Amaretsu:
A questão sobre essa tribo de nômades bárbaros radicais quase me fez cruzar o deserto só para matá-los pois de alguma forma eles perturbavam a senhora Fátima, mas logo descartei por hora ir atrás deles, não estava pronta e também não podia correr o risco de atrai-los contra a minha tão estimada amiga que fiz nesse lugar a semanas de qualquer vila e cidades.
-Ok Fátima, não vamos falar mais desses idiotas, não quero ve-la com mal-estar por causa disso.
Pórem, quando ela me disse que era uma boa dançarina e que podia me ensinar meus olhos se encheram de alegria, eu ouvi cada palavra dita e sobre o "véu" que uso (minha máscara) somente meus olhos ficam a mostra contudo depois que fui sequestrada eles me tiraram tudo, até o véu que uso por debaixo da máscara.
-Senhora Fátima, a senhora tem algum véu de tecido que possa me emprestar? Desde que ele seja opaco, desculpa pedir isso mas é que me tiraram o meu que uso debaixo da máscara sabe, e quanto as roupas como as saias e vestidos, adoraria me sentir uma odalisca quando penso no meu "sultão" que me espera mas se não tiver tudo bem, eu improviso com esse vestido que me deram. Mas agora vem o principal, como soldado eu me empenho em aprender tudo e assim será também como dançarina do ventre, me ensine tudo e não só o básico, darei um jeito de lhe pagar e vou me empenhar dia e noite se for preciso e eu aprendo rápido, ok?
Depois do almoço nós fomos até o Oásis, o Sol estava mesmo muito quente, até perguntei a ela se estava bem:
-Senhora Fátima, eu pego o mais pesado e enquanto estivermos juntas pode deixar que venho pegar os mantimentos para a senhora não se cansar, preciso aprender com a senhora como fazer uns pratos deliciosos também para presentear meu amado.
Depois da resposta de Fátima eu olho impressionada para as valas e a areia queimada, meu temor se confirmou, não foi um pesadelo, foi real e aproveito para ver se encontro algum rastro de Ishtar por ali.
Em pensamento:
-Ishtar veio me ver mas se tivesse sido Anúbis ou Amaterasu do Japão eu talvez teria sido mais educada, nem todos os "deuses" (entre áspas) tem um histórico catastrófico com a filha de Baal. Nunca mais vou lutar em um Oásis, eles são muito importantes.
Com a Senhora Fátima:
-Fátima por favor não se canse, agora me responda, qual deserto é esse mesmo?
Antes de ir embora eu me ajoelho por 5 minutos e faço uma oração pelo bem do Oásis, dos meus amigos, pelas pessoas de bem do deserto e pelo fim da opressão ao mais pobres e escravizados em pleno o século 22. Depois eu sigo com a senhora Fátima.
Ato 2.5 ~ Lua de Prata
Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata
Cecilia
— Hmm...
Não poderia dizer que tinha entendido tudo que a coruja tinha dito, mas pelo menos tinha acertado em partes sobre a reencarnação...isso se considerasse o que aquela criatura dizia como verdade. A parte sobre Amaretsu a deixava curiosa, principalmente a parte de ter sido uma inimiga no passado. Mas qual passado ele estava falando? Antes que pudesse esboçar mais alguma reação, logo tudo apagava e quando se dava por si, estava de volta à realidade novamente. Erguendo-se em quase um sobressalto, Cecilia vocalizava o que tinha escutado, ainda confusa e um pouco fora de si.
— Síria. Acho que senhorita Amaretsu está na Síria!
— Hmm...
Não poderia dizer que tinha entendido tudo que a coruja tinha dito, mas pelo menos tinha acertado em partes sobre a reencarnação...isso se considerasse o que aquela criatura dizia como verdade. A parte sobre Amaretsu a deixava curiosa, principalmente a parte de ter sido uma inimiga no passado. Mas qual passado ele estava falando? Antes que pudesse esboçar mais alguma reação, logo tudo apagava e quando se dava por si, estava de volta à realidade novamente. Erguendo-se em quase um sobressalto, Cecilia vocalizava o que tinha escutado, ainda confusa e um pouco fora de si.
— Síria. Acho que senhorita Amaretsu está na Síria!
Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata
Extra: Amaretsu
— Ah… eu não estou cansada, minha querida. Faço este caminho a cada dois dias. Para mim, é um bom exercício.
Fátima levava consigo uma barra resistente capaz de carregar dois vasos grandes de barro, que ela enchia com a água do lago e frutas da região para consumo próprio. Era espetacular, avaliando como ela parecia uma simples senhora. A caminhada era comprida, e mesmo assim ela dizia não ter dificuldades. Uma vez que Amaretsu também estava ali, tinham levado vasos extras e uma barra adicional. Assim, poderiam levar mais água e frutas.
Fátima entendeu o momento de oração de Amaretsu e, de certa forma, fez o mesmo. Não como uma mulçumana, época em que inclusive precisava orar em horários específicos, na direção de Meca, mas sim de maneira mais meditativa, apenas fechando os olhos.
Perto do fim da oração de Amaretsu, uma voz divina ecoou em sua mente. Inicialmente, ela se arrepiou, mas depois reconheceu que se tratava, novamente, de Ishtar.
"Vou te explicar parte do processo. Você ora para Yavé, que é sincreticamente ligado a Baal. Não sei se entende isso. Além da barreira linguística, Baal e Yavé são o mesmo deus, cultuados por povos diferentes, que deram características diferentes. No fim, o marketing pessoal da religião sempre tira a parte ruim de todos nós.
Baal, no passado, foi meu consorte. Eu o chamava de El, era mais bonito. Com o tempo usaram esta palavra como o genérico de deus, mas enfim. Isso indica, lobinha, que temos energias de essências semelhantes, embora diferentes, na prática. Como Baal, ou melhor, Yavé — já que você acha que Baal é comedor de criancinhas e isso faria um estrago na sua fé — não te responde por alguns motivos de ordem maior, a frequência mais próxima de resposta é a minha. Já fazem anos que escuto suas preces. Com seu Cosmo maior, agora, elas chegam com mais intensidade. É irritante, mas é assim que o Universo funciona.
Agora, se você quiser que eu pareça com Amaterasu, que inclusive tem o nome parecido com o seu — é por isso que se lembrou dela? — ou com Nergal… ou melhor, Anúbis, como você disse, que é deus da própria morte… Isto é, ele endossa todos os sacrifícios a que você critica… tudo bem, eu posso parecer com eles. Pode ser divertido, já que vou ter que te ouvir até não sei quando, afinal.
Então vamos começar a roleta divina! Hihi~"
A voz sumiu. Fátima suspirou, satisfeita.
— Este oásis tem uma presença espiritual muito forte. Amo este lugar. Sinto Allah em grande intensidade, aqui.
— Ah… eu não estou cansada, minha querida. Faço este caminho a cada dois dias. Para mim, é um bom exercício.
Fátima levava consigo uma barra resistente capaz de carregar dois vasos grandes de barro, que ela enchia com a água do lago e frutas da região para consumo próprio. Era espetacular, avaliando como ela parecia uma simples senhora. A caminhada era comprida, e mesmo assim ela dizia não ter dificuldades. Uma vez que Amaretsu também estava ali, tinham levado vasos extras e uma barra adicional. Assim, poderiam levar mais água e frutas.
Fátima entendeu o momento de oração de Amaretsu e, de certa forma, fez o mesmo. Não como uma mulçumana, época em que inclusive precisava orar em horários específicos, na direção de Meca, mas sim de maneira mais meditativa, apenas fechando os olhos.
Perto do fim da oração de Amaretsu, uma voz divina ecoou em sua mente. Inicialmente, ela se arrepiou, mas depois reconheceu que se tratava, novamente, de Ishtar.
"Vou te explicar parte do processo. Você ora para Yavé, que é sincreticamente ligado a Baal. Não sei se entende isso. Além da barreira linguística, Baal e Yavé são o mesmo deus, cultuados por povos diferentes, que deram características diferentes. No fim, o marketing pessoal da religião sempre tira a parte ruim de todos nós.
Baal, no passado, foi meu consorte. Eu o chamava de El, era mais bonito. Com o tempo usaram esta palavra como o genérico de deus, mas enfim. Isso indica, lobinha, que temos energias de essências semelhantes, embora diferentes, na prática. Como Baal, ou melhor, Yavé — já que você acha que Baal é comedor de criancinhas e isso faria um estrago na sua fé — não te responde por alguns motivos de ordem maior, a frequência mais próxima de resposta é a minha. Já fazem anos que escuto suas preces. Com seu Cosmo maior, agora, elas chegam com mais intensidade. É irritante, mas é assim que o Universo funciona.
Agora, se você quiser que eu pareça com Amaterasu, que inclusive tem o nome parecido com o seu — é por isso que se lembrou dela? — ou com Nergal… ou melhor, Anúbis, como você disse, que é deus da própria morte… Isto é, ele endossa todos os sacrifícios a que você critica… tudo bem, eu posso parecer com eles. Pode ser divertido, já que vou ter que te ouvir até não sei quando, afinal.
Então vamos começar a roleta divina! Hihi~"
A voz sumiu. Fátima suspirou, satisfeita.
— Este oásis tem uma presença espiritual muito forte. Amo este lugar. Sinto Allah em grande intensidade, aqui.
Resposta parcial apenas a Amaretsu, enquanto aguardo os outros.
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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata
Amaretsu:
Ajudei a senhora Fátima da melhor forma possível, vi que ela tem muito vigor e conseguiu viver sozinha um bom tempo, a solidão para mim é algo difícil de suportar por muito tempo, eu inclui meus pais e a senhora Fátima também e pedi por piedade por causa da possível lua cheia que se aproxima, mas a voz de Ishtar veio a mim para pertubar novamente com suas alegações tentando confundi meus pensamentos, suspirei fundo e respondi em silêncio, em forma de pensamento e não como oração.
Em pensamento:
-Você de novo? O que quer de mim? Por que me persegue? Amaterasu não tem manchas em sua reputação e esse Sol forte me lembrou ela, Anúbis é mais um juiz do que uma "divindade", ambos sem nome sujo. Você Ishtar alega ser consorte de Baal, seja você filha ou amante eu não oro e nem preciso de você, Baal não é Deus, já que você se alimenta da fé de mercenários e salteadores do deserto a milênios nessa região do mundo então deve conhecer o episódio do Antigo Testamento conhecido como o Desafio de Elias o Profeta.
-Em resumo ele desafiou Baal e seus 440 profetas assassinos, o Desafio consistem em qual Deus responderia com fogo nos altares onde havia carne, os sacerdotes clamavam a Baal e até se multilavam para que o seu deus os ouvisse e nada, porém Elias clamou apenas uma vez ao Deus Verdadeiro e ele respondeu, depois disso os sacerdotes assassinos foram mortos a fio de espada pois essa é a pena que matadores de inocentes merecem.
-Se Baal fosse um Deus por que ele não respondeu as preces de seus súditos? Se ele fosse " Deus" por que ele teria ganhado e perdido ao mesmo tempo? Está escrito que Deus tinha mais outros 7 mil seguidores que não veneravam seu precioso Baal e ainda sim ele sempre mandou destruir os postes ídolos e altares de Baal e quaisquer outros deuses da Terra Santa.
-Onde está a coerência em seu Baal lutar contra si mesmo? Está claro que Deus não é Baal e vice-versa, Ishtar arrependa-se de seus muitos pecados enquanto a tempo e me deixe em paz.
Ainda em pensamento eu refleti que o caminho até Deus é Jesus Cristo, vou orar mais a Ele, pedirei que interceda por mim, por todos nós, seja meus entes queridos e também por imortais que valorizam a verdade.
Ajudei a senhora Fátima da melhor forma possível, vi que ela tem muito vigor e conseguiu viver sozinha um bom tempo, a solidão para mim é algo difícil de suportar por muito tempo, eu inclui meus pais e a senhora Fátima também e pedi por piedade por causa da possível lua cheia que se aproxima, mas a voz de Ishtar veio a mim para pertubar novamente com suas alegações tentando confundi meus pensamentos, suspirei fundo e respondi em silêncio, em forma de pensamento e não como oração.
Em pensamento:
-Você de novo? O que quer de mim? Por que me persegue? Amaterasu não tem manchas em sua reputação e esse Sol forte me lembrou ela, Anúbis é mais um juiz do que uma "divindade", ambos sem nome sujo. Você Ishtar alega ser consorte de Baal, seja você filha ou amante eu não oro e nem preciso de você, Baal não é Deus, já que você se alimenta da fé de mercenários e salteadores do deserto a milênios nessa região do mundo então deve conhecer o episódio do Antigo Testamento conhecido como o Desafio de Elias o Profeta.
-Em resumo ele desafiou Baal e seus 440 profetas assassinos, o Desafio consistem em qual Deus responderia com fogo nos altares onde havia carne, os sacerdotes clamavam a Baal e até se multilavam para que o seu deus os ouvisse e nada, porém Elias clamou apenas uma vez ao Deus Verdadeiro e ele respondeu, depois disso os sacerdotes assassinos foram mortos a fio de espada pois essa é a pena que matadores de inocentes merecem.
-Se Baal fosse um Deus por que ele não respondeu as preces de seus súditos? Se ele fosse " Deus" por que ele teria ganhado e perdido ao mesmo tempo? Está escrito que Deus tinha mais outros 7 mil seguidores que não veneravam seu precioso Baal e ainda sim ele sempre mandou destruir os postes ídolos e altares de Baal e quaisquer outros deuses da Terra Santa.
-Onde está a coerência em seu Baal lutar contra si mesmo? Está claro que Deus não é Baal e vice-versa, Ishtar arrependa-se de seus muitos pecados enquanto a tempo e me deixe em paz.
Ainda em pensamento eu refleti que o caminho até Deus é Jesus Cristo, vou orar mais a Ele, pedirei que interceda por mim, por todos nós, seja meus entes queridos e também por imortais que valorizam a verdade.
Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata
Tenzi
Tão rapidamente aquele episódio bizarro começara, rapidamente terminara também. Após a coruja ter confirmado que Minerva é Nike, a Deusa da Vitória, informou a grupo que Amaretsu se encontra em perigo num local chamado de Síria, além de ter dito que o grupo já lutara junto no passado, apesar que a Amazona de Aço fora um inimigo no passado.
"Quem ela teria sido no passado?"
Tenzi levantou com cuidado, se manifestando após Cecilia ter contado pelo que passara e depois de agradecer a ajuda das enfermeiras.
— Acho que não teremos muito tempo para conversar sobre o que acontecera, não é? Como chegamos a esse lugar chamado Síria?
Tão rapidamente aquele episódio bizarro começara, rapidamente terminara também. Após a coruja ter confirmado que Minerva é Nike, a Deusa da Vitória, informou a grupo que Amaretsu se encontra em perigo num local chamado de Síria, além de ter dito que o grupo já lutara junto no passado, apesar que a Amazona de Aço fora um inimigo no passado.
"Quem ela teria sido no passado?"
Tenzi levantou com cuidado, se manifestando após Cecilia ter contado pelo que passara e depois de agradecer a ajuda das enfermeiras.
— Acho que não teremos muito tempo para conversar sobre o que acontecera, não é? Como chegamos a esse lugar chamado Síria?
Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata
Carlos
As novas informações recebidas faziam Carlos ficar um pouco mais pensativo, ele se perguntava se isso teria alguma relação com o sonho que teve alguns dias atrás. Ao ouvir que Amaretsu estava em perigo em algum lugar da Síria, o deixava um pouco preocupado, mas antes que pudesse fazer outra pergunta sua visão ficava turva e logo em seguida apagava, ao retomar consciência levantava em um único pulo.
— O que ? Onde... — Ele então olhava ao seu redor, percebendo que estava a beira da fonte, ele relaxava um pouco mais
Ao ouvir seus colegas comentando sobre Amaretsu, ele respondia.
— Sim, Amaretsu esta em perigo e está na Síria, mas não sabemos em que lugar da Síria, temos que dar um jeito de localiza-la o quanto antes.
As novas informações recebidas faziam Carlos ficar um pouco mais pensativo, ele se perguntava se isso teria alguma relação com o sonho que teve alguns dias atrás. Ao ouvir que Amaretsu estava em perigo em algum lugar da Síria, o deixava um pouco preocupado, mas antes que pudesse fazer outra pergunta sua visão ficava turva e logo em seguida apagava, ao retomar consciência levantava em um único pulo.
— O que ? Onde... — Ele então olhava ao seu redor, percebendo que estava a beira da fonte, ele relaxava um pouco mais
Ao ouvir seus colegas comentando sobre Amaretsu, ele respondia.
— Sim, Amaretsu esta em perigo e está na Síria, mas não sabemos em que lugar da Síria, temos que dar um jeito de localiza-la o quanto antes.
Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata
Amaretsu
"Lembre-se do marketing, querida Amaretsu. Para provar o seu poder, nada melhor que o teatro onde o inimigo é criado por você mesmo. Um inimigo que você pode controlar! Esta é uma face pesada dos deuses, e nesse aspecto você tem razão. Deuses brincam com os homens… os fizeram com base em suas próprias mesquinhezas. Enfim. Cuidado com a lua."
A voz sumiu. Amaretsu sentiu-se aliviada, porque ao ouvir a voz de Ishtar, sentia sua presença, e ela agora parecia ter cessado também. Fátima olhava o Oásis, exalando felicidade. Amaretsu podia perceber o pequeno Cosmo humano da senhora aumentando por sua gratidão. O momento confuso (por causa de Ishtar) tornado bonito (pela gratidão de Fátima) repentinamente foi invadido por uma explosão ao longe.
Os sentidos apurados de Amaretsu traduziram o som em disparo balístico. Era algo de alto poder de fogo, uma bazuca, ou algo assim. Vinha de fora da floresta, provavelmente da estrada de terra, ao longe. Depois, motor, e risadas ao meio de som de música. Fátima só percebeu a arruaça quando a caravana já estava mais próximo do bosque.
— Ah, não! Eles estão aqui! Podem… podem ter nos seguido!
Cecilia, Tenzi e Carlos
— Síria? Como ela pode estar na Síria? Gracus… sabe disso? Ah, tantas questões — Kátia ficou confusa com a informação, pensando se deveria ou não levar adiante a informação.
— A Síria é um território difícil de ser alcançado. É possível ir pelo mar, embora o mais rápido seja o ar. Mas é um território bélico. O país em si foi desmanchado há mais de um século por uma guerra nuclear. Os poucos povoados que lá sobraram guerreiam, e a ONU finge que não vê…
— Você sabe que não é bem isso, Sofia. Essa é a história contada para o mundo. A Síria foi apagada de propósito — Kátia completou, ainda com a cabeça pensando no que fazer. — Enfim. Eu posso tentar falar com Atlas. Se ele não se opuser, poderia levá-los até lá com teleportação. Mas, pelo que entendi, ele aceitou o banimento de Amaretsu do Santuário. Logo, não sei se deseja ajudá-la. Podemos tentar.
Sara, que coçava os olhos, voltando a si, bocejou. Como quem lembra de algo esquecido, completou:
— A coruja, o que é a coruja? Foi ela quem disse tudo isso.
— Eu não sei o que vocês viram, nem por quê — disse Kátia. — Mas a coruja é a mensageira de Atena. Talvez a deusa esteja se comunicando com vocês, pela ligação de seus Cosmos.
— Ela disse que Minerva era Nike, a deusa da Vitória — Sara sorriu, sentindo-se importante por falar aquilo.
Kátia e Sofia pararam na mesma hora. Entreolharam-se, em silêncio. Agni e Suek se aproximaram, tendo percebido que algo estava acontecendo. Por causa disso, Kátia desconversou.
— Estejam na entrada do Santuário em uma hora. Até lá saberemos o que fazer.
"Lembre-se do marketing, querida Amaretsu. Para provar o seu poder, nada melhor que o teatro onde o inimigo é criado por você mesmo. Um inimigo que você pode controlar! Esta é uma face pesada dos deuses, e nesse aspecto você tem razão. Deuses brincam com os homens… os fizeram com base em suas próprias mesquinhezas. Enfim. Cuidado com a lua."
A voz sumiu. Amaretsu sentiu-se aliviada, porque ao ouvir a voz de Ishtar, sentia sua presença, e ela agora parecia ter cessado também. Fátima olhava o Oásis, exalando felicidade. Amaretsu podia perceber o pequeno Cosmo humano da senhora aumentando por sua gratidão. O momento confuso (por causa de Ishtar) tornado bonito (pela gratidão de Fátima) repentinamente foi invadido por uma explosão ao longe.
Os sentidos apurados de Amaretsu traduziram o som em disparo balístico. Era algo de alto poder de fogo, uma bazuca, ou algo assim. Vinha de fora da floresta, provavelmente da estrada de terra, ao longe. Depois, motor, e risadas ao meio de som de música. Fátima só percebeu a arruaça quando a caravana já estava mais próximo do bosque.
— Ah, não! Eles estão aqui! Podem… podem ter nos seguido!
Cecilia, Tenzi e Carlos
— Síria? Como ela pode estar na Síria? Gracus… sabe disso? Ah, tantas questões — Kátia ficou confusa com a informação, pensando se deveria ou não levar adiante a informação.
— A Síria é um território difícil de ser alcançado. É possível ir pelo mar, embora o mais rápido seja o ar. Mas é um território bélico. O país em si foi desmanchado há mais de um século por uma guerra nuclear. Os poucos povoados que lá sobraram guerreiam, e a ONU finge que não vê…
— Você sabe que não é bem isso, Sofia. Essa é a história contada para o mundo. A Síria foi apagada de propósito — Kátia completou, ainda com a cabeça pensando no que fazer. — Enfim. Eu posso tentar falar com Atlas. Se ele não se opuser, poderia levá-los até lá com teleportação. Mas, pelo que entendi, ele aceitou o banimento de Amaretsu do Santuário. Logo, não sei se deseja ajudá-la. Podemos tentar.
Sara, que coçava os olhos, voltando a si, bocejou. Como quem lembra de algo esquecido, completou:
— A coruja, o que é a coruja? Foi ela quem disse tudo isso.
— Eu não sei o que vocês viram, nem por quê — disse Kátia. — Mas a coruja é a mensageira de Atena. Talvez a deusa esteja se comunicando com vocês, pela ligação de seus Cosmos.
— Ela disse que Minerva era Nike, a deusa da Vitória — Sara sorriu, sentindo-se importante por falar aquilo.
Kátia e Sofia pararam na mesma hora. Entreolharam-se, em silêncio. Agni e Suek se aproximaram, tendo percebido que algo estava acontecendo. Por causa disso, Kátia desconversou.
— Estejam na entrada do Santuário em uma hora. Até lá saberemos o que fazer.
OFF: vocês estão livres para fazer um ou dois posts que eu responderei antes de seguirmos para o encontro com Kátia (se assim quiserem, também).
Dados:
Amaretsu: 20/20 PVs, 20/20 PMs; sem dados da armadura.
Tenzi: 15/15 PVs, 35/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 25/25 PVs, 25/25 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 30/30 PVs, 40/40 PMs; 22/25 cargas.
Próxima atualização: dia 16.02.2021, terça-feira.
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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata
Amaretsu:
Antes dos Bandidos se aproximarem:
Em Pensamentos:
-Ishtar finalmente me deixou em paz para continuar o dia, uma deusa pagã que fala muita abobrinha, espero que ela não volte mais, ela falou sobre um Lobisomem aqui no deserto além de mim, pode até ser mas não vou me intimidar.
Enquanto eu refletia eu pude sentir um Cosmo perto de mim e apesar de pequeno ele era alegre, a dona dessa energia vinha da senhora Fátima e aquilo me chamou atenção, sua felicidade não estava em ter muito mas sim em ter o suficiente apenas, quando ela terminou de fazer sua oração eu falei com ela, com um tom suave e com delicadeza me aproximo dela:
-Senhora Fátima, minha senhora, sinto que está feliz, não sei exatamente o motivo mas posso imaginar qual seja, que tal dançamos? A Senhora é minha anfitriã, minha acolhedora, minha professora e eu sou sua aprendiz e sua serva, gostaria de aproveitar esse momento para apreciar a beleza e a paz que está sentindo e também aprender a dançar a dança do ventre, por favor me ensine tudo pois eu aprendo rapidinho -Por debaixo da minha máscara eu sorria, a única parte do meu rosto que é visível são os olhos e eu sorria com eles também.
-Quero aprender e aproveitar esse momento para iniciar as aulas, meu "sultão" vai gostar, sou bunduda e creio que ele vai gostar, então o que me diz, vamos festejar esse momento, sou sua aprendiz e serva, vou ajudar em tudo quando voltarmos e treinar bastante a dança também, então vamos aproveitar?
Depois do barulho de explosivos:
Espero a posição e resposta da senhora Fátima e por um tempo nós duas estávamos no Oásis, mas a paz nesse mundo não é algo duradouro as vezes é a explosão e sons de armas, arruaça e de bandidos é algo que reconheço de longe, quando vi a preocupação de Fátima a minha postura mudou.
-Minha senhora, acho melhor voltar para casa por um caminho alternativo, vou manter os bandidos do deserto longe daqui. Leve o que puder e depois eu volto para pegar o resto, esses demônios não vão assombrar mais a senhora e mais ninguém isso eu garanto.
Então eu parto para a direção do barulho dos bandidos que a minha senhora havia me dito antes, com armas em punho me preparo para aniquila-los, como estou mais forte cada disparo meu vai ser como um míssil contra eles. Concentrando meu poder e o que aprendi com minha mãe eu me preparo para a batalha. Será um ataque surpresa.
OFF: Sugoi, Desvio de Disparos, Técnica Reino Animal, Maldição Transformação Licantropica.
Ataco no próximo turno:
FA=H3+1+PDF 1+2+Tiro Múltiplo (alvos diversos)+Desvio de Disparos 5 + 4D
Antes dos Bandidos se aproximarem:
Em Pensamentos:
-Ishtar finalmente me deixou em paz para continuar o dia, uma deusa pagã que fala muita abobrinha, espero que ela não volte mais, ela falou sobre um Lobisomem aqui no deserto além de mim, pode até ser mas não vou me intimidar.
Enquanto eu refletia eu pude sentir um Cosmo perto de mim e apesar de pequeno ele era alegre, a dona dessa energia vinha da senhora Fátima e aquilo me chamou atenção, sua felicidade não estava em ter muito mas sim em ter o suficiente apenas, quando ela terminou de fazer sua oração eu falei com ela, com um tom suave e com delicadeza me aproximo dela:
-Senhora Fátima, minha senhora, sinto que está feliz, não sei exatamente o motivo mas posso imaginar qual seja, que tal dançamos? A Senhora é minha anfitriã, minha acolhedora, minha professora e eu sou sua aprendiz e sua serva, gostaria de aproveitar esse momento para apreciar a beleza e a paz que está sentindo e também aprender a dançar a dança do ventre, por favor me ensine tudo pois eu aprendo rapidinho -Por debaixo da minha máscara eu sorria, a única parte do meu rosto que é visível são os olhos e eu sorria com eles também.
-Quero aprender e aproveitar esse momento para iniciar as aulas, meu "sultão" vai gostar, sou bunduda e creio que ele vai gostar, então o que me diz, vamos festejar esse momento, sou sua aprendiz e serva, vou ajudar em tudo quando voltarmos e treinar bastante a dança também, então vamos aproveitar?
Depois do barulho de explosivos:
Espero a posição e resposta da senhora Fátima e por um tempo nós duas estávamos no Oásis, mas a paz nesse mundo não é algo duradouro as vezes é a explosão e sons de armas, arruaça e de bandidos é algo que reconheço de longe, quando vi a preocupação de Fátima a minha postura mudou.
-Minha senhora, acho melhor voltar para casa por um caminho alternativo, vou manter os bandidos do deserto longe daqui. Leve o que puder e depois eu volto para pegar o resto, esses demônios não vão assombrar mais a senhora e mais ninguém isso eu garanto.
Então eu parto para a direção do barulho dos bandidos que a minha senhora havia me dito antes, com armas em punho me preparo para aniquila-los, como estou mais forte cada disparo meu vai ser como um míssil contra eles. Concentrando meu poder e o que aprendi com minha mãe eu me preparo para a batalha. Será um ataque surpresa.
OFF: Sugoi, Desvio de Disparos, Técnica Reino Animal, Maldição Transformação Licantropica.
Ataco no próximo turno:
FA=H3+1+PDF 1+2+Tiro Múltiplo (alvos diversos)+Desvio de Disparos 5 + 4D
Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata
Tenzi
"Tinha esquecido que Atlas voltou de viagem."
— Estaremos lá, senhorita Kátia.
Tenzi não entendera o que falaram sobre o tal lugar chamado Síria, ainda mais sobre ter sido apagado propositalmente. Tal fato o fazia lembrar de palavras passadas de Amaretsu, sobre supostas ações desonestas do Santuário, o fazendo pensar no que mais poderia estar oculto.
"Acho melhor pensar nisso uma outra hora..."
Deixando esses pensamentos de lado, Tenzi se aproximo de Agni, esperando que uma conversa com ela o ajudasse a ficar menos confuso com os fatos.
— Parece que logo terei que parti em outra viagem, desta vez acho que irei demorar mais tempo.
"Tinha esquecido que Atlas voltou de viagem."
— Estaremos lá, senhorita Kátia.
Tenzi não entendera o que falaram sobre o tal lugar chamado Síria, ainda mais sobre ter sido apagado propositalmente. Tal fato o fazia lembrar de palavras passadas de Amaretsu, sobre supostas ações desonestas do Santuário, o fazendo pensar no que mais poderia estar oculto.
"Acho melhor pensar nisso uma outra hora..."
Deixando esses pensamentos de lado, Tenzi se aproximo de Agni, esperando que uma conversa com ela o ajudasse a ficar menos confuso com os fatos.
— Parece que logo terei que parti em outra viagem, desta vez acho que irei demorar mais tempo.
Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata
Cecilia
— Sei que soa estranho, mas...
Confirmava os relatos de Sara com um menear da cabeça, ajeitando-se à beira da fonte e aceitando o chá oferecido pelas enfermeiras. No fim das contas, não sabia como proceder a partir dali. Sentia que tinha uma parte do quebra-cabeça faltando e os relatos sobre uma divergência entre a história contada e a realidade sobre a Síria deixavam-na encucada. Não tinha autoridade agora para duvidar do que estava sendo falado.
"Visitaremos essa região devastada?"
Parecia um pouco arriscado, mas o que não era arriscado à essa altura? Sem poder esboçar alguma ideia contrária agora, aquiescia ao que Tenzi tinha falado. Poderia pelo menos escutar o que todos iriam falar. Por ora, iria apenas se recuperar da experiência fora-do-corpo sorvendo chá e usando-se dos lenços quentes até o horário necessário para acompanhar Tenzi e Carlos (caso esse se prontificasse, também) na entrada do santuário.
— Sei que soa estranho, mas...
Confirmava os relatos de Sara com um menear da cabeça, ajeitando-se à beira da fonte e aceitando o chá oferecido pelas enfermeiras. No fim das contas, não sabia como proceder a partir dali. Sentia que tinha uma parte do quebra-cabeça faltando e os relatos sobre uma divergência entre a história contada e a realidade sobre a Síria deixavam-na encucada. Não tinha autoridade agora para duvidar do que estava sendo falado.
"Visitaremos essa região devastada?"
Parecia um pouco arriscado, mas o que não era arriscado à essa altura? Sem poder esboçar alguma ideia contrária agora, aquiescia ao que Tenzi tinha falado. Poderia pelo menos escutar o que todos iriam falar. Por ora, iria apenas se recuperar da experiência fora-do-corpo sorvendo chá e usando-se dos lenços quentes até o horário necessário para acompanhar Tenzi e Carlos (caso esse se prontificasse, também) na entrada do santuário.