Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

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LuxFero
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Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por LuxFero » 23 Set 2014, 01:28

*Fëanor achava graça da elfa que tentava insulta-lo. Já que ela sabia tão pouco do que acontecera e já fazia deduções erradas. Então decidiu responde-las, em élfico, quase que rindo de tal fato.*

-- <Meu pai tem uma taverna, mas não quer dizer que ele fique o tempo todo nela, afinal, ela é somente um local de descanso e moeda extra para nós, as vezes é bom relaxar e poder curar suas feridas, quem sabe até treinar algum truque novo. E gloria é somente um meio pelo qual usamos para conseguir mais dinheiro, uma ferramenta, e nada mais. Quando saimos de Lenórienn abandonamos sobrenomes pois meu pai não se considerava mais um elfo de Lenórienn. Talvez nunca tivesse sido. Honestamente eu não sei, ele não diz, mas é por isso que temos apelidos como En Randir e En Rana. E na queda estavamos na terra do Dragão Vermelho, aos seus serviços, e ele não é alguém que se desmereça. Lutando e sangrando. Nós ficamos segurando nossas espadas por alguns dias, com nossas vidas em jogo. Mas talvez você não entenda o que isso significa, me parece que você se esconde atrás de palavras.>

*Respondia o elfo enquanto inspecionava sua espada.*

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Saitoshiba
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Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Saitoshiba » 23 Set 2014, 02:04

* Midori escolheu aceitar as ordens da elfa no momento. Normalmente iria pelo caminho dela sem se importar com os outros. Mas seu costume acabou falando um pouco mais alto por estar em um grupo. Se fosse sozinha, poderia encontrar o monstro de cara, e isso era a última coisa que queria. Como um grupo, ela teria que ir junto com eles para manter a harmonia e evitar conflito de opiniões, porém poderia ir junto com eles até o momento que o monstro atacasse, e aproveitar o momento de distração do monstro e ir pelo outro canto. Assim a chance dela ser surpreendida seria menor. Se fosse com o ranger seria até mesmo melhor, já que ele também sabia ser furtivo *

" Acho que eu e o ranger poderíamos ir pela outra passagem enquanto os elfos ficam brigando com o monstro. Assim a nossa chance de ser surpreendido é menor. Que Lin Wu nos dê forças e coragem para enfrentar o que está pela frente ! "

* A monja de aproximou do anão ranger e perguntou quase em um sussurro para apenas o anão ouvir *
--"Dûrakirin"-san você concordaria em aproveitar o momento que eles vão de frente contra o monstro para nós tentarmos ir pela outra passagem, de um modo mais furtivo ?

* Após perguntar ao anão, a ladina ouviu os elfos conversarem em éfico. Parecia que eles queria manter um segredo do resto do grupo conversando em uma língua que só eles entenderiam. A princípio pensou em reclamar, mas resolveu deixar para si mesma. Resmungando em tamuriano para se sentir um pouco melhor *

--<Idiotas...>

* Ainda tentando esconder sua apreensão com as aranhas e a ameaça iminente. Apesar de ser treinada nas artes marciais de combate corpo a corpo no monastério durante quase toda sua vida, gostava mais de usar o que aprendeu quando estava escondida e pegava o alvo de surpresa. Nada a fazia se sentir mais viva do que sair da escuridão, apagar o alvo e o trazer para a escuridão, porém com um alvo iminente o qual ela não sabia onde se esconder a deixava um pouco apreensiva *
Editado pela última vez por Saitoshiba em 23 Set 2014, 02:21, em um total de 1 vez.

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LordAbdon
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Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por LordAbdon » 23 Set 2014, 02:18

*Duvain sorria com a resposta do elfo, era um jogo divertido aquele dos dois, ela imaginava se os outros aventureiros faziam ideia do que eles estavam falando, nenhum dos dois pareceu se exaltar até aqui, será que alguém suspeita que não estão meramente tendo uma conversa amigável, a própria ideia fazia brotar um sorriso no rosto da garota*

--<Eu vi minha família e amigos morrerem nas mãos de monstros defendendo aquilo no que acreditavam e lutando pela gloria de um povo inteiro, você teve medo de perder sua vida para um dragão, justo, estamos falando do rei dragão vermelho Sckhar, mas isso não muda o fato de que vocês ficaram no seu reino por medo de desobedecê-lo, medo, medo e moeda>

*A elfa pausa por um segundo para deixar a ideia surtir efeito*

-- <Você me fala que eu sou insana mas eu vi homens, mulheres e até crianças que sabiam que iriam morrer mas lutaram bravamente por algo no qual acreditavam enquanto você colocou seus ideais, honra, povo e terra de lado por medo e moeda. Não estou querendo começar uma briga, não duvido da sua capacidade marcial e de fato é minha crença nela que sugeriu que você se posicionasse onde está agora e onde eu sugeri você de fato esta.

*A elfa enfatiza a posição que o elfo tomou de obedece-la apesar do que achava ou dizia da mesma*


-- < Só estou dizendo que você não luta por gloria, não luta pela guerra ou por Keen o seu deus, você é um homem de Tibar, você viveu por ele e, um dia, morrerá pelo mesmo, então não venha me dizer que você lutou bravamente ao lado do seu heróico pai taverneiro, e que por isso Keen não os quis no campo de batalha, eu vi guerreiros de verdade morrendo por uma deusa que parecia os ter abandonado, perdendo família, amigos, casa, honra, e sim até sua preciosa moeda, mas eles lutaram pela sua deusa, e lutaram pelo seu povo, dando tudo do que tinham, e hoje eu carrego a história de cada um deles comigo, e são essas histórias que me lembram o porque de eu fazer o que faço, o porque de eu lutar pelo que eu luto.>


*A barda suspira calmamente levando ar aos seus pulmões e olha com calma para o mercenário, seu rosto como o de uma dama sombria, belo com suas feições elficas mas naquele escuro, com aqueles olhos e cabelo parecia ser um presságio de desastre, um mal agouro que logo terminou sua linha de raciocínio*


--<Eu posso até me esconder por trás de palavras, mas você se esconde por trás de mentiras, você não é um soldado que orgulha a Keen, não é um guerreiro honroso e não deu a mínima para o seu povo, mesmo que aquela terra não fosse mais de vocês, aquelas pessoas eram seus irmãos e quando eles mais precisaram você os trocou pelas escamas vermelhas de um dragão e seus poucos trocados que ele jogou como sobras para você e seu pai de alma halfling; Se você acha que Keen não o quis no campo de batalha daquela guerra, e fique sabendo que ele não o quis la porque você é propriedade de Tibar e não dele>

*A barda então embaralha as suas cartas e retira uma sem olhar, mostrando para o elfo mercenário de longe, um coringa com o desenho de um elfo nas roupas de um bobo da corte fazendo o papel de tolo*


--<Eu nunca esqueço o rosto dos elfos que eu encontro, e um dia eu vou voltar para Valkaria, e eu vou caminhar até um taverna escondida em algum beco escuro, onde o tilintar de moedas soar mais alto e as pessoas não lutarem por honra, e eu vou contar a sua historia, espero que seja uma da qual Keen se orgulhe, mas apenas espero, afinal de contas quem a esta escrevendo é você, eu estou apenas me escondendo por trás das palavras>

*Termina a elfa reembaralhando a carta e sorrindo para si mesma de maneira cruel, ela imaginava que o garoto podia explodir ou rir, ele era forte, mas ela era paciente*

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LuxFero
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Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por LuxFero » 23 Set 2014, 02:45

*O rosto de Fëanor era serio. Não era necessario palavras ou inteligencia para saber que faltava pouco para ele mata-la, mas ele sabia que a elfa tinha alguma importancia para a missão. Então decidiu responder de maneira simples e fria.*

-- <Tome cuidado com suas palavras. Você as usa como um escudo mas elas são facas, facas de dois gumes. Eu não via Lenórienn como meu povo, não me senti obrigado a voltar para lá. Eu não fui arrastado para fora da cidade, eu fui junto ao meu pai, como um igual. Meu deus é Keenn pois ele representa o que acredito, em parte. Meu amor é a guerra e as batalhas, não a nada de errado em ganhar dinheiro com o que amo. E dinheiro que eu uso na hora de conseguir boa comida e bons equipamentos. Se você viu guerreiros morrendo eles não eram guerreiros de verdade. Não fiquei com medo de sair de Sckharchantallas, simplesmente preferi ficar lá, onde me sinto mais em casa do que me sentia em Lenórienn.>

*A fala da garota interrompera sua fala. Ele então passa pela elfa, trombando propositalmente nela e indo em direção a midori. Pegou-a pelo braço e parou, fazendo com que o resto do grupo parasse também. Então falou na lingua comum com ela, em tom de grave advertencia.*

-- Espero que você não esteja pensando em correr para segurança enquanto nós lutamos. Você é uma monja, então sabe lutar, se você fugir, não pense que será acolhinda de novo.

*Dizia olhando nos olhos da garota, mostrando que fugir não era uma opção.*

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LordAbdon
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Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por LordAbdon » 23 Set 2014, 10:15

*Duvain sorria percebendo o ódio que pulsava pelo elfo, ela não esperava que ele fosse se deixar afetar tão cedo, achou que o ego e pompa dele falariam mais alto, mas vê-lo daquela forma era bom, uma sensação de orgulho pulsava pela garota e prazer por perceber a reação do mercenário, Duvain sorria, Fëanor devia querer mata-la, Duvain escutara logo o comentário de Midori com suas orelhas elficas, virou o rosto ainda sorridente em direção a garota e sentiu Fëanor esbarrando, provavelmente de propósito nela, ele era forte, isso seria bom no combate, ele estava indo em direção a humana com a cara de ódio que só um servo de Keen conseguiria fazer, isso seria melhor, Duvain ria um pouco sozinha sem fazer muito barulho*

--Humana por favor, você é uma ladra, não se fala em voz alta sobre seus planos de traição, fuga e covardia, palavras são uma faca de dois gumes, sabia?

*Duvain ri um pouco parecendo descontraída e volta a falar logo em seguida*

--Falando sério agora senhores, por favor, estamos presos em túneis subterrâneos claramente mal feitos, tem aranhas por toda a parte e possivelmente entraremos em combate com alguma...coisa... se ficarmos aqui só falando, então por favor, por mais hilário que seja, vamos guardar as brigas, covardia e vontade de matarmos uns aos outros para quando sairmos daqui e estivermos em segurança que tal? Bom, muito bom, bom trabalhar com profissionais

*Duvain sorri amigavelmente para o resto do grupo da maneira mais hipócrita possível*

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Galahad
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Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Galahad » 23 Set 2014, 14:02

-- Por Heredrimm, vocês só sabem brigar?!

*Dûrakrimm dizia esta última frase num de raiva, mas tomava cuidado para não gritar, pois estaria tomando a mesma atitude que criticara em seus companheiros. O anão já estava começando a duvidar se conseguiram sair daqueles túneis sem algum integrante do grupo ser atacado por outro, vendo como os dois elfos estavam discutindo entre si com frequência, e as vezes com a humana com traços exóticos.*

-- Como vamos sobreviver uma missão de infiltração se estamos sempre discutindo?

*O anão escutava a humana se aproximando, e propondo que seguissem de maneira mais furtiva, sem os elfos que tanto brigavam. Dûrakrimm balançava a cabeçava negativamente ao escutar isso, achava que aquilo era pedir para que um desastre acontecesse, e por isso respondia no mesmo tom que ela.*

-- Uma matilha deve ficar junta, vamos prosseguir juntos.

*Dûrakrimm via que a situação poderia ficar pior ainda, agora que Fëanor estava aparentemente irritado com Midori, e, por algum motivo, Duvain estava sendo a voz da razão, ao pedir que o grupo agisse de forma profissional.*

-- É como a senhorita Duvain falou, temos que agir de maneira profissional! Temos que trabalhar como um grupo, e já chegasse de discussões, todos vocês. Vamos logo para aquela sala que não exploramos.

*Já cansado de esperar que o grupo continuasse a missão, continuava em direção da sala que não exploram antes, no corredor que usaram para chegar até li.*

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Saitoshiba
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Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Saitoshiba » 23 Set 2014, 15:30

* O coração da tamuriana deu um salto e a deixou surpresa com o elfo avançando em sua direção com um rosto de raiva. Parecia que estava indo lutar contra ela. Em parte por ele ter escutado como se ela tivesse sussurrado no ouvido dele e não do anão. Apesar de ele ter entendido errado o que ela havia dito, pois qualquer táctica diferente de bater e seguir em frente é considerado covardia para os outros, ela ainda se sentiu magoada pelas palavras que ele havia dito. Por mais que tenha se fortalecido mentalmente e fisicamente, ainda sentia certas emoções que eram difíceis de petrificar. Engoliu a tristeza e botou para fora toda a sua força *

-- Lin Wu me dê forças * Midori fala em um tom calmo enquanto faz um movimento brusco para retirar a pegada do elfo nervoso * -- Você por acaso tem cocô de Troll na cabeça? Ou é um elfo com surdez? * ela fala batendo com o dedo indicador na própria cabeça. A força que usou foi tão grande que era possível ouvir o estalo grave de seu dedo marretando seu crânio * -- Eu nunca disse em fugir. Parece que para você qualquer táctica diferente de avançar e bater em tudo é igual a fugir. Apesar sugeri um outro método para combater o inimigo e pegá-lo desprevenido, pois achei que vocês queriam avançar na porta com tudo. Mas entendi errado. Se vocês vão pela outra passagem que ainda não exploramos, o que estamos fazendo parados aqui? Vamos andando.

-- Realmente, me desculpe "Durakirin"-san, você esta certo ! * ela fala se virando para o anão ranger e faz uma reverência apenas com a cabeça para o mesmo *

* Apesar de ter parecido que ignorou a ordem da barda, Midori interpretou como uma sugestão. Pois se foi uma ordem por parte da elfa, e a ladina concordou, ela interpreta como uma sugestão e não ordem. Andou seguindo a formação da barda atenta para qualquer som ou movimento na escuridão *

" Lin Wu, me dê forças e habilidade para que eu possa lutar....Se é uma luta que iremos ter, então é melhor eu esquecer da parte furtiva e usar o que me foi ensinado no monastério "

* Ela se desculpou com o anão, porém não com os elfos pois não sentia que estava errada em nenhum ponto para que pudesse se desculpar. Quem estava perturbando a harmonia não era ela, e sim os elfos. Que afinal, pareciam que iriam se matar a qualquer instante *

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LordAbdon
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Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por LordAbdon » 23 Set 2014, 18:59

*Duvain quase deixa suas cartas caírem, pondo uma mão em frente a boca para que o seu gargalhar não faça barulho em excesso, ver o grupo assim lhe fazia feliz, ainda mais o comentário do anão, a elfa teve então uma ideia que lhe poderia ser útil no futuro*

--Hihihihi, senhores senhores.... Meus queridos companheiros anões, Senhor Fëanor...

*A elfa sorria com gosto como se tivesse feito uma piada interna ao mencionar o nome do mercenário daquela forma cortês e amigável, em seguida a elfa encara Midori por algum tempo, olhando para ela como se fosse um animal de estimação de um amigo cujo nome não conseguia se lembrar*

--...Humana...

*A elfa então deu outra pausa e logo que começou a falar começou a seguir os companheiros que iam em direção a porta não explorada, fazendo movimentos com a mão para que continuassem andando*

--Eu tenho uma.... proposta a lhes fazer... O senhor Dûrakrimm, obrigado pelo reconhecimento, tem razão quando diz que devemos seguir em frente, mas mais que isso, quando diz que temos de trabalhar como um grupo... Uma matilha FICA junta... Então eu proponho um pacto senhores, trabalhemos juntos pela duração dessa missão, da melhor forma que pudermos, e, se ao final disso ainda tivermos nossas desavenças, as resolveremos como bem entendermos após TERMINADA A MISSÃO, entendido? Agora por favor, vamos seguir em direção aquela porta, não deve faltar muito, por mais aconchegante que as sombras daqui sejam eu não desejo permanecer o resto da minha vida debaixo da terra, então por favor sejamos profissionais e ajudemos o grupo apesar de nossas....

*a elfa sorri de orelha a orelha e estica os seus braços e faz as cartas voarem num farfalhar rápido e silencioso, como se planassem no ar e batessem antes nos dedos da elfa do que nas outras cartas em si, fazendo o barulho quase como o de uma mariposa se debatendo contra um lampião aceso de noite*

--...Desavenças, então, saibam que vocês podem contar com a ajuda de minhas magias, lábia e sabre... É só pedir hehehehehhe


*a elfa então deu uma risada de leve e voltou a embaralhar suas cartas por debaixo do manto e seguir o grupo em silêncio, mas com seus sentidos atentos esperando o pior*

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Antonywillians
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Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Antonywillians » 27 Set 2014, 19:41

ATUALIZAÇÃO II.IV

*O grupo não combinava. As reclamações vinham desgastando todos antes mesmo que pudessem sair dos subterrâneos, provavelmente alguns ali já preferiam estar no acampamento na companhia de goblinoides canibais do que um do lado do outro em uma caverna mal feita. Em meio a sussurros e reclamações, o grupo retornava o longo caminho até a primeira câmara com a qual se depararam, um aposento onde o teto desabara sobre um pequeno altar, esmigalhando várias ferramentas clericais. Mesmo pedaços de prata do símbolo sagrado de Khalmyr, na forma de uma espada curta com duas balanças pendendo da guarda, podiam ser recolhidos pela câmara*

*Sem dar muita importância a câmara, seguiram adiante pela passagem, apenas para descobrir que se conectava com o corredor que seguia da porta que antes haviam se deparado com dezenas de aranha saindo pelas fechas, e realmente, o corredor era bem escuro, mas a lamparina iluminava os pequenos seres que faziam um verdadeiro festival de teias pelo teto. Não pareciam ameaçadoras, e Durakrimm não reconhecia nenhuma que tivesse sinal de possuir veneno, apenas percebia que estavam exaltadas, se preocupando menos com as teias e mais em correr para fora daquele corredor. O chão tinha poucas que passavam e eventualmente subiam nas pernas dos membros do grupo. A frente uma porta de pedra antiga estava trancada por um mecanismo intricado*

*Agachada, Midori procurava por armadilhas... Não havia alguma, logo depois tentava diversas técnicas de arrombamento atrás dos mecanismos que abririam a porta. Enquanto isso, o tigre Bregor rugia brevemente para a parede, onde uma rachadura nas paredes (área 3) deixavam passar as dezenas de pequenas aranhas. Feanor e Duvain podiam escutar estalos vindo daquele interior, mas era um espaço apertado demais para passar mais que um braço ou escuro demais para enxergarem, mesmo um anão nada veria, pois a fissura não devia ser reta em toda sua extensão*

*Enfim, Midori descobriu o mecanismo que era uma pedra falsa na parede coberta de teias. Apertando com uma vareta estendível ,para não encostar no enxame de aracnídeos, a porta emitiu um ruído deixando cair um pouco mais de poeira sobre o grupo. Empurrando, destrancou relativamente fácil, revelando uma nova câmara. A primeira coisa que veio foi um odor pútrido que permeou o ar, pudera, logo próximo a entrada, três corpos do que parecia ter sido goblins, estavam caídos sob uma gosma pegajosa. Era praticamente ossos cobertos por uma pele degradada e seca. Um demonstrava a mutilação de um braço, e costelas arrancadas por garras, outro tinha um furo próximo a cabeça, de onde um cheiro ácido atingia as narinas castigadas pelo fedor de morte. A câmara parecia ser uma espécie de depósito antigo com muitos barris e caixotes, as prateleiras de madeira haviam desabado com o tempo. Era como se os goblins tivessem sido atacados e se escondido ali*

*Novos estalares vieram da fenda na parede, e logo o grupo pôde ver seu foco, assim como também o motivo das aranhas correrem. Enormes pinças saíram da fenda, pegando todas as aranhas como uma enorme colher, levando às quelíceras enormes e dentadas que se alimentava dos insetos, o ser gradioso tinha uma carapaça densa, com partes feitas do que parecia cascalhos de ruína. Era um enorme escorpião monstruoso que subiu pelas paredes até ficar pendurado no teto por suas patas de garra grudenta prendendo nas teias que pouco faziam para grudá-lo ante tamanha força que o ser parecia ter. A coisa meio que rugiu ao grupo estrangeiro batendo as pinças. Bregor se colocou a frente de Durakrimm com as presas a mostra*


Imagem

__________________________________________

MAPA DA PASSAGEM SECRETA

Imagem

1 - Corredor

2 - Altar Arruinado

3 - Câmara Soterrada

4 - Depósito Antigo

Feanor

15 XP

Duvain

3 XP
[-2 por postar fora da data mínima]

PE:38/38

Dûrakrimm

14 XP

Midori

13 XP

Dr Davril

3 XP
[-2 por postar fora da data mínima]

PC: 36/36


ASS: ANTONYWILLIANS, O MAIOR ESPADACHIM DE ARTON


TÓPICO CENTRAL DOS CONTOS DE ANTONYWILLIANS

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LuxFero
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Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por LuxFero » 29 Set 2014, 00:06

*Fëanor seguia o grupo sem conversar muito ou dar sinais que estava junto deles. Sómente prestava atenção aos seus arredores, apertando a espada goblinoide que estava em sua mão direita.*

*Parou somente quando Midori procurava por um meio de abrir a porta. Pensou em simplesmente arromba-la, como na outra vez, mas não estava com paciência de ouvir as reclamações de seus companheiros. E além disso, o barulho que vinha da rachadura proxima do grupo o estava incomodando.*

*Quando Midori apertou o botão para abrir a porta, foi o elfo que a abriu, usando a mão livre, enquanto a outra estava pronta para se atacar, caso fosse preciso.*

*Entrentanto, quando ele a abriu, veio somente um cheiro que reconhecia de cavernas de monstros e afins com os quais lutou. cheiro de podridão. Morte. Olhando em volta viu o que parecia 3 goblins destroçados em uma gosma, pelo cheiro talvez fosse ácido. Olhou em volta, procurando o culpado. Seu corpo estava tenso e pronto para atacar ou defender, caso a situação ditasse. Seus cabelos estavam em uma cor, ora louro-platina, ora castanho-escuro. Suas roupas estavam com um tom de marrom escuro, com traços brancos, devido a luz. Seus olhos vasculhavam o local olhando pelo armazem onde poderiam ter inimigos, mas seus ouvidos lhe chamaram a atenção para o barulho de pinças estalando, que agora ia ficando nitidamente mais proximo.*

*O elfo toma a frente do grupo imediatamente e olha para a rachadura a tempo de ver a criatura saindo. Um escorpião, grande, encarapuçado por cascalhos.*

*No momento que o aracnideo começou a subir pela parede, Fëanor vê que seria dificil, se não proximo de impossivel, ataca-lo no teto, sem destrui-lo.*

"Então vamos começar tirando o teto de seu alcançe!"

*O pensamento passou em questão de milésimos de segundos. Quando o escorpião estava no teto, Fëanor já havia pisado no chão, seu pé vermelho rubi, e dele saia algo que parecia um líquido, mas tinha densidade diferente, algo como magma. Tal líquido, como se tivesse vida propria, foi, rapidamente, em direção a parede e subira nela, acomodando-se na superficie das paredes e dos tetos, somente o chão ficara livre, deixando a criatura no meio de algo que parecia um corredor infernal. Assim que se espalhara o líquido dava a aparencia de ter se solidificado, fazendo parecer que as paredes e o teto fissem feitos de um grande cristal de rubi. O escorpião então caia no chão, devido ao feitiço do mercenário deixando sua barriga à mercê.*[OFF: Uso Área Escorregadia na maior área possivel que cubra as paredes e o teto, deixando tudo, exeto o chão, escorregadio.]

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