Cecilia
— Obrigada.
No fim das contas, existia muitas coisas além da compreensão da loira. Ela sabia que sua jornada não iria ser fácil, mas aceitava aquela conclusão ao se abraçar.
Iria encontrar a Cecilia daquelas memórias "alienígenas" logo logo, tinha certeza, mas não precisava apressar o inevitável. Pelo menos não agora.
...
— A-ah...olá.
A loira dessa vez despertava em um lugar diferente, bucólico e bastante agradável. Acompanhada por uma pessoa diferente, dessa vez. Tinha acabado aquele treinamento de gêmeos? Pelo visto...
— P-perdão...eu posso mesmo conversar com a senhora?
Aquela mulher ali lhe servindo chá de ambrósia, o nome em seu pingente...a alemã tinha receio de estar fazendo algo proibido conversando com ela, mas se ela a estava adereçando, então tinha autorização.
— Obrigada.
Pegava o chã com uma das mãos, levando-o a boca. Tinha um gosto bastante peculiar.
— Quem estamos enfrentando? O que aconteceu contigo?
Decidia ser direta. Por alguma razão, sentia que o inimigo não era àquele que encontrara no camarim, mas sim alguém além. Tinha algumas suspeitas, mas queria ouvir a resposta vindo dela.
Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Carlos
— Eu não me importo em quebrar todos os ossos do corpo, tambem não importo de sofrer toda a dor do mundo ou até mesmo morrer, desde que eu esteja fazendo o certo, sacrificando a minha vida para proteger aqueles mais fracos, assim como o All Might eu não me importo com a fama ou com o dinheiro, apenas busco fazer aquilo que acredito que seja o certo.
Carlos então olhava com o canto dos olhos para o Pégaso, sua situação era preocupante e ele tinha que ajuda-lo o mais rápido possível.
"Tenho que ser Rápido, mas algo me diz que essa luta vai ser muito mais difícil do que estou imaginando"
Carlos se mantinha calado no pequeno discurso realizado por Safira, talvez ela realmente soubesse todos os movimentos que ele poderia estar fazendo, afinal foram inúmeras lutas sempre ficando na defensiva, então talvez se mudasse a sua estratégia ou agisse impulsivamente embora fosse arriscado, poderia ser uma chave para sua vitória, assim sem pensar muito e por um puro movimento de reflexo Carlos canalizou seu cosmos em seu punho direito e então avançava contra Sáfira ao mesmo tempo que esta avançava contra ele, ao ficar frente a frente com sua prima, como um cavalo de guerra Carlos girava o seu tronco inteiro num soco largo e enquanto era acertado em cheio acertava simultaneamente o rosto de Sáfira.
— Eu não me importo em quebrar todos os ossos do corpo, tambem não importo de sofrer toda a dor do mundo ou até mesmo morrer, desde que eu esteja fazendo o certo, sacrificando a minha vida para proteger aqueles mais fracos, assim como o All Might eu não me importo com a fama ou com o dinheiro, apenas busco fazer aquilo que acredito que seja o certo.
Carlos então olhava com o canto dos olhos para o Pégaso, sua situação era preocupante e ele tinha que ajuda-lo o mais rápido possível.
"Tenho que ser Rápido, mas algo me diz que essa luta vai ser muito mais difícil do que estou imaginando"
Carlos se mantinha calado no pequeno discurso realizado por Safira, talvez ela realmente soubesse todos os movimentos que ele poderia estar fazendo, afinal foram inúmeras lutas sempre ficando na defensiva, então talvez se mudasse a sua estratégia ou agisse impulsivamente embora fosse arriscado, poderia ser uma chave para sua vitória, assim sem pensar muito e por um puro movimento de reflexo Carlos canalizou seu cosmos em seu punho direito e então avançava contra Sáfira ao mesmo tempo que esta avançava contra ele, ao ficar frente a frente com sua prima, como um cavalo de guerra Carlos girava o seu tronco inteiro num soco largo e enquanto era acertado em cheio acertava simultaneamente o rosto de Sáfira.
Vou Realizar um ataque simultâneo, Ataque Especial 2, F1+4 +H4+D4, totalizando um ataque com FA 13
Pm14/20
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Amaretsu
Um uivo distante foi tudo o que o deserto respondeu por um tempo. No entanto, não tardou a voz a responder.
— Não, não tenho como provar. Mas posso garantir que compartilho do temor ao Altíssimo, e que entendo. Os outros são crianças. É necessário ser firme com os pequenos, para que eles entendam o certo e o errado.
A voz era sedutora, mas não passava uma sensação ruim, sendo um cosmo até que confortável.
— Continue seguindo, pois te ensinarei muitas coisas. Eles não entendem, nem Gêmeos, nem os outros cavaleiros que se blasfemam chamando-se de santos. Santo é apenas um, que é Deus. Não se deve ousar a arrogância de se comparar a ele, pequenos que somos.
Mais alguns passos, e o Sol parecia mais quente. A sede foi aumentando.
— Como tudo aqui, o oásis é uma ilusão. Você deve seguir como Jó e vir até mim.
Tenzi
A mestra sorriu, e sua energia se disspou. Aos poucos, o cosmo de Tenzi também foi retornando ao normal. A sensação de grandeza foi sumindo, tornando-se mais distante. Algo em si até mesmo duvidava que aquilo tivesse acontecido. No entanto, foi muito real para ser mentira.
Procurando a verdade de si e do que fazer agora, Tenzi se deparou com dois corredores. Para um deles, a sensação era de liberdade Sabia que tudo se resolveria ali.
Mas no outro corredor, algo chamava. Um cosmo familiar, mas ao mesmo tempo, irreconhecível. De onde mesmo conhecia aquilo?
A outra imagem de Tenzi, que o santo havia visto no combate com a sua mestra, sumira.
Cecilia
A mulher toma um longo gole do chá que ela havia oferecido também a Cecilia. Ela olha nos olhos de Cecilia por muito tempo, penetrante, pensativa.
— Eu não tenho como indicar exatamente a quem estamos batalhando, porque ainda não estou totalmente em mim. Falta pouco… Mas, até lá, permanecerei nesse estado de confusão. Nem lá, nem aqui. Esta foi uma escolha minha de muito tempo, ir e voltar assim como vocês.
Ela colocou o chá sobre a mesa, respirou fundo aproveitando o aroma divino da bebida, e a energia do lugar.
— Você sabe o que são os deuses mitológicos, Cecilia? Sabe o que são arquétipos?
Ela esticou uma das mãos e tocou a mão de Cecilia, concentrada na alemã.
Carlos
O soco golpeou o rosto de Carlos com muita força. Sua consciência quase se desfez por um momento, mas a intenção era maior. O Pégaso voltou a si e, simultaneamente, golpeou a prima de maneira muito semelhante, o cosmo jorrando do punho, atritando contra o ar.
Estourou a mão no que pareceu ser o rosto de Safira. No entanto, não era. De alguma forma a garota conseguira criar uma aura de cosmo ao seu redor, e Carlos acertava o rosto de um touro dourado enorme que a protegia dentro de si. A garota sorriu.
— Eu avisei — e cuspiu um pouco de sangue, porque, de alguma forma o golpe havia sim atingido-a, ainda que menos do que Carlos imaginava.
Safira se abaixou, rapidamente esticando as mãos para frente e para cima. Pareceu sussurrar o nome de um golpe, mas que saiu inaudível. Repentinamente um grande impacto de cosmo tentou atingir seu queixo de baixo para cima, como um uppercut.
Um uivo distante foi tudo o que o deserto respondeu por um tempo. No entanto, não tardou a voz a responder.
— Não, não tenho como provar. Mas posso garantir que compartilho do temor ao Altíssimo, e que entendo. Os outros são crianças. É necessário ser firme com os pequenos, para que eles entendam o certo e o errado.
A voz era sedutora, mas não passava uma sensação ruim, sendo um cosmo até que confortável.
— Continue seguindo, pois te ensinarei muitas coisas. Eles não entendem, nem Gêmeos, nem os outros cavaleiros que se blasfemam chamando-se de santos. Santo é apenas um, que é Deus. Não se deve ousar a arrogância de se comparar a ele, pequenos que somos.
Mais alguns passos, e o Sol parecia mais quente. A sede foi aumentando.
— Como tudo aqui, o oásis é uma ilusão. Você deve seguir como Jó e vir até mim.
Tenzi
A mestra sorriu, e sua energia se disspou. Aos poucos, o cosmo de Tenzi também foi retornando ao normal. A sensação de grandeza foi sumindo, tornando-se mais distante. Algo em si até mesmo duvidava que aquilo tivesse acontecido. No entanto, foi muito real para ser mentira.
Procurando a verdade de si e do que fazer agora, Tenzi se deparou com dois corredores. Para um deles, a sensação era de liberdade Sabia que tudo se resolveria ali.
Mas no outro corredor, algo chamava. Um cosmo familiar, mas ao mesmo tempo, irreconhecível. De onde mesmo conhecia aquilo?
A outra imagem de Tenzi, que o santo havia visto no combate com a sua mestra, sumira.
Cecilia
A mulher toma um longo gole do chá que ela havia oferecido também a Cecilia. Ela olha nos olhos de Cecilia por muito tempo, penetrante, pensativa.
— Eu não tenho como indicar exatamente a quem estamos batalhando, porque ainda não estou totalmente em mim. Falta pouco… Mas, até lá, permanecerei nesse estado de confusão. Nem lá, nem aqui. Esta foi uma escolha minha de muito tempo, ir e voltar assim como vocês.
Ela colocou o chá sobre a mesa, respirou fundo aproveitando o aroma divino da bebida, e a energia do lugar.
— Você sabe o que são os deuses mitológicos, Cecilia? Sabe o que são arquétipos?
Ela esticou uma das mãos e tocou a mão de Cecilia, concentrada na alemã.
Carlos
O soco golpeou o rosto de Carlos com muita força. Sua consciência quase se desfez por um momento, mas a intenção era maior. O Pégaso voltou a si e, simultaneamente, golpeou a prima de maneira muito semelhante, o cosmo jorrando do punho, atritando contra o ar.
Estourou a mão no que pareceu ser o rosto de Safira. No entanto, não era. De alguma forma a garota conseguira criar uma aura de cosmo ao seu redor, e Carlos acertava o rosto de um touro dourado enorme que a protegia dentro de si. A garota sorriu.
— Eu avisei — e cuspiu um pouco de sangue, porque, de alguma forma o golpe havia sim atingido-a, ainda que menos do que Carlos imaginava.
Safira se abaixou, rapidamente esticando as mãos para frente e para cima. Pareceu sussurrar o nome de um golpe, mas que saiu inaudível. Repentinamente um grande impacto de cosmo tentou atingir seu queixo de baixo para cima, como um uppercut.
Safira ataca Carlos com FA 10. Sugoi.
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Pontus Maximus
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Amaretsu:
Enquanto eu esperava a resposta, por alguns momentos eu acreditei que não teria minhas perguntas respondidas, um uivo possivelmente de um lobo do deserto ou do vento, não dava para saber, mas senti um cosmo de certa forma, manso e humilde. Então parei por um tempo e tentei usar a cabeça e sem me dar conta eu meditei em voz alta:
-Gêmeos esta usando minhas crenças para me testar...... Um oásis pode ser uma representação do Jardim do Éden, tudo ali é bom, porém não sei se é uma réplica do Éden ou não, mas se fosse eu não poderia entrar lá, pois depois da queda do ser Humano, quatro Querubins (os anjos mais poderosos) e uma espada de fogo guardam o jardim. Pelo visto esse deserto que estou agora deve ser uma representação da terra de Node.
Então eu ouvi mais sobre o meu "guia" naquele deserto desconhecido, sobre sua devoção a Deus e por entender que no rebanho de Deus é semelhante a Arca de Noé, não havia apenas ovelhas nela, então eu olhei na direção oposta do Oásis e perguntei:
-Olha, você quer que eu seja sua aprendiz? Você não me disse ainda seu nome, mas confesso que tenho muito a aprender, então eu seguirei em sua direção, farei o que me pede e ouvirei o que tem a me dizer, o que tem a me ensinar.
Por dentro eu tinha receio em descobrir quem era o meu "guia" no deserto, enquanto eu dava cada passo na sua direção eu observava em volta e ao longe, até onde os olhos podem alcançar buscando algum sinal de vida, mas eu ia em frente. Que Deus me ajude, foi a oração que fiz rapidamente em minha mente.
-Você falou sobre os outros se auto intitularem, mas eu lhe digo que o Senhor não leva em conta o tempo da inocência de alguém, eles não blasfemam pois muitos ainda não conhecem o Criador, mas algo me chama a atenção de acordo com sua reflexão "guia do deserto": O Santuário sabe que Atena assim como os outros deuses não podem tudo, não são onipresentes, oniscientes e onipotentes, então por que os mestres do Santuário não ensinam sobre o Senhor Todo Poderoso?
Ao fazer a pergunta, independente de respostas ou não eu segui o rastro daquele cosmo (não havia outra escolha), mas também sentia o meu corpo pedindo água, comida e um pouco de abrigo.
Enquanto eu esperava a resposta, por alguns momentos eu acreditei que não teria minhas perguntas respondidas, um uivo possivelmente de um lobo do deserto ou do vento, não dava para saber, mas senti um cosmo de certa forma, manso e humilde. Então parei por um tempo e tentei usar a cabeça e sem me dar conta eu meditei em voz alta:
-Gêmeos esta usando minhas crenças para me testar...... Um oásis pode ser uma representação do Jardim do Éden, tudo ali é bom, porém não sei se é uma réplica do Éden ou não, mas se fosse eu não poderia entrar lá, pois depois da queda do ser Humano, quatro Querubins (os anjos mais poderosos) e uma espada de fogo guardam o jardim. Pelo visto esse deserto que estou agora deve ser uma representação da terra de Node.
Então eu ouvi mais sobre o meu "guia" naquele deserto desconhecido, sobre sua devoção a Deus e por entender que no rebanho de Deus é semelhante a Arca de Noé, não havia apenas ovelhas nela, então eu olhei na direção oposta do Oásis e perguntei:
-Olha, você quer que eu seja sua aprendiz? Você não me disse ainda seu nome, mas confesso que tenho muito a aprender, então eu seguirei em sua direção, farei o que me pede e ouvirei o que tem a me dizer, o que tem a me ensinar.
Por dentro eu tinha receio em descobrir quem era o meu "guia" no deserto, enquanto eu dava cada passo na sua direção eu observava em volta e ao longe, até onde os olhos podem alcançar buscando algum sinal de vida, mas eu ia em frente. Que Deus me ajude, foi a oração que fiz rapidamente em minha mente.
-Você falou sobre os outros se auto intitularem, mas eu lhe digo que o Senhor não leva em conta o tempo da inocência de alguém, eles não blasfemam pois muitos ainda não conhecem o Criador, mas algo me chama a atenção de acordo com sua reflexão "guia do deserto": O Santuário sabe que Atena assim como os outros deuses não podem tudo, não são onipresentes, oniscientes e onipotentes, então por que os mestres do Santuário não ensinam sobre o Senhor Todo Poderoso?
Ao fazer a pergunta, independente de respostas ou não eu segui o rastro daquele cosmo (não havia outra escolha), mas também sentia o meu corpo pedindo água, comida e um pouco de abrigo.
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Tenzi
"Irei me esforçar para um dia alcançar tal grandeza."
A experiência vivida ali ficaria com Tenzi, o guiando em momentos de dúvida, o lembrando, entre outras coisas, que não saber a resposta para algo não é algo errado, como um mortal é impossível saber de tudo, também lembraria de não se deixar controlar pelo medo e a pela repressão, mesmo ambos fazendo parte de si. Mas uma preocupação vinha a mente de Tenzi, até mais que achar o caminho ou de se descobrir: o paradeiro de Cecilia. Achava que a moça ainda estaria ali, só ele a mestra estavam num plano de existência diferente, mas não mais parecia o caso.
— Tenho que a achar...
Preocupado com a amiga, Tenzi decidia por seguir pelo caminho com o cosmo familiar, talvez Cecilia tenha sido levada ou seguido por aquele caminho, não tinha certeza, mas tinha que a localizar, afinal, era o veterano da garota.
"Irei me esforçar para um dia alcançar tal grandeza."
A experiência vivida ali ficaria com Tenzi, o guiando em momentos de dúvida, o lembrando, entre outras coisas, que não saber a resposta para algo não é algo errado, como um mortal é impossível saber de tudo, também lembraria de não se deixar controlar pelo medo e a pela repressão, mesmo ambos fazendo parte de si. Mas uma preocupação vinha a mente de Tenzi, até mais que achar o caminho ou de se descobrir: o paradeiro de Cecilia. Achava que a moça ainda estaria ali, só ele a mestra estavam num plano de existência diferente, mas não mais parecia o caso.
— Tenho que a achar...
Preocupado com a amiga, Tenzi decidia por seguir pelo caminho com o cosmo familiar, talvez Cecilia tenha sido levada ou seguido por aquele caminho, não tinha certeza, mas tinha que a localizar, afinal, era o veterano da garota.
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Cecilia
— Entendo...
Cecilia repousava gentilmente a xícara de chá na mesa, inclinando a cabeça para baixo e pensando na situação por um momento. Estaria ela diante a verdadeira deusa grega da sabedoria?
— Desculpe-me, mas até há pouco, eu achava que deuses mitológicos eram entidades criadas por povos antigos para dar sentido ao que não compreendiam. Depois do que aconteceu, não sou a pessoa mais certa para responder isso.
A loira sorria de um jeito desconcertado, o dedo indicador coçando uma das bochechas.
— Arquétipos...está falando sobre os padrões do qual tudo pode ser copiado ou derivado?
Lembrava-se do conceito usado por um psicólogo famoso que acreditava que arquétipos de personagens míticos e universais residiam no interior do inconsciente humano.
— Perdoe-me, estou ainda impressionada com o que passei agora há pouco.
De fato, se Gêmeos sabia tanto dela para produzir tudo aquilo que nem mesmo ela sabia, seria bem complicado. Teria de aceitar e conviver com aquilo, todavia.
— Entendo...
Cecilia repousava gentilmente a xícara de chá na mesa, inclinando a cabeça para baixo e pensando na situação por um momento. Estaria ela diante a verdadeira deusa grega da sabedoria?
— Desculpe-me, mas até há pouco, eu achava que deuses mitológicos eram entidades criadas por povos antigos para dar sentido ao que não compreendiam. Depois do que aconteceu, não sou a pessoa mais certa para responder isso.
A loira sorria de um jeito desconcertado, o dedo indicador coçando uma das bochechas.
— Arquétipos...está falando sobre os padrões do qual tudo pode ser copiado ou derivado?
Lembrava-se do conceito usado por um psicólogo famoso que acreditava que arquétipos de personagens míticos e universais residiam no interior do inconsciente humano.
— Perdoe-me, estou ainda impressionada com o que passei agora há pouco.
De fato, se Gêmeos sabia tanto dela para produzir tudo aquilo que nem mesmo ela sabia, seria bem complicado. Teria de aceitar e conviver com aquilo, todavia.
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Amaretsu
— Não quero uma aprendiz, porque estou sempre com você. Um dia você entenderá…
E, diante das perguntas de Amaretsu, a voz respondeu, medindo as palavras de maneira a dar uma resposta curta e conclusiva se entrar em muitos detalhes.
— Essa não é uma pergunta fácil de responder, Amaretsu. A verdade é que nem mesmo nós sabemos o suficiente para falar de Deus. Nosso conhecimento é antigo e ainda muito simbólico, ainda que ao longo das eras vários homens tenham tido os carismas necessários para confirmar e levar a Palavra.
Então, no meio do caminho, um pequeno buraco de areia foi se formando, revelando o que parecia ser um cantil. Chegando mais perto, Amaretsu o percebeu cheio de água fria.
— O mundo hoje é muito tecnológico e tenta se manter em meio aos focos de guerra e a crescente escassez de recursos, e a religião já é proibida em diversos países… vivemos uma das últimas fases do Apocalipse. Para o Santuário, é mais fácil lidar com sua função objetiva, que é defender Atena. Mas mesmo Atena trata-se de algo que não temos como entender ainda… temos de ter Fé. A tentação é muito grande…
Tenzi
Na direção do corredor que Tenzi escolheu, após uma porta, havia uma escada. Essa escada levava a outra porta, por onde podia se vislumbrar um lugar de cheiro natural, cheiro de mato. Os degraus, porém, pareciam estar molhados em sangue, ou algo assim. Escorria de leve, pingando num som que, com o tempo, começava a agoniar. Eram muitos degraus, e cada vez que Tenzi olhava para cima, mais alta a escada ficava.
Será que voltar e sair dali seria melhor?
— Não acha melhor voltar, Tenzi? Eu estou esperando…
Agni surgia da porta que Tenzi acabara de atravessar, trajando a veste grega de mais cedo. Estava muito sensual, os braços metálicos mais curvilíneos, parecendo mais humanos.
Cecilia
Atena achou o comentário de Cecilia engraçado. No entanto, sorriu com extrema compreensão.
— É mesmo difícil lembrar certas coisas. Eu mesma estou passando por isso agora, como comentei, em relação ao meu corpo desta geração.
Ela olhou para cima, e havia no céu uma projeção do que parecia ser o Universo em expansão constante após uma explosão ou algo parecido com isso. Por detrás daquela imagem, no entanto, parecia haver uma "sombra", um outro cenário onde outras coisas mais complexas e sem sentido aconteciam. Ali e acolá, algumas energias, ondas e "fórmulas estranhas" pareciam se organizar na forma de um ser, ou entidade.
— Arquétipos são as primeiras ideias perfeitas de tudo o que existe. Não são exatamente seres, mas ao longo do tempo, alguns se organizaram como tal. Têm como único objetivo vivenciar as próprias energias. É impossível parar um Arquétipo, porque ele é o que ele é. Mas é verdade que pode-se sintonizar a ele e trabalhar juntos. Foi isso que vocês humanos descobriram, embora seja apenas uma parte.
— Os deuses e mitos são todos arquétipos vivificados. É por isso que sempre representam algo. Alguns são opostos, então… lutarão para sempre.
— Não quero uma aprendiz, porque estou sempre com você. Um dia você entenderá…
E, diante das perguntas de Amaretsu, a voz respondeu, medindo as palavras de maneira a dar uma resposta curta e conclusiva se entrar em muitos detalhes.
— Essa não é uma pergunta fácil de responder, Amaretsu. A verdade é que nem mesmo nós sabemos o suficiente para falar de Deus. Nosso conhecimento é antigo e ainda muito simbólico, ainda que ao longo das eras vários homens tenham tido os carismas necessários para confirmar e levar a Palavra.
Então, no meio do caminho, um pequeno buraco de areia foi se formando, revelando o que parecia ser um cantil. Chegando mais perto, Amaretsu o percebeu cheio de água fria.
— O mundo hoje é muito tecnológico e tenta se manter em meio aos focos de guerra e a crescente escassez de recursos, e a religião já é proibida em diversos países… vivemos uma das últimas fases do Apocalipse. Para o Santuário, é mais fácil lidar com sua função objetiva, que é defender Atena. Mas mesmo Atena trata-se de algo que não temos como entender ainda… temos de ter Fé. A tentação é muito grande…
Tenzi
Na direção do corredor que Tenzi escolheu, após uma porta, havia uma escada. Essa escada levava a outra porta, por onde podia se vislumbrar um lugar de cheiro natural, cheiro de mato. Os degraus, porém, pareciam estar molhados em sangue, ou algo assim. Escorria de leve, pingando num som que, com o tempo, começava a agoniar. Eram muitos degraus, e cada vez que Tenzi olhava para cima, mais alta a escada ficava.
Será que voltar e sair dali seria melhor?
— Não acha melhor voltar, Tenzi? Eu estou esperando…
Agni surgia da porta que Tenzi acabara de atravessar, trajando a veste grega de mais cedo. Estava muito sensual, os braços metálicos mais curvilíneos, parecendo mais humanos.
Cecilia
Atena achou o comentário de Cecilia engraçado. No entanto, sorriu com extrema compreensão.
— É mesmo difícil lembrar certas coisas. Eu mesma estou passando por isso agora, como comentei, em relação ao meu corpo desta geração.
Ela olhou para cima, e havia no céu uma projeção do que parecia ser o Universo em expansão constante após uma explosão ou algo parecido com isso. Por detrás daquela imagem, no entanto, parecia haver uma "sombra", um outro cenário onde outras coisas mais complexas e sem sentido aconteciam. Ali e acolá, algumas energias, ondas e "fórmulas estranhas" pareciam se organizar na forma de um ser, ou entidade.
— Arquétipos são as primeiras ideias perfeitas de tudo o que existe. Não são exatamente seres, mas ao longo do tempo, alguns se organizaram como tal. Têm como único objetivo vivenciar as próprias energias. É impossível parar um Arquétipo, porque ele é o que ele é. Mas é verdade que pode-se sintonizar a ele e trabalhar juntos. Foi isso que vocês humanos descobriram, embora seja apenas uma parte.
— Os deuses e mitos são todos arquétipos vivificados. É por isso que sempre representam algo. Alguns são opostos, então… lutarão para sempre.
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Cecilia
— Do mesmo jeito que arquétipos antagônicos, então certos deuses estão destinados a se enfrentar...
Cecilia levantava o rosto para aproveitar da sua visão momentânea naquela dimensão, tentando compreender as imagens em constante mudança no céu. A palavra "caos" vinha em sua mente ao olhar aquilo, o que era bem irônico, considerando a situação em que ela se encontrava.
— Aproveitando que os outros ainda não chegaram, sobre o que Gêmeos me mostrou. É verdade, não é? Não posso acabar trazendo problemas aos outros com isso?
Não se sentia confortável falando isso com os outros, então iria aproveitar, como a própria deusa ali havia sugerido, para fazer um questionamento mais particular.
— Como lidar com isso no momento?
— Do mesmo jeito que arquétipos antagônicos, então certos deuses estão destinados a se enfrentar...
Cecilia levantava o rosto para aproveitar da sua visão momentânea naquela dimensão, tentando compreender as imagens em constante mudança no céu. A palavra "caos" vinha em sua mente ao olhar aquilo, o que era bem irônico, considerando a situação em que ela se encontrava.
— Aproveitando que os outros ainda não chegaram, sobre o que Gêmeos me mostrou. É verdade, não é? Não posso acabar trazendo problemas aos outros com isso?
Não se sentia confortável falando isso com os outros, então iria aproveitar, como a própria deusa ali havia sugerido, para fazer um questionamento mais particular.
— Como lidar com isso no momento?
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Tenzi
"O que está acontecendo aqui?"
Tenzi ficava confuso com aquela mudança no ambiente, será que a Casa estava engando sua mente ou a construção era maior do que aparentava? Mas não só isso que o confundia, a aparição de Agni no local também o fazia, pois estranhava a aventureira estar mais exuberante, levando em conta não só conversas que tivera com ela, como também experiências como o banho.
"Será mesmo a Agni?"
— Eu não sei se você é a Agni ou não, mas não posso voltar agora, tenho que achar o restante do grupo. Se for mesmo a Agni, por favor, espere mais um pouco.
Dito isso, Tenzi continuava seu caminho, seja qual for a resposta de Agni(?), pelo menos se a resposta não for violenta ou alguma outra coisa que impedisse de continuar. Tentava ignorar a agonia gerada pelo que escorria nos degraus, além de esperar que não fosse sangue que escorria ali, esperava que no pior dos casos fosse água suja de terra ou alguma outra coisa do tipo.
"O que está acontecendo aqui?"
Tenzi ficava confuso com aquela mudança no ambiente, será que a Casa estava engando sua mente ou a construção era maior do que aparentava? Mas não só isso que o confundia, a aparição de Agni no local também o fazia, pois estranhava a aventureira estar mais exuberante, levando em conta não só conversas que tivera com ela, como também experiências como o banho.
"Será mesmo a Agni?"
— Eu não sei se você é a Agni ou não, mas não posso voltar agora, tenho que achar o restante do grupo. Se for mesmo a Agni, por favor, espere mais um pouco.
Dito isso, Tenzi continuava seu caminho, seja qual for a resposta de Agni(?), pelo menos se a resposta não for violenta ou alguma outra coisa que impedisse de continuar. Tentava ignorar a agonia gerada pelo que escorria nos degraus, além de esperar que não fosse sangue que escorria ali, esperava que no pior dos casos fosse água suja de terra ou alguma outra coisa do tipo.
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Pontus Maximus
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Amaretsu:
Por mais que eu estivesse ouvindo o meu desconhecido "guia" eu olhava em volta, quilômetros em todas as direções e não via nenhuma forma de vida além de mim mesma e o Oásis que ficava cada vez mais para trás, então eu ajeitava melhor meu boné para me proteger dos raios de sol (ou algo que se pareça com o sol).
Minhas indagações foram respondidas meio que superficialmente, o que já era esperado para mim de certa forma, mas eu insisti em outra pergunta que se se fazia mais urgente:
-Você sempre esteve comigo, mas não me disse ainda seu nome? Você é Deus ou um anjo?
Independente de respostas eu observei algo brotar das areias, parecia com um oldre, ao me aproximar do objeto comprovei que era de fato um oldre, eu balancei para verificar se estava cheio de água e de fato era um oldre cheio de água, eu o abri e um pouco antes de leva-lo a minha boca eu me toquei que o véu no meu rosto impediria que eu bebesse da água, eu já estava acostumada a ter meu rosto coberto que quase desperdicei aquele líquido maravilhoso.
Mas antes de cair a primeira gota em minha lingua eu me toquei que aquilo poderia ser um teste, como o Diabo tentando convencer Jesus Cristo a transformar pedras em pães para saciar sua fome, meu guia ainda não se indentificou e por enquanto eu ainda posso caminhar nesse deserto um pouco mais sem usar da água, então tratei de tampar novamente o oldre e velar novamente meu rosto, e o coloquei preso a minha cintura, cheio, não engoli nenhuma gota ainda, deixaria para mais tarde e continuei andando na direção do rastro daquele cosmo que se mostrava amigável, queria ter certeza que era seguro.
Com relação sobre sua reflexão sobre o mundo moderno eu até concordei com meu "guia" e lhe respondi:
-De fato o mundo está mais tecnológico e descrente, o impressionante é que as pessoas mais próximas de Deus e suas maravilhas são pessoas que não acreditam nele, me refiro aos cientistas, eles provam que Deus existe quase todos os dias, provam que existe o Criador e mesmo assim negam sua existência, tentando de forma discreta serem iguais a Ele através da Ciência. Os homens de carisma do passado e a Palavra de Deus confirmam as verdades da Ciência muito tempo antes de que os sábios modernos surgissem hoje, a incredulidade no sobrenatural e a falta de amor ao próximo são a prova de que de fato os dias finais estão perto, no entanto isso não é obrigatório.
Fechei os olhos por um momento e me veio em mente a frieza de que os caçadores mataram meu irmão mais velho e meu irmão mais novo, um lembrança dolorosa. Depois eu os abri e segui adiante.
Por mais que eu estivesse ouvindo o meu desconhecido "guia" eu olhava em volta, quilômetros em todas as direções e não via nenhuma forma de vida além de mim mesma e o Oásis que ficava cada vez mais para trás, então eu ajeitava melhor meu boné para me proteger dos raios de sol (ou algo que se pareça com o sol).
Minhas indagações foram respondidas meio que superficialmente, o que já era esperado para mim de certa forma, mas eu insisti em outra pergunta que se se fazia mais urgente:
-Você sempre esteve comigo, mas não me disse ainda seu nome? Você é Deus ou um anjo?
Independente de respostas eu observei algo brotar das areias, parecia com um oldre, ao me aproximar do objeto comprovei que era de fato um oldre, eu balancei para verificar se estava cheio de água e de fato era um oldre cheio de água, eu o abri e um pouco antes de leva-lo a minha boca eu me toquei que o véu no meu rosto impediria que eu bebesse da água, eu já estava acostumada a ter meu rosto coberto que quase desperdicei aquele líquido maravilhoso.
Mas antes de cair a primeira gota em minha lingua eu me toquei que aquilo poderia ser um teste, como o Diabo tentando convencer Jesus Cristo a transformar pedras em pães para saciar sua fome, meu guia ainda não se indentificou e por enquanto eu ainda posso caminhar nesse deserto um pouco mais sem usar da água, então tratei de tampar novamente o oldre e velar novamente meu rosto, e o coloquei preso a minha cintura, cheio, não engoli nenhuma gota ainda, deixaria para mais tarde e continuei andando na direção do rastro daquele cosmo que se mostrava amigável, queria ter certeza que era seguro.
Com relação sobre sua reflexão sobre o mundo moderno eu até concordei com meu "guia" e lhe respondi:
-De fato o mundo está mais tecnológico e descrente, o impressionante é que as pessoas mais próximas de Deus e suas maravilhas são pessoas que não acreditam nele, me refiro aos cientistas, eles provam que Deus existe quase todos os dias, provam que existe o Criador e mesmo assim negam sua existência, tentando de forma discreta serem iguais a Ele através da Ciência. Os homens de carisma do passado e a Palavra de Deus confirmam as verdades da Ciência muito tempo antes de que os sábios modernos surgissem hoje, a incredulidade no sobrenatural e a falta de amor ao próximo são a prova de que de fato os dias finais estão perto, no entanto isso não é obrigatório.
Fechei os olhos por um momento e me veio em mente a frieza de que os caçadores mataram meu irmão mais velho e meu irmão mais novo, um lembrança dolorosa. Depois eu os abri e segui adiante.