Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

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Nulo
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Nulo » 26 Fev 2018, 14:29

Cecilia

— Obrigada, Tenzi.

Cecilia agradecia o rapaz pela consideração e tentava acalmar-se para focar mais na situação peculiar do lado de fora...que felizmente fora resolvida sem mais nenhum combate, julgando o que seus sentidos mostravam. Contudo...

"Esses meliantes parecem conhecer o território..."

A alemã coçava uma das têmporas, afastando teorias de conspiração da sua cabeça. Isso iria acabar fazendo mal. Estava muito cismada esses dias. Decidia então ficar de prontidão caso alguém precisasse de sua ajuda com o idoso, embora não parecesse ser necessária no momento. No fim, concordava com os outros.

— Quanto mais cedo chegarmos no santuário, melhor.

E também achava o momento estranho demais para a aparição do novo "convidado"...

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Inoue91
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Inoue91 » 04 Mar 2018, 20:43

Carlos

O brasileiro mantinha-se no carro, cobrindo a retaguarda do grupo caso aquilo fosse uma emboscada do inimigo, mas ao ver os meliantes fugirem de medo dado o disparo feito por Amaretsu, assim de longe observava o desenvolvido da cena, não demorando muito para que seus amigos trouxessem aquele senhor para dentro do carro.

— Espero que aquele grupo de bandidos não voltem mais tarde com reforços, não sei o que interrompemos aqui, mas acredito que seja algo que irá acontecer novamente, mas enfim está tudo bem com o senhor ? — Perguntava enquanto abria a porta do carro para seus colegas e ajudava Tenzi a colocar o senhor de idade dentro do carro.

" Eu ainda não irei dizer nada, mas algo me está estranho nisso, tudo o que posso fazer de momento é observar em silencio."

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Keitarô
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Keitarô » 04 Mar 2018, 23:41

Todos

Com a aceitação a contragosto da maioria dos que estavam no carro, o homem foi levado para o banco de trás. Embora fosse um carro com carroceria, que estava coberta, era um modelo com três fileiras de assentos (incluindo a do motorista). Atlas ficou com o ancião até que chegassem ao Santuário.

A ambulância, mais atrás, passou um rádio para Kátia para entender se estava tudo bem e se podiam seguir em segurança, ao que Kátia suspirou e confirmou que estava tudo certo e que podiam seguir. A princípio, ela não queria colocar o estranho ferido nas ambulâncias, já cheias de pacientes da universidade. Em virtude disso, Kátia passou a dirigir mais rápido. O caminho era irregular, mas de alguma maneira ela sabia minimizar o chacoalhar.

Repentinamente, uma sensação de conforto atingiu o cosmo de todos. Alguns já estavam acostumados com aquilo, como Carlos. Estavam dentro da barreira do Santuário, e a estrada começava a tangenciar um monte. Do lado direito, mais ao longe, uma cidade, com uma montanha ornada com escadarias e grandes casas monumentais ao estilo grego. A silhueta da estátua de Atena podia ser vista lá em cima. A frente, um grande relógio marcava a hora com chamas. Do lado direita, uma rica floresta, atípica para a região seca; do lado esquerdo, um grande monte, com algumas ruínas no topo.

— Estamos chegando — disse Atlas —, esse é o vilarejo de Rodório. Mais a frente está o Santuário.

A terra irregular deu lugar a terra batida e pedra quase lisa. Logo o perímetro "urbano" se fez, e havia, então, fazendas, criação de gado, oliveiras e outras plantas. Kátia parecia conhecer o caminho com certa maestria, e mesmo Carlos, que já havia feito o caminho com a bibliotecária diretora, notou que o trajeto havia sido muito mais rápido que o normal. Mais atrás, as ambulâncias seguiam. As pessoas nas ruas, a maioria trajando roupas que pareciam ter parado no tempo e só existiam ali, pareciam assustadas com a presença daqueles carros. As sirenes começaram a tocar para alertar possíveis desavisados.

— Kátia, eu vou avisar as curadoras para prepararem as macas. Vou na frente — apoiou o senhor com cuidado no banco, de maneira que ele não caísse, e então, como num passe de mágica, sumiu num estalar mudo.

— Eu gostaria de saber me mover assim — disse Kátia, checando pelo retrovisor. — Tenzi, pode passar para o banco de trás e cuidar dele? Sei que pode fazer o mesmo.

Talvez não fosse a melhor forma de visitar o lugar, que transpirava história; tinham pressa. Em alguns minutos, haviam atravessado a cidade e estavam dentro do complexo do Santuário. Kátia começou a baixar a velocidade. Havia uma grande escadaria que lembrava ruínas, e ao lado, uma ladeira mais trabalhava e mais nova. Os carros por ali seguiram, chegando numa ampla região de mármore branco. Havia um caminho central, margeado por grama e plantas alinhas, por onde pessoas transitavam, abrindo espaço para os carros. Ao fim, mais escadas e uma grande construção. Carlos reconheceu a construção como sendo a sede administrativa do Santuário, onde situava-se a biblioteca de Kátia. Além dali, um paredão, com uma escada de acesso a outras construções menores e, seguindo o caminho, a passagem para a primeira casa, Áries. Ali iniciava a subida das doze lendárias casas do Zodíaco, até o templo de Atena, no topo.

— Vamos aguardar aqui. O caminho para a Fonte de Atena terá de ser feito a pé…

Enquanto desviam dos carros, Atlas aparecia por uma escada lateral com muitas mulheres em trajes bonitos e brancos. Traziam macas para transportar as pessoas que estavam chegando. Kátia virou-se para os outros e pediu.

— Por favor, nos ajudem a levar todos. Pode ser que precisemos de mais de uma viagem até lá.

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Nulo
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Nulo » 05 Mar 2018, 11:10

Cecilia

"É mais absurdo do que eu imaginava!"

Não era como se Cecilia tivesse direito em julgar o que seria absurdo ou não se fosse considerar suas façanhas do dia anterior, mas o pouco que ela conseguia perceber com seus sentidos mostravam que o "verdadeiro" santuário e suas vicinalidades eram...como dizer...

— Isso é bem assustador...

A alemã ajeitava sua postura, coçando a cabeça levemente enquanto focava o máximo nos seus novos sentidos para compensar a visão...o que não dava muito certo. Talvez tivesse mais tempo depois que todos esses problemas acabassem. Quando o mestre de Tenzi sumia do nada, a loira nem se assustava mais, visto que presenciara algo similar com Tenzi. Realmente era uma habilidade interessante.

Quando os carros paravam e o grupo dela começava para seguir o caminho até a ponte, Cecilia não conseguia esconder a expressão confusa em seu rosto. Como esse "plano à parte" funcionava? Como distâncias funcionariam nesse local? Como ninguém conseguia ver do lado de fora? Felizmente o mestre de Tenzi a arrancou de seus devaneios ao aparecer novamente com quem Cecilia julgava serem curadoras. Um pedido de Kátia, um aceno de cabeça e Cecilia partia para ajudar a transportar os mais feridos.

— Chegamos, Safira. Vamos?

Depois de colocar a urna de Taça - que misteriosamente aparentava ser mais leve do que imaginado - nas costas, Cecilia partia para ajudar a transportar o pessoal ferido.

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Pontus Maximus
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Pontus Maximus » 05 Mar 2018, 22:51

Amaretsu:

O restante da viajem foi tranquilo, ao passarmos pela barreira de energia positiva eu até suspirei de alívio mas ainda sim eu ficava em alerta com o senhor idoso, é claro que não se pode deixar um necessitado para trás, mas por causa da experiência passada com a Amazona Terrorista e seus truques ilusórios eu não queria ser pega de surpresa uma segunda vez, garras e espadas ainda estavam em alerta.

Mas me deixei levar pela paisagem local e os habitantes da vila Rodorio, olhei e pensei em voz alta:

-Então é assim as estruturas do famoso Santuário? Bem legal, um certo toque de simplicidade bonito, mas não vejo Cavaleiros ou Amazonas, será seguro essas pessoas continuarem assim? Desprovidas de defensores?

E finalizo minha reflexão:
-Acho que sou a primeira Amazona de Aço a pisar nesse lugar.

Foi então que olhei para Minerva:

-Minerva, com licença, mas estar aqui te traz alguma lembrança?

Meu lado de ser sobrenatural me fazia sentir diferente, nem o sumiço de Atlas se comparava ao brilho das forças que pairava no ar, mas quando chegamos ao ponto de destino final da ambulância, rever Atlas, ver de perto mais ou menos de como era ver e sentir as famosas Casas do Zodíaco de Ouro e a chegada das Damas Enfermeiras me dei conta que seria perigoso para mim mergulhar nas águas curativas.

Em pensamento:
-Tinha me esquecido disso, caramba fiquei tão atenta com o senhor idoso que que só agora me toquei, como eu e muitos iguais a mim sofrem de um mau criado por Zeus, talvez eu morra ou aconteça algo pior comigo.

Novamente suspirei de preocupação mas tratei de tentar esquecer meus temores com um pensamento rápido em forma de oração do tipo "Deus, dai-me forças". E ao pedirem para ajudar a carregar os enfermos eu concordei mas se for preciso carrega-los nas macas eu olhei para o velho homem e disse:

-Vamos começar com esse senhor aqui, vítima de vagabundos na estrada.

Se tivesse de carrega-lo eu o faria, guardava a espada mas não retrai minhas garras, mas se ele se mostrasse hostil, ele sentiria o meu aço e minhas armas naturais também. Assim como Cecília eu carregava comigo minha armadura nas costas, ela podia estar se concertando mas ainda sim podia me auxiliar mesmo sem vesti-la mesmo que embora de forma limitada.

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Galahad
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Galahad » 06 Mar 2018, 13:40

Tenzi

"Esse lugar parece ser tranquilo"

Ao ver aquela comunidade antes do Santuário, Tenzi se pergunta como teria sido sua recepção se tivesse chegado a pé por aquela via, já que sua aparência, pelo menos em modos de vesti não era muito diferente daquelas pessoas. Talvez descobrisse isso depois, se houver tempo para conhecer a região, no momento tinha outras prioridades.

Tenzi concorda com a cabeça ao escutar Kátia falando com ele sobre passar para trás e cuidar do senhor, embora não soubesse o que mais poderia fazer além de ajudar a carregar o homem e impedir que este se machucasse com o movimento do veículo. O rapaz passa então para o banco de trás, tomando cuidado para não esbarrar em ninguém, e, enquanto se move, acaba por comentar.

— É, se mover assim é bem prático, mas as vezes embrulha o estômago, ainda mais quando se sua para percorrer grandes distâncias.

Ao chegarem na escadaria que leva às Doze Casas, e escutando de Amaretsu sobre o ancião primeiro, Tenzi de aproxima da Amazona e se põe a ajudar, pondo o homem na maca e segurando em uma de suas pontas.

— Me permita lhe ajudar, senhorita Amaretsu.

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Inoue91
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Inoue91 » 12 Mar 2018, 13:33

Carlos


Carlos se sentia mais confortável a medida que adentravam a barreira do Santuário, afinal ter aquela sensação era algo revigorante tendo a batalha que teve no dia anterior, assim dava um leve suspiro enquanto observava a cidade pela janela do carro.

— Se andando eu já vou parar em lugares estranhos, imagine se eu tivesse essa habilidade, era capaz de eu parar em outra dimensão — Dava um leve sorriso enquanto comentava ao ver Atlas desaparecer em um estalar de dedos.

Ao chegar na escadaria que leva as dozes casas, Carlos descia do carro, estralava o pescoço o jogando de um lado para o outro e em seguida começava a ajudar a transportar os feridos, após transportar alguns feridos parava para tomar um pouco de folego.

— Espero que eles se recuperem logo — Carlos estava um pouco cansado, afinal havia dado boa parte de sua energia para tentar ajudar Saja em sua recuperação, apesar de não mostrar efeito imediato, esperava que sua ação tenha a ajudado, assim após terminar sua frase levava sua a mão a cabeça fechando os olhos por alguns instantes, após alguns segundos os abria novamente e voltava a transportar os feridos.

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Keitarô
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Keitarô » 02 Abr 2018, 01:19

Aos poucos, todos foram se organizando para levar os feridos rumo ao templo curativo de Atena.

— Há soldados do Santuário no vilarejo fazendo a guarda, e também aspirantes a cavaleiro. A capitã da guarda é uma amazona — disse Kátia ao questionamento de Amaretsu.

Amaretsu e Tenzi seguiram carregando a maca onde estava o ancião atacado na estrada. Os outros dividiam o trabalho com as outras curadoras. Juntando toda a força de trabalho (incluindo enfermeiros, os motoristas e outras pessoas do próprio Santuário), todos se puseram em fila indiana para a Fonte de Atena, com Atlas na primeira maca, guiando o caminho. Era uma faixa de terra batida e estreita, mais abaixo em relação a caminho para as doze casas, que ia se tornando cada vez mais elevado, até se perder de vista no paredão. À medida que o caminho descia, a terra ia dando lugar a vegetação rasteira e algumas pequenas árvores mais ao lado.

Caminhando por alguns minutos, logo estavam numa trilha no meio de uma floresta com árvores esparsas e muita vegetação de verde bem vibrante. Cecilia se confundia com muitas sensações. À medida que se acostumava ao cheiro do Santuário, algumas energias se faziam visíveis para ela, sempre presentes, algo não muito comum do lado de fora, na faculdade. O Santuário estava constantemente saturado de algum tipo de energia indescritível, embora não parecesse algo danoso, e provavelmente imperceptível para a grande maioria.

Mais atrás, depois da última maca, aproximaram-se da fila indiana de pacientes um pequeno grupo de soldados com uma amazona de armadura prateada na frente. Carlos identificou-a como sendo Mika, a capitã da guarda de Rodório.

— Atlas, vim o mais rápido que pude. Há mais pessoas?

— Não — de alguma forma, Atlas não falava alto, mas podia ser ouvido por todos na fila mesmo estando no lado oposto. —, todos estão aqui. Mas por favor, nos acompanhe. Na Casa o trabalho é sempre bem-vindo.

— A Casa — disse Kátia, como se explicando aos jovens o que Atlas queria dizer — é onde ficam os pacientes após o tratamento inicial com a água da Fonte. Ficam em observação em tratamento intensivo. Não é diferente de uma enfermaria.

— Carlos, está tudo bem aí, Pégaso? — Mika deu um sorriso animado para o brasileiro. Parecia apenas querer mexer com ele.

Então, todos chegaram à Fonte. O caminho se distanciava do paredão contornando algumas árvores e o lago. Havia uma região de vegetação rasteira mais batida, onde Atlas orientou que as macas fossem colocadas. Mais a frente, uma grande tenda misturava madeira e concreto. Era A Casa. Mais enfermeiras saíam para ajudar, com panos e instrumentos diversos. Ao parar na frente do lago e olhar para o outro lado, notava-se uma grande árvore crescendo do lago ao paredão, que parecia sempre molhado. O lugar parecia mais escuro, embora ainda fosse dia e as árvores ali não fossem tão altas, e havia sombras e luzes em posições não explicadas. Algo meio mágico.

— Tenzi? — Agni, trajada como as outras mulheres ali, com um vestido branco, quase uma toga, saiu d'A Casa. Os braços metálicos à mostra davam um grande contraste à roupa suave e leve. — Bem-vindo de volta. Quantos doentes…

Atlas retirou os sapatos e entrou na água.

— Por favor, tragam as macas para a água. O lago fará sua parte.

Assim, as primeiras macas, com as enfermeiras, foram sendo colocadas na parte rasa. De maneira não esperada, flutuavam quase sem se molhar. As mulheres iam empurrando a maca, que afundava à medida que o nível da água ia afundando. Por fim, quando a água pareceu atingir a altura do busto das mulheres, o paciente da maca boiava com água até as orelhas. A maca, de alguma forma, não saía debaixo dele. Atlas supervisionava apenas observando. Era mais baixo que os outros, e não parecia querer ir muito fundo.

Ele olhou para todos, pedindo que fizessem o mesmo.

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Inoue91
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Inoue91 » 02 Abr 2018, 16:44

Carlos

Carlos levava um ferido por vez até o templo de Atena, ele sempre mantinha o ritmo e não hesitava em ajudar alguém que solicitasse ajuda, seja por não conseguir levantar um ferido ou por estar tendo alguma outra dificuldade, rapidamente ele observava a linda paisagem que o local tinha, o que fazia lembrar de sua casa, desejava poder passar um tempo contemplando a sua beleza, mas devido a situação que se encontrava teria que deixar aquilo para uma outra hora.

Ao chegar no Santuário, colocava o ferido em um lugar apropriado e então se afastava um pouco, para que o resto do grupo pudesse passar sem muita dificuldade, assim notava que Mika chegava ao local e a mesma lhe fazia uma pergunta. Ao ouvir a pergunta de Mika, Carlos dava um leve sorriso enquanto tentava não demonstrar o seu cansaço ele limpava o suor da testa com as costas de sua mão direita e dizia de maneira empolgada.

— Claro, só preciso tomar um pouco de folego hehe.

Ao ouvir o pedido de Atlas, Carlos apenas fazia o que lhe fora indicado, colocando as macas em cima da água e então novamente se afastava um pouco para que o lago fizesse o seu trabalho.

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Galahad
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso

Mensagem por Galahad » 03 Abr 2018, 11:30

Tenzi

Segurando as pontas de trás da maca, Tenzi seguia junto ao grupo, admirando a paisagem que não vira por ter chegado ali pela primeira vez por Compasso ter dobrado o espaço, também não vira aquela paisagem ao ir à universidade por ter usado uma outra rota. A floresta com certeza era uma visão bem diferente de Jamiel e sua vegetação rasteira sem muita variedade de tons.

"Ver a natureza assim traz uma certa paz."

Tenzi quase perguntava sobre a Casa ao escutar tal nome, mas Kátia explicava sobre o local, fazendo uma comparação com uma enfermaria. Se fosse mais curioso, talvez perguntasse por que o local se chama a Casa em vez de simplesmente enfermaria ou algo parecido, mas o jovem muviano não era tão curioso assim, apenas concordava com a cabeça e prosseguia, ainda mais que a amazona que acabara de chegar estava conversando com Carlos, seria falta de educação se intrometer na conversa.

Quando o grupo chegava à Fonte, o jovem muviano admirava a paisagem, em especial a árvore crescendo no lago, se perguntava quanto tempo fora necessário para ela crescer. Porém, sua atenção era volta para outra coisa, outra pessoa na verdade: Agni, que chegava junto de outras mulheres, usando a mesmas vestes que estas. Um sorriso surgia no rosto do cavaleiro, não só por vê-la, mas por ver que aparentemente ela achara um grupo a qual pertencer ali.

— Só um momento, senhorita Amaretsu — antes de prosseguir em direção da água, Tenzi dirigia seu olhar para Agni — obrigado, senhorita Agni, me alegra vê-la bem. Se não for problema, gostaria de conversar mais.

Dito isso, o rapaz então se põe a levar o ancião até a Fonte, seguindo a instrução dada por Atlas.

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