Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Avatar do usuário
Antonywillians
Mensagens: 183
Registrado em: 11 Dez 2013, 19:12

Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Antonywillians » 29 Jun 2014, 04:50

ATUALIZAÇÃO II


____________________________________________

*O grupo era bem caótico para o que se esperava... E também bastante barulhento. Apesar de ouvirem com atenção as palavras do paladino, pareciam ter atraído a atenção da estalagem toda. Os soldados em folga olhavam de canto os membros daquele grupo diversificado com certa hesitação, assim que os aventureiros se retiraram da estalagem, ainda começaram um leve tumulto do lado de fora. O paladino de início havia saído da taverna, acompanhado de Feänor, o respondendo sobre a pergunta... Não sabia nem mesmo quem era o tal Talude. De fato, Khalifor sequer era considerada parte do Reinado, ficando à margem, em seu extremo sul, ainda pertencendo a civilização em Lamnor que há muito havia perdido contato, conhecer os ilustres personagens do Reinado seria difícil ali*

*Logo um homem surge a porta da estalagem obrigando o paladino regressar para conter a revolta, provavelmente causado pela trapaça da tamuriana. Passado algum tempo, Sir Vayne retorna, ficando um tanto surpreso com a presença do anão montado no tigre e outro na engenhoca que cuspia nuvens de fumaça fedida*

--Taí algo que sinceramente não vemos todos os dias... Prontos!? Devemos ir o quanto antes...

*Finalmente remonta seu cavalo armadurado e dá um puxão nas rédeas para que siga a frente*

---

Imagem

*Ventos oceânicos ofereciam um clima agradável a grande parte do território de Tyrondir, especialmente aqui na região sul. Tempestades são comuns no verão, com ondas violentas se chocando no litoral - razão para que o povo local evitasse as costas, sendo estas extremamente perigosas para navegação levando em consideração o grande número de rochedos e ilhas*

*O norte de Tyrondir, em sua parte mais continente, apresentava uma geografia similar a Deheon, como o grupo pôde perceber... planícies entrecortadas por colinas, florestas, lagos e rios. À medida que descem para o sul o terreno ficava mais acidentado, tornando-se pedregoso e aos poucos montanhas enormes se erguiam no horizonte... logo atrás da grande mancha que Khalifor formava com suas muralhas e torres enormes. Era como um gigante armadurado que pela sua altura podia enxergar a costa nos dois extremos do istmo com facilidade*

*O caminho para a cidade-fortaleza não parecia tão distante, poucas horas de andada e logo estariam por lá, entretanto, a lua de Lena já atravessava mais da metade do manto de Tenebra e ainda pareciam estar longe das muralhas. A explicação era simples... Apesar de o norte do reino ter sido atravessado fácil pelo grupo para chegar a estalagem, passando por bosques e ravinas, agora o terreno repleto de pedras e elevações entrecortado por relvas de mato alto atrapalhavam a viagem. Os cavalos tinham dificuldade de atravessar, com seus cascos derrapando nas rochas quanto mais rápido prosseguiam, a moto de Dr Dravil que eventualmente parecia que iria se desmontar, levava marteladas e consertos de seu dono e robô, avançando com dificuldade pelo terreno que não facilitava para as rodas de seu automóvel*

*Apenas Durakrimm encontrava facilidade. Seu tigre das planícies não só era hábil em tais terrenos, como suas patas macias pouco eram impedidas por pedras ou relva alta de maneira que sozinho já teria chegado facilmente a fortaleza. Apesar do cansaço atingir grande parte do grupo que acreditou pode logo descansar em uma estalagem e não enfrentar uma viagem difícil com o frio da madrugada penetrando mesmo nos mantos até arrepiar seus ossos, fazendo assoprar uma fumaça de frio eventualmente. Ao longe podiam ver em meio as muralhas muitas luzes de tochas e lampiões, mostrando que as rondas eram incessantes e grandes, e mesmo no campo, um sem número de brilhos de tochas revelavam patrulhas que se certificavam que não havia goblins envolta da região. O paladino de Khalmyr cavalgava com cuidado, mas ainda parecia apressado, era como se a cada segundo podia ser que milhares de goblins saíssem das montanhas e atacassem sua cidadela. Após passar por três patrulhas de soldados que menearam a cabeça ao paladino (e olhando com desconfiança ao resto do grupo), Sir Vayne enfim falou*


--Mais meia hora e honestamente estaremos dentro das mulharas! Perdoem a pressa, mas não andamos com muito tempo na cidadela - sua voz parecia confiante e com tom de cansaço de alguém com insônia. Se volta a Dr Duvain - Estava tentando lembrar onde já havia visto algo parecido... E lembrei que capturamos alguns goblins com engenhocas similares, nas missões que enviamos a campo! Aliás, recuperamos algo que nossos especialistas disseram ser projetos de equipamentos não mágicos que eles teriam roubado de algum pesquisador de engenhos do norte... Espero que lhe interesse!

*Ao longe os olhos aguçados élficos de Feänor e Duvain detectavam o que pareciam dezenas de luzes nas próprias montanhas além de Khalifor. Aparentemente os goblinóides da tal Aliança Negra também patrulhavam ao longe e vigiavam as planícies para antecipar qualquer avanço das tropas humanas de Khalifor*

Seriam esses monstros uma verdadeira ameaça?



Imagem




__________________________________________



Feanor

9 XP

Duvain

9 XP

PE:32/38

Dûrakrimm

9 XP

Midori

9 XP

Dr Davril

9 XP

PC: 32/36


ASS: ANTONYWILLIANS, O MAIOR ESPADACHIM DE ARTON


TÓPICO CENTRAL DOS CONTOS DE ANTONYWILLIANS

Imagem

Avatar do usuário
LuxFero
Mensagens: 60
Registrado em: 07 Jan 2014, 04:34

Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por LuxFero » 30 Jun 2014, 04:53

*Fëanor cavalgava pelas planices à caminho do forte de khalifor enquanto conversava com seus companheiros. Com o paladino sobre o local, já que 40 anos e uma invasão goblim poderiam ter mudado as coisas em khalifor. Com a tamuriana "ninjá", flertando a garota sem parar, mais por esporte do que com a intenção de que algo dê certo. Com o anão Davril, sobre o charuto que ainda fumava com prazer e suas habilidades de engenhoqueiro, elogiando-as. Entretando, evitava a elfa, pois não via utilidade em um bufão no meio de um campo de batalha.*

*Assim que esfriou, o elfo começou a ficar encomodado pelo frio, e logo irradiava sua aura de calor até que ficasse aconchegante para ele e o cavalo que montava.*

-- Bem melhor!

*Disse o elfo efregando suas mão e fazendo uma pequena chama sair delas por aguns segundos.*

*Assim que viu as pequenas chamas dos goblins ao longe, pois seu cavalo perto do paladino e dirigiu-se a ele.*

-- Vayne, você sabia que os goblins dessa tal de Aliança Negra também fazem patrulhas?

Avatar do usuário
Galahad
Mensagens: 1961
Registrado em: 09 Dez 2013, 18:33

Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Galahad » 30 Jun 2014, 23:01

*Durante o percurso para Dûrakrimm divida sua atenção entre mexer em sua besta que estava em suas costas, passando a mão em seus mecanismos, tentando certeza que todos estavam todos em regulados, e dar atenção para seu tigre, Bregor, que era um companheiro fiel, e já salvara a vida do anãos algumas vezes, como por exemplo no mês passado, enquanto acampavam e um orc tentara o surpreender durante a noite, mas falhara graças ao sentidos do tigre.*

*Dûrakrimm sentia-se contente em percorrer aquelas planícies, ainda que estivesse com pessoas estranhas, ainda assim era bastante reconfortante em sentir o vento em seu rosto, enquanto apreciava a paisagem. Aquelas planícies já eram familiares para o anão, percorrer-las era algo que fazia praticamento todos os dias, e por isso o grande felino não tinha dificuldades em avança durante a viagem, diferente de outros animes e meios de transporte. Quando passavam pelas patrulhas apenas cumprimentara com um aceno de cabeça, permanecente em silêncio, isso até o momento que Sir. Vayne se manifestava, e Dûrakrimm respondia.*

-- Não me importo tanto com a pressa para chegamos lá, só peço que quando chegamos me ajude à achar um bom lugar para que Bregor se recupere da viagem apressada.-escutava então o elfo chamado Feänor falar sobre goblinoides, e o anão dizia sobre o assunto.*- Isso é verdade, só mostra que não temos tempo a perder, e devemos nos apressar para chegar em Khalifor.

Avatar do usuário
Inoue91
Mensagens: 663
Registrado em: 08 Jan 2014, 02:38

Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Inoue91 » 01 Jul 2014, 18:51

*Davril pilotava sua moto pelas planices à caminho de Khalifor enquanto fumava seu charuto e discutia com seu robô sobre alguns de seus inventos, conversou apenas com aqueles que puxou assunto, ao chegar em um terreno repleto de pedras e elevações sua moto teve dificuldades em passar e precisou de alguns reparos no caminho, nada que atrapalhasse a viagem, mas isso mostrou que sua invenção precisava melhorar em alguns aspectos.

*Quando começou a esfriar, o anão de inicio não se incomodou, o calor liberado de sua maquina o mantinha aquecido pelo menos naquela temperatura, caso esfriasse mais ele ia começar a se incomodar um pouco, Davril tambem viu as chamas distantes e com sua moto parada atras do paladino e do Fëanor, ele confirmava.

--Sim, eu também consigo ver, são dezenas de luzes que estão nas montanhas,parece que nossos amiguinhos também estão fazendo uma patrulha, e mudando de assunto o que iremos jantar ? estou começando a ficar com fome

*T-800 apitava e fazia alguns barulhos, fazendo com que o engenhoqueiro voltasse sua atenção para ele e falasse.

--Você com fome ?, você é um robô não precisa comer, se lá eu conseguir arranjar um barril e um local adequado eu te dou um banho de óleo,

Avatar do usuário
LuxFero
Mensagens: 60
Registrado em: 07 Jan 2014, 04:34

Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por LuxFero » 01 Jul 2014, 19:37

*Com a menção de comida a barriga de Fëanor ronca e ele se lembra que ainda não havia comido nada.*

-- Agora que você mencionou, e também estou com fome... Pois é Vayne, vamos comer quando chegarmos? Tô afim de um bife de carne, sangrando! E quem sabe um hidromel, se vocês tiverem...

*Disse o elfo mostrando seus caninos num sorriso estranho e faminto. Seus olhos heterocromáticos azul-verde pareciam cintilar somente com a ideia de poder comer um grande pedaço de carne agora. puxava a fumaça do charuto com mais velocidade e seus cabelos aparentavam um castanho com mechas loiras e brancas por causa do fogo das tochas das patrulhas.*

Avatar do usuário
Saitoshiba
Mensagens: 58
Registrado em: 05 Jan 2014, 23:25

Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Saitoshiba » 02 Jul 2014, 17:52

* Midori procurava ficar um pouco distante do grupo. Cavalgava com um pouco de desconforto, porém não mostrava muito disso em seu rosto. Como se toda aquela interação anteriormente fora nada menos que uma formalidade educada. O que não deixava de ser exatamente isso para ela. Porém, ficava distante do tigre e da máquina maluca do anão, pois não queria que seu cavalo se assustasse e saísse correndo pirado, apesar de todo seu equilíbrio, montar em um animal e guiá-lo era algo bem diferente do que apenas guiar seu corpo. As vezes ele parecia se mover lento demais, as vezes rápido demais. Ela virava a rédea para o lado e ele demorava um pouco para saber que ela queria ir apenas um pouco para o lado e não muito. Além disso, o chão estava difícil do cavalo andar, a ladina achava que o cavalo poderia tropeçar a qualquer momento e jogá-la no chão, por esse motivo deixou seus pés soltos caso precisasse pular.
Apesar de seu esforço, seu cansaço era aparente. Pois achou que descansaria naquela estalagem, mas teve que sair apresadamente em outra missão. Foi cavalgando na esperança de que iria para outra estalagem e la poderia tomar um banho e relaxar um pouco para seguir na missão. Se o cansaço fosse o único problema, ela até estaria feliz, porém tinha o frio da madrugada o qual fazia seu corpo querer tremer em determinados momentos, mas seu treinamento no monastério a ajudou bastante a esquecer o cansaço e o frio. Proferindo silenciosamente alguns mantras para ajudar na concentração *


" Apesar de eu não ter gostado de ir para um monastério, até que o treinamento é muito útil "

* Entre um bocejo e outro, seus ouvidos captaram a voz do paladino dizendo que em meia hora eles estariam já dentro das muralhas. Seu corpo se encheu de esperança. Porém, a desconfiança estava enchendo seu peito de pressão. Sua garganta parecia querer jogar alguma coisa para fora. Ao mesmo tempo que a monja estava bastante desconfortável e querendo descansar, isso quer dizer que deveria se expor para poder relaxar. As vezes que isso acontecia, estava no monastério protegida pelas monjas que conhecia, então nunca teve esse problema antes. Agora, porém, estava com um grupo que ela nunca viu na vida, tirando o fato que a elfa era a que ela menos confiava. O elfo também não estava muito longe, apesar de parecer ser alguém legal. Os anões ficaram no seu canto, então ela não sabia direito o que pensar sobre eles, apesar de se simpatizar com o ranger que gostava de ficar no canto dele assim como ela. Tirando todo seu desconforto, Midori ainda tinha que aguentar as constantes cantadas do elfo o qual escolheu ignorar, pois na maioria das vezes ficava sussurrando mantras que aprendeu no monastério para ajudar a esquecer do frio. E também se lembrando das lições de seu mestre. [ As vezes você vai ter que esperar o alvo ou a oportunidade certa para atacar e para isso deverá ficar escondida em algum lugar, lugar esse que pode estar um frio ou um calor insuportável, o que fazer a não ser aguentar? Para isso, você deve ter um corpo forte e uma mente mais forte ainda para aguentar] Por isso, as vezes nem escutava o que o elfo estava dizendo, as vezes escutava mas escolhia ignorar
Ao ouvir a conversa deles sobre goblinoides, sua mente estava procurando mil oportunidades de se esconder e sumir, porém essa planície não ajudava em nada, com zero lugares para se esconder sua única opção seria lutar caso fosse necessário *

Avatar do usuário
LordAbdon
Mensagens: 57
Registrado em: 08 Jan 2014, 20:06

Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por LordAbdon » 05 Jul 2014, 04:44

*Apesar de não ser muito de andar a cavalos, preferindo uma longa caminhada a pé a luz das estrelas e da lua, Duvain fez o seu máximo para manter o cavalo calmo e estável, ao final acabara até gostando do animal, ele lhe parecia ter uma personalidade forte e sua pelagem negra lhe atraia profundamente, a elfa tinha vontade de rouba-lo para si mas provavelmente não teria muita chance, toda a viagem da barda fora passada calmamente apesar de sua natureza espalhafatosa, ela e seu cavalo (em sua cabeça a elfa o apelidara de Penumbra) se mantinham longe do resto do grupo, isolados em seu canto, a elfa aproveitava lentamente o seu charuto e deixava a brisa bater em seu rosto de tempos em tempo, sorrindo aproveitando a viagem, não que não fosse profissional, apenas confiava em seus sentidos, sempre confiara muito em seus sentidos, sua visão era ótima e nada escapava suas atentas orelhas pontudas*

*Passado algum tempo o grupo já se aproximava agora de seu destino e a elfa surpreendentemente continuava isolada em seu canto, as constantes cantadas de Fëanor para Midori lhe enojavam e a barulheira da carroça motorizada do anão incomodava seus pensamentos, apesar de ser um invento bastante interessante aos seus olhos, volta e meia a elfa apreciava a beleza do tigre de Dûrakrimm a distancia, e, se ninguém estivesse olhando, a elfa passava a mão em um carinho na crina de Penumbra, em pouco tempo Duvain ja conseguia ver luzes a distancia na montanha, com certeza patrulhas dos goblinóides, e com as luzes dos goblinóides surgia também a interação entre os membros do grupo, Duvain não tinha muito interesse de participar, não ainda, então, decidiu ir importunar a única pessoa que parecia se manter distante daquilo tudo, Midori a tamuriana*

--O que nosso amigo cabeça quente diz é verdade sabe? Você provavelmente não vê, não tem os nossos olhos élficos, aliás seus olhos são meio fechados, me surpreende que consiga ver qualquer coisa... Sem ofensa, olha, você parece cansada, consigo entender, mas vamos trabalhar juntas então nada mais justo que cooperarmos, aqui, vê aquelas montanhas ali? Eu consigo enxergar umas luzes aqui, aqui, ali, naquele canto também, o que significa que essas são áreas onde os goblinóides fazem patrulhas, podemos estar numa planice mas as tochas deles não são a toa, tente lembrar dessas patrulhas e ficar longe delas se necessário, Tenebra já nos oferece esconderijos o suficiente apesar de estarmos num lugar tão aberto, aproveite-se disso

*A elfa então se poem a tentar explicar tudo o que enxerga ao longe para a ladina tentando lhe oferecer qualquer informação útil, afinal lhe seria interessante que essa garota estivesse do seu lado visto suas possíveis habilidades, então, Duvain, ainda fumando o seu charuto, tentava explicar a humana o que enxergava das luzes a distancia tentando montar com ela o que lhe pareciam pequenas rotas de patrulha ao longe, terminada a explicação ela dava uma longa tragada no charuto e soltava a fumaça na forma de anéis acima da sua cabeça e então se punha a olhar para a ladina de cima a baixo e lhe oferecia com uma mão o charuto enquanto com a outra já parecia ter, no meio da sua explicação, começado a embaralhar e reembaralhar suas cartas vez após vez*

--Você fuma? Ah, só um segundinho, Sir Vayne! Por acaso existe alguma estalagem onde nós possamos parar para comer e dormirmos pelo final da noite? Pelo visto muitos de nós tiveram uma viagem longa e não seriam de muito uso como estão agora, aliás em pouco tempo o manto de Tenebra há de nos deixar por hoje então não há muita utilidade também em tentar aproveitar os poucos minutos de escuridão que ainda nos restam, então, o que o senhor nos diz? [OFF: Duvain vai se utilizar da perícia liderança com Midori para tentar lhe expor lugares bons para se esconder das patrulhas apontando onde os góblins não aparentam estar patrulhando, suas movimentações, e coisas do género]

Avatar do usuário
Saitoshiba
Mensagens: 58
Registrado em: 05 Jan 2014, 23:25

Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Saitoshiba » 05 Jul 2014, 13:37

* Midori estava de olhos fechados se concentrando para esquecer tudo a sua volta e ao mesmo tempo formulando possíveis estratégias para se esconder, caso fosse preciso. Então seus ouvidos captam a voz da elfa falando com ela, e explicando as coisas que estava vendo *

" Será que meus olhos são tão puxados que parece que tão fechados? "-- Ei, eu tava de olho fechado ! * Ela da um pequeno aviso, pensando que a elfa estava confundindo o fato que seus olhos estavam realmente fechados * " Aquela conversa de goblinoides era porque eles já tinham visto as patrulhas nas montanhas, mas eu não consigo ver nada daqui "* Midori nesse momento tentava fechar os olhos, porém não totalmente, forçando a visão para tentar ver alguma coisa nas montanhas * " Então é verdade que os elfos conseguem enxergar mais longe, não só ouvir melhor, mas enxergar melhor. Por isso que era mais complicado roubar de um elfo "* Antes que a ladina pudesse pensar em algum tipo de estratégia nos pontos onde eles não fazem patrulha ou onde eles esquecem de olhar, a elfa também lhe explica isso, além de dizer a movimentação das patrulhas, a deixando levemente surpresa * "Como ela conseguiu ver tudo isso dessa distância em tão pouco tempo de observação? Vou fingir que acredito, mas confio mais na minha observação, que apesar de ser demorada é mais segura, do que acreditar na observação dela" * a ladina refletia e observava Duvain, enquanto sorria em momentos certos como se tivesse concordando com a elfa *

" Não sei se devo confiar nessa ai não, mas por hora é melhor do que nada " * Duvain, então lhe oferece um charuto, porém ela nega com agilidade colocando ambas as mãos com a palma aberta na sua frente como se quisesse empurrar o charuto para longe, enquanto tentava um sorriso educado *

-- Não, não, não, obrigada por oferecer, mas eu não fumo, ouvi dizer que faz mal para o corpo ! * ela parecia dar uma pequena e sutil pausa a cada 'não' que dizia, como se quisesse educadamente confirmar que não queria * " Realmente não sei o que esperar dessa ai "

* Contudo, quando a elfa perguntou para o paladino sobre alguma estalagem para eles passarem a noite, Midori parecia que tinha voltado para o corpo nesse momento, pois seu estômago a lembrou que não tinha comido nada a um bom tempo, além de estar se sentindo suja. Apesar de treinar todo dia e se aventurar pela cidade toda a noite, a monja se acostumou a tomar banho todo dia, pois sempre chegava no seu quarto toda suja, e seu corpo se acostumou a isso. Caso não fizesse isso, seu cabelo começaria a ficar embaraçado e não era nada confortável *

" Uma estalagem agora seria muito bom para descansar " *Ela começa a imaginar na cama confortável e no banho relaxante que tomaria, fazendo um rosto relaxado e feliz por uns breves segundos* " Se a gente não chegar a uma estalagem, é melhor eu comer essa ração de viagem mesmo, apesar de ter um gosto meio esquisito " * No final, ela quase fez um rosto de nojo ao lembrar do gosto, mas lembrou que não estava sozinha, e parou no meio da expressão *

Avatar do usuário
Antonywillians
Mensagens: 183
Registrado em: 11 Dez 2013, 19:12

Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Antonywillians » 05 Jul 2014, 21:51

ATUALIZAÇÃO III

Imagem

____________________________________________

*O vento noturno nas planícies parecia ter esfriado o clima do grupo que agora cavalgava rapidamente pelas pradarias, assim como o cair de uma breve garoa que descia a pingos gelados como o dedo da própria morte lançados por nuvens esparsas e ocasionais. As luzes nas Cordilheiras de Kanter chamaram atenção, apesar de Sir Vayne parecer não se importar muito com aquilo*


--Sim, senhor Feanor, das sinceras ameias de nossas muralhas os vigilantes detectaram movimentação parecido com patrulhas nas montanhas mais próximas como se estivessem patrulhando e fazendo reconhecimento! Infelizmente pela distância nem nossas lunetas permitiram identificar quantos ou a presença de acampamentos... Eventualmente vemos fumaça escura e abundante vindo de vários pontos... Nenhuma patrulha de reconhecimento nossa enviada até eles voltou para nos contar! - o paladino parecia meio triste com isso - Eles também enviam tropas de batedores até as planícies entre as montanhas e Khalifor! As que identificamos foram recharçadas com todo tipo de projétil disponível... inclusive uma tropa de ogros! Honestamente não sabemos bem se são isso mesmo, eram maiores e com chifres... Os goblins que capturamos por nossos próprios batedores dizem que são um tipo de Ogro de Ragnar, seja lá o que for isso! Julgamos mais certo eliminar a criatura em nossa cidadela para evitar que acaso escapasse causasse algum problema dentro das muralhas.

*Após as palavras de Duvain, Sir Vayne fechou o elmo para a água não acumular em seus cabelos e disse de imediato e objetivo, não perdia tempo nem mesmo com as palavras*

--Perdão, senhorita! A estalagem mais próxima de Khalifor pelo norte é a do senhor Cervaserta... E as que haviam ao sul da cidade-fortaleza estão pilhadas! Vejam, já estamos quase no interior das muralhas. Em breve estaremos na Estalagem Escudo da Resistência para um descanso honestamente confortável!

Imagem

*Os olhos da caravana encontraram a enorme e maciça parede de pedra vermelha das enormes e inexpugnáveis muralhas norte. Era surpreendente. De longe já era possível ver sua grande extensão, com muralhas externas e internas, criando um ponto digno de grandes estratégias militares. Era como um colosso armadurado, com muralhas tão altas que nem um gigante das montanhas seria capaz de escalá-las, tendo três andares de fileiras com centenas de seteiras guarnecidas, minúsculas e bem modeladas, capazes de fazer chover virotes e flechas sobre exércitos e dizimá-los antes mesmo que chegassem perto da cidadela. Do interior se erguiam inumeráveis torres que iam por todos os lados, ligadas por ameias e passarelas protegidas, tão grandes que podiam chegar a portar até quatro catapultas, balestras ou trebuchets... Era um armamento capaz de derrubar mesmo uma revoada de dragões*

Khalifor era um titã rubro em meio ao Istmo de Hangpharstyth. Um titã rubro ameaçado...

*Sir Vayne expirava orgulho ao olhar a obra de seu povo de Lamnor, algo tão antigo e belo que existia antes do primeiro elfo daquele grupo nascer, e tão bem feita que só podia ter sido moldada com a ajuda de mãos e ferramentas dos anões. Contava sinceras histórias sobre como a cidadela uma vez destruíra toda uma tropa de bárbaros montados em grifos que vieram das Cordilheiras séculos atrás, ou mesmo como das torres era possível ver muito além do horizonte que enxergavam nas planícies, inclusive as luzes da estalagem do senhor Cervaserta ou ambos os lados dos litorais, chegando a certa vez deter o ataque a uma caravana que migrava pelo litoral, arremessando pedras a quilômetros de distância para esmagar um enorme kraken que vivia naqueles mares*

*Pareceria mentira, ou exagero... se não fosse histórias contadas por um Paladino da Justiça e não estivessem vendo o próprio titã que era Khalifor a frente*

*Assim que tomaram a trilha principal, seguiam em meio a um número sem igual de patrulhas. Aquela cidade-fortaleza sem dúvidas possuia um contingente militar incrível, capaz de fazer frente mesmo a uma guerra contra o reino em que estava se tivesse interesse. Era estranho imaginar como goblins podiam amedrontar tanto aquela população dona da provavel maior fortaleza de Arton-Norte*

*Duvain, Durakrimm e Feänor, contudo, puderam detectar algo fora do comum naqueles guardas. As patrulhas eram formadas também por mercenários, como podiam perceber através dos estilos de armaduras e equipamentos bem adversos do povo nativo, descendente dos reinos lamnorianos. Duvain conhecia um pouco da cultura humana do continente sul, Durakrimm não conhecia a maioria daqueles símbolos em armaduras e Feanor vivera tempo suficiente em Khalifor para saber que
o brasão deles sempre fora uma besta sobreposta a um círculo representando o mundo conhecido*

*Nos portões uma grande tropa de soldados com armaduras próprias da milícia local, examinavam os recém-chegados, desde aventureiros que souberam dos boatos a mercenários vindo oferecer seus talentos em armas. Apesar de toda magnanimidade, Khalifor era um gigante melancólico e decadente, era como se o espírito do colosso que formava aquelas muralhas se espelhassem nos olhos desesperançosos dos milicianos que ali residiam há gerações*

*Quando Sir Vayne se aproximou, ergueu o elmo e imediatamente trombetas soaram do alto dos portões já abertos. Em resposta, sons de trombetas ecoaram de todas as partes da muralha, o grupo estava sendo recebido e anunciado por todos os lados naquele momento*


--Assim o Conselho-Regente já sabe da chegada de vocês! - O paladino explicou com um sorriso breve, antes de continuar para o interior das grandes muralhas.

Imagem

*Os olhos de Dr Dravil, um mestre da engenharia mecânica, era capaz de perceber quão intricado eram aqueles portões. O som de roldanas, a presença de correntes pesadas... Provavelmente havia muita força humana para abrir os portões que deviam ser feitos de abas de pedra, trancas de carvalho e grades do melhor aço. Uma obra prima da engenharia militar, com alguns motores a vapor, graxa e engrenagens ficaria perfeito e nem precisaria de força humana... Isso é, se tivessem carvão e metal suficiente para os aprimoramentos*

*Seus pensamentos e do grupo cessaram quando como que inesperadamente um tremor surgiu abalando tudo envolta. Quase como um terremoto vibrou a terra, fazendo com que os cavalos empinassem relinchando assustados. Sem controle sobre a montaria, Feänor foi jogado ao chão caindo de costas, Duvain e Midori ainda consequiram cair em pé, logo a elfa caiu sentada sem controle pelas pernas com o chão que vibrava. Midori conseguiu se equilibrar em pé, e Durakrimm se agarrou a montaria tigre como que por instinto, de maneira que o animal enterrou as unhas na terra se segurando. Milicianos caíram em vários cantos, e o tremor se foi exatamente como veio... Khalifor parecia não ter sentido o poder da terra... Nenhuma pedra, janela estourada ou qualquer coisa do tipo... Como Duvain conhecia dos rumores, aquela cidade-fortaleza não iria abaixo nem se o chão se abrisse sob ela*

*Sir Vayne se aproximou de cada um, e ajudou que se levantassem*


--Cada vez pioram! Temo sinceramente o que esses tremores significam... Talvez os deuses estejam infelizes! Mas Hedryll nada me falou.

*Assim que todos estivessem em pé, e montados em seus cavalos, Sir Vayne retornaria ao rumo para o interior de Khalifor, com os milicianos dando total passagem ao grupo, apenas olhando desconfiados pelo grupo inusitado*

*Se a visão de Khalifor era imponente a longa distância, por dentro era incrivelmente perturbador imaginar que alguém pensava daquele local um dia poder ser invadido... Assim que passaram pelas muralhas, surgiu uma verdadeira cidadela construída dentro de muros, apertada em ruelas e espaços que as grandes paredes permitiam. Valkaria e outras metrópolis podiam ser colossais, infinitas quase, mas eram desorganizadas e muitas vezes desprotegidas. Aqui a proteção era clara. As ruas não só eram patrulhadas, como todo transeunte carregava uma arma ao menos, mesmo que não trabalhasse na milícia. As casas não eram moradias avantajadas, repletas de jardins bonitos e artigos de ostentação... Pelo contrário, eram como feitas mescladas ou às paredes da cidadela, meio que parte das mesmas - Feänor sabia por exemplo (Dr Davril e Duvain deduziam por seu conhecimento de engenharia militar) que muitas dessas casas e aposentos inclusive possuiam passagens secretas que passavam sob a fortaleza em galerias subterrâneas ou entravam por em meio as muralhas fornecendo mais saídas de fuga e atalhos*

*Junto a essas moradias defensivas, o horizonte era fechado pelos enormes muros que pela parede de dentro era feito por um sem número de andares formados por escadas e outras casas, até chegar ao topo, praticamente fechado por passarelas e pontes entre as ameias. O objetivo do grupo ficava mais além, no interior da muralha interna*

Imagem

*Por vezes era possível ver uma forja, algumas lojas, barracas de mercado ou demais estabelecimentos... bem raros e em grande parte fechados ou vazios. Circundavam pelas ruas a parte entre a primeira e a segunda muralha, um ponto inteligente era de que os dois portões de entrada não eram seguidos, caso uma muralha caísse, ainda era possível rechaçar a força invasora das ameias e seteiras da outra muralha até que chegassem nos portões secundários tão epicamente selados quanto da primeira muralha. O que parecia inacreditável, contudo, foi o que viram após o que parecia um vilarejo dentro das primeiras muralhas... Plantações!!!*

*Isso mesmo, dentro da primeira muralha uma longa trilha calçada e urbanizada, circundava tanto pequenas comunidades de moradias militares, assim como um número enorme de campos de plantação dos mais diversos produtos comuns ao sul do Reinado. Se por qualquer motivo a cidade fosse cercada, poderiam se sustentar por muito tempo, pois eram capazes de produzir o próprio alimento. Duvain sabia claramente pelas histórias que estudara e procurara conhecer sobre Khalifor antes de partir para a aventura, Feänor e Durakrimm mesmo sabiam algo da experiencia que tiveram no tempo que estavam pela região*


"Quando Khalil fundou a cidadela, esta começou como um vilarejo marco para iniciar a exploração do continente-norte, sem muralhas nem nada. Com seu crescimento e a descoberta dos inúmeros povos bárbaros e criaturas que viviam selvagemente no norte, a primeira muralha foi erguida afim de guardar a cidade dos constantes ataques. Décadas depois, após se apaziguarem e derrotarem as tribos locais, fazendas começaram a surgir envolta da cidadela de exploradores a fim de ter produção agrícola para os mesmos, essas fazendas pertenciam, inicialmente, a famílias de exploradores e milicianos que vinham servir Khalifor

Após a primeira investida de bárbaros sobre Khalifor, as fazendas queimaram destruindo o alimento por quase um ano. Vendo esta deficiencia, a segunda muralha foi erguida, com os séculos apenas foram se aprimorando até chegar ao que é hoje. Houve até uma época que fazendas surgiram fora dos muros ainda assim, geralmente assumidas por colonos que vinham tentar novas vidas pela região, e tiveram sucesso, mesmo quando a Grande Batalha acabou e os exilados dos reinos de Lamnor seguiram para o meio selvagem ao norte fundando o que hoje é o Reinado.

A região é extremamente fértil, com solo irrigado há séculos pelos rios e riachos que vêm das montanhas Kanter ao sul, Khalifor foi erguida próximo a um deles, mas não sobre... Khalil previa que passagens d'água sempre eram uma falha estratégica para invasão de muralhas"


Imagem

*Além do véu de gotas que caíam da garoa da madrugada, era possível inclusive destinguir o que parecia uma arena de combates em meio às residencias militares da primeira muralha. Feänor e seu pai chegaram a lutar algumas vezes ali. No passado gladiadores vinham de Lamnor para treinar ali com os soldados e fazer apresentações em grandes torneios em que confrontavam criaturas do norte selvagem, com o passar dos anos se tornou centro de treinamento miliciano*

*Enfim passando o último grande portão, haviam chegado ao coração daquele titã de muros vermelhos. Torres gigantescas se erguiam como guardiões sobre um amontoado organizado e antigo de casas, mansões e templos. Ruas subiam e desciam em passarelas, escadas, espirais em uma desordem coordenada. Havia muita gente naquele local, desde as mais simples até a soldados. Enquanto a primeira muralha concentrava a vida rural de camponeses e soldados, esta era exatamente o que se esperava de uma cidadela. Algumas praças foram atravessadas, inclusive um lago cristalino artificial que ficava próximo a um templo da deusa da Paz, Marah, onde devotos em trajes brancos com capuz pareciam imersos em orações constantes a luz de lampiões como em penitencia sob a chuva em prol da tranquilidade sobre Khalifor*

*O rumo dos aventureiros, contudo, fora outro... Foram levados a cavalo até as portas de uma estalagem. Cavalariços logo se adiantaram para levar os animais para os estábulos do lugar, enquanto o paladino estoicamente levava o grupo até a porta. A engenhoca de Dr Dravil chegou a soltar um último suspiro de fumaça preta fedida e se desmantelou... O grupo estava exausto, acabado, dolorido pela viagem, molhados e com frio... Sir Vayne abriu a porta, revelando o largo salão da taverna da Estalagem Escudo da Resistência. O Tigre de Durakrimm ficou hesitante com os cavalariços que não sabiam se o levava ao estábulo, ao fim com um meneio da cabeça do paladino, deixaram a fera em paz para que acompanhasse seu companheiro anão*

*Um aroma de boa comida e bebida foi o que primeiro lhes atingira, até que puderam ver o interior do lugar. Feito na rocha e madeira, era aquecido por uma grande lareira, com decorações de muitos tipos de armas adornando as paredes, sendo que ao fundo está um escudo grande e brilhante, com a metade do tamanho de um humano, pendurado com correntes na parede ao fundo próximo as escadas que levavam ao Hall dos quartos. Uma mulher beirando os cinquenta anos, cabelos encaracolados, e portando um tapa-olho esquerdo se aproximou*


--Boa noite, Sir Vayne! Boa noite, senhores! Venham, venham, se aqueçam aqui!

*A proprietária logo arranja um lugar próximo a lareira para cada um*

--Senhores... - diz o paladino voltando a porta depois de fazer uma mesura a estaleira - ...tenham um bom descanso! Dulcina ficará por conta de vocês... Até amanha e que Hedryll os guarde!

*Após isso se retirou para seus afazeres no templo local a Justiça. A mulher logo serviu bebidas quentes ao grupo e lhes trouxe as chaves*

--Prazer, senhores! Sou Dulcina Dangard, proprietária do Escudo da Resistência. Essas são suas chaves, e não se preocupem! A hospedagem é por conta do Conselho Regente. Ghallen disse que vem falar com vocês amanhã pela hora do almoço. Por favor, descansem e façam seus preparativos... Ele avisou que não haverá tempo de preparativos depois da reunião!

*Assim que terminarem, ela recolhe tudo, lava e se retira para seus aposentos quando o grupo for para seus quartos*

*Os quartos são individuais, largos, com armarios, janelas que dão para a rua, uma lareira que aquece o local bem, com camas macias feitas de couro e pena de grifo, além de conter um aposento para banho com bacia e uma mesa com cesta de frutas secas*




Imagem
__________________________________________

MAPA BREVE DE KHALIFOR

Imagem

Feanor

13 XP

Duvain

11 XP

PE:32/38

Dûrakrimm

11 XP

Midori

11 XP

Dr Davril

11 XP

PC: 20/36


ASS: ANTONYWILLIANS, O MAIOR ESPADACHIM DE ARTON


TÓPICO CENTRAL DOS CONTOS DE ANTONYWILLIANS

Imagem

Avatar do usuário
Galahad
Mensagens: 1961
Registrado em: 09 Dez 2013, 18:33

Re: Desbravadores de Arton - A Queda de Khalifor

Mensagem por Galahad » 06 Jul 2014, 19:38

*Dûrakrimm escutava as palavras do paladino para Feanor, ficando atento a cada palavra de Sir. Vayne, a quais lhe preocupavam, pois patrulhas de goblinoides observando Khalifor e ogros bizarros não eram bons sinais, mostrava que a situação da cidade-fortaleza era bem mais séria que esperava. Mas não manifestava sobre aquilo, apenas colocava o capuz de sua capa, seguindo o grupo, sempre atento aos arredores.*

*A visão de Khalifor sempre deixava o anão sem ar, era impressionante a visão daquele colosso no meio da passagem que levava para Arton-Sul, já estivera lá algumas vezes em missão, ficando pouco tempo nessas ocasiões, pois Bregor não gostava de grandes cidades, e Dûrakrimm sentia-se um pouco desconfortável também, apesar de não deixar isso transparecer para os outros. Na última vez que estivera ali, não vira tantas pessoas circulando por ali, e por ver símbolos desconhecidos em algumas das armaduras, imaginava que seriam de pessoas que foram convocadas para aquela ocasião em especial.*

*Na chegada aos portões da cidade o anão cumprimentava os guardas com um aceno cordial de cabeça, esperando o resultado da conversa entre Sir. Vayne e os soldados, o qual fora o soar de trombetas, o que deixava Dûrakrimm um pouco preocupado, mas logo o paladino dizia o propósito daquele som, deixando o patrulheiro mais descansado, seguindo para dentro da cidade ao lado do grupo.*

*Na chegada aos portões da cidade o anão cumprimentava os guardas com um aceno cordial de cabeça, esperando o resultado da conversa entre Sir. Vayne e os soldados, o qual fora o soar de trombetas, o que deixava Dûrakrimm um pouco preocupado, mas logo o paladino dizia o propósito daquele som, deixando o patrulheiro mais tranquilo, seguindo para dentro da cidade ao lado do grupo. Mas a tranquilidade do anão era quebrada com o tremor que acontecera, só não caia graças a uma mistura de instintos e ação rápida de seu companheiro felino, que se manteve firme no chão. Com o fim do tremor, Dûrakrimm exclamava, ainda se segurava firme em Bregor, enquanto passava uma mão em seu pescoço*

-- Por Heredrim, eu não esperava que os tremores fossem tão fortes assim! Se os deuses forem os responsáveis por esses tremores, espero que se acalmem.

*Já dentro da cidade, Dûrakrimm permanecia mais quieto de costume, passar por todas aqueles aquelas ruas lhe deixava desconfortado, eram apertadas demais para seu gosto, embora não conseguisse deixar de admirar o trabalho que seu povo fizera naquela cidade, mesclando-se com a arquitetura dos humanos. As diferentes construções da cidade também lhe deixavam admirado, desde o local onde se encontravam os soldados, até o templo à deusa da Paz, a qual não prestavam nenhuma homenagem em especial, mas tinha o respeito que toda divindade merecia.

*E finalmente o grupo chegava ao destino: uma estalagem da cidade, a qual Sir. Vayne mencionara antes, entendo o nome dela ao ver o escudo na parede. Dûrakrimm conseguia trazer Bregor para dentro do estabelecimento graças a Sir. Vayne, a quem agradecia com um aceno de cabeça, e desejava uma boa noite quando partia da estalagem. Virava-se então para a proprietária do local, e dizia num tom educado.*

-- Agradeço vossa hospitalidade, madame. Se não for possível acomodar Bregor no meu, ele poderia dormir aqui perto da lareira? Gostaria que ele ficasse aquecido durante a noite, assim como um pedaço de carne para ele. Obrigado.

*Agradecido, tomava a bebida quente servida por Dulcina, e enquanto bebia, virava-se para seus companheiros.* -- Parece que nossa missão por aqui será bem complicada, para ser preciso conversar com alguém do Conselho.

*Dûrakrimm continuava a conversar com os companheiros enquanto não iam dormir, e quando seguiam para seus quartos, fazia o mesmo, mas antes de dormir examinava sua besta, tendo certeza que a chuva não lhe afetara negativamente.*

Responder

Voltar para “Desbravadores de Arton”