhava suas pernas e braços tentando se soltar.

– Calma Hina-chan, primeiramente estamos aqui para fazer uma missão, alguém conhecido do grupo chegou, acho melhor nos apresentarmos para elas primeiro e depois se der vamos para a roda gigante, não podemos sair assim sem avisar, podemos deixa-los preocupados.

*Por sorte Inoue conseguiu chegar com a conversa ainda no Inoue, se aproximando do grupo ele colocava Hina no chão e então escutava atentamente o que Flandre tinha a dizer.

“Liga das Vampiras Lolis e Loiras, será que Hina gostaria de se juntar a elas, seria bom ela fazer novas amizades, mas pela regra ela possui apenas uma das características.”

*Olhava então para Hina, e percebia que ela ainda estava emburrava, chutava uma pedrinha em um canto, então supoz que ele não queria ser membro honoraria de tal grupo.

*Quando tivesse a oportunidade Inoue chamava a atenção de Hina, ele se apresentava, fazendo uma leve reverencia, logo em seguida esperava que Hina fizesse o mesmo, ela se apresentava fazendo uma reverência mais discreta, levando ambas as mãos aos joelhos.

– Prazer em conhecê-las senhoritas, sou Takashi Inoue.

– Prazer em conhecê-las, Hina Inoue a sua disposição.

*Após todos se apresentarem, Inoue não saberia se iria junto com elas, talvez esperaria pela resposta do grupo, olhava ao redor para ver a resposta do grupo, eventualmente acabou olhando para Keiko, e a lembrança da noite anterior veio a sua cabeça, seu rosto enrubescia um pouco, havia feito algo improprio com ela, afinal não tinha intimidade suficiente, desviava o olhar ao ver que ela percebia que estava sendo observada.

“Droga, por que ela tem que se parecer tanto com Orihime..... Eu não devia ter feito aquilo, fui tolo, deixe-me ser tomado pelas emoções, tenho que me desculpar com ela, mas Como vou me aproximar dela agora? como?”

Voltava a olhar para ela mas desta vez com os cantos dos olhos.

“Orihime..... me perdoe, eu não fui capaz de manter aquela minha promessa.”

*Chacolhava a cabeça e então dava três tapinhas com ambas as mãos em seu rosto, voltava para sua realidade, olhava desta para Mihcio e Umeko e então caminhava até eles, os cumprimentava e então iniciava um dialogo.

– Boa Tarde Michio-san e Umeko-san – Olhava para Michio e então dizia – Então começou a jogar algum daqueles jogos? Final Fantasy X eu gostei bastante, mas o X-2 para mim foi um dos piores, aquela Yuna piriguete cantora.... estragou a personagem inteira. Para o Persona 4 eu só digo uma coisa, Encontre a Verdade, e enquanto ao Dragon's Crown tente jogar ele multiplayer, é muito mais diversão, joguei com meus irmãos e posso dizer que foi muito divertido, infelizmente meu psvita ficou la em casa então teremos que esperar mais um pouco para poder jogarmos juntos.

– Agora mudando de assunto, gostaria de perguntar uma coisa mais séria – Olhava para Umeko, tentava parecer sério, dava um leve sorriso, e então dizia enquanto ajeitava o cabelo. – Michio-san havia comentando ser um detetive espiritual, aparentemente serve uma organização maior, e você atua como assistente dele certo? Ambos moramos em Tóquio, como nunca entramos em contato? Digo poderíamos ter trabalho juntos em vários casos, formado uma aliança, compartilhado informações, aquele caso do Kappa comedor de crianças poderia ter sido resolvido com mais facilidade se tivéssemos trabalhado juntos, pois suponho que sua organização tenha conhecimento da minha família, embora a minha nunca tenha mencionado sua organização .

– Umeko-san, poderia lhe pedir um favor? Hina-chan pode precisar de ajuda com coisas de mulher sabe, e como minhas outras onee-chans não estão aqui, existe uma possibilidade de eu não conseguir ajuda-la em certas coisas, então caso seja necessário você poderia ajudá-la neste tipo de situação? E podeira mostrar para ela sua aparência verdadeira? Ela nunca viu uma Kitsune antes, acho que isso a deixaria bem feliz.

– Querem ir para o parque? Hina-chan quer ir na roda gigante e no carrossel, gostaria de ter saído com vocês durante nossas férias mas fui tendo um imprevisto atrás de outro o que acabou me impossibilitando de fazer, o que me dizem? Ou vocês preferem ir junto com elas?

*Inoue então pegava seu celular, checava suas mensagens, e via que Fiora lhe havia mandado algumas, ele então as respondia dizendo que estava tudo bem e que sentia saudades delas.

Avatar do usuário
Nulo
Mensagens: 517
Registrado em: 09 Dez 2013, 20:17

Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Nulo » 19 Set 2014, 19:52

Keiko

Para Michio

— Obrigada, Michio-san. — Recebia o neko de pelúcia com ambas as mãos. Fitava o presente por alguns instantes, feliz, e depois voltava o olhar ao garoto que estava entretido com a chegada de uma garota estranha.

Um sorriso depravado perfazia o seu rosto.

***

— Liga das Vampiras Lolis e Loiras...? — A primeira reação da oni foi coçar o lado da cabeça, um pouco surpresa com o significado daquele acrônimo. Levantava a mão brevemente em um aceno, apresentando-se e investigando-as com o olhar. Pareciam bastante poderosas, apesar das aparências que tinham. Bem, não é como se Keiko pudesse julgar alguém pela aparência, visto que a mesma partilhava da mesma síndrome. Não tinha nada contra passear com essas garotas, seria até interessante. Andaria com garotas que compartilhavam dos mesmos "problemas", se bem que a oni conseguiu "resolver" um deles. Não era loira e nem vampira, mas em compensação...

— Que pena... — Keiko suspirava copiosamente, dando de ombros. Não poderia ser um membro honorário de um grupo tão "prestigiado", e não é como se importasse. Cruzava os braços logo abaixo do busto, realçando-o propositalmente. Flandre realmente tinha amigas interessantes.

"Bastante interessantes..."

— Hmm? — No canto dos olhos, Keiko notava que Inoue a fitava de um jeito estranho e aquele acontecimento do dia anterior passava rapidamente em sua mente. Quem seria Orihime? Seria esta pessoa realmente parecida com ela? Pensava em confrontá-lo, mas ele parecia desviar o olhar toda vez que ela o encarava. — Bem... — Decidia deixar esse assunto para outra hora e aproximava-se um pouco mais do grupo de garotas, decidida a seguí-las e partilhar da tal"festa"; pelo menos, até a hora da apresentação das Zwei Wing começar.

No dia anterior...

— Layla-chan, Layla-chan... — Ria, aproximando-se um pouco mais. — Eu não o odeio. Exatamente o oposto; eu o admiro. — Diminuía o tom da voz, um sorriso malicioso em seu rosto. — Se eu disser que já o devorei, você acredita? — Lambia os lábios só de pensar na cena, animada. — Você entenderá quando eu mostrá-la mais tarde.

Mais tarde, já mais calma no quarto do hotel após o jantar, Keiko usava de sua telepatia para mostrar o momento em que "evoluiu" em Onigashima diretamente na mente de Layla. Só de visualizar aquilo novamente a deixava bastante estranha. A fada, nunca a provou. Como seria o gosto da carne dela?

— P-perdoe-me, Layla-chan. Estou ficando insana... — Keiko batia com a palma da mão na própria cabeça, tentando eliminar os pensamentos impróprios dali e recuando. Sabia que a fada se regenerava, mas iria trazer memórias indevidas se a atacasse dessa maneira.

Avatar do usuário
Galahad
Mensagens: 1961
Registrado em: 09 Dez 2013, 18:33

Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Galahad » 20 Set 2014, 20:25

Kenji

Kenji continuava a prestar atenção à conversa entre Flandre e a recém chegada, cujo nome fora revelado ser Shinobu, e logo após a irmã de sua mestra dizer uma estranha sigla, novas garotas surgiam, estas eram todas jovens loiras e vampiras! Com certeza era um fato bem inusitado ver seis pessoas com essas três características juntas, e parecia que cada uma tinha uma personalidade bem diferente da outra. Após escutar as vampiras e Inoue se manifestando, Kenji se dirigia para todos.

— HahaHaha, você tem amigas realmente interessantes, Flandre-sama. É um prazer conhecê-las, senhoritas, eu me chamo Kenji Hitoyoshi. E devo dizer que é convite interessante, acho que aceitarei. — virava-se para Okuu, quem havia trazido para que ela pudesse passar um tempo com a nova companheira de Michio. — Utshuo-san, por que não passa um tempo com a Nagae-san? Acho que vocês tem muito para conversar. - desta vez se dirigia para Nagae — Ou gostariam de vir também?

Kenji então esperava a resposta das Elementais antes de prosseguir, na verdade queria sair com todo o grupo, e talvez conversar com eles, mas não sabia se Reno e Lucain iriam aparecer, e parecia que Inoue e Michio estavam envolvidos em suas próprias programações. Decidia acompanhar as vampiras então, apenas tinha certeza de garantir à suas amadas que não sentia nenhuma atração em relação as vampiras da Liga.

Durante a refeição

Quando chegava ao restaurante, Kenji sentava-se próximo de Okuu e Nagae, e via com uma certa felicidade aquela interagindo com esta, pois a felicidade da Yatagarasu era muito importante para ele, e vendo ela se reencontrando com uma amiga era um motivo de felicidade para ele também, ainda que memórias ruins viessem junto, memórias que o arqueiro iria substituir com melhores!

— E tem alguma coisa que você queira, Okuu-san? Podemos tentar achar nosso restante do passeio.

Avatar do usuário
Lucian Y.
Mensagens: 129
Registrado em: 30 Jan 2014, 23:50

Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Lucian Y. » 22 Set 2014, 23:46

*Continuou boa parte da viajem calado, como que perdido em pensamentos, ou mundos distantes, isso se não lhe chamassem a atenção claro. Caminhará ao lado de suas irmãs e se sentará próximo a elas. Olhava para a janela, observando o trajeto calado, com uma leve expressão de tédio. Mas por algum motivo estava gostando de olhar o lado de fora, que tinha a ilusão de estar a se mover. Quando chegaram a Marianne, o jovem vampiro, que nunca esteve na terra, ao menos que se lembra-se, arqueou a sobrancelha direita. Seria grande parte das cidades daquele mundo assim? Seria a porção ocidental assim apenas?


~~ Lumière ~~


Ao ouvir as palavras pronunciadas assim que chagaram, o jovem que andava com as asas retraídas, e ambas as mãos nos bolsos pensou como um relâmpago


“Humilde.”


Foi nesse momento, mesmo que estranhamente, que notará, não havia mandado a DarkBlade para a Outra dimensão. As pessoas poderiam estranhar uma criança sair por ai com uma ‘arma branca’, não é? Mas pareciam até ai não ter notado... Mas por precaução tratou de manda-la a outra dimensão, junto com o livro negro.


~~ // ~~


Algum tempo depois, já em seu quarto o jovem vampiro se espreguiçava e se alongava um pouco, antes de se jogar na cama fechando os olhos, e a mergulhar em pensamentos... Quase nem percebendo que um certo alguém se sentava na cama a ler um gibi, muito entretido ele parecia, diga-se de passagem. Dainn desviou o olhar para o vampiro, que colocou o braço sobre os olhos.


Dainn: “Amanha é aquele tal Expo-bakker. Será uma ótima chance para tentar angariar gibis e mangás. E se eu ainda o convencer a ir comigo, talvez tenha a sorte de rir um pouco...”


*Pensou com um sorriso de uma raposa astuta. Até que se ouviu batidas na porta. Dainn olhou rapidamente para a porta, os lábios ficaram entreabertos, quem poderia ser? Mas logo viu.


Dainn: “Hm... Que incomum...”


Lucian se levantará, mesmo que ainda ‘meio-dormindo’/ ‘no Mundo da Lua’ e foi andando calmamente até a porta, praticamente ignorando a existência de Dainn ali naquele momento.

Ao abrir a porta e ver Inoue, os olhos estranharam um pouco, a mente se esforçou para trazer recordos... o rosto ele lembrava plenamente, mas o nome lhe falhou, afinal, não havia dito muitas vezes o nome dele, nem conversado muito com ele... Não havia conversado muito com ninguém. Tirando Dainn, e uma certa ‘mercenária’ (Primeira temporada de Touhou RPG). Mas finalmente lembrou, Inoue, que havia se juntado ao grupo a pouco, e se declarado Youkai, e ajudado na investida contra Valser. As pálpebras se abriam mais, os lábios ficavam entreabertos, entretanto, uma expressão diferente da que Dainn fez outrora, uma de surpresa, leve espanto, e não curiosidade. Ouvindo os pensamentos dele, suas palavras eram sinceras.

Lucian se sentiu estranho, comovido talvez? Alegre? Um sorriso se fez em seu rosto enquanto ele abaixava levemente a cabeça olhando o livro nas mãos.


-- ahno, I... Ino... Inoue... Obrigado. –


Chamou-o antes que partisse, o agradecendo com um sorriso estampado no rosto, mesmo que disfarçado.

Novamente batidas na porta... Dainn ainda estava ali, charlote viera chamar para comer uma sobremesa. Lucian não gostava muito de doces... Mas, se esse distrito parecia tanto com paris, não seria igual com a sua culinária? Convidou suas irmãs para irem junto. (Talvez Charlotte tenha notado Dainn e o convidado? Vai que ela andou fumando a mesma coisa que a Adelaide. *Medo* )

Não havia comido por completo a sobremesa, mas a havia dividido com suas irmãs, para não fazer a desfeita de deixar sobrar...
Estava a ler o livro que tinha acabado de ganhar, entretido... quando desviou o olhar para a Reportagem por um segundo.


“... 173 desaparecidas... é... ?”


*ficou em silencio apenas a pensar, estreitou o olhar por um segundo, e voltou a ler... Estava mesmo entretido com o livro, mergulhado na história!

Na despedida das meninas da Zwei Wings, Lucian se lembrou do mundo dos sonhos de chirs, e logo ficou com um leve rubor, mas tentou se despedir dela com naturalidade... ao ver o abraço de hibiki e Keiko... colocou a mão no queixo e fechou os olhos


-- Estranhamente... isso... me ... parece familiar... –


~ já no expo-bake ~

Lucian andava sempre junto a Remilia, e suas irmãs, um tanto quanto quieto, ler agora poderia faze-lo se perder, não que fosse problema, logo para ele... Não parecia ter coisas que muito o interessassem ali... Olhava vez ou outra para coisas relacionadas a comida, revistas, jogos, filmes... Qualquer coisas que pudesse lhe interessar que aparecesse pelo caminho.

Ao ver a amiga de Flandre, seu rosto por poucos momento demonstrou uma leve surpresa. Mas logo voltou a expressão neutra e ao silencio de antes.

E Logo mais amigas de Flandre se juntavam ali... Lucian por poucos segundos se perguntou como... Mas decidiu a muito jogar a lógica perfeita para Dainn, que a usaria como banquinho.
As cumprimentou com um elegante aceno da cabeça e um singelo, mas elegante, sorriso.

Acompanharia Flandre e suas amigas... Se Remilia e suas irmãs desejassem ir também...

Já no restaurante... Optou por algo salgado dessa vez, talvez uma carne, massa, qualquer coisa, menos doce e sobremesa, para tomar, preferiu um chá, Preto(1989) ou Herval(hortelã, nesse caso) seriam suas preferencias nesse caso.

Olhou para as barraquinhas por um tempinho... procurando se tinha algo interessante, ou para dar a Remilia, e suas irmãs. (de preferencia que encontrasse presentes paras três... )

Depois ficou a pensar em algumas receitas...

Responder

Voltar para “Touhou RPG”