Touhou RPG - Mega City

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Tsunayoshi
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Tsunayoshi » 17 Jan 2015, 23:19

— Ah, é verdade! Você precisa comer. Desculpe. — sorriu, afagando com carinho os cabelos da menina. Percebeu a alguns dias que não precisava comer ou beber para sobreviver. Também não precisava dormir. Mas comia, bebia e dormia por prazer, de vez em quando. Além disso, ajudava a se recuperar mais rápido; apenas esperar se tornava monótono às vezes. No entanto a youkai precisava, e esta condição acabava ajudando. Não é sempre que se encontra uma refeição para dois no meio do deserto, mas poderia pelo menos garantir a dela. — Já está na hora de fazer uma pausa mesmo. Vou caçar alguma coisa, não vai demorar. E não se preocupe... Eu não morro assim tão fácil! — brincou com a coelha. — Pelo menos não enquanto você ainda tiver fé em mim.

Caçar não era problema, mas não se pode ser muito exigente por aquelas bandas; lagartos, cágados, cobras, e outros animais que têm ali seu habitat estavam no cardápio. Em seguida procura por algum tipo de caverna abandonada para abrigarem-se, tomando o cuidado de verificar se não costumava ser visitada por animais perigosos antes. Por último, acende uma fogueira para se aquecerem, e a usa para preparar o que conseguira na caça.

Sentando perto das chamas, de pernas cruzadas, chama Tewi para acomodar-se em seu colo, com a desculpa de evitarem o frio. Entrelaça os braços entorno da youkai, assistindo-a comer. Ter a coelha por perto a faz feliz. O verdadeiro sentido de existir ainda permanece parcialmente envolto em sombras, mas tem o desejo de ajudar a quem puder; e mais forte é o desejo de ajudar- não... proteger a pequena. Esse sentimento de zelo por vezes cria situações engraçadas, visto que Syl’ry deixa-se levar, e acaba tratando a youkai como a criança que aparenta ser, quando a realidade era bem distante disso. Podia comprovar em momentos específicos, como naquela noite, onde encontravam tempo para explorarem melhor certas intimidades uma da outra. O fato de não precisar necessariamente dormir para descansar permitia prolongar mais um pouco a diversão.

Levantou bem cedo, pouco antes de começar amanhecer. Estava perto, podia sentir. Não sabia exatamente o que procurava, apenas que estava lá. Talvez fosse atraída para onde as outras aguardavam, talvez fosse apenas mais uma parada rumo a um ponto ainda mais distante. Às vezes as dúvidas e incertezas surgiam, mas ao mesmo tempo aquela convicção instintiva, de que seguia ao seu destino. Os dois sentimentos estavam bem vivos, mas independente disso, continuava sempre em frente. Prova de que um deles era mais forte.

Já podia ver Mega-City surgir no horizonte.

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Keitarô
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Keitarô » 19 Jan 2015, 23:17

Sumire

No Hospital

Algo chamou minha atenção. Através de um vidro, pude ver um paciente morrendo. Já havia visto isso antes, em sonho, mas não lembrava ao certo o porquê nem as circunstâncias. A forma como algo, uma energia com a mesma forma do corpo, se despregava lentamente da carne e parecia ter espasmos esquizofrênicos… E pessoas pareciam chegar do nada, vindo auxiliar ou sugar as energias que eram liberadas. Esfreguei os olhos; precisava processar tais informações com mais calma depois. Tive a sensação de um deles olhar para mim.

— Este mundo — referia-me a Heylel. — não possui apenas humanos, certo? Você na verdade tem asas ocultas… e acho que acabei de ver… fantasmas? A lógica científica diz que isso não é possível, pelo que me lembre. Mas me lembro de pouco.

— Verás que poderá saber muito, pequena, mas ainda sabes pouco. Tudo a seu tempo. É necessário que o grão de mostarda, uma das menores sementes da natureza, germine e cresça para se transformar em uma árvore tão grande e frondosa e as vizinhas a abraçam para também crescerem bonitas — Heylel parecia gostar de parábolas. —; o conhecimento e a memória virá aos poucos, à medida que o for permitido.

— Compreendo.

Na Limosine

Cumprimentei Yoshika com um movimento de cabeça e um sorriso bem estruturado. No carro, sentei-me confortável e repassei algumas conclusões: a maior parte de minhas ações não implica em sensações diferenciadas. Mas eu lembrava de sentir algo… sentimentos. Não tinha sentimentos? Não é isso que a ciência cataloga como “psicopatia”? Cocei a cabeça despreocupada, ouvindo pouco do que estava sendo comentado dentro do carro, mas memorizando com facilidade para uma análise rápida quando encerrasse minha reflexão. Algo me dizia que deja-vus aconteceriam aos montes aquele dia… mas por enquanto eu só tinha novidades.

— Mega City — desejei que meu rosto ruborizasse sem um motivo exato e concreto, apenas para ver a reação das pessoas; logo as bochechas se aqueceram e o desejo tornou-se real. —, o nome não me é estranho. Não lembro de já ter estado lá antes… mas talvez já tenha ido.

— Foi lá, Sumire, que o antigo detetive espiritual faleceu em sua missão de encontrar a própria mãe, caçar um criminoso e encontrar também as outras elementais. Kamiyo Michio. Você se lembra deste nome? Não te forces; pode ainda ser muito cedo.

Bebendo do líquido supostamente enebriante — mas com efeitos leves em meu corpo — ouvi um estalo mental, e então já não enxergava mais o interior da luxuosa limosine. Enxergava de uma altura superior à que estava acostumada, como se minhas pernas fossem mais compridas. Talvez eu fosse capaz de controlar estes ajustes — a sensação de não ser uma humana normal agora era perene em minha cabeça. Precisaria estudar tais efeitos e usá-los a meu favor. Eu caminhava em um local cheio de gente, e a meu lado havia um rapaz baixo e talvez mais jovem. Feições familiares… sim, Michio Kamiyo, eu me lembrava dele, agora. Fiz sinal para Heylel que pensaria depois a respeito.

De volta à limosine, havíamos chegado ao aeroporto. Desci do carro com poucas palavras e sorri para o piloto por pura educação, a cabeça ainda perdida em pensamentos.

— Senhorita Miyako… Há quantas elementais em Mega City? Sabe a localização exata do número máximo delas? Pode nos facilitar o trabalho — trabalhava o assunto enquanto a cabeça rapidamente se acostumava àquele mundo.

Sim, Michio, Eiki, Koenma, Heylel. Todos estavam próximos, interligados. Os vira pouco antes de acordar. Michio talvez muito mais antes. Quanto tempo havia passado? Anos, séculos, segundos? Eu lembrava de sua voz e aparência… a imagem era tão vívida que o corpo começou a latejar. Uma energia roseada começou a sair de meu peito e minha testa, o que pude constatar ao abrir os olhos — supunha que aquilo não era visível nem para Heylel nem para Yoshika. Deveria haver uma explicação fenomenológica para aquilo naquele planeta, seguindo as regras do universo local.

Um som periódico de ressonância, como um pêndulo que faz sempre o mesmo som ao passar pelo mesmo lugar em um tempo definido e eterno. Algo estava ressoando na mesma frequência de minha energia. Então eu compreendi: chamei por seu nome e ouvi resposta.

”Michio?”

”Opa! Acho que já tenho permissão para te acompanhar! Você tem uns contatos bons por aqui, hein? Tá louco!”

”... Pode vir até aqui e sentar a meu lado, por favor? Preciso lembrar de algumas coisas que ainda não aprendi. Parece que o conheço, ou pelo menos o contrário.”

Por estar sintonizada, empurrei-me um pouco para o lado, espremendo levemente Heylel para abrir um espaço para um terceiro ocupante. O fluxo rosado que fluía de mim para cima, através do veículo aéreo, na direção do céu, cessou, e algo bizarro aconteceu. De meus ouvidos, olhos, nariz e boca um fluido esponjoso, lembrando espuma aerada, começou a ser puxado na direção do espaço que eu havia liberado. Aquilo era, a princípio, nauseante, mas logo me acostumei. Permitindo o fluxo, em alguns instantes uma imagem translúcida surgiu, sentada. Entendi o uso do fluido: dar consistência. Quem estava ali estava se usando de minha energia vital para temporariamente se materializar. Mas a energia, que instintivamente desejei chamar de ectoplasma, cobrava um preço vital em meu corpo, e um filete de sangue escorreu de meu nariz. Limpei-o com a mão, mesmo.

Logo ele estava ao meu lado, no banco, tangível.

— Oh… — disse Heylel, surpresa, com um sorriso. Os olhos buscaram os meus, mas eu fingi que não percebi e que olhava atento a ele, analisando-o. — Parece que sua mediunidade já começou a agir, Sumire.

Mediunidade. Nome engraçado para algo tão natural.

— … Bem-vindo, Michio… -kun? — familiar.

Michio Kamiyo voltava ao mundo dos vivos uma vez mais.
________________________________________________

Michio Kamiyo: F0, H4, R2, A0, PdF4 (perfuração); 10 PVs, 10 PMs; kit Detetive Espiritual (arma espiritual e favores); Ataque Especial (PdF; expresso), Inimigo (youkai), Tiro Carregável, Patrono (Koenma), Voo e Xamã; Código de Honra (1ª lei de Asimov e heróis); Investigação.

Sumire: 9 PVs, 11 PMs.

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Shino
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Shino » 28 Jan 2015, 23:26

Para Keiko, Kenji e Lucian


[12:00] Taulukko: GM entrou na sala...
[12:18] GM: FAs de ataques da Keiko
[12:18] GM: Rolou 1D6=2
[12:19] GM: FDs de Defesa do Tatsumaru
[12:19] GM: Rolou 1D6=3


Como se ambos estivessem sincronizados, cada golpe desferido pela pequena Oni era bloqueado pelo grande tengu, mas a defesa não era absoluta, ainda que pouco cada um deles deixou os braços do tengu cada vez mais feridos, exceto pelo chute. Devido à diferença de altura, para um chute preciso a pequenina teve que gerar um ângulo de mais de 120 graus entre ambas as pernas, o que, a um observador oportuno, era uma visão maravilhosa graças à acentuação das vestes que compunham a Witchblade. Mesmo cruzando ambos os braços frente ao corpo, mesmo que o mesmo pesasse mais de 150Kg, o impacto violento do chute da garota fora ainda mais forte que o homem, o fazendo colidir contra outra parede, demolindo ainda mais a estrutura do prédio.

— Nada mal, nada mal!

O corpo grande descola da parede, fazendo os restos dela desabarem logo atrás, o sorriso de antes havia sumido da face, dando as feições uma expressão preocupada.

— Olha só! Isso já esta me incomodando... Mas de quem vocês estão falando? (Tatsumaru)

Mesmo que muito ferido o grande tengu não parecia muito preocupado com isso, ele já tinha melhor avaliado vocês e se deu conta que eram inimigos poderosos, mesmo assim ele se dava ao luxo de relaxar durante o combate e até sair da posição de luta para coçar a própria “barba”.

— Que eu me lembre o Ichiro só seqüestrou uma garota, que era a filha do clã Inoue! É verdade que já seqüestramos mulheres, mas isso foi há séculos atrás. Depois de nossa ultima derrota os remanescentes desistiram da vida de saques e se dispersaram, vivendo uma vida calma e simples, fazendo o que os tengus mais gostam... produzindo seus jornais.

A falta de preocupação do velho youkai era tamanha que ele retornou a onde estava inicialmente e pegou uma garrafa de Sakê que incrivelmente ainda estava inteira neste campo de combate, retirou a rolha da mesma, tomando um grande gole em seguida.

— Espera ai, vocês estão achando que fomos nós que estamos por trás desses seqüestros... Haaa... haha... HAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHA!!!

O grande inimigo gargalha tanto que várias doses da bebida se derramam ao chão, em seguida ele para, toma outra dose, cospe no chão e com a lateral do braço esquerdo, limpa o bico.

— Não posso culpá-los, realmente, não somos “flores que se cheirem”, mas digo e afirmo, não seqüestramos garotas algumas além da lobinha, pelo contrario, também fomos vitimas de seqüestros. Entretanto, infelizmente, o Ichiro não quer saber de mais nada, apenas se vingar dos Inoues!

Eis então que ele sorri, tão confiante quanto o próprio arqueiro do grupo e larga o peso do corpo sobre o chão, se sentando no processo e fazendo o andar tremer!

— EI SEU MALDITOS! DEIXEM ELES VIREM PARA CÁ!

Com o grito o barulho do combate cessou, aos poucos os demais aliados vão entrando na sala, os tengus em contra partida permanecem do lado de fora, deixando-os o direito a uma audiência com o líder.

— Mas me conte mais dessa ameaça!



Para Inoue



Vento frio e gelado
assobia na noite
quando se canta essa canção!

Era dor por completo
Do senhor Rigoberto
Paladino do Rei Coração de Leão

Entre as brumas da noite
De uma terra distante
Derrotou e espantou um dragão!

Louvado por todos cavaleiros!
Honrado com terras e dinheiro!

Seu nome aclamado
Por ter derrotado
O vil e maligno Dragão!

Mas a besta cruel
Amargou-se no fel
E a vingança traçou então!

Na calada da noite
Sobre a amada do conde
Rogou uma maldição

Magia muito antiga
Na donzela se abatia
Que roubou-lhe o brilho e a razão!

Foi assim que o herói
Pereceu na tristeza
Mesmo com toda sua riqueza

Perdeu para sempre
Quem mais lhe trazia
Alegria ao o seu coração!



A triste balada do Conde Rigoberto é um dos mais antigos relatos sobre uma das mais vis e cruéis magias existentes, a maligna, Dominação Total.



...



Protegida pelo seu irmão mais velho, Miyoshi se entrega a clarividência e num instante visita o passado daquela sala.


...


— Michio-san... *sniff*

Era a mesma sala, não havia diferença alguma, no centro dela estava Hina, braços amarrados atrás das costas por uma monoglove, chorando sem parar pelo que aconteceu com o Michio.

— Calma garotinha, não fique assim, humanos morrem cedo mesmo!

Quem entrava na sala era um homem jovem, um tengu de asas vermelhas, mas era novo, não aparentava ter mais de 19 anos “humanos”.

— Por que fez aquilo? O que ele fez para você?

— Ele? Ele não me fez nada, infelizmente ele estava entre mim e minha vingança!

— O que? Não estou entendendo nada?

— Claro pequenina, se não era um bebê, você devia ser apenas uma criancinha na época!

— Como assim?

— Vou resumir a história! Seus irmãos mataram meu pai! Eu vi tudo, principalmente o tal do Takashi, ele foi quem deu o golpe final... e agora eu vou fazer eles pagarem por isso!

O tengu então veste a conhecida mascara negra, e com um movimento do cetro e as vis palavras mágicas, roga sobre sua pequena irmã uma terrível magia!
Berebegan katabanga, berebegan katabanga, berebegan katabanga... KIKERRAAAAAA!!!!!

Sob a pequena lobinha um circulo mágico lilás se forma, mãos femininas de energia começam a sair de dentro dele, emergindo da “piscina” espectral quatro belas figuras femininas surgem. Hina então é cercada por elas que começam a acariciar a jovem, enquanto uma das mesmas mantém fixo os olhos nos da youkai, um sorriso lascivo:

— A partir de agora... você é de nosso mestre!

O espectro então beija a sua irmã mais nova, no inicio era um sentimento unidirecional, mas ao passar do tempo a situação muda.
As línguas se entrelaçam, devagar, saboreando-se, conhecendo uma a outra. Bocas são exploradas por parte das duas, mas os mimos não acabam por ali, dentes salientes encontram na orelha da garota um banquete a ser saboreado, seu pescoço e ombros também são alvos vulneráveis as caricias das quatro “Succubus”.
Ao fim todas as quatro “evaporam”, formando nuvens roxas no ar, que então fixam ao centro da testa da irmã mais nova, formando cada uma delas um aponta da estrela losangular, que então toma a cor vermelha quando o ritual se completa.

— Goshujin... –sama ♥♥♥

Hina rasteja ao rapaz e lambe-lhe o pé, os olhos amorosos fixos, nos do homem que a magia a fez aceitar como senhor.

— Iiiiisssssaaaahhhhh!!!! Ééééé, é isso ai, finalmente, consegui minha primeira namorada!!! Ainda bem que eu fiz aquele curso de magia por correspondência que paguei em 36 meses. Finalmente, eu vou tirar a barriga da miséria!

— Mestre, nem precisa de magia alguma, se quiser uma mulher, pode me possuir!

Eis que entra uma mulher alada, asas brancas adornam tanto suas costas quanto seus cabelos.

— Nem vem Diana, me lembro bem daquela noite, aquele seu beijo quase me deixou em coma!

— Desculpe-me por ser uma Nephilim, é que eu confundo facilmente à hora de “brincar” com a hora de jantar!

— Que seja já sabe o que tem que fazer!

— Ok, ok, mas já sabe o que tem que fazer depois, vai ter que me pagar direitinho ♥♥♥

Ele então engole a proposta a seco, vendo ela mudar suas formas...

— NIII-SAMA!!! CUIDADO!



Para Musashi



Ainda que fosse virtualmente impossível entrar no cativeiro da Hina presa, você era ninja, e não existe o impossível para um ninja! Assim, como a técnica, ferramentas certa, e a porta dos fundos, ambos os Musashis entram na prisão e verificam a situação da sua irmã.

Constatando que ela estava bem, começam a verificar os mecanismos do maquinário, facilmente encontrando e desarmado, mas antes que pudessem sair de lá, antes que pudesse ser alertados...



Para Inoue e Musashi



Musashi 2, 3 e 4 equipam seus Scouters e rapidamente analisam o poder de luta das duas Hinas e do Tengu inimigo!

Hina “devassa” (cerveja?) – Musashi 2

F0+50, H5, R3, A0, PdF0, PVs 15, PMS 63; Youkai; Pontos de Magia Extra +2; Equilibrio Ying-Yang

Com um poder de luta de mais de 6100, aquela Hina era muito mais poderosa que a caçula da família, mas o que aparentava todo esse incrível poder era devido à magia ao qual ela estava sendo submetida.


Hina “prisioneira” – Musashi 3

F0, H6, R7, A5, PdF0, PVS 35, PMs 35; Nephilim; Arcano; Imortal +1; Magia Irresistível +3; Metamorfose; Kit Wu-Jen (Grito de Kiai Mágico); Insano Homicida; Tabu; Código de Honra da Derrota; Restrição de Magia -2; Dependência

Sem duvida aquela não era a verdadeira Hina, seu poder de luta era de 2500, não tão forte quanto a primeira, mais ainda mais forte que a sua querida irmãzinha. E o pior de tudo era que ela possuía uma aura muito maligna!


— CHEFE CUIDADO!

Infelizmente nem as palavras de Miyoshi ou dos outros Musashis foram rápidos o suficiente para avisar o irmão mais velho. Tanto ele quanto sua copia eram traídos pela Hina que desejavam proteger, pegando ambos desprevenidos ela os captura com uma terrível magia paralisadora .

— Tadinho, tão inocentes, querendo proteger sua irmãzinha, e ela mesmo o traí.

A garota então demonstra sua verdadeira face, cancelando suas habilidades metamórficas. Encerrando então o enigma criado pelo traiçoeiro Tengu.

— Diana, reative a máquina, vai ser muito divertido ver o Inoue-san assistir seu irmão mais velho virar pasta de...

Ele então se cala, a Nephilim fica parada, na verdade... todos se calam e param para assistir a inusitada cena que Takashi produzia... Uma confissão daquela era algo inusitado demais, e extremamente impensável.

— Não!

A resposta é seca, cruel, e dolorosa, tanto que força o grande homem a verter lágrimas...


Mas elas são acompanhadas, acompanhadas pelas lágrimas da Hina, ela acaricia sua face gentilmente, chorava de felicidade, com carinho, as marcas vermelhas sumindo com o vento!

— Fico feliz que me considere tanto, que ame tanto essa sua irmã boba e infantil... Mas sei que seu coração ama mesmo a senhorita Fiora, por mais feliz que sua proposta me deixe, sei que jamais poderei aceitar ela, pois somos irmãos... baka niii!!!

Ela sorri e lhe beija a face!

— Impossível, aquela magia não pode ruir com isso, é uma das mais poderosas magias do mundo! (Diana)

— Nenhuma magia pode enfrentar o poder do amor! (Hina)

— Falou bem Hina, falou bem! Agora descanse, e se cubra, não quero que digam que minha irmã mais nova é uma exibicionista! Agora deixa eu dar um jeito nesse maldito! (Naomi)

A mais velha entre as mulheres então roga uma magia antiga para enfraquecer o Mitsunari, tentando destruir o cajado dele, mas a magia não surte efeito... na verdade... parecia ter sido ignorada.

— Ei, uma das copias Musashi, qual o poder dele? (Naomi)

O rapaz continua parado olhando atônito em direção ao Tengu, uma pequena quantidade de fumaça sai do Scourter que havia danificado no processo!

— O equipamento quebrou no meio da análise... mais... mais... mais é mais de 8000!

Mesmo que não se pudesse ver sua face, se podia notar que ele estava MUITO irritado!

— Acabou Ichiro, sua vingança não vai dar em nada! (Hina)



Para Sumire



— Muitas Sumire-chan, muitas! Não posso dizer com exatidão onde estão, mas posso sentir todas elas, e comigo, somos dez, que estão na cidade, ou estão indo para ela.

Ela olha pela janela e admira aos poucos o sol ainda muito longe no nascente a surgir, não era o inicio da noite, e sim o fim dela.

— Se contarmos com Keine e Aya estão seremos doze, teremos reunido um terço de todas nós!

O sorriso dela era lindo, uma estrela brilhante no final da noite, ela permaneceu assim até que viu a cena que precedia a você.

— Sumire-chan? Você esta bem?

Miyako se levanta e pega uma das toalhas de mão que estavam sobre o bar do avião, aproxima-se da garota, se ajoelhando perto dela e limpa o resto de sangue que persistia a ficar no seu nariz, logo ela repete a ação, limpando agora as costas de sua mão que usou mais cedo como toalha.

— Talvez fosse cedo demais para você, usar esses poderes sem o devido controle podem lhe machucar.

Por mais agradável que muitos aparentem ser, muitas vezes é apenas uma mascara, um ilusão, uma farsa. Só se conhece verdadeiramente uma pessoa, quando a ele é atribuído poder. “Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades! Ou grandes abusos, poder também corrompe.

Mas não a ela. Não era mentira dizer que ela esbanjava, roupas das mais altas grifes, vinhos caríssimos, noites de luxo, banhos de ouro, ela podia tudo, dinheiro é um dos mais poderosos e influentes poderes da sociedade humana, e ela tinha muito, mas MUITO, desse poder. Ainda sim ela era gentil, caridosa, muitos nem mesmo se aproximariam de uma mulher que estava a sangrar pelo nariz, que expelira do próprio corpo algo realmente nojento. E ela pouco se importava por isso, estava apenas preocupada com a garota que havia conhecido a pouco mais de uma hora, o carpete e o estofado podem ser trocados, se preciso seria comprado outro avião, mas isso não era importante, pois o que era importante mesmo era a sua vida.

Assim, depois de vistoriar a garota e constatar que você estava bem, ela se pós de pé novamente, virando-se na direção do novo convidado e encarando o rapaz por pouco mais de três segundos!

— Obrigada!

Os olhos quase negros da mulher encontravam com os do rapaz, que pouco teve a dizer, a não ser:

— De nada, mas pelo que mesmo me agradece?

Com um sorriso tenro como de uma mãe ela o brinda, a mão direita vai a face dele e o acaricia.

— Pelos momentos felizes, ainda que tenham durado tão pouco, que você deu a minha querida irmã Iku!

— Então você já sabe! (Heylel)

— Sim, Eiki-chan me contou tudo!

— Por que então me agradece? Deverias me odiar! É minha culpa, não fui forte o suficiente, e por isso ela sofreu... por minha causa ela desapareceu por completo! (Michio)

A verdade era ainda mais dolorosa, Iku não havia simplesmente morrido, ela havia desaparecido por completo, não tendo seu ultimo desejo atendido, ficar ao lado de quem amava.

— E por isso mesmo que eu lhe agradeço, este é o nosso destino, provavelmente nós todas desapareceremos.

—Como assim? (Heylel)

— Não sou nenhuma cientista, mas já assisti “A máquina do Tempo”, e imagino que aquilo se aplica a todas nós!

Para que a máquina seja criada, deve haver um motivo, se você retorna ao passado e salva sua esposa, não existirá o motivo para a máquina seja criada e assim, você nunca poderá salva-la.

O paradoxo temporal, um efeito comumente retratado em filmes, jogos, brinquedos e livros. Eram o que elas eram, seres paradoxais, que iam de contra ao tempo e espaço. O mundo as rejeitava, as apagava lentamente.

— Ouvi falar que podemos coexistir se sincronizarmos nossa atual existência com a das nossas versões deste tempo, mas isso pode ser apenas uma teoria infundada, é mais provável que todas nós desapareçamos logo que o triste futuro seja parado.

— E você está disposta a esse sacrifício? (Heylel)

— Ainda que a vida seja algo que nem todo o dinheiro do mundo possa comprar, se eu puder morrer para milhares sobreviver, ficarei feliz em o fazer!

Atenção senhores passageiros, pedimos que mantenham-se nos seus acentos e apertem os cintos, que em minutos estaremos aterrissando.

Com a mensagem do piloto Yoshika retorna a seu acento, mas não permanece parada, ela mantêm os olhos fixos na janela, como se daquela altura estivesse a ver alguém!

— A propósito estamos perto de uma das irmãs!



Para Syl'ry



Em fim todos os dias de caminhada proveram os frutos, havia chegado em Mega City, a maior cidade que havia conhecido desde o dia que "despertara". Tudo naquela cidade era exageradamente grande, a placa de boas vindas era quase do tamanho de uma casa de dois andares. A ponte que cruzou tinha quatro vias de entrada e mais quatro vias de saída para carros, além de ciclovias e área para pedestres.

Desconhecida dos costumes locais, a garota preferiu ir andando pela ponte, mesmo que os vigilantes da mesma indicassem a ela aguardar um dos muitos ônibus de transporte (que por sinal, não possui tarifa). Isso lhe deu o tempo suficiente para vislumbrar o sol que nascia, e dava aquele oásis tecnológico todo um ar espetacular que as pessoas que conheceu na viagem tanto comentavam.

— E eu que sempre achei incrível as bugigangas da Reisen, se ela visse tudo isso! (Tewi)

A pequena coelha "surgia" ao seu lado, mesmo que apenas você pudesse enxergá-la. Era estranho, a sensação de abrigar a mesma em seu coração era agradável, ela era a luz que lhe mantinha sempre animada a seguir,era também parte do alicerce de sua existência, ainda que mesmo você não soubesse exatamente disso.

A ponte era apenas a ponto do iceberg, a parte visível imersa sobre a água, aquela cidade era colossal, levarias dias, talvez semanas para cruzar a mesma, imagine procurar algo que nem mesmo sabia o que era.

"Mas o destino é uma caixinha de surpresas! Numa bela manhã de sol... logo quando estava passando em frente ao aeroporto Clark-Petersenn, algo chamou sua atenção, do outro lado das grades, três belas mulheres e um rapaz desciam de um avião particular, uma delas, uma de longos cabelos negros, vestido chinês vermelho colado, delineando cada centímetro de um corpo escultural rapidamente verificou o próprio campo de visão, logo encontrando você, e sem vergonha alguma, correu na sua direção, transpondo a grade num salto perfeito, bloqueando sua passagem com ambos os braços, logo então a mão direita dela acaricia seu rosto.

— Como se chama, minha linda?

Talvez por pura educação, ou por estar completamente espantada com a situação, você deixa as palavras, escaparem dos seus lábios:

— Syl'ry...

—Olá Syl'ry-chan, perdoe minha falta de modos, mas se incomodaria de pedir a minha irmã ficar visível, estou com tanta vontade de dar um abraço bem apertado nela.

Com tais palavras, Tewi se faz visível, logo se espantando com a mulher misteriosa.

— Mi...mi...yako...-san! (Tewi)

— Tewi-chan, a quanto tempo minha lindinha!

A mulher abraça carinhosamente a sua companheira, dando pequenos rodopios de tanta felicidade, logo ela acrescenta você ao momento carinhoso e novamente rodopia em alegria.

— Parece que estamos no caminho certo!

Os demais se aproximam, um jovem de cabelos negros, outra de cabelos verdes e um rapaz de cabelos negros.



Para Fredrika



— Fredrika... Fredrika... Fredrika-san!

Não era tempo para conversar, muito menos com sua amiga imaginaria, ou voz interior, ou seja lá como preferi descrever aquele ser. Era hora de fugir, algo que já havia se acostumado a fazer nos últimos tempos! Seja de laboratórios secretos que almejam a tecnologia usada nos seus implantes, sejam de galanteadores dos domínios da universidade. Mas aquilo era relativamente novo, ninjas, homens corvos, super soldados, não, aquilo ali nem de longe pode ser classificado como normal, era demais para um único dia, você só queria encontrar sua colega, só queria um jantar quentinho, um bom banho e cama. Não precisava daquelas coisas loucas, nada daquilo tinha lugar na sua vida.

Então saltou, logo que se separou das mulheres correu para dentro de um dos quartos daquele lugar, que por sorte estava vazio naquele dia, e então na direção da sacada do apartamento.

Pessoas normais teriam vertigem só de olhar, talvez alguém acostumado ao ambiente, ou um suicida se aproximaria tão rapidamente da ponta do lugar, mas nenhum deles saltaria igual a você.

Era como um gafanhoto, impulsionada pelas poderosas pernas Fredrika percorria quilômetros em um vertiginoso salto, tão alto e tão distante que você passou "voando" por cima do campos da universidade e teria que retornar a pé ou de ônibus.

A aterrissagem foi costumeira, deixando as marcas do solado do tênis All-Stars bem gravadas no solo, junto é claro a cratera que se fez no momento do "pouso". Por sorte o lugar estava vazio, e demoraria bastante até um dos vizinhos relatar a possível queda de um meteorito. Assim sair dali foi sua primeira idéia após a chegada no bairro, infelizmente aquela noite bizarra parecia não querer ter fim.

Foi isso que pensou ao se deparar com o que mais perecia ser uma aberração fantasmagórica quando pegou o "bendito" atalho na floresta do parque. Um gigante feito de sombras, olhos vermelhos fumegantes, que parecia surgir diretamente do solo, tanto que só metade do mesmo podia ser notado. Em sua mão direita estava uma garota, uma menina do ensino médio, com um péssimo senso de moda, onde já se viu hoje em dia, usar um roupa brega daquelas, com tantos babados, jóias e uma tiara, tinha até um laço grande logo atrás das costas!

Dar no pé, um outro salto, naquele momento foi complicado controlar a distância que percorreria devido a altura que estava, mas do chão era mais fácil, bastava querer e você poderia ir para qualquer canto da cidade. Mas antes que pudesse partir, antes que pudesse fugir da situação, um pequeno animal se agarra as suas roupas e aos berreiros implora sua ajuda.

Imagem

— BUUAAAAAAHHHHH!!!! EUUUU IIIMMMMPLLLOOORRRRROOOO!!! SAAALLLLLVVVVVVEEEEEEE AAAAAA CCCCCUUUUUURRRRREEEEE HHHHHHHHHAAAAAAAPPPPPPPYYYYYYYYY!!!!!

Era dificil de entender aquele berreiro, mas ainda sim você compreendeu, ela queria salvar aquela garota, a tal Cure Happy!
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Galahad
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Galahad » 29 Jan 2015, 22:28

Kenji

Kenji via impressionado as trocas de golpes de Keiko e Tatsumaru, e talvez aquilo pudesse durar muito tempo, mas não acontecia, pois o tengu parava de lutar ao ouvir o grupo falando sobre os sequestros. Parecia que ele o chefe não era responsáveis por aquelas centenas de sequestros, até mesmo foram vítimas disso também, o que deixava o arqueiro confuso, pois não conseguia imaginar quem conseguiria sequestrar youkais e humanas poderosas.

"O que está acontecendo nesta cidade?"

O arqueiro então abaixava sua arma, parecendo um pouco decepcionado, o que realmente estava, achava que aquela situação estava para ser resolvida, e conseguiria ajudar a resolver com seu novo poder, mas aquele não era o caso.

— É uma pena, eu estava gostando de lutar nesta forma. — com estas palavras, a armadura de Kenji começava a se desfazer, parte ia ao chão, fazendo com o arqueiro voltasse a ter uma sombra, outra parte fazia com que Aika voltasse a ter não apenas uma sombra, como também uma forma física visível aos outros. —Você fez um bom trabalho, Aika.

Afagava o cabelo da fada sombria, e seguia para perto do tengu, sentando em frente do youkai, colocando uma perna em cima da outra, o encarando. De fato, o inimigo ainda que não fosse alguém que pudesse ser chamado de bonzinho, não parecia ser cruel como a pessoa/ser que Tabane teria enfrentando, pois a luta dela fora bem mais brutal que esta.

— Bem, viemos para a cidade resolver um assunto pessoal, mas acabamos nos envolvendo nesse caso dos sequestros, não só por causa que a Hina foi uma vitima, assim como a Tabane, a irmã de uma nova amiga nossa, mas também porque não poderíamos ir embora e deixar a cidade com essa situação não resolvida. E aquilo que eu falei de você ter sido quem a sequestra, fora porque ela lutara com alguém com grande força física, coisa em que você se encaixa, mas o inimigo dela era alguém bem mais cruel... e quanto a vocês, como aconteceram os sequestros de suas pessoas?

O arqueiro dava uma pausa, respirando fundo, deixando que o tengu registrasse o que ele tinha relatado, mas não demorava muito, olhando para Keiko e então para Tatsumaru, achava que ela poderia explicar melhor, principalmente a parte da oni com cheiro parecido com o dela.

— E sobre a ameaça que minha amiga disse, ela pode relatar mais. Porém, é isso que sabemos: que daqui a um ano um samurai irá começar um extermínio de youkais, e de alguma forma, tendo subordinados youkais, e sabemos disso porque algumas pessoas de nossa terra voltaram no tempo para avisar, embora elas estejam espalhadas, pois pararam em épocas e lugares diferentes.

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Nulo
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Nulo » 31 Jan 2015, 12:18

Keiko

— Mas...isso é estranho... — A oni removia as mãos da nuca, coçando uma das têmporas. — Há algumas discrepâncias com o que ouvimos...

Keiko se mantinha em silêncio por alguns segundos em reflexão, ponderando o que o tengu havia falado. Se tudo o que ele disse for realmente verdade, provavelmente estaria...

— Heh, vejo que estão bem. — Olhava por cima do ombro para o pessoal que chegava. Evangeline, Laura, Rin, Cecilia, Shinobu ,Charlotte, Laura, Leticia, Houki e Itsuka. Ficava impressionada pelos humanos armadurados ainda estarem vivos. Tomava nota dos tengus que ali e assentia com a cabeça para os outros, voltando o olhar para o tengu.

— Vamos por partes. — Comentava enquanto aproximava, sentando-se com as pernas juntas e dobradas abaixo do torso, quadris apoiados nos pés. Repousava as mãos cruzadas sobre as coxas, fechando os olhos e suspirando fundo. Infelizmente não poderia desativar sua Witchblade de um jeito similar como Kenji fizera pois não tinha uma roupa reserva no momento. — Recebemos informações do clã Inoue... — Repassava o discurso do youkai lobo que acompanhava o grupo e de sua irmã, Miyoshi. — ...que um tengu de nome Ishida Mitsunari que possui poderes de teleportação estava raptando garotas e uma filha do clã deles mas...quem é Ishiro?

Dava uma pausa, esperando a resposta de Tatsumaru para então continuar.

— Como ele já falou... — Lançava um rápido olhar para Kenji. — ...conhecidas nossas foram sequestradas aqui na cidade. — Levava o dedo indicador e médio à glabela, pensando. — Se vocês só sequestraram uma pessoa...quem está por trás do desaparecimento das outras? — Aparentemente tengus do lado deles foram sequestradas, também. Então estava perdendo tempo aqui: não conseguiu encontrar o tal Ishida para se vingar pela morte de Michio e nem as garotas que queria resgatar. — Se eu ao menos fosse sequestrada, poderia...Como as garotas do seu lado desapareceram?

Muitas dúvidas, poucas respostas. Talvez poderiam juntar forças para uma busca e encontrar uma pista sobre o caso. Se os tengus do outro lado da barreira tiverem os olhos tão afiados como umas tengus enxeridas de Gensokyo para "furos jornalísticos", seriam ótimos aliados nessa empreitada.

— Sobre isso... — Suspirava quando o arqueiro pedia para ela relatar mais: provavelmente ele queria saber... — ...um grupo composto por um espadachim humano, uma inu, uma oni e outros youkais desconhecidos. Em um ano eles irão exterminar quase todos os youkais. Não sabemos o motivo ainda mas que de fato a possibilidade de tal genocídio existe: pessoas de nossa terra, Gensokyo, voltaram no tempo para avisar.

Keiko pausava, observando a reação do tengu para o discurso dos dois. Estava ciente de que seria extremamente difícil convencer alguém com o que falava mas tinha de tentar.

— Não peço para você acreditar no que falamos mas já está avisado caso daqui há um ano o pior seja concretizado. Estaremos lutando quando essa data chegar...não pretendo morrer tão cedo. — Lançava o olhar para Kenji, para os outros companheiros que estavam ali perto, para o vamp-, hmm? Onde será que ele foi? — Bem...e seria interessante lutar convosco quando esse momento chegar.

Keiko tinha uma pista, embora não queria ter de meter-se com a pessoa em questão mas seria necessário.

— A oni que eu mencionei, de acordo com os relatos de uma das que voltaram no tempo, estava amarrada e amordaçada.

Olhava por alguns segundos para Kenji, imaginando se ele não conseguiria invocar a Okuu para dizer o que sabe mas conhecendo ela...talvez só seria pior. Realmente não queria falar sobre sua meia-irmã e talvez revelar a sua identidade mas talvez Tatsumaru e os outros ali na sala poderiam conhecê-la, já que a tal oni é uma princesa, e mudarem suas atitudes: seja para melhor ou pior.

— Sim, Kenji. Compartilhamos o mesmo odor pois ela é minha meia-irmã, Kyoko.

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Tsunayoshi
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Tsunayoshi » 31 Jan 2015, 20:58

Syl’ry caminhava boquiaberta, observando a selva tecnológica que era Mega-City. Enquanto cruzava a imensa ponte, alguns dos que julgou serem os guardiões do local, disseram-na para esperar por um ônibus - outra espécie de automóvel, que conheceu pela primeira vez uns dias atrás. Recusou todas as ofertas, ainda preferia seguir a pé. O sol surgia por entre as construções, os raios de luz percorrendo a civilização labiríntica até alcançar tudo que estava à vista. Era um cenário bonito. Assim como o que vislumbrou do primeiro nascer do sol quando chegou ao deserto, mas de um modo diferente.

— São bem interessantes, não é? — comentou alegre com a pequena coelha que surgia. — Se quiser, podemos explorar mais tarde, em tempos de descanso. Em Gensokyo não existem essas criações. Eu acho...

Era estranho. Nascera naquele mundo, mas sentia não pertencer ali. Deveria se considerar nativa de Gensokyo? Podia se lembrar, mas apenas lembrar. Com a mente, não com o corpo. Em Gensokyo o som do vento soprando era igual? O toque do sol queimava como no deserto? O cheiro que exalava a flora, a noção da passagem de tempo... Não se lembrava de ter exatamente existido lá antes.

Enquanto imaginava possibilidades, seus olhos pousaram em Tewi ao seu lado. Percebeu que mais cedo ou mais tarde suas raízes se revelariam, mas não iria deixar que afetassem seu objetivo principal. Proteger Gensokyo, proteger o lar da youkai que lhe era tão querida. Estavam ali, e só precisava encontrar o que quer que as estejam esperando para seguir em frente.

Contornava agora um aeroporto, embora sequer soubesse o que eram aquelas construções. Metros atrás das grades pousava um avião. O que eram aquelas criaturas metálicas que carregavam humanos em seu ventre? Pareciam exercer a mesma função de locomoção que os tais automóveis que vira antes, só que no ar em vez de por terra. Já descobrira que não eram youkais.

Enquanto observava, um grupo de quatro pessoas deixou o interior do veículo que aterrissou. Entre eles uma moça em específico, usando vestes chinesas nada discretas, pareceu focar o olhar em Syl’ry, que diminuiu o passo, curiosa. Assistiu a mulher se aproximar, evitando a grade no caminho apenas para se colocar em seu caminho. Já confusa, começava a assumir uma postura defensiva, mas a desconhecida foi mais rápida, tocando seu rosto.

— Hã...?! — Ensaiou alguns passos para trás. Talvez por ainda estar atônita, talvez pela beleza da mulher, mas o corpo respondeu sem permissão da dona, e seu nome acabou escapando.

Irmã?! Como assim? Ela quer dizer...? Tewi parecia conhecer mesmo aquela... Franziu o cenho, levemente corada. Quem era ela, afinal? Por que tanta intimidade?!

— Como assim irmã? Afinal, quem é- E-ei! Eeeeei!! — adicionada inesperadamente à comemoração em família, se deixa conduzir, ainda sem entender o que queria a moça. Mas o que ela diz em seguida chama sua atenção. — No caminho certo...? Vocês também estão aqui por causa das meninas do futuro, não estão! Nós também procurávamos por elas- quer dizer... — o resto do grupo se aproximava. Finalmente poderia obter respostas. — Nós procuramos saber o que está acontecendo. Eu vim ajudar!

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Galahad
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Galahad » 31 Jan 2015, 21:03

Kenji

Kenji sentia um pouco de vergonha quando notava Keiko olhando para os que entravam, provavelmente para checar como eles estavam, algo que o arqueiro esquecera de checar, estando concentrado no combate com o tengu, e na questão dele não estar envolvido com os vários sequestros na cidade, apenas o de Hina, o que não era algo bom, e teria que ser discutido depois, se houvesse tempo. O arqueiro olhava para atrás, a fim de ver como elas estavam, e depois voltava sua atenção para frente.

"Sabe-se lá o que vai acontecer depois."

O arqueiro então escutava Keiko explicando melhor sobre o que estava por vir, e como ficaram sabendo daquilo, assim como escutava ela falando sobre a oni do grupo de exterminadores. A revelação que Keiko seria parente da oni não era uma surpresa para Kenji, pois aquilo era uma das explicações possíveis, talvez a melhor delas, já que outra seria que Keiko seria a mesma do futuro, só que tendo sofrido alguma transformação.

— Eu já suspeitava isso, Keiko, ainda que eu achava que seria sua irmã, não "apenas" meia-irmã. Parece que teremos que acrescentar colocar juízo na cabeça da sua irmã na nossa lista de afazeres.

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Musashi
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Musashi » 31 Jan 2015, 21:05

Musashi

-- Mais de 8000 ? Isso deve ser um engano, esse aparelho deve estar quebrado ( Musashi 2)

-- Não se preocupe, é que eu ainda não usei o Kaioken ! ( Musashi 3)

-- Do que você está falando seu idiota, analisamos o poder do Mitsunari e não o seu, se fosse analisar o seu poder ele iria apontar 1 ( Musashi 4)

-- Lógico que não seu trapizomba, eu sou o verdadeiro não dá para perceber ? Talvez o seu fosse apontar 1 porque você é uma cópia ( Musashi 3)

-- Você o verdadeiro ? Faz-me rir hahahahahhaha, eu sou o verdadeiro ( Musashi 4)

-- Espera ai, eu pensei que eu fosse o original ( Musashi 2)

"Ai ai esses idiotas" ( Musashi 1)

" Espera ai que voz é essa na minha mente ?" ( Musashi)

"  O seu Chupa-Cabra, é o meu pensamento" (Musashi 1)

-- Já sei, vamos jogar jokenpo, quem ganhar, é a verdadeira ( Musashi 3)

-- Feito ( Musashi 2 e 4)

-- Ganhei, hahahaha, isso prova que eu sou o verdadeiro, chupa essa... Agora minions, sigam o meu comando, vamos acabar com essa vagabunda, ela pensa que está com tudo mas ela não vai resistir a força Musashi, vamos usar a estratégia de numero 5430 ( Musashi 2)

-- Uma pena ter que matar uma garota tão bonita como você Diana ( Musashi 3)

-- Mas ela tem imortal 1, isso quer dizer que mesmo matando ela, mais tarde ela irá voltar, você não leu o manual onde tem explicando isso ? ( Musashi 4)


"Bom se eu morrer, eu sou apenas um personagem de rpg mesmo, e Hina ainda pode me ressuscitar, então não teria muito problema, só iria perder o xp desta aventura mas isso é o de menos" ( Musashi)



Musashi 2, 3 e 4 vão gastar os 2 movimentos e trocar a ação por outro movimento que possuem mais 6 pms para usar quebrando a quarta parede assim cada um vai impor uma penalidade de -3 Na H da Diana, zerando a Habilidade dela, totalizando -9.

Eu
F 3, H 5, R 5 , A 4, PdF0. PVs 25 , PMs 75

Minhas 1

F 3, H 4, R 4 , A 4, PdF0, PVs 20 , PMs 68 

Minhas 2, 3 e 4

F 3, H 4, R 4 , A 4, PdF0, PVs 20 , PMs 62

Atmo
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Atmo » 01 Fev 2015, 23:45

Fredrika

As coxas doíam um pouco pelo pouso forçado no concreto do parque, mas não parecia que a loira teria tempo de reagir pois um pequeno ser começava a lhe atormentar. A voz dentro de si deve ter desistido de gritar agora que via, em primeira mão, que Fredrika sabia que se envolver com os problemas dela era muito mais perigoso para a loira do que se achava; Fredrika tinha certeza de que não seria capaz de ajudar ninguém ali, algo dentro dela dizia isso... aos berros.

"..."

Antes que pudesse suspirar ela via o ser como uma... distração? Alucinação pela falta de ar repentina? Ironia maquiavélica do destino? De uma forma ou de outra era ridícula e cômica, Fredrika tinha dificuldades em segurar o riso mesmo com a dor que sentia pulsando nas coxas; suas pernas eram uma obra-prima da robótica mas a conexão com a carne e ossos de seu corpo não é algo confortável para quem precisa saltar e andar muitas vezes. Enfim, uma criatura saída de um circo dos horrores querendo que Fredrika ajudasse uma garota completamente fora de lugar e época... por que não? Se era a única coisa que deveria fazer ali, que seja.

-- Hmpf.

Mirando no centro da criatura, Fredrika calcula uma distância segura entre o ponto em que se encontrava, a garota capturada e o monstro, calculando silenciosamente uma trajetória e... salta. Não era um salto qualquer mas sim o seu mais destemido movimento: estrela cadente. Concentrando na mão direita uma quantidade absurda de determinação a garota consegue materializar o que parecia ser uma haste de metal branco com uma lâmina negra e prateada numa das pontas, talvez uma naginata. Seu salto de vinte e cinco metros verticais e alguns horizontais visava aumentar o estrago com o dano de queda que pretendia causar no monstro bizarro ao ataca-lo ferozmente com sua arma misteriosa múltiplas vezes.

1 PD gasto para adquirir Aceleração até o fim da cena/combate;
Aceleração ativada;
Overcross ativado;
Ataque Múltiplo no bicho;
F10+H5+1d por ataque, 31 em crit, 3 PM para todos os ataques mais 1 PM pela ativação de Aceleração.

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Inoue91
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Re: Touhou RPG - Mega City

Mensagem por Inoue91 » 02 Fev 2015, 13:29

Inoue


-- Eu sempre soube que você era a verdadeira.- Inoue gentilmente acariciava o rosto de Hina, seguido com um beijo na testa, em forma de retribuir o beijo que havia recebido, após certificar-se que sua irmã estivesse em segurança, guardava aliança que havia usado para realizar a proposta e fazia com que o elmo de sua armadura voltasse e assim voltava a encarar seu adversário. -- Quando tudo isso terminar, mande um abraço para seu pai.

A distração criada pelo discurso do lupino deu tempo suficiente para que o restante do clã Inoue se organizasse melhor dentro do campo de batalha e assim dar início a tática de número 5430 anunciada por Musashi, Miyoshi havia recuado um pouco e logo ao lado dela estava Naomi, sua mão direita estava sobre o ombro esquerdo de sua irmã e em sua mão esquerda um brilho começava a se formar.

-- Hihihihihi......Nunca iria imaginar que o nosso inimigo iria ser um virgem, desesperado para "tirar a barriga da miséria", fez tudo aquilo só para conseguir uma namoradinha, mas ele não contava com a nossa astucia....Hihihihihi - Miyoshi levava sua mão direita até sua boca, para tentar conter seu riso, ao parar de rir, respirava fundo e adotava novamente uma expressão séria em seu rosto. -- Está pronta Naomi ?

-- Eu nasci pronta maninha, você sabe disso. -- Uma bola de energia havia se formado na mão esquerda de Naomi, e seu brilho estava ainda mais forte, ela apontava para a Nephilim e quando estava prestes para disparar, Miyoshi rapidamente recitava algumas palavras magicas as quais faziam Naomi desaparecer da onde estava e ressurgir nas costas da Nephilim, no rosto de Naomi era possível visualizar um malicioso sorriso, a bola de energia que estava em sua mão era disparada contra a cabeça da criatura alada. -- 爆発明るさ !!!! (Bakuhatsu akaru-sa) (Brilho Explosivo)

Hina havia ajeitado sua roupa, estando em uma aparência mais descente, ficava atrás de seu querido irmão Takashi, por mais que não tivesse habilidades combativas ela não queria ficar parada apenas observando a sua família agir, a sinistra adaga ainda estava em suas mãos e por não usar armas ela a guardava dentro de seu quimono, colocava sua mão nas costas de seu irmão e dizia em voz baixa -- Divine Protection -- Uma luz branca envolvia o corpo de Takashi, fazendo com que algumas escrituras brancas surgissem em sua armadura -- Aqui nii, eu não posso fazer muito, mas espero que isso ajude.

O jogo tinha virado ao favor do clã Inoue, Takashi estava satisfeito com a frustação do Tengu, pois minutos atrás ele estava se vangloriando por ter consigo deixar os membros ali presentes com raiva, agora que parte de seu plano havia fracassado e era ele que estava frustrado e visivelmente com muita raiva, firmando a sua pegada no cabo de sua Katana, a virava para o lado com o fio, afim de ferir mortalmente seu inimigo assim dando início a uma sequência de golpes que eram realizados de todas as direções possíveis contra o Tengu, tentado acabar com ele o mais rápido possível.

Após terminar sua sequência de golpes girava sua Katana por cima de sua cabeça e com um rápido movimento, removia o sangue que havia ficado sobe a lamina -- Me diga , Fuyuki, qual o gosto do sangue dele ? ( Usar idiomas para falar com minha Katana)
Gasto 1 Pd para Pegar ataque múltiplo e membro elásticos e mais 1 PD para ganhar f+5. Como estou em postura defensiva eu só posso andar ou fazer uma ação, como eu suponho que tenho que andar até ele para poder atacar, irei pegar os membros elásticos para poder atacar a distancia
Inoue PV: 132 PM: 39 ( Recuperei 1 pv pela regeneração e vai seguir a mesma tática defenda-se atacando com FD 65+d6 ou 121 em caso de critico , Heroismo para tomar todos os golpes que forem dados e o contra golpe que fica com uma FA de F10+H15 + d6 totalizando 25+d6 ou 41 em caso de crítico e no meu turno como ação realizo 13 ataques com FA F10+13+d6 totalizando 23+d6 ou 39 em caso de crítico, gastando 13 pms)

Miyoshi PVs 25 , PMs 41 (Vai conjuarar A Teleportação Aprimorada de Vectorius e teleportar Naomi para as costas de Diana)

Naomi PVs 25, 58 PMs (Estando atrás de Diana, Naomi irá conjurar brilho explosivo com grito de kiai para maximizar o dano, dando 60 de dano e custando 13 pm)


Hina PV: 15 PM: 60 ( Hina irá castar invulnerabilidade força em Takashi, gastando 3 pms)

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