Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

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Antonywillians
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Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

Mensagem por Antonywillians » 05 Jan 2014, 00:08

......DESBRAVADORES DE ARTON......
EXPEDIÇÃO ÀS MONTANHAS UIVANTES


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A reunião havia acabado. Eoron examinou os símbolos rúnicos, mas não parece ter nenhum vestígio de mana, ou essência mágica, só alguns fiapos que removeu com total dedicação e cuidado, enquanto o grupo se retirava.

Roerx seguiu seu caminho para fora da taverna junto com os outros, enquanto o elfo permanecia lá dentro. O grupo pôde perceber às portas da estalagem algo inusitado. O calor estonteante que os assolara desde que acordaram, com céu sem nuvens, apenas um sol de rachar, agora estava tomado por nuvens cinzentas e um vento corria por entre as ruas assoviando como um arauto de uma chuva em breve. O clima há muito tempo por quase todo Reinado próximo das Uivantes estava em pura aleatoriedade, não a toa havia boatos que clérigos de nimb por todos os reinos tomados pelo cataclisma estavam orando para a metereologia, como se o considerassem um sinal de seu deus caótico.

O céu escuro agora, em breve traria água e inundaria mais ainda as regiões envolta, mas por hora, deviam se preocupar só com os preparativos. Os rumores de criminalidade na cidade de Malpetrim eram poucos, geralmente uma feira atrai essas coisas, mas pelos poucos produtos e não tão bem dispostos, sequer o Paladino de Heredrimm conseguiu encontrar qualquer descumprimento da lei. Após adquirir sua sacola de frutas, o vendedor fez uma mesura de agradecimento estendendo as mãos como em solene veneração ao campeão sagrado enquanto o mesmo partia. A feiticeira de Pondsmânia, entretanto, corria entre as barracas enlouquecida tomada por uma frenesi de compras, a senhora lhe entregou o chapéu e o cachecol, mas não vendia máscaras... quem sabe se alguém de Fortuna viesse ali vender, a pequena criatura feérica caminhava cambaleante e perdida em meio a civilização, raramente um skull kid ia muito além das bordas de uma floresta. Estalando e caminhando estranho como fazem, carregando uma sacola enorme nas costas com as duas mãos, de maneira a guardar todo o equipamento de sua companheira, a criatura era alvo de atenção dos aldeões. Mais de um guarda, após perceber que não era uma criança, se aproximaram para ter certeza de que era inofensivo.

Da mesma maneira, Fuinë era alvo de atenções em meio a cidade. Era estranho... ruim... desconfortável... Ela era uma ranger, acostumada a terra fofa das florestas, caminhar entre arbustos, saltar entre galhos e beber água direto da nascente, andando entre os animais q a respeitavam, mas na cidade as belas árvores foram substituídas por prédios e torres de pedra fria e colorida, sem vida, sem movimento... A madeira estava em barracos e tendas que envolviam a grande feira, cortadas, mortas e reaproveitadas em uma mistura que servia aos propósitos urbanos de comércio... Arbustos não existiam, nem o silêncio da floresta... Sons, cheiros, cores tudo vinha de todos os lados, mesmo sendo uma cidade de meio porte... Em uma cidade grande talvez ela fosse ficar até tonta ou desmaiar.

Logo vieram os olhares. Seus traços andrógenos atraiam de todos os tipos e lascividades. Mulheres a olhavam como se fosse um elfo bonito, os homens a olhavam com maldade pensando que realmente era uma elfa. As intenções, olhares e cochichos os aproximavam do que seria uma matilha de lobos a cercando por todos os lados, com olhares e sorrisos tão desconcertantes que pouco poderia se aguentar naquele meio. Obscenidades, insegurança, infertilidade do solo e plantas, a falta de árvores e animais, o excesso de meio urbano... tudo a incomodou e logo se retirou para a saída.

Eoron chegou em seguida. Pôde ver a feiticeira tagarela indo e vindo em barracas e carregando sua fada, assim como a arqueira elfa se retirar aparentemente constrangida com os olhares. O Corvo grasnou e alçou vôo, tinha medo que houvesse gatos por ali. Logo que fez suas compras, pegou o doce élfico, um Klanniuüs, uma espécia de bomba de bawmilha com granulados próprios da receita élfica. Em meio as compras a chuva chegou, inicialmente como uma garoa que descia como espetos de água gélida, enquanto raios começaram a cair ao longe. Saere logo se aproximou e entrou em suas vestes pedindo que partissem. A água começava a lhe molhar, deixar as vestes pesadas e incomodar por estar se desarrumando. Talvez o agasalho lhe fosse útil ao menos para não se molhar demais, aproveitando que aleatoriamente todo calor partira com a chegada das nuvens negras.



CAPÍTULO II
OS BOSQUES INUNDADOS




Assim que chegaram à entrada da cidade, sob o arco da muralha a norte da cidade, o grupo logo encontrou Goradar aguardando sob uma marquise próxima de uma casa abandonada. Não parecia se incomodar com o clima, apenas jogara o manto de peles sobre as costas para evitar molhar mais os trajes e deixá-los mais pesados.

--Prontos, senhores? Seguiremos para o norte uns poucos quilômetros e então usaremos o pergaminho para teleportarmos para as cercanias da cidade de Svearheim! Não arrumei montarias para todos, pois os cascos dos cavalos dessa cidade jamais se acostumariam a neve das Montanhas!

Olhou para o cavalo do Paladino.

--Os magos glaciais e os ferreiros de Giluk terão algo apropriado para ele, lhe garanto! E parece bem mais resistente que os dessa cidade! Bom, sigamos, e que os deuses nos observem!

. . .

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O caminho até os Bosques de Allihanna ao norte não fora muito demorado. Em menos de uma hora já haviam atravessado a pouca faixa de terra que os separava da cidade de Malpetrim, e logo já podiam ver as árvores formosas e verdes, escurecidas apenas pelas nuvens. O cheiro de orvalho, a madeira molhada, arbustos e tudo o mais atraía os maiores prazeres de Fuinë e Shareen e as mais belas memórias de Lenórienn em Eoron. Os animais silvestres correndo da chuva eram vistos em constância, era um bosque vivo, próprio de receber o nome de Bosque de Allihanna (como alguns outros espalhados por Arton, que diziam ter conexão mágica entre si e o reino da deusa-besta).

Quem pareciam desconfortável eram os anões. Roerx nascera em um mundo de pouca vegetação, onde grande parte da flora é formada por fungos de todos os tamanhos, e seu habitat mais costumeiro era envolta de pedras, coberto por metal e arquitetura de sua raça, não folhagens e troncos. Goradar mal conhecia as galerias subterrâneas que cortavam o Reinado repleta de membros de sua raça, mas era acostumado a uma paisagem bem diversa, com neve indo até os joelhos, frio congelando os ossos e sempre a visão de montanhas a sua volta. Ali eram como em um quarto bagunçado, enquanto os demais se deslocavam fácil pela floresta como lhes fossem quintal, os dois iam aos tropeços, eventualmente prendendo o pé em uma raíz ou batendo com o elmo em um galho baixo. A terra molhada e escorregadia só piorava.

Conhecida pelos anões como a Mãe dos Musgos e Fungos, era a maestra que fornecia ao mundo subterrâneo vida com alimentos, iluminação, e todo tipo de recursos que os anões extraíam da natureza. Ali na superfície e em terras quentes era sem dúvida o esplendor da vida que ela provia, mas ainda assim era muito ruim para aqueles dois desacostumados andarem.

Mais duas horas de caminhada embrenhados na floresta, desviando um pouco da antiga trilha dali, o grupo cada vez mais se aprofundava. A barba de Roerx cada vez mais embaraçava molhada, e os trajes de Eoron ficavam pegajosos. Seus passos o levavam sempre adiante, até que não esperavam pelo que acabariam vendo...

--Pelas Sagradas Garras de Beluhga... - Goradar proferiu ante a imagem.

Tudo... TUDO INUNDADO!!! Era como se um lago tivesse surgido em meio a floresta. Árvores caídas, troncos posicionados de forma nem um pouco natural sobre os outros, empurrados pela enxurrada, pequenas elevações de raízes produziam cascatas e correntes d'água que não deveriam estar por ali. Não era nem natural de floresta, nem ambiente de pântano ou charco. Shareen e Fuinë podiam sentir o mal que todo o cataclisma estava fazendo com a fauna e flora, a criatura de Shareen chegou a se aproximar da água e tocar como se para ver se era magia ou não.

Do outro lado os olhos aguçados da ranger e de Eoron podiam ver destroços de cabanas entre os troncos derrubados, provavelmente arrastadas de barrancos distantes, onde aldeias e vilarejos deviam ter sido destruídos por vagalhões produzidos por degelo, não pareciam formar um abrigo muito seguro, mas poderia servir para suas pernas élficas cansadas - os anões, devido sua resistencia natural, demorariam para cansar.

Os ouvidos de Fuinë, mais apurados que os demais do grupo, antes captavam um silêncio mórbido no local, sem animais como antes... mas agora ouvia sons das madeiras rangendo, como se alguém se movimentasse por lá.

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Pontos do Capítulo 01 distribuídos

Eoron

10 XP (-1 pois está faltando interpretar o Perfeccionismo de sua ficha)

Shareen

11 XP

Roerx

10 XP

Fuinë

11 XP

[Dica: Interpretem melhor suas características de background e ficha. E floresta é o palácio de Druidas e Rangers, não deixem de sempre estarem preparados pelo que pode vir!

O X vermelho marca a posição de vcs]

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LuxFero
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Re: Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

Mensagem por LuxFero » 07 Jan 2014, 05:23

*Logo que a chuva começou Eoron colocou o casaco de peles, puxando o capuz para que seus cabelos prateados não molhassem. Saere desceu assim que percebeu a chuva, e aninhou-se no capuz do dono.

*Eoron ficou desgostoso com ter que andar à pé, principalmente já que agora chovia e o chão iria ficar lamacento, mas pôs-se a caminhar com o grupo, enquanto penteava o cabelo que havia desarrumado com a chuva e o capuz.

*Chegando na floresta lembrou-se se sua infância em Lenórienn, da beleza incomparavel da cidade elfica e sua perfeição admirável. Era como um sonho! Exeto pela lama.

"Nojo! Vou ficar todo imundo e nojento! Inapresentavel!"

*Pensava Eoron enquanto caminhava com o grupo. Andava com certa facilidade pela floresta, estava acostumado, mesmo que a contra-gosto, mas definitivamente andava melhor que os anões. Ainda assim tentava ao maximo não se sujar.

*O grupo então chegou à um lago, ou o que parecia ser um lago.

-- Por Dallia! O que aconteceu aqui!?

*Pensou em voz alta quando percebeu que não era realmente um lago, e sim um vale que fora inundado.

"O que é aquilo?"

*Eoron perguntou a sí mesmo ao ver tábuas de madeira quebradas do outro lado do "lago". Logo viu que eram destroços de cabanas.

"São destroços de cabanas. Não parece muito seguro, mas acho que se ficarmos somente alguns minutos podemos descançar neles. Mas primeiro, como vamos atravessar o "lago"? Eu posso voar com facilidade, mas não acho que o resto do grupo possa."

-- Bem, como vamos atravessar esse "lago"? Se formos dar a volta, acho que devemos parar naqueles destroços de cabanas que tem do outro lado pra descançar por alguns minutos.

*Dito isso Eoron se virou para o Anão das montanhas congeladas

-- Senhor Goradar, desculpe minha pergunta mas, por que não podemos usar o pergaminho de teletransporte aqui mesmo?
Editado pela última vez por LuxFero em 13 Jan 2014, 18:02, em um total de 2 vezes.

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Saitoshiba
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Re: Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

Mensagem por Saitoshiba » 07 Jan 2014, 13:57

* Logo após sair daquela floresta morta, Fuinë se sentiu incrivelmente aliviada e mais segura. E logo se encontrou com o anão que já estava a espera.*

" Não aguentava mais aquelas pessoas me olhando como se eu fosse uma criminosa. Não sabia que eu teria problemas em outra cidade como na minha vila"

* Vendo que começaria a chover, ela colocou o capuz sobre a cabeça, para evitar de ficar molhada, uma vez que a água poderia atrapalhar em qualquer momento que a furtividade possa ser usada.
Durante o caminho, a primeira coisa que Fuinë fez foi subir em uma árvore e acompanhar o grupo de uma distância considerável de modo que qualquer ataque feito ao grupo ela estaria "invisível" para todos, pulando de galho em galho como um macaco. Depois de sair da cidade, ela finalmente conseguiu sorrir enquanto saboreava o cheiro de terra molhada e o som do silêncio, por mais mórbido que ele parecesse nessa região, sentindo o bosque com as mãos e o pés nus*
[OFF: Usando Furtividade na floresta]

" Esses seres de cidade só sabem andar pelas trilhas, como um grande alvo para todos e qualquer ameaça. "

* Uma das primeiras lições valiosas que ela aprendeu com os rangers é de nunca andar pelas trilhas, pois ali qualquer um escondido nas árvores pode te ver com facilidade, e ali você é um alvo pedindo para ser atacado. A floresta tem olhos, nariz e ouvidos. Ela escuta tudo, vê tudo e sente o cheiro de tudo a sua volta. Como um ser vivo. Fuinë ria toda vez que seu mestre dizia isso, imaginando uma árvore com olhos, nariz e ouvido.
Quando a elfa encontra a área inundada, ela não se impressiona muito ou pelo menos não demonstra isso. Procura observar tudo e estuda as cabanas. Assim como o som das árvores rangendo*


" Aquelas cabanas parece ser um bom ponto para que eles possam descansar caso queiram, mas esses sons não me agrada nem um pouco. Com certeza não estamos sozinhos, acho melhor alertá-los "

-- Mantenham-se alertas, não estamos sozinhos !

* Ela procurou falar em um tom baixo em que apenas o grupo pudesse ouvir, talvez tenha sido muito baixo, mas com certeza o elfo iria escutar com sua audição aguçada.Talvez até eles tenham até escutado o som e já estivessem alertas, mas nunca é ruim avisar.
Rapidamente, ela pega seu arco curto e espera o grupo seguir caminho enquanto fica escondida nas árvores e arbustos, mesmo já tendo um caminho em mente de contornar o lago usando as árvores ao redor.
Enquanto ela iria seguindo o grupo, ela ia tentando achar rastros feitos por outros seres no chão que possam ser perigosos para o grupo, ou até ajudar *
[OFF: Uso perícia rastreio na floresta]

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LordAbdon
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Re: Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

Mensagem por LordAbdon » 11 Jan 2014, 23:24

*Shareen termina sua interação com a senhora que lhe vendeu o chapéu, meio desanimada por não conseguir máscaras mas caminha calmamente por entre as ruas da cidade após ter passado sua sede por compras, ou melhor dizendo, após terem acabado as coisas para se comprar, a feiticeira pensava para si mesma*

"Acho que eu fiz boas compras hoje, olha só quanto dinheiro ainda me sobrou! Estou melhorando nisso, na sua cara sprite mentiroso! Ha!"

*Enquanto cantava vitória em sua cabeça sua skull kid andava confusa pelas ruas tendo problemas para carregar todos os cacarecos que lhe jogaram, tentando em vão amarrar tudo num amontoado bonitinho e dando chiados e grunhidos para as pessoas que lhe olhavam estranho, a criança olha para cima para as nuvens e percebe uma gota que lhe cai entre os olhos fazendo-a pensar no seu rosto, ou na ausência dele, a estranha criança fada tenta se lembrar por um momento do que a fez perder o rosto mas suas memórias não conseguiam ir tão longe no tempo, mas de uma coisa ela lembrava, a garotinha que lhe acolheu naquele momento assustador... Shareen! Meus deuses a chuva! A criança gritou animada o nome da companheira, correndo aos tropeços para o lado da feiticeira, falando numa língua que só as duas entendiam, falando de chuva*

-- Sério? Pelos deuses nesse calor! Deve ser um bom sinal!

* A feiticeira feérica afaga a cabeça de sua companheira e sorri enquanto retira calmamente os complicados palitos e adereços que prendem o seu cabelo no lugar, a fada balança a cabeça deixando seus cabelos ruivos soltos, chegando quase até o meio das suas costas mas parando alguns dedos antes, os tecidos da sua roupa mudam de cor aos poucos como se fossem bolhas de sabão refletindo a luz do sol num arco-íris caótico até começarem a assumir um tom meio arroxeado com detalhes em dourado, Shareen estendia suas mãos e caminhava como uma criança que tentava pegar a chuva com as mãos*

[...]

* Chegando na entrada da cidade Shareen saudou carinhosamente o anão que os contratara e seu grupo, pedindo desculpas a todos pela demora com um sorriso no rosto e completamente encharcada, mas, surpreendentemente bonita de cabelos soltos, mesmo no seu estado atual, a qareen escuta animada seu anfitrião anão que lhes guiaria*

-- E senhoras!

* Diz Shareen apontando para si e para a ranger quando o anão começa a falar*

-- E pessoalmente eu não ligo, eu prefiro ir a pé mesmo, poucos apreciam uma boa caminhada entre as árvores

* Dizia agora Shareen enquanto retirava graciosamente os sapatos e tentava secar o cabelo com as mãos, pausando no final de sua frase para olhar para Eoron com um ar de afronta amigável em sua feição*
[OFF: Ao entrar na floresta a Shareen anda o tempo inteiro usando a habilidade "caminho da floresta"]

[...]

* Algum tempo se passa, a essa hora Shareen e sua amiga sem rosto caminhavam saltitantes entre os arbustos e árvores, se escondendo uma da outra de vez em quando em um lento pique esconde entre as árvores, uma tentando assustar a outra mas as duas acabando por rir baixinho toda vez que se encontravam, a saia longa de Shareen amarrada com panos agora mais parecia sempre ter sido uma saia curta, todas as suas roupas tomando uma mistura entre marrom casca de árvore, verde claro e verde escuro, quase como se mesclando com a floresta, as vinhas da sua roupa se tornavam detalhes em preto e seus espinhos mais pareciam flores amarrotadas daquele jeito*

* Shareen se movia para o lado de Eoron com cuidado para não deixar a terra do chão respingar no amigo, respirava fundo e pausadamente aproveitando o cheiro do orvalho, cantarolava bem quieta em feérico alguma música de fada, um cântico que aprendera com sua mãe e cantava com seus amigos nas noites solitárias no circo, uma música sobre os círculos que as fadas faziam no meio da noite, cantando, dançando e festejando de forma tão bela que seria capaz de hipnotizar um mortal que passasse por ali desavisado e prende-lo no festejar até o fim dos seus dias, Shareen sempre achou essas músicas bonitas, enquanto cantava Shareen ocasionalmente tentava enlamear as botas do elfo como uma pegadinha com o companheiro de viagens asseado, tentando sempre fazer parecer que era um acidente mas dando pequenos risinhos se fosse descoberta*

* Conforme andavam a feição de Shareen se fechava e sua música e brincadeira eventualmente paravam percebendo o estado deplorável em que a floresta se encontrava, aquilo a entristecia um pouco, tirava-lhe sua vontade de pregar peças mas acima de tudo a preocupava, enquanto andava Shareen olhava em volta com calma, tentando prestar atenção em cada ruído, cada folha, cada galho, seu passo se acalmava começando a andar agora mais próxima aos anões, a feiticeira agora respirava lentamente, mas não pelo orvalho, queria fazer alguma coisa e era visível, seus símbolos mágicos e seus olhos começavam a lentamente emitir um brilho claro de cor esmeralda*
[OFF: Eu vou tentar forçar oráculo para ver se pego alguma visão do futuro]

* Eventualmente a concentração da fada é quebrada pelos comentários dos seus companheiros de viagem, a sua frente uma área completamente alagada, a sua volta alguma coisa se aproximando, ao menos de acordo com Fuinë, ao seu lado a skull kid pegava uma pedra do tamanho de um punho caso fosse necessário lutar, Shareen considerava a situação sob pressão, seu instinto dizia que algo estava errado mas não sabia ainda o que, a feiticeira então se colocava agora atrás dos anões próxima ao cavalo mas atenta e pronta para lançar alguma magia se fosse necessário*

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Antonywillians
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Re: Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

Mensagem por Antonywillians » 13 Jan 2014, 04:33


*A visão era amedrontadora mesmo para aqueles aventureiros. Toda alegria e esperança de aventura amadurecera ao se deparar com a realidade viva (ou morta) do que estava ocorrendo graças ao ininterrupto degelo das Uivantes. Os restos da cabana traziam muitas perguntas... Teria sido arrastada a que distância? E onde estariam os corpos de animais que estavam no caminho do vagalhão ou mesmo dos moradores da aldeia destruída? Teriam sido arrastados mais além ou já foram devorados pelas feras que caçavam fora de seus habitats destruídos?*

*A visão parecia causar algum desconcerto no anão paladino de Khalmyr. A injustiça de alguém que se dizia defensor da ordem havia assassinado aquela que mantinha toda a vida em seu reino e impedia a catástrofe que viam. Sem dúvidas era um chamado e um sinal, era chegado a hora de ser firme contra o mal que espreitava nas terras brancas. Goradar não parecia surpreso, ainda que espantado. Em sua viagem devera ter avistado diversas situações idênticas ou piores com os povos ao pé da montanha ou em suas próprias terras geladas*

--O pergaminho possui um limite de deslocamento... - respondeu a Eoron - Se usássemos aqui, estaríamos nas Montanhas de Kenora e andariamos bastante. Após um planalto que há aqui perto, já deve ser a distância mínima para já reaparecermos no território de minha deusa! Temos que continuar...

*Dito isso, Goradar começa a dar mais alguns passos, até que Fuinë avisa sobre a possibilidade de ter inimigos. Se havia algo certo, é que rangers e druidas eram os mestres da natureza, maiores especialistas capazes de saber o trajeto que fez uma ratazana em meio a terra, folhas e lama sem qualquer dificuldade. Ao investigar, a ranger nada encontrara além de pegadas comuns de animais da floresta que passaram em velocidade, além de muitos cascos, que vindo de uma floresta significa a presença ou de uma manada de centauros tribais locais que tenham se deslocado devido a enchente, ou mesmo um grupo de cavaleiros seguindo para oeste, junto da pegada dos outros bichos*

*Assim que alertados, os anões aprontaram suas armas. Meio desajeitado, o paladino Roerx montou seu cavalo Barbado e preparou o machado de guerra ficando atento a qualquer coisa. Sentindo a presença do pior, seus olhos fecharam brevemente em uma prece a seu deus da ordem*

--Heredrimm, pai de nossa raça e senhor da Justiça. Rogo por seu poder para que este humilde filho adquira a sua força contra o mal que se aproxima!

*Uma aura de paz e ordem começa a adentrar o espírito do anão, que logo se sente imbuído de uma energia incomum, estufando seus músculos e aumentando sua força*
[ OFF: Força do Touro]

*Enquanto isso, Shareen se concentra ao lado da montaria, com sua parceira se escondendo atrás dela com medo do que poderia estar nas redondezas. Sua visão corre rapidamente pelo local, onde dois vultos saem da cabana presa no charco, e mais algumas cercam o grupo, e antes de poder identificar muito mais além, a imagem corta para uma nova e inesperada. EM meio a um cenário branco, onde dois seres caminham em um vale de neve entre duas geleiras, um rugido sobrenatural parece ecoar. A visão de uma espécie de dois bárbaros, um humano de casaco das Uivantes portando equipamentos de músico e um enorme orc com martelo de guerra preso as costas, se aproximam de um paredão de onde em seu topo há a escultura do fucinho de um dragão, como se estivesse congelado na neve. Algumas correntes que se prendiam ao pescoço da criatura esculpida se desfaziam em meio a visão, e tudo tremia... libertando a besta fera*

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*A visão então se dissipa, quando Shareen volta a si caída na lama sobre a skull kid que amortecera a queda da mesma enquanto tinha sua visão, o Paladino Goradar corre para ajudar as duas se levantarem. Ainda um tanto quanto zonza, observou o cavalo relinchar irritadiço. Fuinë percebeu que havia algo errado, a montaria do anão estava incomodada fitando a cabana, reclamando de algo ali... Alguma presença*


___________________________________________


Eoron

4 XP

Shareen

3 XP

Roerx [Faltou a postagem]

-2 XP

PE 32/35 (-3)

Fuinë

4 XP

Bônus de xp total de perícia/ponto de graduação (+8xp/+3PG)

OBS: As interpretações melhoraram, por isso +2 pontos de XP por isso.


ASS: ANTONYWILLIANS, O MAIOR ESPADACHIM DE ARTON


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LuxFero
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Re: Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

Mensagem por LuxFero » 14 Jan 2014, 04:01

-- Entendo, então realmente devemos seguir caminho.

*Disse Eoron pensativo, em resposta ao anão*

"Então realmente precisamos andar mais nessa lama? Não quero mais chances de ficar suj-"

*Seus pensamentos foram interrompidos com o comentario baixo de Fuinë. Eoron imediatamente ficou alerta aos barulhos e aos acontecimentos a sua volta, posiciona-se no meio do grupo e mandou Saere, que estava em seus ombros, vigiar a sua retaguarda e o avisa-se caso alguma coisa apareça por trás.*

"Seriam animais ou pessoas? bestas ou ladrões? Independente do que for, é perigoso, caso contrario Fuinë não precisaria nos alertar."

*Enquanto Eoron escaneia o mato a sua volta a procura do perigo. Verifica a posição de seus aliados e as fixa em sua mente. É essencial que um feiticeiro saiba para onde deve ou não lançar suas magias, sua mãe sempre lhe ensinara, é preciso saber que aliados ajudar e que inimigos acertar. Tendo em mente isso, preparou-se para uma emboscada*

*Saere então lhe informa que a garota-fada havia caido. Imediatamente Eoron ajoelha-se ao seu lado e ajuda a elfa a se levantar, tomando o maior cuidado possivel para não sujar suas proprias roupas na lama.*

*Após ajudar Shareen e a criança com quem andava, e ter certeza que continuava limpo, re-examinou o local e preparou-se novamente para a possivel emboscada. Seu corpo então começa a exalar uma fumaça etérea de cor esverdeada que começa a tomar forma física em torno de seu corpo, como uma membrana, até que formasse uma armadura de cor esmeralda com um leve brilho verde e pulsante.* [OFF: Uso Armadura Mágica (Metamagia)]
Editado pela última vez por LuxFero em 15 Jan 2014, 22:33, em um total de 1 vez.

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sukener
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Re: Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

Mensagem por sukener » 14 Jan 2014, 19:33

*Roerx em sua situação atual pensa enquanto fita a floresta a sua volta, tendo as vezes o foco levado a cabana e a sua destruição e se pondo em frente ao grupo*

"Vai ser interessante lutar aqui, obrigado Heredrimm por sua benção e seu teste"

*Enquanto ele olha a sua volta a mata em posição de combate, ele fala em alto e bom sonho*

--APAREÇA BESTA FERA, LUTE COM HONRA

*Depois dessa fala ele olha com atenção ao seu redor para ver se há algum movimento e ouvindo a queda da fada, olhando em direção a ela com o canto dos olhos e falando*

-- Fada isso não é hora de brincar na lama

*Vendo a fada ser levantada e voltando a posição de combate em frente ao grupo pensa*

"Obrigado Heredrimm por esse grupo, será um ótimo teste para minhas capacidades"

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Saitoshiba
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Re: Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

Mensagem por Saitoshiba » 14 Jan 2014, 23:53

*Após examinar o chão, Fuinë começa a respirar mais fundo, inspirando grandes quantidades de ar. Se concentrando para evitar qualquer emboscada que o possível inimigo possa criar para o grupo. Examinando o chão ela descobre que nada demais ocorreu além do esperado. Animais correndo assustados, talvez uma manada de centauros ou cavaleiros se deslocando*

" Nada que possa ser um problema para o grupo. Eu espero. "

* Fuinë ainda sim, fica pasma com a devastação que está a floresta. Acostumada as florestas lindas, essa aqui estava destruída, seja por mãos humanoides ou animais. *

" Allihanna me carregue! Animais não tem culpa pois agem por instinto, mas as raças mais inteligentes agem por ganância de poder. Isso tem que parar"

* Vendo que os anões estavam desajeitadamente se aprontando para um possível combate, ela riu levemente. Uma risada inocente, mas autêntica. De quem realmente estava achando graça da falta de jeito que eles tinham dentro da floresta. Rapidamente, seu olhar foi para o fada tagarela que havia desmaiado e ao cavalo inquieto. Ela mudou sua posição para poder ver melhor o que havia acontecido *

" Será que a floresta é pressão demais para ela? Provavelmente não. Pela suavidade que ela andava parecia que tinha bastante experiência. Sabendo onde pisar e onde não pisar.
Aquele cavalo não está muito calmo. Cavalos geralmente ficam com medo quando algo está muito errado, e a sua primeira reação é fugir para não ser pego. É assim com qualquer animal que é presa de algum animal mais forte, como orcs, trolls ou lobos, age. Julgando pelo estado que essa floresta está, não podemos esperar algo pequeno, pode ser orcs, um grupo grande de lobos ou algo pior. Em qualquer das hipóteses, não é nada agradável e ele não está sozinho. "


-- Não esperem apenas um inimigo. É mais de um. Eles devem estar ali perto das cabanas. Vamos calmamente contornar o lago !

* Disse no tom baixo para que apenas o grupo possa escutar. Ela procurou não mandar no grupo como uma líder, mas ficar parado não vai fazer o inimigo sumir, só aumentará as chances deles serem emboscados como um veado sendo escalpelado por um leão. Mesmo que o grupo não se movesse, ela iria procurar contornar o lago usando as árvores para se mover furtivamente e elegantemente como um macaco. Depois de anos se esqueirando pela floresta, ela sabia que o melhor meio de derrotar qualquer inimigo era usando o arco furtivamente de posições que o inimigo menos espera. Após isso, ela pegou uma flecha de aço e prendeu na corda do arco, já preparada para atirar a qualquer momento, pois uma flecha de madeira não serviria caso o inimigo seja orcs ou algo pior*
Editado pela última vez por Saitoshiba em 20 Jan 2014, 22:09, em um total de 1 vez.

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LordAbdon
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Registrado em: 08 Jan 2014, 20:06

Re: Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

Mensagem por LordAbdon » 19 Jan 2014, 22:52

* Shareen esfrega bem a cabeça e pisca algumas vezes, sua skull kid grune e grasna com o som de palha amassada pedindo que saia de cima dela, shareen da a mão a Goradar e poem a mão na cabeça como se estivesse doendo, ainda meio zonza a feiticeira aponta para a cabana no meio do charco*

-- Eu não estava brincando seu!!! Eu tive uma visão, tem duas pessoas dentro da cabana e estamos cercados por outras mais!

* Shareen então demonstra uma face de que sentiu uma pontada de dor, balança rapidamente a cabeça e se mostra séria, seu olhar agora focado na cabana, ocasionalmente olhando em volta, as marcas mágicas da feiticeira começam a brilhar em esmeralda assim como seus olhos, a mesma começa então a se levantar do chão lentamente, sua skull kid permanece no chão tentando pegar as pedras que deixara cair, se segura no pé da feiticeira enquanto a mesma começa a se afastar do chão a skull kid tenta aproveitar a carona para se agarrar em um galho de árvore próximo e ficar em cima das árvores com suas pedras*

" Essa situação toda esta me incomodando, eu não esperava um encontro hostil tão cedo..."

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Antonywillians
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Re: Desbravadores de Arton - Expedição às Montanhas Uivantes

Mensagem por Antonywillians » 22 Jan 2014, 03:10

BELAMROR, VEDÄNNIA & KAINAN

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*Já havia se passado quase uma semana que cavalgavam rinocerontes-das-neves através dos vales congelados das Montanhas Uivantes, atravessando as ocasionais nevascas, avalanches e criaturas magicamente ali contidas como armadilhas feitas pela Rainha Branca para atrapalhar aqueles que tentavam chegar àquele local amaldiçoado. Assim que se aproximaram o suficiente, já podiam ver encravado na rocha uma antiga ruína moldada pela magia dos antigos dragões e os martelos de anões adoradores da Rainha*

*O frio do local chegava a ser reconfortante. Não que este fosse o desejo daquela que forjara essa prisão, muito pelo contrário, as canções dos bardos das Uivantes narravam como tal local era assolado por uma nevasca ininterrupta capaz de congelar os ossos de um dragão branco que não tivesse permissão de estar ali. Com a morte da Rainha Deusa, o poder enfraqueceu em pouco tempo... O centro do Reino, como ali, estava ainda gelado, mas não tanto quanto antes... Um aquecimento arrebatou as montanhas, o degelo desabrigou inúmeras aldeias, muitos predadores passaram a atacar regiões antes pacíficas. Todo o ecossistema se quebrava. Em regiões de estepes, planícies inundadas e logo após haviam vales assolados por avalanches constantes. As Uivantes tendiam a desaparecer com todo seu povo e cultura, e como se não bastasse, algo tão ruim quanto estava para vir*

*Há poucas semanas, o trovador errante Kainan enquanto viajava em direção a capital Giluk para saber mais informações do que ocorria no resto do reino, encontrou em seu caminho um Meio-Orc enorme e muito ferido que por pouco não fora devorado por um lobo que conseguira espantar com uma tocha. Após ajudá-lo a se recuperar, o bárbaro, chamado Belamros, revelou sua história e dizia seguir até a prisão de um tal Lorde Behlow, dragão primo de Beluhga que foi aprisionado por tentar usurpar seu trono, para caçar seus cultistas que atacaram sua vila dizendo que o Lorde se libertaria*

*Curioso sobre mais informações e histórias, o Bardo resolveu ajudá-lo, e juntos seguiram até Svearheim, a Cidade Acadêmica dos Magos Glaciais que vinham das terras quentes, para ter mais informações. Ali encontraram primeiro o estranhamento ao sentir... calor. E em seguida, conheceram a sacerdotisa de Beluhga, Vedännia Blizzard, que surpresa, decidiu guiá-los até o local*

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*E agora ali estavam, perante o Covil de Behlow, O Usurpador*

*Vedännia, uma humana belíssima, de cabelos longos e brancos como a neve, olhar severo e trajando uma armadura cristalina com uma capa azul-clara esvoaçante, desmontou do Rinoceronte-das-Neves e desembainhou a lança de Gelo Eterno que trazia às costas. Ela encarava o frio de frente, sem que nenhuma parte de seu corpo tremesse ou criasse cristais de gelo. Kainan, contudo, mesmo acostumado ao frio comum das montanhas, sentia um arrepio em seu corpo, assim como o Meio-Orc*

--Vamos! A entrada parece aberta... - disse a clériga caminhando a passos firmes com suas botas mágicas que não afundavam na neve, enquanto o rinoceronte-das-neves se deitava no chão para aguardá-la, como eram treinados em Giluk.

*A estrutura trazia inúmeras runas gravadas, assim como desenhos com rostos de anões. Conta-se a lenda, como Kainan sabia, que há muito antes do primeiro homem nas Uivantes aprender a fazer fogo, os anões já ocupavam-na, e veneravam o gelo e sua Rainha Branca, servindo-a como arquitetos de inúmeras estruturas por toda extensão do reino, alguns mesmo desconfiavam que fossem os que ergueram estruturas como a Catedral de Gelo a noroeste do Reino*

*Era estranho... A poderosa prisão de um promissor Dragão-Rei estava de portas escancaradas e não havia qualquer sinal de guardas. O faro do meio-orc estava comprometido pelo gelo, mas ainda assim era capaz de sentir um odor diferente no ar... coisas mamíferas, de pele e pêlos caminharam por ali... Alguns desconhecidos, e outros com mesmo fedor dos incensos dos cultistas de Behlow. O local devia ter sido invadido*

*Assim que passaram pela enorme entrada, grande o suficiente para a Rainha Branca passar em sua forma dracônica, se encontraram em um grande saguão esculpido na rocha pelos antigos anões repleto de inscrições em Idioma Anão pelas paredes narrando a história da construção do local. Os passos no chão liso fazia eco por todos os lados, e não havia sequer uma alma. Até que primeiro o olfato do meio-orc identificou o odor ferroso de sangue, e recente... Enquanto Kainan e Vedännia logo se depararam com um grande aglomerado de corpos destroçados em armaduras pesadas inutilizadas por ataques fulminantes. Alguns corpos haviam sido congelados e outros cortados ou arrebentados... E não fazia muito tempo*

--Mas o que...!? Friera... A prisão sagrada criada pela Rainha foi invadida! Precisamos avançar mais adiante! - Vedännia ponderou ainda examinando os corpos dos guardiões do local. Ela aguardava a ação dos aventureiros.

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SHAREEN, EORON, REORX, GORADAR & FUINË

*A floresta úmida estava tomada por um silêncio misterioso, envolvendo todo o suspense. Fuinë logo subiu nas árvores e habilmente se lançou de galho em galho pisando furtivamente nos mesmos como era comum aos elfos até se aproximar da cabana. Do outro lado do lago, o anão se colocava na frente de Shareen e Eoron. O elfo se sentia incomodado e desconfortável, seu perfeccionismo lhe causava problemas de novo, mesmo lançando sua magia sobre seu corpo, se sentia errado... fora da perfeição que devia manter, logo seus gestos eram meio desajeitados e incômodos. A Skull Kid tentava subir em uma árvore, mas fora infeliz, mal conseguindo ir além da metade de um tronco até a gravidade arrasta-la de volta ao chão*

*Fuinë chegou na altura da cabana com o arco apontado... E foi quando percebeu! Não era uma pessoa dentro da cabana, como a fada informara, e sim dois centauros fêmeas. A centaura estava encolhida lá agachada espreitando o lugar afora com uma estaca da cabana trespassando sua pata esquerda ensanguentada, enquanto a outra, provavelmente uma criança, parecia chorar em silêncio colocando ervas na pata da mesma para ajudá-la. Elas pareciam assustadas com algo e não era com o grupo do outro lado do lago*

*Saere foi o primeiro a ver. O corvo enquanto voava envolta dos galhos logo voou de volta a seu dono, informando o que vira... Eram árvores, ou algo parecido... Elas tinham rosto, se moviam e eram altas... eram...*

GRRRRRRAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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TROLLS

*Altos como uma árvore ou um minotauro, de pele feita de raízes e vinhas que lhe davam um aspecto de planta, com narizes enormes e aduncos, trajando uma tanga feita de animais que devoraram antes e com garras vegetais perigosíssimas, se aproximaram do grupo com sua furtividade comum em florestas. Quatro surgem por trás dos aventureiros. O Troll (T1) ataca com a garra na vertical tentando golpear Eoron pelas costas, o Troll (T2) aproveita a distração e sai detrás de uma árvore logo para cima de Reorx ameaçando uma mordida poderosa em seu pescoço baixo, o Troll (T3) corre em investida abestada na direção de Shareen para agarrá-la, e o Troll (T4) salta sobre Goradar conseguindo golpeá-lo, mas sem perfurar a armadura, apenas recebendo um golpe de machado em troca em seu nariz cortando-o fora*

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Mapa do Santuário

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Mapa do Combate na Floresta Inundada

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Eoron
8 XP
PE 27/27 (não gasta pra usar magia de nivel 0)

Shareen

5 XP [Postagem fraca sem as ações terem sido realizadas]

Roerx

2 XP

PE 32/35

Fuinë

8 XP

Kainan

0 XP

Belamror

0 XP


ASS: ANTONYWILLIANS, O MAIOR ESPADACHIM DE ARTON


TÓPICO CENTRAL DOS CONTOS DE ANTONYWILLIANS

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