Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

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Keitarô
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Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

Mensagem por Keitarô » 29 Jan 2016, 10:37

— Eu acho que vai ser uma fase perigosa, agora. Antes estávamos em segredo, então era fácil, mas agora… teremos de ser descobertos… essa belezinha aqui não vai nos permitir ficar escondidos, também, enquanto nos ajuda.

A garota que acompanhava o rapaz observou o objeto que flutuava dentro de uma cúpula difícil de ser descrita. O rapaz, porém, não conversava com ela; parecia conversar com mais alguém, com outra pessoa.

— É um jeito curioso de virar o jogo e proteger o mundo. Não é mesmo, mestre?

A garota aproveitou e observou ao lado, uma cela com barras largas e rústicas com três prisioneiros. O cosmo deles parecia ser consumido aos poucos pelo objeto que flutuava na cúpula.

Uma sombra trêmula mais afastada dos dois naquele cômodo amplo, úmido e pedregoso sumiu.

Amaretsu

O almoço estava muito bom. Kátia sorriu diante do rosto de Amaretsu, analisando a beleza da garota, embora não tenha comentado nada. Todos sentiram-se tranquilos e descansados após a comida, quando então Amaretsu comentou sobre a sensação ruim que se fazia no local, difícil de entender ou identificar.

— Na verdade, estou preocupada com isso ultimamente — Kátia apontou sobre o assunto, como quem já sabia a respeito. — Faz alguns dias que sinto isso, e cheguei a fazer algumas investigações, mas sem sucesso. Começou depois da chuva que comentamos. Aquela noite, inclusive, uma amazona em missão sumiu simplesmente do nada. Perdi o contato com ela sem detalhe algum. Desde então tudo pareceu piorar, apenas.

Kátia permaneceu observando o próprio garfo, brincando com uma ervilha que sobrara no prato de comida vazio. Ela avaliou o que tinha para falar, suspirou e revelou:

— Na verdade, há algum tempo suspeitamos que a Atena desta era está na Universidade. Ao longo do ano passado, um cosmo benéfico latente foi sentido aqui ou ali, mas nunca descobrimos ao certo quem era o detentor. Bolamos uma missão para tentar fechar este assunto semana passada, descobrindo então a possível Atena, mas tudo mudou de rumo. O sumiço da amazona responsável por este plano, uma epidemia de caráter cósmico que se deu àqueles que se expuseram à chuva que comentei, e essa sensação ruim intermitente que tem se tornado cada vez mais forte. Estou com a sensação de que sofreremos um ataque.

Ela suspirou, sem ideias a respeito.

— Nike… pode nos mostrar quem é Atena, talvez. Também pode nos orientar a impedir este ataque. Precisamos nos unir contra esta iminente ameaça. Hoje, a faculdade está 80% vazia. A maioria está acamada em casa ou nos dormitórios internos, e os piores casos estão na enfermaria; os que sobraram são funcionários com cosmo acima da média, e suspeito que isso seja uma forma para não ter sido contaminado pela doença, pois eu, por exemplo, tomei chuva e não adoeci. Penso ser a hora de agir.

Cecilia

— Sim. Eu também sinto. Tenho sentido uma energia estranha aqui, e parece se concentrar no coliseu… o que poderia ser? — Sara se ajeitou, sentando mais ereta, mas fez uma cara de dor, desacostumada ao movimento. — Algo está errado com aquele lugar. Kátia deve ter percebido.

Sara observou Cecilia por algum tempo, pensativa e séria. Parecia enxergar mais do que simplesmente a presença da garota, algo além, talvez como sua própria alma. Ela sorriu, divertida.

— Você está se modificando. Sabe, depois que acordei, passei a enxergar algumas coisas além do cosmo que permeia tudo. Ao seu redor, alguns centímetros, como um contorno, consigo ver sua transformação, no que você está se tornando… seu cosmo vem do corpo e vem dessa projeção, também. Veste reluzente, cabelos soltos, um pouco mais alta, olhos abertos, não sei se enxergam ou não. E como dizer…

Sara esboçou uma tentativa de se levantar, colocando as pernas para fora da cama e pisando no chão. Respirou fundo e, lentamente, ficou em pé. Suas pernas inicialmente tremeram, mas logo ela estava bem. Não estava tão desacostumada assim, e estava melhor.

— Essa Cecilia que vejo se parece mais com você do que você mesma. Ela está chegando em breve, se apoderando do seu destino!

Sara encostou na mão de Cecilia e, por um instante, menos de um segundo, a alemã pôde ver colorido novamente, voltando ao seu radar logo depois. Uma batida na porta interrompeu o momento diferenciado.

— Cecilia, Sara? Bom-dia! — era Safira. — Você está melhor, Sara? O clima está pesado ultimamente, não?

Sara observou Safira sorridente, mas não disse muito.

— Acho que tudo melhorará se vocês puderem investigar o coliseu. Pode ser estranho, mas… podem me fazer esse favor?

Carlos e Tenzi

À medida que Tenzi caminhava na direção que as placas indicavam de onde seria a diretoria, um prédio mais afastado daquela parte do campus, sentiu dois cosmos inicialmente amigáveis, ou pelo menos não hostis. Vinha do outro lado do bloco, percorrendo um corredor. Um deles observava com atenção a armadura disfarçada de Tenzi, e possuía um cosmo muito mais sensível que a outra pessoa, uma linda mulher oriental em vestes mais formais. Se fosse supor, Tenzi saberia que o primeiro era um guerreiro, e a segunda era uma pesquisadora ou outro tipo de especialista.

Talvez fosse muito cedo, ou talvez a maioria dos alunos estivesse em aula ou ocupados em outras atividades, porque naquele momento e naquela região estavam aparentemente apenas os três. Ou será que não?

Carlos e Saja, seguindo rumo ao jovem estrangeiro (pelo seu jeito e trajes não condizentes com uma universidade), pararam por instinto. Algo na região parecia ter mudado, a energia local. Até mesmo o cheiro do ar parecia meio ionizado, como se houvesse uma movimentação elétrica na região.

— Parece um campo magnético repentino… será que vem dele? — disse Saja, ressabiada.

Tenzi sentiu um choque estranho percorrendo seu corpo; inicialmente pareceu um pressentimento ou apenas um repuxão nos nervos da espinha, mas parecia totalmente externo, vindo de fora para dentro. Não estava chovendo, nem havia equipamentos eletrônicos próximos (embora Tenzi não conhecesse muito bem a tecnologia do resto do mundo, então qualquer coisa poderia ser possível), então o que poderia ser? Os pensamentos, porém, ficaram confusos e se esqueceram de tal dúvida. Um calor estranho tomou conta do corpo, e os músculos subiram de temperatura. A respiração ficou ofegante e um pouco violenta, e então era difícil sorrir.

Não sabia o porquê, sentia ódio dos dois que o olhavam. Eram visivelmente inimigos e precisavam ser pelo menos desacordados por suas mãos. Seguindo esse impulso irrefreável, Tenzi partiu para atacá-los com tudo o que tinha. Compasso, porém, não ressoou a esse instinto, mas não importava.
Espaço do Mestre

Finalmente se iniciou o novo capítulo!

Vou usar da ideia do Kaidre para comunicar com vocês no fim de cada post. Por organização, peço que sempre que forem falar sobre algo de regras na postagem de vocês, o faça dentro de um quote no final do texto.

Tenzi está sob efeito de Ódio (é como Fúria, mas quase racional e permite usar PMs) e precisa atacar Saja ou Carlos (ou ambos, se puder) com tudo o que possuir para atacar fortemente de uma vez. No próximo turno haverá um teste de R para tentar resistir a tal impulso. Não posso dizer se ferir Tenzi o retira do transe ou o piora.

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Galahad
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Re: Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

Mensagem por Galahad » 29 Jan 2016, 14:34

Tenzi


Tenzi sentia-se um pouco apreensivo ao ver que a diretora provavelmente se encontra mais distante, pois esperava conseguir entrar e a encontrar rapidamente, não tendo que circular pelo local por muito tempo, mas este não era o fato. Pelo menos conseguira achar dois cosmos ali que pareciam amigáveis, ou no mínimo não hostis, talvez seus donos o ajudassem em sua tarefa de achar a diretoria. Achava curioso como as possíveis "carreiras" daquelas duas pessoas eram bem complementares, se fossem as as que supunha.

"Que tipo de pessoas eles serão?"

Estranhava que o lugar estivesse tão vazio, imaginava que um prédio daquele tamanho estivesse sempre cheio de pessoas se locomovendo o tempo todo, mas estava errado aparentemente. Era outra coisa que tinha que aprender sobre aquele mundo.

O jovem cavaleiro parava quando sentia aquela estranha sensação passando por seu corpo, ainda mais por raramente sentir algo assim, uma influência externa lhe atingindo daquela forma. O que poderia ser aquilo? Qual seria a fota? Tais questões deixavam de serem importantes, pois um calor agora percorria seu corpo, dando uma certa adrenalina ao seu organismo.

Tenzi poderia não saber o motivo daquele ódio que sentia por aquelas pessoas, mas sabia que tinha que atacar aquelas pessoas com seu melhor. O jovem fazia seu cosmo queimar, a fim de aumentar sua capacidade de luta, concentrando o em seu punho direto, para o liberar numa "explosão" num golpe, o qual seria um soco que tentaria acertar bem na face do possível guerreiro, aplicado após uma corrida em direção do seu adversário. O Santo de Compasso também queimar o cosmo para envolver seu ser,numa tentativa de expulsar aquele ódio e assim lutar em melhores condições, físicas e mentais.

— Por Atenas vocês serão derrotados! — brandava Tenzi enquanto corria em direção de seu inimigo, o que parecia mais perigoso entre os dois.
Pois bem, vamos começar.
Tenzi gasta 1 PM para ativar Ataque Especial 0, fazendo um ataque FA d6+4, 12 caso seja crítico.
Também gasta 1PD para comprar Alma de aço, a fim de não correr risco de falhar no próximo teste.

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Pontus Maximus
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Re: Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

Mensagem por Pontus Maximus » 29 Jan 2016, 15:54

Amaretsu:

Diante do diálogo com a Diretora Kátia, eu percebi que a região seria um campo de batalha em breve, por um lado achei ruim, tentando manter minha cabeça dentro dos limites do que eu chamo de "violência em nível aceitável", mas meu lado que deseja pegar quem fez isso falou mais alto e eu aproveitei para que eu tivesse um bom motivo para me manter longe de Nike, toda vez que ativo o artefato começo a sentir prazer e ódio, desejo de paz e de guerra ao mesmo tempo, muita muita guerra para ser mais sincera.

-Diretora, se permitir Terra e eu podemos fazer uma varredura nas proximidades, se tem "lobos" na espreita então é bom mandar outros lobos como um ataque preventivo, então, a senhora nos autoriza a ir a uma caçada? Terra e eu?

As visões de Nike se usadas em uma batalha não me deixarão ser tomada por sentimentos de vingança e sim de uma relativa segurança, mas depois que eu me afastar dela eu vou com sede de sangue contra os Terroristas que mataram meus amigos, meus irmãos de armas.

-Um inimigo invisível não pode se esconder de nós duas por muito tempo isso eu garanto minha senhora, a melhor defesa é um bom ataque.

Em pensamento eu queria muito ir atrás dessa "torre" que emite um sinal de transmissão que nos incomoda ao invés de ir procurar pela suposta Athena. Quero tocar o terror contra esses assassinos mas sem virar uma besta enlouquecida pelas lembranças ruins dos "deuses" do Olympus, humanos e deuses de Asgard ou outras ameaças.

-Podemos deter o inimigo com a pontaria de Terra e minha Armadura de Aço a quem eu chamo de Donzela de Ferro, pois ela é "multi-uso" por assim dizer.

Mas a decisão não é minha, o que é uma pena.

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Nulo
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Re: Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

Mensagem por Nulo » 31 Jan 2016, 10:56

Cecilia

Cecilia não conseguia esconder tão bem a estranheza em seu rosto ao ouvir o comentário de alguém que parece mais ela que ela mesma. No fundo sabia que estava se "transformando", mas seria uma mudança tão radical assim ou seria uma figura de linguagem por parte de Sara?

— Parece mais comigo do que eu mesma? Bem...diferente.

Contanto que a "transformação" fosse boa, a alemã ficaria tranquila. A loira esboçava um sorriso e logo tremia de susto quando notava tudo colorido por uma fração de segundo devido ao toque de Sara em sua mão. Até pensou em comentar algo, mas logo desistia ao ouvir a batida na porta. Era Safira.

— Bom-dia, Safira. — Cecilia virava o rosto na direção da brasileira, levantando-se da cadeira e ia ao criado-mudo onde deixara sua bengala, coletando-a — Era o que eu pretendia fazer. Talvez as respostas de todos nossos questionamentos estejam lá. Vamos, Safira?

E dizendo isso, despedia-se da ruiva e partia para o coliseu com Safira.

— Sei que é duvidoso, mas a solução da virose provavelmente está lá. Quem sabe possamos acabar com isso agora?

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Inoue91
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Re: Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

Mensagem por Inoue91 » 06 Fev 2016, 23:00

Carlos

Carlos continuava a seguir aquele misterioso homem, seria ele outro cavaleiro de Atena ? Ao menos o cubo em suas costas poderia significar que sim, ou seria ele algum outro tipo de cavaleiro ? Uma coisa era certa apenas os tres estavam ali o que era um pouco estranho, o campus poderia estar com poucos alunos e professores, mas ele não estava tão vazio daquele jeito.

— Não tenho certeza, mas eu acredito que ele não seja a fonte disso, vou ir falar com ele temos que resolver isso antes que cause algum problema. — Respondia a Saja.

O brasileiro então começava a andar na direção daquele homem, antes mesmo que pudesse falar qualquer coisa este homem se virava em uma postura agressiva iniciando um ataque, por instinto Carlos se projetava na frente de Saja em sua postura defensiva para bloquear o ataque, escutava ele dizer o nome de Atena.

— Hey...Hey.... Estamos do mesmo lado, também luto por Atenas. Se formos lutar vamos para outro lugar para evitar que pessoas que não tem nada a ver com isso se firam.

Visto que ele não se acalmava Carlos Avançava contra ele concentrando um pouco de seu cosmo em seu punho dando-lhe um soco, afim de derruba-lo para assim imobiliza-lo.
Gastei 1pm para ataque especial 1
FD: H4+d6 e FA F2+H4+d6 ou 14 em caso de crítico.

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Keitarô
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Re: Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

Mensagem por Keitarô » 21 Fev 2016, 12:06

Amaretsu

— Vocês podem lutar, se encontrarem inimigos. Mas peço que evitem matá-los, ou o façam em ambiente controlado. Não é bom que os poucos civis que ainda permanecem bem vejam o que está acontecendo, embora seja difícil de esconder. Podemos ter um campo de batalha, mas não é necessário que seja um campo sangrento…

Terra sorriu sutilmente. Retirou a mochila comprida que trazia nas costas uma caixa comprida curtida em couro negro. Ela abria por um sistema de dobradiça, e dentro havia uma sniper desmontada, cada parte encaixada no alcochoado interno da caixa. Terra começou a montá-la com velocidade incrível, rosqueando partes, encaixando outras com movimentos de alavanca. Em poucos segundos tudo estava pronto. Com a recomendação de Kátia, porém, Terra retirou de um dos bolsos do macacão militar que usava uma pequena caixa com um pente de balas diferenciado.

— Munição não letal, então. Concussiva, um disparo na cabeça causará desmaio automático — ela sorriu, confiante nas próprias habilidades.

— Então que assim sej--

Uma explosão de cosmo vindo do outro lado da faculdade chamou a atenção de Kátia e Amaretsu. Terra também pareceu perceber, mas de outra forma, já que em teoria era incapaz de sentir cosmos. Seu rosto se virou na direção do choque de cosmos e sua vista pareceu apurar, as pupilas aumentando repentinamente (e nitidamente, por causa dos olhos mais claros que as outras duas). Sem dúvida alguma, Kátia saiu correndo na direção da porta, para saber do que se tratava. Amaretsu e Terra não tiveram dificuldade em ultrapassá-la (e ela fez sinal para que seguissem na frente). Ao chegar nas escadas, Terra subiu em vez de descer, pois trabalhava melhor nos topos dos prédios do que no chão.

Logo, Amaretsu, correndo pela grama entre dois prédios, próximos à entrada lateral da faculdade, avistou três pessoas: uma mulher e dois jovens batalhando.

Cecilia

Um calafrio percorreu a espinha de Cecilia. Um choque de duas energias familiares e ao mesmo tempo desconhecidas se fez em algum ponto da faculdade, que com facilidade ela poderia localizar com seu radar. Sara também percebeu, e olhou para as duas com uma expressão de urgência, os olhos um tanto melancólicos. Safira foi a que menos entendeu o que se passava, mas de alguma maneira expressou estar pronta para investigar quando as duas dissessem o que estava acontecendo.

— Está começando. Os meus… isso não deveria estar acontecendo — Sara levou as mãos a cabeça, como se sentisse uma leve cefaleia repentina.

Safira levantou o indicador, atenta a algo. Então, teve certeza.

— Ouço o som de golpes. Há duas pessoas lutando! Cecilia, temos que ir! Tenho um pressentimento… Carlos está lá!

E sem mais nem menos, saiu correndo puxando a alemã. Safira era muito rápida, difícil de seguir, mas uma vez que estava puxando Cecilia, a alemã pôde acompanhá-la. O embate não era distante da enfermaria, e logo Safira avistou os dois que lutavam. Saja observava de mais longe, e havia uma quarta observadora, que usava uma máscara para tapar o rosto e trajes escuros, quase militares. O que estava acontecendo?

Carlos e Tenzi

Foi tudo muito rápido. Da tentativa de conversa ao embate. Notando a intenção violenta de Tenzi, Carlos também avançou para cima para atacar, e em resultado o soco dos dois se cruzou, atingindo o rosto um do outro em cheio.
Tenzi conseguiu um 6 em sua rolagem, atacando com FA 12. Carlos defendeu com FD 5 (tendo tirado 1), perdendo 7 PVs.
Carlos, ao mesmo tempo, conseguiu um 5 em sua rolagem, golpeando com FA 11. Tenzi conseguiu um 2 em sua defesa, defendendo com FD 4, perdendo 7 PVs também.
Embora o choque tenha sido absurdamente poderoso — o barulho foi intenso, e o cosmo de ambos estalou no rosto do outro empurrando-os para trás —, ambos estavam de pé. Carlos, são de si mesmo, parecia em melhor condições que Tenzi, cujo rosto começava a arroxear e o olho a fechar. A dor, porém, não era tão intensa, em função do ódio que o consumia. Uma vaga lembrança em seu interior, porém, dizia a ele que a calma precisava vir antes do ódio. Seu corpo eriçou inteiro, enquanto, de alguma forma, ele tentava se controlar. Não sabia se estava funcionando, mas ao menos havia parado e controlado o instinto de continuar atacando. Aos poucos a sensação parecia deixar seu corpo, mas será que o outro guerreiro iria entender?

Carlos, por sua vez, sentiu um choque elétrico poderoso passando por seu corpo, começando pelos pés e rumando em direção à nuca. Sentiu o corpo formigando e aquecendo, a vontade de atacar crescendo. Começava a sentir, por sua vez, um ódio vindo do outro homem que o atacara. Poderia, porém, se assim desejasse, esperar a próxima ação do oponente, pois o ódio não o consumiu mais do que o jovem permitiu.
Espaço do Mestre

Tenzi passou no teste de R este turno, e por isso saiu do efeito que o consumia. Não descontei o Ponto de Destino (mesmo porque Alma de Aço só funciona com magias espirituais, e não era o caro).
Carlos também passou no teste de R e resistiu ao primeiro uso desse poder.
Os outros podem finalmente agir em conjunto.

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Galahad
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Re: Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

Mensagem por Galahad » 21 Fev 2016, 16:36

Tenzi

Tenzi avançava, só sabia que tinha atacar devido ao ódio que sentia naquele momento, mas não sabia por que sentia aquilo naquele instante. Conseguia acertar seu oponente, embora também acabasse sendo acertado pelo inimigo, tendo seu rosto machucado pelo inimigo, o qual era melhor do que poderia esperar.

"O que foi isso?"

Talvez fora o machucado no rosto que ajudara a pôr sua mente no lugar, conseguindo assim lembrar que lutair com ódio só leva à derrota, o que de certa forma aconteceu. Levava uma das mãos a cabeça, tentando pôr as ideias em ordem, se concentrando para não sucumbir àquele sentimento de novo, pois tinha tentar resolver aquela situação, o talvez não fosse impossível, pois escutara daquele jovem que ele também luta por Atenas.

— E-eu não sei o que lhe dizer, guerreiro, eu não sei o que deu em mim, um ódio repentino tomou conta de minha mente, me fazendo sentir que deveria lhe atacar. — dava uma pausa, tocando seus machucados. — Não sei como começar a me desculpar, mas acho que agora estou bem, estou profundamente sentido pelo meu comportamento, e isso por que eu vir lutar ao lado de outros guerreiros de Atenas...

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Inoue91
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Re: Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

Mensagem por Inoue91 » 22 Fev 2016, 14:13

Carlos

Ao mesmo tempo que sentia o impacto de seu golpe no rosto de seu oponente, Carlos também sentia o impacto do soco em seu rosto, o choque foi violento, era a primeira vez que o brasileiro havia recebido um golpe diretamente de outro cavaleiro, a luta fazia sua adrenalina subir o que talvez fosse o motivo de não sentir muita dor do soco recebido, recuava um passo estralava o pescoço e respirava fundo, ele não poderia deixar que aquele homem ferisse Saja, por mais que ela soubesse lutar, ela ainda não tinha o domínio do cosmo e lutar contra alguém que possua este domínio, com certeza seria uma derrota.

Ainda em posição de luta Carlos continuava frente a Saja, defendendo-a de futuros golpes, ele conseguia sentir o ódio vindo de seu oponente e se perguntava o que ele havia feito para deixar ele tão revoltado assim, por sua ver Carlos sentia um choque correr por sua espinha e depois por todo o seu corpo aumentando cada vez mais sua vontade de continuar a atacar, mas esta sensação passava rapidamente, seria influencia daquele misterioso cosmo ?

Esperava seu oponente atacar novamente, mas ao invés disso este baixava sua guarda e se desculpava do ocorrido, por um momento o brasileiro achou que poderia ser um truque sujo mas lembrou da estranha sensação que teve segundos atrás e assim achou plausível a justificativa do garoto e abaixou a guarda junto a ele.

— Um ódio repentino ? Isso explica aquele estranho choque que senti segundos atrás, com certeza deve ser obra deste estranho cosmo que venho sentindo já tem um bom tempo... Temos que agradecer que ninguém saiu ferido deste pequeno combate, pelo cubo em suas costas, por sua postura e por sua afirmação, você é um cavaleiro de Atena certo ? Pois bem, eu também sou , Carlos, Carlos de Pegaso Negro prazer em conhece-lo — Assim o brasileiro estendia sua mão direita para cumprimenta-lo

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Re: Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

Mensagem por Galahad » 22 Fev 2016, 15:25

Tenzi

Tenzi ficava aliviado não só pelo fato do outro jovem não ter o atacado novamente, como também que ele acreditara que aquilo foi algo de um impulso surgido do nada. Aparentemente o outro jovem também sentira um cosmo estranho naquele local, como também sentira algo parecido com o ódio que Tenzi estava sentindo até pouco tempo, e graças à Atenas que não fora contaminado por aquilo também, ou ainda possivelmente estariam lutando ainda.

"Quem ou o que está provocando isso?"

— Eu sou Tenzi, Cavaleiro de Compasso, é uma honra conhecê-lo, Carlos de Pegaso Negro . — o muviano aceitava a mão de Carlos, a apertando, isso até o momento que percebia com quem estava falando, neste momento segurava a mão de Carlos com suas dua mãos. — Carlos de Pegaso Negro !? Atlas, o Santo de Áries mencionou você numa conversa que tivemos, antes de eu vir pra cá, ele falou que eu encontraria outros Cavaleiros, e que eu deveria vir encontrar a Biblioteca do Santuário, Kátia

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Pontus Maximus
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Re: Ato 1 ~ Vitória ou Derrota?

Mensagem por Pontus Maximus » 22 Fev 2016, 18:03

Amaretsu:

Em minha preocupação em não ter que utilizar Nike novamente não me toquei sobre uma tal doença gerada pela última chuva. Mas quando eu ia perguntar sobre o ocorrido o inesperado (que já era esperado de certa forma) aconteceu, sem saber o que era aquilo exatamente me preparei para o pior.

Correndo em direção para fora do prédio (já de mascara no rosto) eu dei um assobio, e enquanto eu corria, Donzela de Ferro se adequava ao meu corpo com suas partes voando e se encaixando nos seus devidos lugares. E comigo eu não soube dizer se levava comigo Nike ou não, achei melhor deixar no apartamento de Kátia. Quem quer que esteja aqui provavelmente ainda não a detectou e espero me livrar dessa missão o quanto antes.

-Terra olho vivo qualquer coisa mete bronca.

Diferente de Terra eu não planejo lutar uma batalha não-letal, mas também vou evitar uma "carnificina" a toa. O Cosmo que sentimos parecia mais com um atentado do que uma batalha e eu já deixei de prontidão as armas de minha Armadura.

-Terra o que vê? É um combate ou um atentado?

Se eu for lutar também quero saber contra quem, se bem que não fará diferença que seja um, dois ou 20 inimigos, tenho calibre e munição pra encarar a situação.

Então a uma certa distância parei e fiquei observando se possível de algum lugar onde eu possa observar furtivamente, mas ao mesmo tempo eu não ligo pois nunca fui muito furtiva mesmo.

Em Pensamento:

-Vamos a caça.

Responder

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