Ato 2.5 ~ Lua de Prata

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Nulo
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Nulo » 18 Out 2020, 19:20

Cecilia

— Se estão estáveis...

Não encontrava algum jeito para ajudar naquela situação. Se eles estavam estáveis, não seria tão grave, correto?

"Talvez devessemos ficar de guarda, também."

Não tinha invasor aparente de acordo com os relatos, mas se de fato houve uma ressonância de cosmo, então talvez devessem ficar ali de prontidão. Quem sabe fazer como Tenzi sugerira, arrastando-os para a fonte?

— Acho que só podemos ficar de guarda, para caso algo mais ocorra.

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Inoue91
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Inoue91 » 25 Out 2020, 11:27

Carlos

— Pois é, se eu contar isso para outra pessoa, vão dizer que eu estou ficando maluco...Nunca imaginei que esse tipo de coisa poderia realmente existir...

Respirava fundo tentando colocar seus pensamentos em ordem, olhava para Sara e dava um leve sorriso, mas ao vela tocar na gaiola e ser jogada para longe, imediatamente corria em sua direção para ver se estava bem, e felizmente ela não havia se machucado, um pouco perplexo com a situação apenas dizia.

— Você realmente esta bem ?... Bem... Eu não sei dizer, me desculpe...eu não estou entendo mais nada do que esta acontecendo aqui — Fazia uma pequena pausa, ao sentir os Cosmos de seus colegas, olhando ao redor como se tentasse localiza-los — Sinto os Cosmos de meus colegas, esta bem próximo embora eles realmente não estejam aqui, o que esta acontecendo ?

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Keitarô
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 22 Nov 2020, 13:14

Amaretsu

Fátima sorriu empática a Amaretsu.

— Fique o quanto quiser, minha jovem. Mas se procura por lugares, receio que esteja a muitos dias de viagem de qualquer civilização. Tudo que sobrou foi a destruição da guerra, por aqui. Você é forte. Certamente encontrará o que quer.

Assim, Amaretsu repousou com a ajuda de Fátima. A noite de sono foi estranhamente tranquila, porque apesar do risco que corria, havia uma certa sensação de segurança ali.

Amaretsu sonhou. Encontrava o bosque, talvez aquele que havia comentado com a senhora Fátima no dia anterior. A paisagem destoava totalmente do árido desértico da região. Havia um lago, e sobre a água este lago, um trono enorme muito bonito, com treze lanças ornamentais no topo, uma espécie de coroa.

Sentada no trono, uma mulher mais baixa que Amaretsu, sorridente.

— O "seu deus" — ela fez o sinal de aspas para ressaltar a expressão. — não costuma responder a esse tipo de chamado. Você sabia disso, certo? Ele manda "anjos" ou "demônios" para fazer este tipo de trabalho.

Ela continuava ressaltando as expressões com aspas.

— Agora, sem entrar na explicação sobre isso ser ou não legítimo, ou uma coisa que um deus faria com seu servo, blá blá blá… eu, que também sou divina, resolvi te responder. Vi o chamado de seu cosmo, e como sou meio que uma padroeira de toda esta região, sem falar que meu poder tem crescido nos últimos séculos devido às artimanhas ridículas da humanidade e seu jogo político por poder, cá estou!

Ela se levantou, abrindo os braços.

Imagem

— Você pode me chamar de… ahm… preciso pensar num nome que não tenha sido roubado por outro deus mais jovem e não poderoso. Porque se eu falar Vênus, por exemplo, você pode pensar na Afrodite, que é bem novinha comparada a mim, e roubou parte do meu poder arquetípico. Então não posso usar o nicho do Amor. Talvez Guerra? Hummm — ela levou a mão ao queixo. — Mas aí você tem Ares, ou melhor, Atena, né? Você é soldado de Atena, né?

Ela desceu até o lago num salto sutil, pousando na água com ondas suaves e circulares, como se uma simples gota tivesse tocado o espelho d'água. Então, começou a caminhar até Amaretsu.

— Então vamos mais ao passado. Eu sou Astarte, ou Ishtar, se assim preferir. O nome não é importante, apenas o poder que ele traz, hihi. Se você quiser, causarei eventos que te tragam a armadura e te façam seguir em frente, tudo de uma vez só.

Ishtar fechou um olho e mostrou a língua. De alguma forma, Amaretsu achou aquilo familiar. Já havia visto diversas mulheres famosas em notícias, ou filmes, ou na música, usarem aquele gesto como representação de uma "menina má". Como um conhecimento que surge do nada na mente, a lupina entendeu que tal símbolo vinha da própria Ishtar.

— Então? Vai dizer que eu sou um demônio, que estou te tentando, e vai esperar pela resposta de Yavé, carracundo que só ele… — ela pareceu que iria dizer mais coisas, mas segurou. — Ou vai querer minha ajuda?

Tenzi e Cecilia

— A Fonte. A Fonte é uma boa ideia — Kátia não tinha muita certeza, mas resolveu apostar na ideia de Tenzi. — Carlos é resistente, mas Sara é uma mulher normal. Sofia, vamos levá-los.

Assim, os três levaram Sara e Carlos na direção da Fonte. Tanto Tenzi quanto Cecilia notaram o Cosmo de Carlos muito quente, quase como se ele estivesse lutando. Sara, embora fosse uma humana comum, também parecia ter indícios de calor, um Cosmo sutil e muito agradável emanado.

Todos entraram na Fonte, Sofia orientando para colocar Sara e Carlos em flutuação. Kátia observou de fora.

Assim que Carlos e Cecilia entraram na água para ajudar, sentiram um leve mal estar. Próxima a Carlos, perdeu o equilíbrio, deixando de saber o que era em cima ou embaixo. Caiu por cima do companheiro, tomando um choque no corpo inteiro. Desmaiou. Tenzi, no impulso para ajudar, sentiu a mesma coisa, segurando-se em Sara que era o corpo mais próximo. Os quatro afundaram.

Sofia se encarregou de resgatar rapidamente os quatro, colocando-os em flutuação, como antes. Kátia, que a esta altura já tinha entrado na Fonte para tentar ajudar, olhava preocupada.

— Por Atena, o que está acontecendo!? Você está bem, Sofia? Não está sentindo nada?

— Estou bem, mas reconheço sentir um leve mal-estar. Parece um… um surto de Cosmo, uma ressonância forte. Consigo resistir, mas creio que eles não têm preparo para isso. Vou usar a água para tentar trazê-los de volta.

Kátia, que já achava que trazê-los ali era má ideia, já não sabia mais o que fazer.

Carlos, Cecilia e Tenzi

Enquanto ajudava Sara a sair dos escombros, os Cosmos de Cecilia e Tenzi tornaram-se mais presentes.

Cecilia foi a primeira a abrir os olhos. Surgiu na entrada do coliseu, trajando vestes de combate grego semelhantes às amazonas que vira treinar algum tempo atrás. Sentiu os cabelos mais soltos, mais compridos.

Tenzi veio em seguida, também sentindo as roupas diferentes. De alguma forma, sentiu o próprio Cosmo mais maduro que o normal, embora não soubesse explicar o porquê disso.

À esquerda estavam Carlos e Sara, saindo de escombros na arquibancada do suposto coliseu. Ao centro, uma área um degrau mais alta com uma espécie de cela de energia, vazia. A energia era um Cosmo, mas não podia ser sentido ou descrito. Parecia muito… diferente, antigo.

— Ah? — disse Sara, que Tenzi e Cecilia perceberam estar com feições diferentes: cabelos maiores, um pouco mais claros, os olhos mais claros, dourados em vez de mel, e vestes de guerreira, como Cecilia. — Estamos todos aqui, agora! Isso não tem como ser esquizofrenia, Carlos.
Dados:

Amaretsu: 20/20 PVs, 20/20 PMs; sem dados da armadura.
Tenzi: 15/15 PVs, 35/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 25/25 PVs, 25/25 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 30/30 PVs, 40/40 PMs; 22/25 cargas.

Próxima atualização: dia 25.11.2020, quarta-feira.

Desta vez, tentarei não entrar num Isekai!

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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Pontus Maximus » 23 Nov 2020, 14:49

Amaretsu:

De repente eu estava no Oásis que eu precisava porém não me lembro de como e quando eu havia chegado ali, olhei para os lados e procurei por Fátima mas não a vi em lugar nenhum, eu tinha desejo de me despedir depois da acolhida amigável, mas o brilho do trono de ouro e sua dona me tiraram do foco e acabei vendo aquela garota exótica, passei a mão no meu cabelo próximo e pensei "Isso só pode ser um sonho, ou inicio de um pesadelo" (não sei se estou de máscara ou não).

Antes de responder o que a tal "deusa" havia me dito eu deixei que ela se apresentasse achando aquilo tudo estranho demais.

-Onde eu estou? O que você fez com a senhora Fátima? Minhas orações não foram feitas a você, como se atreve? E não ouse falar mal do Deus Verdadeiro, esse tipo de atitude eu posso perdoar vinda de um mortal mas não de uma pseudo-divindade.

Esperei um pouco por sua reação e depois mais a vontade eu continuei:

-"deusa Ishtar" (imitando seus movimentos de aspas com a palavra deusa), você não tem nada que eu queira, você diz que adquiriu poder entre os mortais como exatamente em um mundo de pessoas céticas onde a Fé é uma virtude semi esquecida?............... Já sei, você é filha de Baal o "deus" assassino de crianças, que eram jogadas vivas em fornalhas incandescentes, você era muito cultuada principalmente em templos-prostíbulos onde os seguidores se prostituiam sem compromisso, gerando filhos e passando doenças venéricas, me diga uma coisa, foi com sexo que você adquiriu poderes no mundo moderno? As crianças filhas das suas relações seriam jogadas vivas no fogo como tributos?

-Como você é patética, imitadora de Satanás, "tudo isso te darei se prostrado me adorares", e já que você é padroeira de sequestradores e mercenários, pelo poder investido a mim por Deus e pelas autoridades constituídas eu lhe digo que saia do meu caminho ou enfrente as consequências, assim como Jesus Cristo rejeitou as tentações e foi recompensado com visita de anjos assim eu também farei, mas se eu tiver que sucumbir ao Deserto então que seja, mas me recuso a aceitar ajuda de falsas divindades.

Me posiciono em postura de combate, aumentando ao máximo meu Cosmo, usando a técnica que minha mãe me ensinou, caso eu esteja com máscara, eu a tiro momentanêamente e com um sopro de fogo eu lanço um jato de chamas como uma arma lançadora de chamas e depois recoloco a máscara.

OFF: H3+H+1+PdF1+2 (Reino Animal) +1D6.
OFF: 1 Ponto de Destino + 1PE (Restando 2 PEs em um Ataque Kiodai)
OFF: Teste de Transformação Licantropica R normal.

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Keitarô
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 24 Nov 2020, 00:03

Extra: Amaretsu

Dominada pela raiva e pelo ódio, Amaretsu transformou-se quase instantaneamente em sua forma lupina. Estava sem máscara, e sem armas, trajando vestes bem leves, quase pijamas (embora não os tivesse, antes de dormir). Seu Cosmo explodiu como jamais vira antes. Quase como um dragão, a baforada de Cosmo rumou na direção de Ishtar, fazendo a água do lago chiar.

Na base da força, Amaretsu quase fez o mesmo que Moisés: por um momento, a bola de fogo fez com que a água se separasse, o rastro do Cosmo aniquilando o líquido, até que a profundidade do lago saiu do alcance do calor. Então, as metades se juntaram novamente, gerando ondas inesperadas num lago que deveria ser parado.

Ishtar esperou o ataque chegar até si, com as mãos na cintura, a expressão um pouco indignada. O ataque explodiu na suposta deusa, cuspindo labaredas para os lados, o que fez a mata rasteira ao redor do lago começar a pegar fogo. Aos poucos, o incêndio foi se apossando de árvores próximas.

— Por meu finado El, que exagero — da fumaça, Ishtar batia na pele para tirar as cinzas e poeira causadas pela explosão. — Será possível que Yavé não poupou um fiel sequer da reação hipnótica de querer matar instantaneamente quem fala mal dele? É assim há quatro mil anos, e ninguém aprendeu nada neste planeta? Tsc.

Ela abriu as mãos, pensando em como argumentar. Olhava meio decepcionada.

— Esse é o problema dos humanos. Acreditam no que recebem como verdade quando não têm raciocínio para julgar, e depois não querem sequer questionar. Você conseguiu errar em praticamente tudo o que disse, até mesmo em seu ataque. Que tem potencial, aliás, mas carece de raciocínio. Atacar uma deusa? O que… esperava que acontecesse? Eu me queimar, sair gritando, pedindo perdão, que o "deus verdadeiro" é que tem razão?

O olhar de Ishtar mudou, sério, violento.

— Não há deus verdadeiro, lobinha. Há deuses velhos e novos, mas todos deusinhos. Sabe, como d minúsculo.

Ela virou as costas e começou a andar na direção do trono.

— Mas muito bem. Vou atrás de alguma outra mulher inteligente, que pelo menos saiba dialogar. Nunca fui boa com bichos, afinal — ela suspirou ao lembrar da forma lupina de Amaretsu. — o que me faz recordar: tome cuidado, quando chegar aqui, amanhã. Será noite de lua cheia, e haverá outro lobisomem, além de você, caçando-a. Se sobreviver, procure um psicólogo, ou algo assim.

Ela sentou-se. e pareceu que sumiria dali. Mas, esperou a última reação da soldado.

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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Pontus Maximus » 24 Nov 2020, 16:02

Amaretsu:

Diante da ameaça supostamente de grande porte eu acabei deixando de lado minha forma humana e virei uma lobisomem albina como nas lendas do folclore brasileiro, meu Cosmo promissor porém ainda instável demais para mante-lo sobre controle. Contudo eu quase consegui reproduzir um milagre bíblico só que com fogo ao invés de um vento forte, fiquei surpresa comigo mesma por duas razões, a primeira pela força descomunal que manifestei e a segunda porque eu não causei um único arranhão se quer na suposta Ishtar, mas depois dela se voltar para o seu trono eu não pude deixar de lhe interrogar:

Com voz grosseira de uma Lycan fêmea:

-Que jogo é esse deusa esquecida? Sabe muito bem que os fatos que mencionei estão registrados até por arqueólogos. Por que veio com a suposta intenção de "me ajudar"? Esse lupino é um lacaio seu que ameaça a senhora Fátima? O que ele quer de mim? Diga rápido se não dessa vez eu não vou errar e te consumirei nas chamas, do mesmo modo que seu maldito pai Baal adora ver crianças em fornalhas.

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Nulo
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Nulo » 24 Nov 2020, 16:12

Cecilia

— O que está acontecendo?

Em um minuto estava ajudando a carregar os desfalecidos com os outros para a fonte. No outro estava na entrada do coliseu de uma forma diferente. Roupa diferente, cabelo diferente...

"Tem algo errado aqui..."

Por um momento se lembrava de sua experiência caótica no coliseu no dia fatídico do ataque na instituição de ensino e de como experimentara sensações anômalas, também. Tinha também uma certa casa zodiacal onde experimentara coisas similares. Talvez...

— Hmm? Onde estamos?

Notava a presença de Sara e Carlos, como também Tenzzi ao seu lado, percebendo com seus sentidos que a primeira estava levemente diferente, como ela. Aliás, todos pareciam diferentes de certo modo e, de certo modo, saudáveis. O que levava ao questionamento pertinente: seria isso uma visão? Uma alucinação sua? Ou estariam experimentando algo coletivamente, mesmo? A cela vazia mais adiante não parecia um bom sinal.

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 25 Nov 2020, 19:17

Tenzi

Confusão, isso que se passava na mente de Tenzi no momento. O muviano se via não só diferente, como também em um diferente de onde estava há poucos momentos, agora se levando em um local parecido com o qual lutara ao lado de seus novos companheiros pela primeira vez.

— O que está acontecendo aqui? — dizia abrindo e fechando as mãos, reparando em seus trajes e cosmo sem entender os fatos — Nós acabamos dormindo anos para estar nessa situação?

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Inoue91
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Inoue91 » 26 Nov 2020, 09:30

Carlos

Após tirar Sara dos escombros, Carlos notava que os Cosmos de seus amigos ficavam mais fortes, ele virava para traz e então notava a presença de ambos.

"Mas o que esta acontecendo aqui..."

— Eu estou tão confuso quanto vocês amigos... Eu realmente não sei o que esta acontecendo aqui.... - Levava a mão a cabeça por um momento e então voltava o olhar pra Sara - Esquizofrenia ? É alguma coisa estranha esta acontecendo aqui, agora so temos que descobrir o que...

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Keitarô
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 28 Nov 2020, 18:39

Amaretsu

— Veja… os fatos são obviamente manipulados. A boa mentira se esconde atrás de duas verdades. Por exemplo: você pode parar de tentar estabelecer um parentesco inexistente entre eu e Baal. Isso não existe. De onde ouviu isso? Baal é muito mais próximo de Yavé do que de mim. Ambos adoravam sacrifícios! Yavé só fingia que não. Sabe? Mandar matar o filho, e no fim desistir e fingir que era brincadeirinha… a pretexto de teste. "Ah, é que ninguém entende os pensamentos dos deuses!". Também já usei desse argumento. É tudo uma questão de marketing pessoal; o que as pessoas vão falar no futuro, e tudo mais. E sobre a ciência…

Ishtar deu um risinho.

— É uma ótima forma de obrigar goela abaixo algo que não pode ser questionado. Maravilhoso. Se sua arqueologia é irrefutável, me diga: por acaso a humanidade já descobriu sobre seus pais? Os verdadeiros, da carne? Enki, Enlil… Ou talvez já tenha aceitado cientificamente a presença visível de Marte e Saturno nos céus, e como eram cultuados como deuses, antes de minha chegada material, quatro mil anos atrás? Talvez você sequer saiba do que estou falando.

Ishtar suspirou, desinteressada.

— Indo ao que interessa a você, ao que observei, você está sendo caçada. O lupino está entre eles. Aliás, tudo é bem pior do que você imagina. A traição é uma das grandes características humanas, e você deveria se preparar para a que está vindo. Por um breve momento, pensei que você entenderia o que está em jogo, e poderia também me ajudar, pois seu corpo é forte e tem uma frequência interessante para mim. Como mulheres, precisamos nos ajudar. Mas não. Enfim, eu mesma não quero mais, também. Até!

Ela abanou a mão com certo desprezo, e desapareceu. O lago começou a tremer, e Amaretsu teve a sensação de encolher, ficando minúscula, em pleno ar. Dali até o chão que poucos momentos antes pisava havia uma queda imensa. Começou a cair, e a sensação a fez acordar com o instinto de se segurar.

Era manhã, e havia um cheiro doce de chá vindo da cozinha de Fátima. Do lado do corpo da soldado, os pedaços de bala de prata. Haviam sido expulsas do corpo da lupina, de alguma forma. Amaretsu também sentia-se totalmente recuperada, apesar do pesadelo. O Cosmo mais forte, capaz de milagres como o que havia sonhado.
: Amaretsu recuperou todos os PVs e PMs. Também ascendeu à escala Sugoi.

Cecilia, Tenzi e Carlos

— Isso… é interessante! — disse Sara, curiosa, observando Tenzi e Cecilia, recém-chegados. — Vocês também tocaram no Carlos? Foi assim que eu vim parar aqui. Pelo menos, é minha teoria.

"Há uma conexão.", disse uma voz vinda de lugar nenhum, mas ecoando em todo coliseu, em dentro de todos os presentes. Era uma voz feminina, familiar apenas para Carlos. Mas ele não se lembrava onde a tinha ouvido antes.

— … vocês ouviram isso? É alguém mais que está chegando?

De repente, um outro grito feminino, diferente, foi ouvindo vindo das arquibancadas opostas à entrada onde estavam Tenzi e Cecilia. Alguém havia aparecido e rolava as arquibancadas abaixo, até parar no chão. Com muxoxos de dor, todos perceberam que era Minerva.

— A-ah… ah, não doeu. Ei! Oi, gente! Onde estamos? Eu me lembro de estar no pátio, lá em cima, olhando para a floresta… senti um Cosmo vindo de um lugar lá embaixo, e me inclinei para ver. Daí… — olhou para trás, tentando entender como foi cair ali.

— Há uma conexão — a voz de antes se repetiu, mais baixa, como se estivesse apenas falando de algum lugar dali. — entre vocês. Isso é esperado dentro do grupo de guerreiros santos. Reúnem-se de tempos em tempos; consciências na forma de almas irmãs.

Foi Cecilia quem percebeu, através do Cosmo que praticamente se fazia visível, a presença do "animal" flutuando muitos metros acima da gaiola de energia. Foi descendo lentamente, até pousar na frente do receptáculo. Minerva, curiosa, deu a volta para observar, ficando mais próxima de Carlos e Sara.

Imagem

— Guerreiros por acaso, mas será? O acaso é uma forma simplista de explicar o que não é legível num primeiro momento. Pégaso Negro, Taça, Compasso, Nike. Eu os cumprimento na presença de Atena.
Dados:

Amaretsu: 20/20 PVs, 20/20 PMs; sem dados da armadura; Sugoi.
Tenzi: 15/15 PVs, 35/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 25/25 PVs, 25/25 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 30/30 PVs, 40/40 PMs; 22/25 cargas.

Próxima atualização: dia 02.12.2020, quarta-feira.

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