Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

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Galahad
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Galahad » 16 Jul 2018, 13:32

Tenzi

Sua mestra(?) já esperava a resposta de Tenzi, se perguntava se aquela sera uma resposta certa ou errada. Pelo menos estaria fazendo algo que fora aconselhado a fazer numa outra ocasião. A entidade não apenas o questionara, como também o atacara, quase o derrubando ali com um ataque vindo de uma arma com uma joia em sua ponta.

— Eu..eu não sei quem é o inimigo e nem sei onde ele está, m..mas irei o descobrir!

Se mantém de pé estava difícil, fora acertado por um ataque de grande poder, via sua própria figura observando aquela luta, isto o deixava confuso, ainda mais ser algo família, mas não conseguia lembrar. Por que será que aquela figura tinha um cosmo mais pesado que o seu? Infelizmente sua memória não ajudava no momento, talvez fosse pelo fato que estava lutando por sua vida.

— Não irei morrer aqui!

"Se estou mesmo ligado e destino a você, Compasso, claro por sua ajuda. Lute ao meu lado, por favor."


Tentava clamar por Compasso a fim de poder continuar lutar, precisava da energia da constelação para não só desferir golpes ou se defender, como para poder continuar de pé, precisava de energia para que seu corpo se movesse. Se conseguisse a energia que precisava, Tenzi não usaria apenas para se recuperar, tentaria a remanejar para o corpo com o objetivo de melhorar a fluidez de seus movimento, precisaria ser mais rápido para ter chance contra aquela força.
Primeiro Gasto 1 PD para usar Estou bem, estou bem!, recuperando todos PVs. Depois uso Fortalecer para aumentar Habilidade de 2 para 5, ficando com H5 10/10 PVs, 14/20 PM

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Pontus Maximus
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Pontus Maximus » 16 Jul 2018, 16:10

Amaretsu:
-Como é que é? Como você se atreve a me chamar de "Satanás", seu boçal. Você é uma cópia barata de outras pessoas que conheço, sei muito bem que tipo de sujeito é você, um monte de nada é isso que você é, você sabe de Bíblia e Teologia? Sou uma Amazona de Aço, uma autoridade constituida por Deus assim como as Forças Armadas e Polícia, sou uma magistrada de Deus que tem o Dom da Espada para proteger os bons e punir os perversos, eu sei o que diz Romanos 13 e Apocalipse 9. E já que você é um filho do Diabo eu vou faze-lo engolir seus próprios dentes.

Então eu me preparei para esmurrar a cara dessa " alucinação " que se parece com meu pai, porém meu pai jamais ia se auto intitular sendo um emissário do mau, um agente do caos. Mas quando eu desferi o golpe o inusitado aconteceu, minha mão que o segurava ficou estranha momentaneamente e quando dei por mim eu apenas acertei o ar com um soco, fique surpresa, me fez lembrar o Tenzi, demorei alguns instantes para perceber que ele havia reaparecido atrás de mim, em seu discurso eu respondi:

-Acha mesmo que vai conseguir me parar? Então venha me mostre o seu pior.

Como resposta ele se mostrou ser o alfa de uma matilha de lobos de pedra, as criaturas artificiais, sua postura era também de um lobo mas ele apenas estava controlando e observando o ataque em massa, eu tentei me defender com todas as minhas técnicas de combate e esquivas, eu levava mordidas e chutava os lobos de pedra para afasta-los, as vezes com socos, golpes de garras e depois de levar golpes no rosto, eu parei de esconder minhas presas caninas e até mordidas eu dava nas criaturas de pedra mas nada adiantou e em pouco tempo eu estava no chão, deitada em meu próprio sangue, cercada por feras assim como eu, fraca e indefesa, meu corpo todo dói mas uma pergunta me vem em mente, aliás mais de uma pergunta:

-Por que ele não termina o que começou? Esse cara esta brincando comigo? Como um gato brincando com a comida?..... Esse sujeito é meu pai querendo me ensinar algo?

Respirei fundo, senti meu sangue sair mais quando eu transpirava e tentava pensar enquanto buscava forças para lutar.

-Será que esse é meu fim? Vou morrer sem dar cabo dos assassinos de meus amigos de aço? Não eu não vou terminar assim, esse homem a minha frente não é meu pai.

Voltei a mim mesma e fiz uma reflexão profunda e clamei a Deus.
-Senhor.... sei de meus pecados e o Senhor sabe deles melhor do que eu, eu quero permanecer entre os Cavaleiros de Aço pois eles são uma instituição que adquiriu status de autoridade, sempre quis fazer justiça, mas não com as próprias mãos, sou violenta eu sei e minha condição especial não é uma desculpa, não o tempo todo. Deus pai eu estou na "Cova dos Leões", eles me cercam e a qualquer momento vão atacar, em nome de Cristo apague meus pecados e faça de mim uma heroína como os heróis do passado e também como os mais modernos, Gideão, Débora, Davi, Sansão....... E o Pastor Sam Childers que lutou na sua época contra terroristas que sequestram famílias e crianças no norte do Sudão, o Pastor Metralhadora..... Um lobo que protege os rebanhos de ovelhas e resgata vidas e almas, provando que não existem apenas ovelhas em seu rebanho, mas que também há lugar para lobos na "Arca de Noé", lupinos do bem, todos eles tinham desafios internos e externos, mas todos acreditam em ti, se eu tiver que perecer que não seja hoje, nem desse modo, apenas quero ser como seus santos heróis e ter a determinação de Paulo e ser uma mulher sabia semelhante a Salomão antes de sua queda. Dai-me as Armas de teu arsenal e de tua Armadura e um véu.

Ao termina minha oração, as garras de minhas mãos e pés eu cortava o chão com elas enquanto me reerguia, minhas chamas me envolviam e cauterizava minhas feridas, me ergui, fiquei de pé olhei para o homem e utilizei de todas as minhas energias, assim com a minha fé em Deus, eu não me senti só naqueles instantes, não sei se terei o Arsenal de Deus e sua Armadura mas me darei por satisfeita se eu tiver apenas uma gota do suor de Cristo em minha cabeça.

-Agora eu vou te mostrar que não sou filha do Diabo, e você vai se arrepender de falar sem demonstrar o devido respeito, por ousar usar a semelhança de meu pai contra mim, pela autoridade constituída por Deus você vai sentir o peso da Espada. Mas peça clemência, peça misericórdia e eu te darei, não vou te destruir completamente.

Com as labaredas do meu cosmo que se aumentaram e se tornavam maiores do que antes eu uivei como a líder de uma matilha a plenos pulmões eu busquei reunir toda minha força, usando de um milagre e usando uma maldição como bênção combinados, a fé e força de uma grande matilha de lobos ancestrais correndo por todo meu corpo.

Rapidamente avancei contra o alfa da "alcatéia" de pedras para mais uma sequência de golpes. Mas se ele se render a sequência será interrompida.

FA= PD 3 (Recuperar Pvs) F1+F+5+H+5 (F6 e H8)+Joelhada (+1d6 na FA)+Ataques Múltiplos+Acerto crítico automático (5PEs temporários, um critico para cada golpe) +1 PE que todos ganharam tempos atrás para mais um crítico automático +10 PMS para subir de Escala no primeiro golpe apenas.

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Keitarô
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Keitarô » 16 Jul 2018, 17:05

Carlos

Saja escutou atenta ao discurso de Carlos. Ao final, permaneceu em silêncio por algum tempo, o corpo ainda tensionado, os raios de cosmo fazendo arcos pequenos com relação ao chão e o ar.

— Bom… está bem.

Num movimento pesado, Saja esticou a perna esquerda e bateu o pé contra o chão, num cavalo marcial perfeito. O pé fez algumas pedras levantarem. O punho direito fechou e retesou, os raios começando a se concentrar ali, cuspindo nas pedras que flutuavam. O brilho do cosmo começou a fazer uma rede de raios, confundindo um pouco Carlos sobre o que estava acontecendo.

— Nada se ensina! Só se aprende sozinho!!!

Então, o que parecia ser um golpe pesado e lento mostrou-se muito rápido. Sem entender como aquilo era possível em apenas um instante, Carlos percebeu o punho elétrico de Saja encostando em seu peito. A explosão o empurrou para trás e para cima; o Pégaso Negro conseguia acompanhar em câmera lenta… nem doeu tanto assim.
Carlos, ao conseguir um 1 em sua FD, perdeu 5 PVs.
No entanto, à medida que se distanciava do chão, o jovem percebeu a figura de Saja explodindo em raios e ficando para trás, assim como também aquele platô elevado da montanha e a saída de Gêmeos. Subiu e subiu, sentindo o vento, e então começou a cair. Lembrou-se da queda do Monte Estelar, mas ali era muito mais alto. Talvez o desespero da barriga o fez não pensar em nada a não ser o movimento instintivo de balançar braços e pernas. O chão, ao lado de uma floresta fechada lá embaixo, o receberia. Seria bom se fosse uma ilusão.

Não era.
Carlos sofreu uma queda de 5d, onde perdeu 27 PVs. Está consciente, mas incapaz de agir. Além disso, está com H–2, pois quebrou as pernas. Está impedido de agir, a não ser que recupere os PVs de alguma forma (o que também retira o redutor.)
Ao longe, um som elétrico começava a se aproximar…

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Inoue91
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Inoue91 » 16 Jul 2018, 17:31

Carlos

Carlos ainda continuava a olhar o horizonte, esperando por uma resposta de Saja, ele ainda sentia o cosmo de sua professora ferver, ele então se virava para Saja e escutava sua reposta, e em um movimento o qual não sabia explicar em como aconteceu fora atingido, o movimento foi tão rápido que não conseguiu se defender, na verdade ele não queria se defender, afinal havia deixado que seja descontasse suas frustrações nele, mas para sua surpresa o golpe o havia sido tão forte que o jogará para cima, o distanciando da pequena elevação em que estava, e a medida que caia, Saja ia se distanciando e quando percebeu, estava em queda livre.

"Então é assim que tudo termina...Eu imaginava que iria apanhar... E não ser atirado do princípio... Sua frustração realmente deve ser grande..."

Carlos fechava os olhos, sentido o vento correr pelo corpo, ele não tinha muito o que fazer naquele momento, apenas se preparava mentalmente para receber o impacto que possivelmente o mataria, por algum motivo ele não estava com medo, talvez fosse pela adrenalina que corria por seu corpo, após alguns segundos de queda livre, veio o impacto e imediatamente a maior dor que sentiu em toda a sua vida, ele mal conseguia se mexer, seu sangue escorria pela sua boca e na fratura de suas pernas, o cavaleiro de Pégaso fechava novamente os seus olhos, desta vez tentando se concentrar, canalizando a sua energia, fazendo-a correr por todo o seu corpo, ele tentava se levantar mas não conseguia, ele pensou em se arrastar mas não o fez, apenas se virou de barriga para cima, em direção do som elétrico que se aproximava, pensava em se defender, mas não tinha muito o que fazer naquela situação, e também não queria entrar em combate com Saja, embora ela tivesse praticamente o matado ele ainda não via motivos para iniciar um combate com ela.
Gasto 1 pd para recuperar os pvs

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Nulo
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Nulo » 16 Jul 2018, 21:19

Cecilia

"Descendente do caos primordial?"

Pelo que Cecilia se lembrava, na mitologia grega, ao considerar que aquele vulto havia mencionado Themis, o caos primordial seria a "mãe" de todos deuses primários. Se aquele ser mencionava "o poder mais próximo do começo, então..."

"Não, não, eu não sou nada disso. Eu não sou, não sou..."

Por mais que a loira tentasse negar de antemão, quando via sua visão ser projetada para o alto e a energia espiralada se conectar com "algo" ali em cima...sentia vertigem. Ao contrário de seu encontro com "Sara" na enfermaria, a garota não sentia uma sensação de respeito e admiração para com aquilo.

Sentia medo. Puro medo. Seus pensamentos não conseguiam nem dar forma àquilo de tão alienígena que era.

"Nirvana e Caos Primordial?"

Cecilia tentava desvencilhar-se daquilo tudo "fechando" os olhos e tentando se agarrar aos pensamentos da casa. Em certas interpretações, o caos primordial era o balanço de todos elementos e não a definição de caos como aceita hoje em dia. Então se alcançasse o caos, iria talvez alcançar um estado de equilíbrio como o Nirvana. Seria essa a comparação que a casa de gêmeos queria fazer? Seria a sua descendência a causa dessas experiências constantes?

"Certo, certo, supondo que eu realmente seja uma descendente...o que tu queres que eu faça?"

Sentia que o vulto se aproximava de seu "corpo atual" e por mais que pedisse, ele não iria parar, então só restava aguentar: se conseguisse se aproximar o máximo possível do equilíbrio, sentia que as investidas daquele indivíduo seriam inúteis. Poderia ser uma descendente do caos? Poderia. Poderia enlouquecer com aquilo no futuro? Claro. Não poderia era se entregar tão fácil assim para àquele que a privou de sua visão, todavia. Não sob a governança de sua constelação. Liberdade e segurança.

"Concentre-se, Cecilia. Você não está sozinha aqui."

Tinha sua constelação como segurança, então só restava resistir pela sua liberdade.. Quem quer que fosse aquele agressor, não iria conseguir o que queria tão fácil assim. Não dessa vez.

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Keitarô
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Keitarô » 16 Jul 2018, 22:16

Tenzi

O corpo falhava. As ligações e reflexos materiais pareciam ir diminuindo. Um medo estranho e gelado tomou conta de Tenzi, mas algo em si falava mais alto. O jovem sabia da ligação que deveria ter com as estrelas. Elas estavam ali para quando ele estivesse caindo. Assim como ele estava ali para quando o mundo estivesse caindo, e precisasse de ajuda.

Tenzi sentia o cosmo de Compasso, tanto da constelação, projetada acima de si, como da armadura, ao longe. Não sabia quanto tempo havia passado ali dentro, mas a armadura já parecia quase pronta, e mais forte do que antes. Tal sensação o animou.

— Hoh… então você pode continuar. Vai continuar se protegendo, sem atacar…? O que sua observação lhe disse até agora?

Ainda flutuando à frente da arma de cosmo que criara atrás, a mestra aguardou por uma resposta.

Amaretsu

Amaretsu violentamente avançou na direção de seu alvo, visando a morte. Sua intenção expressava-se em palavras e gestos. O homem sorriu, embora não fosse adequado para aquele momento. Os lobos foram se colocando no caminho, um a um sendo despedaçados, o sorriso do homem aumentando. O cosmo de fogo vibrava vermelho sangue. Não sabia se recebera a bênção desejada, mas sentia muito poder.

— Olhe bem… isso jamais será o guardião do mundo…

Não foi ouvido. A sequência de golpes envergava o corpo do homem, a partir de suas joelhadas, cotoveladas, chutes, combate de curto alcance com o poder das estrelas. O sangue espirrou para os lados, e o último golpe, no rosto, fez a máscara e alguns dentes voarem, lançando o homem metros atrás. Tudo o que sobrou foi uma Amaretsu ofegante, orgulhosa. Uma sutil dor começou a aparecer em seu peito.

"Parece que ela é serva de Marduk, da cria de Enlil, não é?" No entanto, ela usa nomes diferentes para eles.

"Sim, mas não é bom que isso seja revelado. Só deixará o homem mais forte."

— C-como… p-pode me chamar… de arrogante… orar a um d-deus… que mata… e ch — ele tossiu dentes e um coágulo. — … chamar de justiça… s-s-seu deus… é o inferno… também… caí nessa armadilha.

Sua voz começava a voltar ao normal. Ele ainda estava deitado, o rosto totalmente deformado, mas recuperando-se. Sentou-se, colocando o braço no lugar, que estava numa posição impossível até então por tentar defender um dos golpes de Amaretsu.

— Você é uma marionete. Por não questionar, precisa esconder suas dúvidas jamais respondidas debaixo de violência. Se alguém a questiona, você entra em desespero, porque não tem a resposta, então é melhor eliminar aquele que levantou o proibido. E para camuflar com perfeição, chama de justiça divina, recitando palavras convenientes. É impossível que seu deus a escute. A não ser que você esteja enganando a todos, claro.

O pescoço dele voltava ao lugar, as feridas começavam a fechar mais rapidamente. Ele conseguiu se levantar.

— Não preciso pará-la. Você, sozinha, vai parar a si mesma.

E, com isso, socou o próprio queixo, e da boca dois dentes que já estavam crescendo novamente saíram voando. Antes que Amaretsu pudesse entender o porquê, ao ver o homem caindo no chão e seu sangue voando, sentiu um golpe terrível no próprio queixo por debaixo da máscara, que tirou todo o seu equilíbrio. Seus sentidos ficaram confusos, a boca com gosto ferroso. De alguma maneira, levara o mesmo soco que o homem se auto-aplicara.

— Agora que resistiu ao máximo que podia… vai fazer o quê, criança?
Amaretsu perdeu 10 PVs.
Carlos

Numa manobra desesperada, Carlos enviava o cosmo a cada parte do corpo, sintonizando seu sistema cosmoelétrico ao físico. Assim como fizera justamente a Saja, antes, distribuía a energia pelos membros, pacientemente. Sentia um calor muito agradável que ia anestesiando a dor. O desespero voltou um pouco com o barulho elétrico, mas algo havia de errado.

Saja não parecia estar voando ou saltando na direção de Carlos. Parecia ter sido atacada, na verdade, pois vinha com a coluna flexionada para o lado, como se tivesse sido golpeada na costela. A mão segurava o ponto de dor, e os raios tinham uma cor diferente de antes, um tanto avermelhados. Havia raiva em seu cosmo, ou frustração, indignação.

Ela caiu a alguns metros do rapaz, derrubando três árvores no processo. Soltou um grito audível e desesperador. De repente, parecia fazer sentido. Mulheres eram capazes de tolerar muita dor, mas tinham a estrutura física menos protegida que os homens.

— N-não sinto… minhas pernas… Aaaaaah… por que isso… sempre acontece…

Rastejando enquanto Carlos começava a se levantar, ela o viu. Levantou a mão direita, e das pontas dos dedos diversos raios de cosmo começaram a se concentrar.

Cecilia

"Resistir é uma palavra dificílima. Tudo a que se resiste, cresce. O contrário de resistir é amar. Mas é difícil lutar sem resistir, pois que lutar e resistir são semelhantes. Aquele luta está fadado a perder, porque a derrota é a luta."

"Muito confuso. Então como lutar sem lutar?"

"Não é ensinado. Aprende-se sozinho!"

— Ah, senhora… não confunda as coisas. Você é só o canal… seria muita prepotência se achar o caos primordial. Ele apenas escolheu surgir através de você… então, você tem que simplesmente apagar! Então ele surgirá.

Cecilia sentia que podia mover seu corpo energético, mesmo vendo ali de cima. O vulto levantou a mão direita, que começou a emanar uma energia escuríssima, um cosmo muito denso e podre, de sensação semelhante ao que Ingi manipulava. Então, começou a aproximar a mão da nuca de Cecilia, e uma sensação de urgência tomou conta da visão que a garota tinha.

"Quando não se resiste, você não pensa na ação. Você é a próprio ação!"

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Inoue91
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Inoue91 » 16 Jul 2018, 22:37

Carlos

Rapidamente a dor que Carlos sentia ia se passando, à medida que seu cosmo passava pela área machucada um calor agradável anestesiava a dor até sumir por completo, Carlos então já conseguia se levantar novamente graças ao efeito do cosmos, mas antes que pudesse se levantar ele percebia que Saja havia pulado atrás dele, ao menos era o que ele achava inicialmente, mas à medida que ela se aproximava isso mudava, pois ao menos para ele, ele começou a achar que Saja havia sido atacada e em pouco tempo a mesma tinha o mesmo fim que Carlos, se chocava contra o chão igual a um saco de batatas, aquela imagem por algum motivo fazia Carlos se desesperar um pouco, ele não ligava em se machucar, mas ver os outros se machucando era algo que incomodava muito o brasileiro.

Ao mesmo tempo, Carlos se levantava em um único pulo e corria em direção de Saja, ignorando ao menos a ação hostil da mesma, caso ela disparasse algo pelas mãos, ele tentava desviar, mas se ver que desviar não seria possível ele ao menos tentaria se defender do golpe, ele parava ao seu lado, e então tentava passar parte de seu cosmo para ajudá-la em sua recuperação

— Você está maluca ? Como pode fazer uma coisa dessas... Eu não me importo que tenha me atirado montanha a baixo, mas pular atrás de mim assim é muita imprudência....minha batalha aqui não é com você, ao menos não por estes motivos.

( Gastei um PD e recebi 5pt, gastei 1 e peguei a magia cura onde gastei 4pms para realizar a cura)
Editado pela última vez por Inoue91 em 21 Jul 2018, 13:47, em um total de 1 vez.

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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Galahad » 16 Jul 2018, 23:06

Tenzi

Sentir Compasso, tanto Armadura, quanto a Constelação, fazia com que a insegurança de Tenzi diminuísse, embora isso não quisesse dizer que a confiança aumentasse na mesma proporção, mas se sentia mais motivado a lutar.

"Se houver como, por favor, venha a mim quando estiver pronta, Compasso."

Após pensar nessa mensagem à sua Armadura, Tenzi esboçava um sorriso para sua mestra. Pelo menos naquele momento acreditava que era sua mestra, não tinha como um cavaleiro qualquer ter uma energia como aquela, felizmente não fora acertado por aquele ataque quando ainda treinava com Rena, talvez o corpo mortal limitasse os poderes de sua mestra.

— Eu vou lutar sim e depois daquele ataque acredito que você é de fato minha mestra, a forma como ataca, a energia que transmite, isso me faz acreditar que seja minha mestra. Irei mostrar o meu crescimento desde que sai de Jamiel!

Tenzi respira fundo, concentrando sua mente, se preparando para o que faria a seguir: focava cosmo em sua mão direita, avançava na direção de sua mestra e tentava a atingir com um "soco" usando a palma aberta num golpe na horizontal, como estivesse empurra sua mestra.
Ataque d6+6 10/10 PVs, 14/20 PM

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Nulo
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Nulo » 17 Jul 2018, 11:03

Cecilia

"Sou um conduto? Melhor assim. Terei um módico de controle na vazão, pelo menos."

Cecilia sabia que era inútil negar ou dominar uma força além de sua compreensão. Já que era sua situação, teria de aprender a viver e aceitar aquilo. Humanos não podem domar as forças da natureza, mas podem pelo menos se prevenir e mitigar parte de seus efeitos.

"Ah, posso movê-lo!"

A garota notava que tinha readquirido um pouco de controle do seu "outro" corpo, então era a hora de agir. Virava seu corpo para encarar o tal vulto - que julgava ser o mestre de Igni - tentando jogar seu seus sentidos lá de cima para o corpo lá embaixo, pois queria pelo menos tentar ver o rosto daquele que lhe agredia. Poderia servir de alguma pista no futuro. Melhor, poderia ter a chance de entendê-lo!

— Tu estás desfigurando a percepção do caos. A ordem do caos irá prevalecer, sim, mas essa vai trazer harmonia e estabilidade como nos primórdios, não o desarranjo que tu desejas.

Cecilia esticava a mão do corpo energético na direção do vulto, como se o convidasse para uma dança.

— Concedes-me o prazer desta dança?

Não iria partir para violência física, se fosse possível. Depois do que fizera com Ingi, queria entender. Qual o motivo daquela energia tão negativa? O que tinha acontecido com ele? Por que tinha aceito aquilo? Sentia que sua alma iria ser machucada no processo e de fato, era extremamente assustador e suicida, mas o conhecimento e a perspectiva alheia são sempre de bom grado. Não se pode julgar sem ter a perspectiva de todos os lados. Talvez um pouco de seu ser poderia iluminar um pouco da escuridão naquele vulto, também.

Seria isso compaixão?

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Pontus Maximus
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Pontus Maximus » 17 Jul 2018, 14:03

Amaretsu:

Meu cosmo fluia, parecia que eu era uma fornalha viva, os falsos lobos não puderam resistir minha investida, com confiança e ferocidade eu os despedaçava, o homem que assumiu um "disfarce" se assemelhando com meu pai falou algo um segundo antes de levar uma surra como nunca eu havia dado em alguém antes, o que ele dizia não consegui ouvir, mas isso não importa, eu bati e bati muito com toda a força e técnicas de combate que não aprendi por um mestre do Santuário, mas que eu aprendi com pessoas comuns de fora daqui. O homem estava todo inchado por fora e com ossos quebrados por dentro, é um poder impressionante que manisfestava de dentro para fora de mim, eu sorri com o resultado do combate, contudo o homem me dirigia a palavra, proferindo heresias e convicções sem sentido, mas eu também ouvi as ponderações da Casa de Gêmeos e ela me deixou com mais raiva do que as palavras do meu inimigo que lutava para manter o que lhe sobrou de "dignidade" se é que posso chamar assim.

Me dirigi a Casa de Gêmeos e/ou ao próprio Cavaleiro de Ouro daquela casa (caso ele exista) mas num gesto de indignação eu respondi a Casa/"Cavaleiro ", usando minhas chamas de forma agressiva, expandindo-as para todas as direções e para cima:

BASTA...... BASTA DE SUAS PALAVRAS GÊMEOS..... - depois de gritar eu continuei - Como pode uma Constelação que existe a muitas Eras dizer que sirvo a outros deuses? Vocês são testemunhas de Milagres e feitos extraordinários não conseguir distinguir os fatos e a Verdade? Tudo que você Gêmeos sabe fazer é dizer filosofias pessimistas, confusas e inúteis, você não sabe dizer uma palavra de esperança? Se não sabe fazer isso então pra que propósito você existe Gêmeos? Qual foi o Deus que venceu quando o Rei Nabucodonosor lançou três homens íntegros numa imensa fornalha por servir ao Senhor dos Exércitos e Príncipe da Paz e saíram de lá ilesos? Te digo que até o Rei dos Caldeus reconheceu seu poder e benevolência, então cale-se de uma vez por todas se você não sabe de nada.

Depois de falar com a Casa eu volto a minha atencao ao homem caido mas ainda vivo, mesmo com a cara quebrada ele usou de seu último recurso e me golpeou mesmo tendo que ferir a si mesmo, foi um golpe esquisito que me deixou tonta por alguns instantes, eu virei o rosto, abaixei o véu e cuspi um pouco de saliva com sangue e novamente voltei a cobrir minha face, eu olhei para ele e fui em sua direção enquanto ele falava suas abobrinhas enquanto deu seu último golpe em nos dois, dessa vez eu o segurei pelo pescoço para imobiliza-lo e o levantei depois de cair novamente e com um chute na rótula do seu joelho eu a despedacei, forcando-o a ficar de joelhos e com uma das pernas severamente prejudicada e lhe dirigi a palavra:


-Que tipo de pessoa você acha que eu sou? Se eu não soubesse viver em harmonia com meus amigos e outras pessoas desconhecida eu não conviveria com elas, já tive tantos amigos cristãos como ateus e panteístas, a maioria deles acredita que Atena é uma deusa mas eu não creio, creio sim que ela seja um tipo de anjo mas sempre coloquei minhas convicções de forma respeitosa embora eu nem sempre fui respeitada pelas minhas conclusões, tanto minhas como de outros que partilham da mesma crença igual a minha. Se eu fosse radical eu não seria uma amazona de aço que atua para proteger as pessoas boas independente de suas crenças.

Então continuei:
-Se Deus não me ouve então por que eu venci? Uma Guerreira que nem tem uma armadura sagrada, que nem está usando armadura alguma, então como você explica isso heim??? Não sou sua marionete, ninguém no mundo é marionete de Deus, como pode um fantoche ter livre árbitro? E onde esta tua força? Em você mesmo? Se é auto suficiente então por que esta de joelhos perante a mim?

E conclui:
-Não vou mata-lo, não quero mais fazer isso, não sei se você é um assassino ou cúmplice de assassinato, você não é quem eu achei que fosse, se você fosse um ladrão de vidas eu o mataria, quebraria seu pescoço agora mesmo, mesmos antes do Antigo e Novo Testamento vida se paga com vida embora ainda haja perdão para a alma do homicida seu corpo ainda esta sujeito a pena capital, mas eu não vejo isso em você, dentro de mim paira uma vontade de lhe dar uma segunda chance, vai ter uma segunda chance, use com sabedoria sua nova oportunidade e pare de usar esse disfarce, você não é meu pai, me irrita você usar a aparência de meus entes queridos ainda vivos. Como disse não vou mata-lo mas quero que me diga onde esta o Cavaleiro que entrou nessa casa comigo? De um jeito ou de outro você VAI FALAR.

Espero por sua resposta, mas eu vou continuar a machuca-lo se ele se recusar a falar, algumas fraturas devem resolver, mas como prometi, darei a ele uma nova chance na vida.

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