Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

[Keitarô]

O questionamento de Amaretsu ricocheteou no ar mudando um pouco a expressão de Kátia. Ela levou a mão ao queixo, observando a amazona, estudando. Atlas foi quem cortou o silêncio.

— Contamos com o Mestre, sim, mas ele nos mostra sua devoção à Atena diariamente. Quanto a desconfiar… receio que o risco sempre haverá.

— Mais que isso — completou Kátia, saindo de seu estado observador. —, qualquer um de nós, em qualquer momento, pode trair os próprios pensamentos que achávamos imutáveis. Bastam coisas bem simples! Olhando por esse lado, é muito mais complexo do que parece.

Mas então, com o comentário de Tenzi, os dois concordaram e voltaram às suas expressões mais silenciosas e pensativas. Neste momento, Atlas concordou com um aceno de cabeça que depois conversaria com Tenzi, e logo em seguida, de maneira discreta, passou a observar Cecilia. A alemã sentia o olhar do cavaleiro de ouro, mas não conseguia identificar sua intenção.

Terra e Safira mantinham-se caladas no momento. A primeira por não estar mais muito interessada naquele assunto que parecia ter fugido da sua alçada; a segunda por não saber realmente o que fazer ou dizer. Foi então que Terra se levantou.

— Bom, peço permissão para deixar a Universidade e partir de volta para o Quartel General. O comandante precisa do relatório desta missão, e eu não serei mais útil por aqui. Tenho permissão, senhorita Kátia? — disse sorrindo, no exato limiar entre bom-humor e sarcasmo.

— Pode ir, e diga ao comandante que mandei um abraço. Ele tem meu convite à Universidade — disse Kátia, em bom humor.

Terra, então, seguiria para a cobertura do prédio administrativo, onde em minutos sairia de helicóptero rumo ao QG dos cavaleiros de aço. Enquanto isso, Kátia, como se adivinhasse as intenções de Carlos, levantou-se e suspirou.

— Muito bem, vamos à enfermaria? Minerva… precisa ver o Mestre do Santuário. Atlas, você pode checá-la de perto, também. Como cavaleiro de ouro, sua intuição pode ser mais precisa se olhar diretamente para ela, ou algo assim?

Atlas sorriu gentil, mas não respondeu. Desta maneira, após todos terminarem o café, rumaram para a enfermaria. A sensação era muito clara para todos, mesmo àqueles que apenas recentemente haviam começado a sentir o cosmo de maneira mais evidente, ainda que por acaso. Minerva era facilmente notável, e se aproximar da garota fazia a sensação de pressão de seu cosmo exponenciar. Por sorte, não era um cosmo opressor, e sim aconchegante. Ela ainda dormia, numa cama ao lado de Sara, que, por azar recorrente, vivia mais tempo na enfermaria do que fora dela — sua perna estava engessada, mas a garota estava acordada.

— Ah, olá — cumprimentou a todas, séria. Parecia ter voltado à Sara de antes de tudo isso, a aluna e esgrimista disciplinada.

Atlas a cumprimentou com um aceno de cabeça e então olhou para Minerva, apontada por Kátia que por sua vez cumprimentou Sara com um sorriso.

— Estranho. O cosmo dela realmente é enorme, e eu tenho quase certeza de que é divino. Lamento não ter experiência com um ser divino antes, portanto, não posso ter certeza da informação. Porém, estranho… sinto a sensação de que deveria ter mais atenção em outra coisa, mas não sei o que é.

[Nulo]

Cecilia

— Qualquer um...certamente, bastante complexo.

A amazona de aço parecia fiel em querer proteger a tal Minerva, Tenzi disposto a proteger Atena e ela...quem ela queria proteger? Seria muito fácil apenas dizer que iria proteger "Atena", mas não era tão simples. Talvez começar debaixo protegendo o que estava a seu alcance seria mais realista. Seu dia-a-dia, Safira, Sara...falando em Sara...

"Tenho de confirmar uma coisa."

Pessoal estava insistindo que Minerva era Atena. De fato, ela tinha algo de diferente em si, mas Cecilia sabia que não era a única entidade presente: tinha Sara, mais especificamente o que estava dentro dela, que havia lhe ajudado recentemente até com a armadura. Se Sara fosse Atena...o que faria de Minerva? E se o oposto ocorresse? Quem estava falando com a alemã em seus sonhos?

Era bem capaz de estar sendo manipulada nesse exato momento por forças maiores, mas quem? A conversa sobre traição e o olhar estranho do mestre de Tenzi também não ajudava na sua confiança...

...

Já na enfermaria, Cecilia aproveitava para tentar confirmar algo. Iria analisar o cosmo de Minerva e tentar compará-lo com o que sentiu todas as vezes que Sara manifestou aquela entidade superior e, de posse do resultado das suas observações, abordaria Kátia.

— Desculpe-me pela intromissão, diretora, mas quando tiver um tempo...poderíamos ter um diálogo à sós?

Não se sentia à vontade falando sobre seu passado e (des)aventuras com muitos estranhos por perto. Com o pedido feito, não importando se este fosse negado ou não, aproximaria um pouco de Sara para ver como esta estava, usando-se de seus sentidos para analisar o estado dos músculos e ossos da perna engessada e o resto do corpo. Seria interessante para um teste.

— Bom dia, Sara. Como se sente?

Talvez iria receber um fora, mas não se importava. Só de vê-la ali repousando na enfermaria já dava uma razão para o estresse e sacrifício do dia anterior. Orgulho de um trabalho "bem" feito? Quem sabe.

"Poder..."

Um punho cerrado, frio e ideias. Diversas ideias.

[Galahad]

Tenzi

Tenzi agradecia Atlas com um aceno de cabeça, ainda que seu assunto com ele não fosse um segredo, preferia não mencionar Agni na frente dos outros, tendo em vista algumas das conversas que tivera com ela, também não tinha certeza da condição atual dela, a aventureira talvez não pudesse ver ninguém no momento. E por isso mesmo Tenzi iria conversar com Atlas: para saber como a estadia de Agni no Santuário estava sendo até momento.

O Santo de Compasso permanece em silêncio enquanto os outros conversavam no refeitório, depois de ter se manifestado se limitou a comer seu café da manhã, não conseguia pensar em nada para perguntar ou fala. Após terminar a refeição, seguira com os outros até a enfermaria, a fim de ver Minerva, também estava curioso sobre o estado da garota, ainda mais depois do que ouvira sobre Atenas.

"O que mais se pode ser feito nesse momento?"

Na enfermaria, Tenzi olhava em volta, via que Minerva e Sara estavam ali, mas, pelo menos no momento, não via Saja. Talvez ela estaria numa outra parte do local, o muivano sentia uma certa responsabilidade quanto a ela, provavelmente por a ter carregado para fora da arena queria ter certeza do seu bem estar.

— Bom dia, senhorita Sara. A não ser pela perna, está tudo bem com você? E a senhorita Saja não está aqui também?

As palavras de Atlas sobre Minerva eram curiosas, parecia que a identidade do poder da jovem era um mistério até mesmo para o cavaleiro de ouro, isso fazia Tenzi se perguntar se alguém além do Mestre do Santuário conseguiria identificar aquilo.

— Outra coisa? Outra coisa no cosmo em si ou algo relacionado nele?

[Pontus Maximus]

Amaretsu:

No refeitório com Atlas e os outros amigos de armas (Tenzi, Carlos, Cecilia e Terra principalmente.

-Atlas, você parece ser um homem honrado e existe verdade em suas palavras sobre traição e lealdade, porém eu estou falando sobre isso com base em fatos confirmados, os Cavaleiros de bronze em sua maioria esmagadora são guerreiros e guerreiras honestos e compromissados e a maioria se permanece pura e fiel, os Cavaleiros de Aço teve um único caso registrado de traição, apenas um, não estou querendo ofender meu amigos de bronze, peço perdão a todos aqui se os ofendi.

Olhei para todos com um ar de desculpas sinceras se ofendi os Cavaleiros de bronze. E continuei:

-Os únicos casos de corrupção entre os de bronze são os Cavaleiros negros, que são expulsos antes mesmos de se tornarem Cavaleiros de verdade, mas eles são fatos isolados.

Então olhei mais fixamente para Atlas:

-No entanto Cavaleiros de Prata e Ouro, os mais próximos de Atena são, em parte os que mais trabalhosos de suportar pois são maioria entre os que se voltam contra Atena, principalmente os de Prata, mas não quero ser injusta e sei que alguns são manipulados e inocentes de certa forma, mas a maioria trai por que querem vender suas almas para o primeiro falso deus que aparecem, mas eu quero muito acreditar que esta geração de Santos guerreiros é melhor dos que seus antecessores.

Quando Terra diz que voltará ao QG:

-Terra, obrigada por tudo, e peço que me faça um favor: Diga a minha mãe a Capitã Kaguya e meu pai Comandante da Armada de Aço que estou bem e que assim que possível eu retornarei.

Depois disso fomos até a enfermaria ver Minerva e as meninas, vendo e ouvindo os demais e de olho no Cavaleiro de Ouro que quase me dá vontade de pegar uma de minhas espadas só por precaução caso ele tente mata-las eu estaria pronta para agir, um fato é inegável, temos que ir ao Santuário. Vendo que o Cavaleiro Atlas está em dúvidas eu me pronúncio, mas dessa vez sem agressividade nas palavras:

-Pessoal, ouçam, alguns de nos como Carlos e eu tivemos contato com Nike, mas já que estamos todos reunidos e com auxílio de Atlas podemos fazer como numa Igreja em oração, damos as mãos uns aos outros e usamos a "fé", mas no caso seria nossos cosmos reunidos e transferidos para Minerva, Saia e Sara, com a união de nossos poderes podemos despertar de uma vez Atena, Atlas por ser o mais capacitado pode guiar nossas energias para o bem delas, e quando chegarmos ao Santuário, meio caminho já terá sido feito, então o que acham? É apenas uma sugestão.

Caso todos concordem transferimos nossa energia para elas.

OFF: Usar PMS.

[Galahad]

Tenzi

Escutando a sugestão de Amaretsu, Tenzi fica pensativo por alguns segundos, a sugestão não parecia ruim, com certeza era sem segundas intenções, mas ainda assim o Santo de Compasso não concordava totalmente com aquilo.

— Até podemos tentar, senhorita Amaretsu, mas não será muita presunção de nossa parte pensar que podemos a despertar com nossos esforços apenas? Uma coisa foi o que fizemos naquela caverna, quando a ajudamos a recuperar consciência doando nossas forças, outra é despertar uma divindade. No momento acho melhor deixar a recuperação dela com quem entenda.

[Pontus Maximus]

Amaretsu:

Respondendo ao Tenzi:

-Tenzi eu entendo seu pensamento, não é bem ousadia, é sim mais um ato de extrema necessidade, temos um Cavaleiro de Ouro que com sua ajuda podemos despertar Atena, juntando suas partes fragmentadas a Minerva, ou pelo menos termos uma revelação, uma pista do que fazermos depois de estarmos no Santuário, o inimigo também deve estar atrás de Atena e até que Minerva e Nike estejam a salvo, somos a única linha de defesa delas, assim como Saja e Sara também.

Admito é quase uma medida desesperada.

Com Carlos:
-Carlos o que eu falei agora a pouco sobre Cavaleiros negros, me perdoe se não fui clara e lhe ofendi sem querer, você não é um cavaleiro negro, você é um Cavaleiro de Atena que usa uma armadura negra, a sua cor é apenas isso, uma bela cor, que também é usada por esquadrões de elite do exército e policia, assim como a pessoa negra não deve se esconder por causa de sua cor, você não precisa se esconder também não, aliás eu nunca gostei de definir o mau por sua cor, isso é racismo e eu não sou racista.

Peço perdão pelo mal entendido:

Com Atlas:
-O que acha Atlas? É viável minha sugestão?

Com Tenzi novamente:
-Eu respeito sua opinião, mas eu estou preocupada com o "silêncio antes da tempestade".

[Inoue91]

Carlos

Carlos permanecia inquieto no refeitório, queria ver como que estavam Minerna, Sara e Saja, pois se tivesse prestado mais atenção durante a batalha, poderia ter evitado que elas se machucassem como haviam se machucado. Ao escutar o comentário de Amaretsu sobre os cavaleiros negros apenas a olhava com o canto dos olhos e ignorava o comentário, afinal ele pouco sabia sobre os caveliros negros, só sabia que sua armadura estava substituindo a de Pégaso que fora selada junto com seu último usuário., ao ver que Terra iria embora, se despedia da mesma e dizia que foi um prazer trabalhar com ela, e levantava a mão para a mesma fazer um hi-5 enquanto passava por ele, caso ficasse no vácuo daria apenas um leve sorriso.

Na enfermaria, olhava para Minerva e Sara, mas não notava Saja, ele se perguntava se a mesma havia recebido alta e indo para casa, cumprimentou ambas com um leve aceno de mão e quando ia fazer uma pergunta Tenzi se antecipou e perguntou a mesma coisa que Carlos iria perguntar, e ao ver um pedido de desculpas de Amaretsu dado ao comentário anterior apenas respondia com um sorriso no rosto.

— Não se preocupe, você não me ofendeu, eu mal sei sobre os cavaleiros negros afinal sou cavaleiro a pouco tempo, tudo que eu sei que minha armadura esta subsistindo a de Pégaso já que a mesma foi destruída na última guerra se não me engano. Agora quanto a sua ideia até que podemos tentar, mas isso não pode acabar chamando muita atenção ? E juntar as partes fragmentas não pode causar uma explosão de energia assim colocando os pacientes aqui da enfermaria em risco ? Eu não importo de me machucar para isso, mas o problema é os outros que aqui estão se machucarem.

[Pontus Maximus]

Amaretsu:

Ao ouvir as ponderações de Tenzi e Carlos eu me dei conta que realmente podia ser perigoso forçar um "despertar" e reunir as partes fragmentadas de Atena, eu até mesmo olhei para Cecilia e percebendo que ela sofria de uma maldição que era pior do que a minha eu tive pena e resolvi recuar em minha opinião, os outros não podem ver o invisível mas eu posso as vezes sim e as vezes não, pois durante a última batalha eu vi algo estranho grudado em seus olhos, creio que de todos ali eu percebi o mau que a aflinge, não quero que tudo em volta exploda e causar seqüelas nos meus irmãos de armas, principalmente em Cecilia. O que será que aconteceu com ela? Pergunta que tem que esperar.

-Vocês estão certos, reunir os "fragmentos" de Atena e forçar um despertar aqui não dá, é preciso um ambiente favorável e controlado. Temos que partir para o Santuário o quanto antes.

Com Atlas:
-Cavaleiro de Ouro, ouvi falar de uma fonte de águas curativas, bom eu não posso usar porque meu caso requer mais poder, mas poderia levar a nossa amiga aqui também, a Amazona de Taça aqui presente para tratamento?

O risco de tudo der errado ali como Tenzi e Carlos me alertaram me fizeram repensar minha sugestão, me lembrei de Cecilia, ela é forte mas de todos ali me preocupei principalmente com ela, não quero que ela pense que é "o vaso mais frágil" apenas me incomoda ver alguém não ter seus olhos para se defender.

[Keitarô]

Todos

— Sinto-me bem. Acho que foi só uma luxação. Mais alguns dias e estarei bem — ela não parecia saber que estava com uma fratura nos ossos da perna.

Atlas parecia um pouco confuso. Não havia, na verdade, para os jovens santos, ali, algo que indicasse a estranheza sentida por Atlas. No entanto, o jovem santo de ouro percorria a enfermaria com o olhar, como se questionasse a si mesmo.

— Talvez seja uma leitura errônea minha. Apenas impressão… bom, vamos levá-la ao Mestre. Ele saberá o que fazer. Se nossa energia for necessária, faremos junto a ele, no palácio de Atena.

Kátia, questionada sobre Saja, respondeu com um olhar de quem deveria ter comentado antes, mas esqueceu.

— A situação física de Saja é um pouco pior do que imaginávamos. Ela ainda se mantém inconsciente, mas o fato é que ela quebrou todas as juntas dos membros superiores e inferiores. Fez tanta força que extrapolou os limites do corpo. Ela está na nossa UTI improvisada… também acho que devamos levá-la ao Santuário.

Diante do exposto, e da pergunta de Amaretsu, Atlas olhou novamente para Cecilia, o mesmo olhar de antes, na mesa do refeitório. Novamente Cecilia sentiu-se investigada, embora isso só fosse perceptível para ela.

— De fato, podemos tratá-la. Aliás, se algum de vocês estiver com algum machucado de cosmo necessitando de recuperação… lá faremos o nosso melhor.

— Bem, então vamos ao Santuário. Já tenho carros preparados para levar as três, e eles farão mais viagens para trazer todas as pessoas que necessitam de atendimento energético. Atlas já nos ajudou com esta indicação.

Dessa maneira, um tempo de meia hora foi dado por Kátia para que todos fizessem seus preparativos antes de ir para o Santuário. Safira questionou se poderia ir, e Kátia não se opôs, novamente. Quando Cecilia e Safira foram ao quarto, a alemã percebeu que Safira tinha algo em mente, pois estava um tanto distraída; mas podia ser qualquer coisa.

OFF:
Podem descrever alguma coisa que queiram fazer nessa meia hora antes da partida. Por exemplo, a conversa em particular que cada um queira fazer, ou alguma coisa que queira descrever no quarto etc.

Meia hora depois, o comboio de carros estava preparado para levar os pacientes e o grupo, duas ambulâncias para os casos mais graves, como Saja. Segundo Kátia, a viagem era rápida; o segredo, na realidade, era poder ser recebido no Santuário: alguém indesejável apenas passaria pela região sem vislumbrar a cidadela e o Santuário, vendo apenas pedras e ruínas.

O carro de Kátia, que levava todos, subitamente parou. Na subida erodida, próximo a algumas colunas caídas, havia um homem abaixo, cobrindo-se e tremendo. Havia homens ao seu redor, o circulando. Estavam vestidos em trapos, e carregavam facas consigo, a expressão de dominação. Não era possível, ainda, ver o rosto do homem ao qual ameaçavam.

[Galahad]

Tenzi

Escutando sobre o estado de Saja, Tenzi ficava claramente preocupado, esperava que ela realmente pudesse ser recuperada daquele estado, talvez o local mencionado no Santuário pudesse fazer algo por ela.

— Não estou necessitando de tratamento, obrigado. Mas se eu puder fazer algo para ajudar nos que estão precisando de tratamento, me avisem — dizia isso olhando para Atlas e Kátia. — E me desculpem, o que seria um carro? — pergunta o jovem um pouco confuso com aquela palavra nova.

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Após a reunião no refeitório, Tenzi se aproximaria de Atlas a fim de o questionar sobre Agni, o Santo de Compasso perguntaria sobre o estado da garota, assim como se acontecera algo de diferente no tempo em que Tenzi esteve na Academia. Temia que algo tivesse acontecido nesse meio tempo, ou então que a viajante não estivesse se acostumando com o o ambiente.

— Então, Mestre Atlas, como a Agni esteve neste tempo em que estou neste centro de ensino? Alguma coisa aconteceu?

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Mais tarde, quando o deslocamento para o Santuário fora interrompido pelo avistamento de um homem de idade sendo ameaçado por pessoas em trapos, o Santo olha para os outros presente no veículo.

— Nós temos que fazer algo, não podemos deixar que machuquem aquele homem!

Não sendo impedido, Tenzi sairia do carro e correria na direção da confusão, e, num tom firme, mas sem mostrar raiva,se manifestava.

— O que estão fazendo com esse homem? Deixem ele em paz neste instante!