Livro I - Aço Negro

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Aldenor
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Re: Livro I - Aço Negro

Mensagem por Aldenor » 24 Out 2016, 09:29

Fenyra sorri para Searinox.
Fenyra
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Lilith ganhou um bom mestre.
Ela sabia que Kallyadranoch era um deus maligno e causou todo o alvoroço há cinco anos, mas reconhecia sua utilidade e empoderamento. As mulheres poderiam usar isso a seu favor. Mas ela afastou esse pensamento porque sabia que não as veria tão cedo. Aparentemente elas ficariam confinadas no templo de Marah. Ou era de Lena?

Assim, se fosse permitido, após algum debate, Fenyra iria levar Lilith e Terry consigo (talvez se Searinox quisesse, iria junto) até uma estalagem indicada por Grunt onde tomaria um banho quente para tirar todo o suor seco, as sujeiras e as cascas de ferimentos. Enquanto se banhava, pensava nas palavras de Terry sobre sua família. "Lestrand... acho que o nome não me é estranho...". Ficou imaginando que a família dela deveria ser estranha. A própria Terry era meio estranha conjurando magias e usando as proibidas armas de fogo. Aquilo era muito perigoso, mas não iria ficar enchendo o saco da menina por isso. Uma hora, enquanto lavava os cabelos, lembrou de Gregor, o irmão de Trevor e ruborizou. Afundou sua cabeça na banheira e ficou ali, prendendo a respiração. "Dois dias... até você aparecer de novo...". Emergiu da água rindo alto. Fazia tempo que não se interessava por algum tipo bonito.

Saiu do banho para encontrar os outros (quem quer que tenha ido com ela até a estalagem indicada por Grunt, mas com certeza Terry e Lilith). Vestiu-se e foi vê-los de cabelos molhados, pingando. Pelo calor, ela preferia deixar seus fios dourados encharcados.
Fenyra
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Bom, Lilith, agora sou outra pessoa. Como um banho faz bem... Vamos lá, te ajudarei a procurar informações sobre sua família.
Fenyra ajudaria Terry nesse assunto, mas à noite leria algum livro que teria pegado emprestado em alguma biblioteca. A literatura ajudava sua mente a viajar, sair de seu corpo e assim ela podia relaxar e dormir tranquila.
OFF: teste de Conhecimento (História) pra manjar dos Lestrand. E Prestar Auxílio no Obter Informações da Lilith...
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Lord Seph
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Re: Livro I - Aço Negro

Mensagem por Lord Seph » 24 Out 2016, 10:34

Terry foi com Fenyra e Lilith para a estalagem indicada pelo Grunt, mas antes ela passou em um Templo de Tibar onde ela poderia verificar sua herança e notícias do tio em Valkaria.

Terry não se importou de pagar a estadia de Fenyra e Lilith durante esses esses dois dias.

- Sim, ela precisa de roupas novas, mas antes um banho, vamos Lilith e Fenyra, é por minha conta.

Depois do banho e de se estalarem ela descidiu por ajudar Lilith antes. Terry não concordava em levar Lilith a ser uma guerreira, mad devido as circustâncias era o melhor a ser feito no momento. Então além de roupas ela comprou uma armadura leve e um arco curto com 20 flechas.

- Se for para lutar é melhor fazer isso a distância, Lilith, depois peço para Bror ensinar o básico disso.

Existia outro motivo para Terry fazer isso, ela queria que Lilith tivesse outras influências além dela, de Fenyra e do clérigo de Kallyadranoch, principalmente dele.

No dia seguinte após comer começaria a sua busca por informações.

- Obrigada, Fenyra e se precisar estou as ordens.

Ok, primeira coisa a ser feito é pegar meus tibares pela prosperidade e ir as compras. No momento só comprei Traje de Explorador, Corsolete de Couro, Arco Curto e 20 Flechas para Lilith, além de pagar os dois dias de hospedagem minha, da Lilith e da Fenyra com refeições e tudo mais, sendo uma estalagem de porte médio não sei quanto fica, mas não deve chegar a 10 Tibares. E falando nele, a forma que pegarei meu dinheiro de Prosperidade fosse assim agora, sempre no Templo/Banco de Tibar e minha identificação será feita com meu Brasão que funciona como Fetiche..

Agora farei testes de obter informações junto com a Fenyra, apesar de não ser treinado nisso
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Padre Judas
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Re: Livro I - Aço Negro

Mensagem por Padre Judas » 24 Out 2016, 13:26

Os dias se passaram enquanto a viagem prosseguia. Ele havia recolhido alguns pedaços de armadura e espadas dos goblins para vendê-las depois.

Praticava constantemente, ao começo da noite, quando o grupo acampava. Fenyra decidiu comentar sobre Dalila.
Fenyra
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Bror, Dalila parece ter desenvolvido alguma feição por você. Reparou?
Bror Hildson
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- Sim. Eu... ainda estou pensando no que vou fazer em relação à ela.
Fenyra
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Então, não a iluda e deixe isso claro.
O caçador assentiu.
Bror Hildson
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- Resolverei isso.
Ele procura um momento à sós com a mulher. Eles já se aproximam de Cosamhir.
Bror Hildson
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- Dalila, eu sou um aventureiro. E mesmo isto não pretendo ser para sempre. Sabe, minha terra natal foi invadida também. Não por goblinoides, mas pelos minotauros. Eles... podem ser bem cruéis, também, ao seu modo. E meu povo está sendo oprimido por eles. Um dia eu terei que voltar para casa, para enfrentar este poderoso império. Não tenho perspectiva de alcançar a paz em vida, somente uma existência de batalhas é o que vislumbro ao horizonte.

- Você é uma jovem maravilhosa e me traria muita alegria viver com você, até mesmo para toda a vida e além. Mas... eu não posso. Minha vida não promete alegrias, mas somente privações e violência. Como o combate na taverna mostrou. É... é amargo dizer isso, mas... não há... futuro... para nós. Eu... me desculpe.
Eles chegam à Cosamhir. Ele já estivera na cidade – passara por ela à caminho do sul. Havia ficado dois dias e andado um pouco por lá.
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- Houve um dia em que eu morei nessa cidade. Se vocês precisarem de algo, posso ser o guia de vocês.
Bror Hildson
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- Estive aqui por pouco tempo. Cheguei a visitar algumas praças e pernoitei na Pena de Fênix. Mas seria bom um guia – principalmente para evitar o Bairro dos Minotauros, que me contaram quando vim para cá. Eu não vejo diferença daqueles lá para os goblinoides atrás de nós.

- Também apreciaria um bom banho e comida, agora. E uma cama. O fato de estar habituado à vida agreste não significa que não possa apreciar luxos quando os tenho à disposição. Hahaha.
Quando sugerem enviar a garota à Valkaria, ele comenta.
Bror Hildson
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- Olha, parece que essa menina é muito importante para os planos dos goblinoides. Talvez envia-la para longe seja a melhor opção, mas tenho a impressão que não. É pura intuição, mas acredito que ela possa ser necessária em algum momento. Sugiro a mantermos por aqui ainda algum tempo e as moças podem pesquisar na biblioteca para tentar identificar o significado da tatuagem.

- Claro que isso pode coloca-la em perigo, mas envia-la em viagem também. Há um exército marchando, mas não duvido nada que haja batedores da Aliança por todos os lados, inclusive nos reinos vizinhos. E nem todos os seguidores de Ironfist são goblins. Há humanos também.
Off:
Vou ficar com algumas espadas e peças de armaduras (nada que me deixe muito pesado) pra vender em Cosamhir.
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John Lessard
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Re: Livro I - Aço Negro

Mensagem por John Lessard » 26 Out 2016, 21:32

Capítulo 5
Calmaria


Cosamhir era uma Valkaria menor, ou pelo menos uma cidade menor e que tentava ser Valkaria, mas nem por isso deixava de ser muito grande. Grunt se ofereceu prontamente para guiar quem fosse, afinal ali era sua cidade natal. Terry e Fenyra ficaram perto de Lilith. A primeira pediu para passar num Templo de Tibar antes de continuarem, e não demorou muito lá dentro, alguns minutos depois saiu com 100 TO mais rica. Aproveitou e no caminho comprou alguns itens para a pequena elfa, um traje de explorador, uma armadura de couro simples, um arco curto e 20 flechas, depois foram todos para a estalagem Pena de Fênix. Lugar modesto, porém bem cuidado. Chão de tábuas, mesas redondas distríuidas pelo salão. Um mini palco e uma enorme lareira. A garota ainda fez questão de pegar sua estadia, de Lilith e Fenyra.

Bror ao chegar ao local não pôde deixar de lembrar como Dalila havia reagido ao que ele tinha dito. Fora como uma baque grande para ela e a mesma não soube o que dizer, apenas concordou desconcertada. Grunt parecia pouco a vontade por voltar para aquela cidade, afinal tinha ido embora pois atrás de algo, e de certa forma encontrou. Algo pior. Searinox percebeu que o brutamontes não havia percebido que ele havia jogado tudo que não prestava fora e usado apenas a espada.

***

Fenyra tomou um banho, e se pegou pensando em Gregor "um homem, homem". Depois disso, já limpa, saiu com Terry para procurar informações sobre os Lestrand, deixando Lilitih treinando com Bror, que estava acostumado com a falta de olho e conseguia atirar de distância normais novamente. Fenyra sabia, por histórias lidas, que os Lestrand eram uma família que se dizia descendentes do Deus Menor da Pólvora. As duas andaram pela cidade um dia inteiro, porém, sem sucesso não obtiveram nenhuma informação sobre o irmão de Terry.

***

No dia seguinte, Fenyra tenta achar informações no Templo de Tannah-Toh sobre a tatuagem de Lilith. ficou bastante tempo lá, fuçando em livros e pergaminhos. Não achou nada sobre o Ouro Mais Puro, porém encontrou informações sobre a Chama Dourada, se tratava de uma fogo que nunca se apagava, que ardia no topo de uma montanha nas Uivantes, num templo distante de Thyatis. Sobre o objeto que existe e não existe, descobriu que se tratava de uma expressão élfica, que significava que embora um objeto não existisse e seu conceito sim, ele ainda existiria, de certa forma, até ser criado. Por fim, descobriu que A Forja, se fosse algo "A", era uma enorme forja mágica no plano de Tenebra.

Era fim de tarde, quando um homem veio chama-la, para se encontrar com o Conselheiro Mór. O restante do grupo a encontrou no caminho, e todos seguiram juntos, para o que parecia ser o quartel. Uma construção cinza e quadrada. O homem era baixo, vestido com roupas chamativas, e gordo. Tão, gordo, que tinha uma incrível papada.

Gregor e Trevor esperavam ao lado.

- Pois bem, nobre aventureiros, me contem essa história de "exército goblinóide"...

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Editado pela última vez por John Lessard em 28 Out 2016, 07:08, em um total de 1 vez.
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Aldenor
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Re: Livro I - Aço Negro

Mensagem por Aldenor » 27 Out 2016, 15:59

Fenyra ficou contente com o aprimoramento de seu conterrâneo.
Fenyra
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Está se aprimorando bastante, parabéns, Bror.
Deu um sorriso singelo ao homem e reparou que nunca tinha feito isso antes para ele. Deixou Lilith com o tolloniense e saiu com Lilith em busca de informações sobre sua família. No caminho, parecia um pouco desconcentrada, pensando em como levava a vida a sério demais. Seus companheiros de aventuras, apesar de homens, pareciam até então confiáveis.

Quando nada descobriram sobre os Lestrand, Fenyra foi até a biblioteca pesquisar sobre as marcas da criança élfica. Fez anotações em um pergaminho e guardou na mochila.

"Acho que consigo levar pelo menos Bror e Searinox comigo. Além de Terry e Lilith, é óbvio. Talvez Grunt tenha interesse, ainda que pareça meio fechado..."

Um tempo depois, fora chamada para a reunião com o Conselheiro-mor. Gregor e Trevor estavam ali também. Ela deu uma olhadela para Gregor e sorriu gentilmente.
Conselheiro-mor
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Pois bem, nobre aventureiros, me contem essa história de "exército goblinóide"...
Ela não gostara do tom que ouvira. Queria falar sobre a criança para o seu grupo, mas não na frente daquele tipo de homem. Suspirou.
Fenyra
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Boa tarde, senhor conselheiro.
Disse com a cara fechada, dando ênfase no "boa tarde", lembrando os modos para o homem.
Fenyra
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Eu me chamo Fenyra Hagar, sou nativa de Tollon, o Reino da Madeira. Há poucos dias estava em Molok - tenho certeza que conhece - a sul de Tyrondir cuidando de minha vida, quando goblinoides invadiram a taverna onde estava. Fizeram o que os sujos da Aliança Negra fazem de melhor: baderna e arruaça. Ameaçaram e tentaram matar a todos. Eu e estes aventureiros encaramos o desafio e conseguimos expulsá-los. Entretanto, o líder hobgoblin nos ameaçou sobre um exército de mais de três mil soldados marchando para aquela diminuta vila.
Ela deu uma pausa e respirou fundo.
Fenyra
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Claro, eu também duvidei disso. De onde eu venho, as histórias da Aliança Negra são meras cantigas infantis para assustar crianças. Mas eu vivi em Valkaria alguns anos e pude lidar com todo tipo de gente e informação. Li bastante e descobri que a Aliança Negra é uma ameaça real. Thwor Ironfist é real e tem planos reais. Mesmo sabendo disso, a ameaça do hobgoblin chamado Gabtorix não me parecia real. Eu e estes mesmos aventureiros, juntamente com Trevor, fomos averiguar a informação.
Ela olha para o grupo quando fala deles e quando falou de Trevor apontou para o miliciano.
Fenyra
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Como batedores, investigamos e, para nosso horror, concluímos que era verdade. Não sei ao certo quantos eram, mas o número três mil não me parece absurdo. Mas por que tanto goblinoide junto para tomar uma - com todo respeito - reles cidade no fim do mundo? Acredito que seja um plano de invasão e ocupação. Avançar os postos, senhor Conselheiro-mor.
Ela franzia a testa, falando com extrema seriedade.
Fenyra
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Evacuamos Molok por causa disso. Fomos emboscados e enfrentamos goblins montados em lobos. Lutavam com um padrão tático irreconhecível em bandidos esporádicos que vemos atacar as estradas do Reinado e além. Ali havia treinamento militar, tenha certeza. O General e sua aliança suja marcham sobre Tyrondir. E por isso, estas pessoas de Molok estão agora aqui precisando de abrigo.
Terminou enfim, cruzando os braços e olhando para o pessoal do seu grupo, como quem passava a palavra para alguém.
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Lord Seph
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Re: Livro I - Aço Negro

Mensagem por Lord Seph » 27 Out 2016, 16:42

Terry ouvia tudo sem demonstrar qualquer reação e apenas acenava positivamente quando Fenyra buscava apoio do grupo.

Aquela cidade nada apresentou respostas a ela e sair de lá era a melhor respostas e Terry notou que Fenyra não disse nada sobre Lilith e desejou que os demais também notassem isso.

Sendo assim ela ficou em silêncio, só se manifestando se fosse preciso.
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Senimaru
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Re: Livro I - Aço Negro

Mensagem por Senimaru » 27 Out 2016, 18:15

O dia passou relativamente rápido, mesmo sem nada para fazer o "tour" pela cidade foi agradável. Quando chegaram na Taverna que lhes fora indicada Searinox se permitiu desabar em umas das cadeiras, pediu uma bebida e ficou surpreso ao saber que eles tinham sake ali, talvez influência da tal Rua Tamu-ra que ouviu falar. Quando Fenyra retornou de seu banho foi a vez dele, o qual ele demorou bastante, beber sake durante o banho é um dos menos apreciados prazeres da vida, ele apenas relaxou e aproveitou. Quando voltou não estava de armadura mas com simples kimono tamuriano, suas coisas ficaram em seu quarto mas sua espada sempre estava com ele, viu Lilith com roupas novas e equipamentos e um pouco alto ainda começou a falar.

- Olha só a grande aventureira!

Lilith abriu um sorriso e flexionou os braços, ele bagunçou os cabelos dela quando passou se sentando na mesa com os demais.

Os dois dias se passaram mas a rotina de Searinox não mudou, acordava cedo para treinar, depois acordava Lilith, ia ao Templo onde suas aprendizes estavam e as levavá para um lugar amplo qualquer para treinar e estudar, caso fosse requisitado para algo quando estava livre ajudaria.

Então veio o dia da reunião, antes de encontrar com o tal nobre ele chamou o grupo e Trevor para um canto e começou.

- Nenhuma palavra sobre a menina.
Se for contráriado ele diz:
- Nada será falado sobre ela ou terá algo mais preocupante para lidar que um exército de goblinoides.... Eu.
Na reunião Fenyra foi a primeira a falar, expôs tudo bem simples e rápido, Searinox não tendo nada a acrescentar apenas ficou parado do lado dela.
caso Lilith esteja conosco e ele perguntar sobre ela irei cortar qualquer um que estes falando e responder.
-Minha aprendiz.
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Me? Mad? Haha... quite likely!

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Padre Judas
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Re: Livro I - Aço Negro

Mensagem por Padre Judas » 27 Out 2016, 21:02

Bror ainda se lembrava com amargo quando conversara com Dalila. Às vezes pensava se havia cometido um erro, mas sabia que não podia voltar atrás. A vida era assim.

Mais tarde, Fenyra conversara com ele.
Fenyra
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Está se aprimorando bastante, parabéns, Bror.
Ele surpreendeu-se com o sorriso dela e assentiu, agradecendo. Ele havia notado o olhar da mulher para o guarda da cidade. Aquilo também era uma pena, a conterrânea era mais parecida com as mulheres de sua vila que Dalila, e talvez pudesse ser uma parceira ideal. Mas não havia o que fazer. De qualquer modo, agora era o momento de focar-se no seu treinamento, em tornar-se melhor.

Mais tarde, quando ela retornou da pesquisa que fizera, ele a interrogou sobre isso.
Bror Hildson
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- Conseguiu descobrir algo sobre a menina?
Após ouvir a resposta, Bror considera a situação.
Bror Hildson
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- Você pode contar comigo para ir contigo. Minha vila fica na divisa com as Uivantes, estarei em terreno familiar. E Tenebra é minha deusa de devoção, visitar seu reino não me desagrada. Só espero que esse "Ouro Mais Puro" não signifique que tenhamos que ir até o reino de Azgher... he.
Então veio a reunião com um dos cortesãos da cidade. Ele apenas ficou em silêncio enquanto a compatriota conversava com o sujeito. Então ela olhou para eles.
Bror Hildson
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- Boa tarde. Sou Bror Hildson e também venho de Tollon. Minha colega resumiu bem a situação. Gostaria também de enfatizar que cruzamos com o... “Exército do Reinado”... e seus “oficiais” fizeram pouco caso de nossos avisos. Não sei o que ocorreu a eles, espero que não estejam mortos. Tyrondir vai precisar de todo braço armado que puder dispor se quiser resistir à Aliança.
Ele dissera “Exército do Reinado” e “oficiais” com desprezo. Aquilo não podia ser chamado de “exército” e aqueles homens não podiam ser verdadeiros comandantes militares.
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Re: Livro I - Aço Negro

Mensagem por John Lessard » 29 Out 2016, 18:12

Capítulo 5
Calmaria


O gordo, ou melhor, o Conselheiro-Mór, parecia ter as mãos engorduradas, e constantemente limpá-las nas vestes. Olhou com escárnio para aquele grupo.

- 3 mil goblinóides ou algo perto disso? Acha que tenho cara de que? - talvez fosse melhor não responder.

- Senhor... - começou Gregor.

- Gregor, não irei acreditar nesta história só porque seu irmão trouxe um bando de pedintes para a capital.

O capitão cerrou os punhos e iria proferir algo quando um sino tocou.

- O que... O que é isso?! - perguntou o gordo.

- Se não passasse tanto tempo sentado em seus aposentos, nobre conselheiro, saberia que significa problemas - retrucou Gregor.

Ele indicou que o grupo o acompanhasse. Alguns soldados vieram reportar e indicavam os portões. Ao se aproximarem a figura vinha cambaleando no horizonte, nua. Rapidamente todos o reconhecem como o general do exército do reinado mais ao sul. Suas mãos estão atadas por cordas e os cabelos loiros desgrenhados. O rosto, parecia ter sido espancado. Ele cai as entradas da cidade, humilhado. Dois guardas o amparam.

- Estão vindo...

***
Gregor distribuía ordens. A visão da Aliança Negra preenchendo o horizonte era perturbadora. Uma legião formada por infantaria e arquearia de hobgoblins e uma cavalaria de goblins. Isso sem contar nos outros goblins construindo armas de cerco. Batedores relatavam que deveria existir por volta de 3 mil deles parados ali, se preparando. Praticamente 3 para 1 em relação com as forças de Cosamhir. Parte das forças da capital tinha perecido nos combates em disputas "recentes", outra parte estava naqueles acampamentos ao sul e mais um pouco nos limites da Área de Tormenta de Trebuck. 800 soldados e 200 guardas da cidade.

Balek III havia se pronunciado, de dentro do seu Palácio Real, numa varanda. Trevor disse que ele falou, falou e não disse nada. Gregor tomou a iniciativa para que os fazendeiros fossem trazidos para dentro da cidade. Homens corriam de um lado para o outro em estado de alerta. Os goblinóides haviam se posicionado no portão Oeste também. Alguns paladinos de Thyatis que estavam na cidade se juntaram as fileiras.

A Calmaria antes dessas coisas eram a pior sensação. O que Balek III estaria fazendo dentro de seu castelo? As pessoas estavam acuadas dentro de templos durante noite, com medo. Homens nas ameias armados com arcos e tanto outros em solo prontos para sacarem suas armas e protegerem sua terra e suas famílias. Era inacreditável aquela situação.

Gregor se aproximou junto de Trevor. O capitão de Cosamhir colocou um barril ao lado e despejou algumas canecas para o grupo.

- Balek e o conselheiro se trancaram no palácio e eu não sei para fazer o que. O general do exército está morto e meu coração está apertado, pois o comando desses homens está em minhas mãos... Os goblinóides irão atacar em breve, então bebam comigo e meu irmão esta noite, pois ela pode ser a última.
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Re: Livro I - Aço Negro

Mensagem por Aldenor » 30 Out 2016, 07:10

A voz do Conselheiro-Mór de desleixo não a surpreendeu. Fenyra sabia como autoridades podiam ser negligentes com seu povo.

Entretanto, antes que pudesse ser debatido qualquer coisa - não por ela, pois Fenyra não teria tanta paciência - um sino tocou.

***

Fenyra e os seus companheiros estavam em algum lugar reunidos quando Gregor trouxe um barril nas mãos e várias canecas.
Gregor
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Balek e o conselheiro se trancaram no palácio e eu não sei para fazer o que. O general do exército está morto e meu coração está apertado, pois o comando desses homens está em minhas mãos... Os goblinóides irão atacar em breve, então bebam comigo e meu irmão esta noite, pois ela pode ser a última.
E poderia ser mesmo, pois o Exército do Reinado havia falhado. Fenyra novamente não foi pega de surpresa. Aquele ajuntamento de homens era mais bagunçado e cheio de balburdia do que um acampamento militar de fato. Agora Cosamhir pagava o preço pela decadência dos outros.
Fenyra
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Tenho certeza que você comandará bem esses homens. Basta fazer o que foi treinado para fazer.
Disse, pegando uma caneca e enchendo de cerveja. Bebeu tudo em poucos goles de poucos segundos. Limpou a boca com as costas das mãos, mirando seus olhos verdes os de Gregor.
Fenyra
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Lutaremos ao seu lado para proteger esta cidade e seu povo, Gregor.
Dizia coisas sérias, mas não conseguia esconder um sorriso de canto de boca. Esperou alguns minutos, vendo seus companheiros agirem/falarem ali. Quando começassem a falar entre si e Gregor saísse do centro das atenções, ela falaria com ele discretamente.
Fenyra
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Algo me diz... que esta não será nossa última noite.
Encostava o ombro no ombro armadurado de Gregor e lhe lançava um olhar insinuante. Aguardaria a atitude do homem. Se seus encantos fossem bem sucedidos, eventualmente deixaria o recinto com Gregor para alguns momentos de prazer quente e revigorante.
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