Cecilia
"Quem eu sou? Alguém cansada."
Cecilia não ia dar nomes, objetivos finais ou fantasiosos, pois nem ela mesma sabia o que queria. Seu passado não importava e o futuro era incerto e mutável. Só restava anunciar o presente.
"Cansada de continuar fugindo. Se eu continuar fugindo, nunca vou andar para frente. Não posso prever o futuro e nem o passado importa. Só posso dizer que sou alguém que está tentando...ou melhor, que VAI andar sempre para frente e deixar a incerteza de lado."
Kátia havia lhe ignorado, Derik estava estranho, Safira parecia confusa, vozes estranhas e pessoas desconhecidas lhe perturbavam, fora aquele mundo todo que parecia alienígena: sua vida mundana estava ruindo aos poucos e tudo parecia confuso e desconhecido. O desconhecido, de acordo com Lovecraft, é o medo mais forte de todos. Era normal ter medo.
Anormal, todavia, era fugir para sempre.
"Mesmo que eu enlouqueça, não vou ficar para trás."
Um sorriso pequeno perfazia seu rosto e Cecilia cerrava os punhos, seguindo adiante.
Quando chegava na bifurcação e lia aquilo esculpido na parede, não comentava algo audivelmente. Porém em sua cabeça refletia sobre aquilo, e de fato, existia verdade ali. O verdadeiro inimigo era ela mesma.
Ao ouvir sobre o caminho a escolher, optava por abraçar o inimigo e seguir o caminho. Não poderia mais fugir, de qualquer forma.
— Eu concordo, senhor Tenzi. Pode chamar-me apenas de Cecilia, tudo bem? Não estou em uma posição superior para exigir respeito. Você que seria meu superior nesse caso!
Cecilia ria inocentemente, despedindo-se dos outros e seguindo para o caminho a direita. Parava um pouco para ser banhada pela luz do sol naquele pátio aberto, tateando uma das colunas e repousando por uns instantes para organizar os pensamentos.
— Um breve descanso sob a luz do sol antes de voltar a escuridão. Curioso, não?
A alemã fazia a observação com um sorriso e esperar o garoto se aproximar para então continuarem a travessia. Sua maldição se provou uma benção agora, pois pelo menos tinha um pouco de vantagem na escuridão.
— Vamos?
"Vai dar tudo certo."
Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Tenzi
Vendo Carlos e Amaretsu se afastando, indo para o caminho da esquerda, o jovem se manifesta antes dele mesmo seguir com Cecilia pelo caminho da direta.
— Nos vemos logo, ou assim espero. Tomem cuidado, amigos.
Se despedia da dupla, escutando não só Cecilia fazendo o mesmo, como falando com ele, pedindo que não a chamasse de senhorita, já que o rapaz poderia ser considerado veterano nessa questão toda da cavaleiros em relação a ela.
— Tudo bem, a chamarei apenas de Cecilia então.
Tentava também mudar seu jeito de falar naquele momento, usando um tom menos formal, não tinha como o manter após escutar aquele riso de Cecilia. Seguia com a Santa de Taça pelo caminho da direita, parando quando a garota parava junta a uma coluna.Vendo o sorriso da garota, o rosto do rapaz ficava um pouco mais quente, mesmo já tendo visto o sorriso de outras mulheres de boa aparência, como Agni e Amaretsu, o de Cecilia trazia uma ternura a mais, só esperava que a cavaleira não notasse isso com a habilidade dela.
— É...é, bem curioso. Talvez para nos lembrar que sempre há uma luz?
Se aproximava da jovem, ficando ao lado dela, nem mais para frente, nem mais para trás, tentava ficar ao lado dela para ter certeza que não se separariam naquele lugar inusitado.
— Vamos então, Cecilia.
Vendo Carlos e Amaretsu se afastando, indo para o caminho da esquerda, o jovem se manifesta antes dele mesmo seguir com Cecilia pelo caminho da direta.
— Nos vemos logo, ou assim espero. Tomem cuidado, amigos.
Se despedia da dupla, escutando não só Cecilia fazendo o mesmo, como falando com ele, pedindo que não a chamasse de senhorita, já que o rapaz poderia ser considerado veterano nessa questão toda da cavaleiros em relação a ela.
— Tudo bem, a chamarei apenas de Cecilia então.
Tentava também mudar seu jeito de falar naquele momento, usando um tom menos formal, não tinha como o manter após escutar aquele riso de Cecilia. Seguia com a Santa de Taça pelo caminho da direita, parando quando a garota parava junta a uma coluna.Vendo o sorriso da garota, o rosto do rapaz ficava um pouco mais quente, mesmo já tendo visto o sorriso de outras mulheres de boa aparência, como Agni e Amaretsu, o de Cecilia trazia uma ternura a mais, só esperava que a cavaleira não notasse isso com a habilidade dela.
— É...é, bem curioso. Talvez para nos lembrar que sempre há uma luz?
Se aproximava da jovem, ficando ao lado dela, nem mais para frente, nem mais para trás, tentava ficar ao lado dela para ter certeza que não se separariam naquele lugar inusitado.
— Vamos então, Cecilia.
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
E assim os cavaleiros se dividiram.
Esquerda - Amaretsu e Carlos
O caminho do novo trecho da casa de Gêmeos era idêntico ao anterior. As colunas seguiam, as grandes lajotas de mármore aparentemente sem fim. Olhar para os lados fazia parecer que a casa não tinha laterais e que os corredores de colunas seguiam indefinidamente. Para a frente, a mesma coisa. Mas, para trás, a luz do pátio pelo qual tinham passado ainda podia ser vista, e aos poucos ia se distanciando conforme andavam.
"É inútil falar sobre o Ego. É o Ego falando de si mesmo e se protegendo."
"É verdade. Além de que, resta entender o que fica. Se ele se disfarça de você, então quem é você? Os que responderam só deram nomes, características, papéis. Nada disso é quem eles são."
As respostas, que de vez em quando pareciam ser duas pessoas conversando, continuavam a vir diretamente na cabeça de Carlos. Amaretsu não entendeu a princípio porque não ouviu os pensamentos de Carlos, mas logo a voz continuou, mudando de assunto.
"Vocês parecem preocupados com o passado e com o futuro. Ficariam desesperados ao compreender que essas coisas não existem. Muito do que acreditam não existe… como lidar?"
Então, de trás de uma coluna, surgiu alguém. Vestia uma imensa capa, o que acelerou a transformação de Amaretsu, pois que era a mesma capa da amazona quando ela havia ido até o QG dos cavaleiros de aço para o "ataque terrorista". O encapuzado riu baixinho e correu na direção que Amaretsu e Carlos estavam seguindo, embora parecesse mais vantajoso correr entre as colunas para confundi-los. Seria o cavaleiro de Gêmeos? O jeito de correr e a altura eram muito familiares a Amaretsu.
Direita - Cecilia e Tenzi
O muviano tibetano e a humana alemã, uma combinação diferente. Havia um resquício dos pensamentos que a casa de Gêmeos estava usando para testá-los na cabeça de cada um, fazendo-os refletir. Enquanto caminhavam no novo "cômodo" grego, de proporções indefinidas, a casa começou a se comunicar novamente.
"Existe Destino? Estaria tudo traçado pelas estrelas?"
De repente, todo o ambiente pareceu se tornar projeção holográfica, mas vinda de lugar nenhum. O chão, as colunas e o teto, tudo era o universo. Estrelas longínquas, constelações. Um cometa passou por entre os dois, parecendo ser real, embora em miniatura. De alguma maneira Cecilia também conseguia enxergar aquilo, e apenas aquilo: o salão continuava sendo percebido apenas por seus sentidos de suporte. Tenzi conseguiu identificar algumas constelações em função de seu estudo em Jamiel, inclusive Taça e Compasso.
"Provem! Provem que não são escravos das estrelas."
Esquerda - Amaretsu e Carlos
O caminho do novo trecho da casa de Gêmeos era idêntico ao anterior. As colunas seguiam, as grandes lajotas de mármore aparentemente sem fim. Olhar para os lados fazia parecer que a casa não tinha laterais e que os corredores de colunas seguiam indefinidamente. Para a frente, a mesma coisa. Mas, para trás, a luz do pátio pelo qual tinham passado ainda podia ser vista, e aos poucos ia se distanciando conforme andavam.
"É inútil falar sobre o Ego. É o Ego falando de si mesmo e se protegendo."
"É verdade. Além de que, resta entender o que fica. Se ele se disfarça de você, então quem é você? Os que responderam só deram nomes, características, papéis. Nada disso é quem eles são."
As respostas, que de vez em quando pareciam ser duas pessoas conversando, continuavam a vir diretamente na cabeça de Carlos. Amaretsu não entendeu a princípio porque não ouviu os pensamentos de Carlos, mas logo a voz continuou, mudando de assunto.
"Vocês parecem preocupados com o passado e com o futuro. Ficariam desesperados ao compreender que essas coisas não existem. Muito do que acreditam não existe… como lidar?"
Então, de trás de uma coluna, surgiu alguém. Vestia uma imensa capa, o que acelerou a transformação de Amaretsu, pois que era a mesma capa da amazona quando ela havia ido até o QG dos cavaleiros de aço para o "ataque terrorista". O encapuzado riu baixinho e correu na direção que Amaretsu e Carlos estavam seguindo, embora parecesse mais vantajoso correr entre as colunas para confundi-los. Seria o cavaleiro de Gêmeos? O jeito de correr e a altura eram muito familiares a Amaretsu.
No entanto, apesar da provocação e da tensão que começava a tomar conta do corpo, Amaretsu sentiu que tinha controle da situação. Talvez fosse a presença de Carlos. O brasileiro sentiu o cosmo da amazona aumentando.Amaretsu precisou de um teste de R para resistir à transformação completa.
Sucesso máximo!
Direita - Cecilia e Tenzi
O muviano tibetano e a humana alemã, uma combinação diferente. Havia um resquício dos pensamentos que a casa de Gêmeos estava usando para testá-los na cabeça de cada um, fazendo-os refletir. Enquanto caminhavam no novo "cômodo" grego, de proporções indefinidas, a casa começou a se comunicar novamente.
"Existe Destino? Estaria tudo traçado pelas estrelas?"
De repente, todo o ambiente pareceu se tornar projeção holográfica, mas vinda de lugar nenhum. O chão, as colunas e o teto, tudo era o universo. Estrelas longínquas, constelações. Um cometa passou por entre os dois, parecendo ser real, embora em miniatura. De alguma maneira Cecilia também conseguia enxergar aquilo, e apenas aquilo: o salão continuava sendo percebido apenas por seus sentidos de suporte. Tenzi conseguiu identificar algumas constelações em função de seu estudo em Jamiel, inclusive Taça e Compasso.
"Provem! Provem que não são escravos das estrelas."
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Pontus Maximus
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Amaretsu:
Antes de entrarmos juntos em uma só passagem, Carlos, Tenzi e Cecília decidiram por uma outra estratégia, confesso que gostaria de que todos estivessem comigo para que assim eu pudesse evitar o que meus amigos sofreram no QG, porém o Cavaleiro de Compasso e Taça também estavam certos em dividir o grupo em 2, "Dividir para conquistar" como diz o ditado, foi uma escolha acertada a deles, eu e Pégaso Negro pegariamos a passagem a esquerda mas antes eu falei a todos.
-Esta certo pessoal, formaremos duplas mas tenham cautela para não caírem em algum "abismo sem fundo" , a Casa de Gêmeos parece existir entre dimensões ou realidades paralelas, como se fosse criada para provar a existência do livre árbitro, bom de qualquer forma Gêmeos tem o dom de pressentir nossas atitudes, se ele for o desafio, o "Inimigo", teremos então que lutar com táticas totalmente novas até para nós mesmos.
Enquanto se afastavam Carlos e eu também nos distanciamos no outro caminho, durante o trajeto pelo pátio iluminado pelo Sol eu me abaixei para ver a grama, fiquei curiosa, " aquilo é grama de verdade? Como é que ela cresce em cima de concreto? " Mas logo voltei à acompanhar o Carlos então eu falei com ele:
-Carlos, você foi treinado aqui no Santuário certo? Então você irá guiar nossos passos, não apenas por seu conhecimento (mesmo sendo parcial) de uma fração dessa misteriosa nação chamada também de casa de Atena, mas também por você se o homem do casal que formamos, assim como minha mãe sendo capitã dos Cavaleiros de Aço ela também é um exemplo de mulher forte e submissa ao meu pai, em perfeita harmonia, também quero seguir o exemplo dela, nesse momento você esta no comando.
Durante o trajeto que parecia sem fim, eu disse aquelas palavras para "quebrar a tensão" e ao mesmo tempo fortalecer o Cavaleiro que viu meu rosto, lhe dei um beijo na bochecha mesmo com o véu e depois continuamos, mas em momento algum deixava de observar em volta, tinha receio que algum "homem de pedra" ou outro tipo de armadilhas saíssem do chão e das paredes, sou mulher mas também uma guerreira.
Mas durante o caminho o segundo obstáculo apareceu, uma presença hostil me fez despertar meu lado mais agressivo, me transformei parcialmente, até senti meus tornozelos se dobrarem com patas de um lobo, para ganhar impulso para ações rápidas, mas não se dobrou muito, apenas um pouco, para proteger Carlos eu instintivamente me coloquei a frente dele, já que estou uma Armadura de Kevlar Balístico e coturnos com partes metálicas. A capa se revelou ser algo parecido comigo, movia-se rápido, o oponente me fez recordar de lembranças ruins e das dores que não cicatrizaram, a explosão, amigos mortos, Ingi....
Com o misterioso oponente:
-Você, seja Gêmeos ou não, não irá tirar nada de mim.
Girei o corpo mais rápido que pude para aplicar um chute com garras dos pés, visando atingir sua cabeça, depois dei um salto e no alto busquei dar uma Voadora para afunda-lo no chão e usei de um golpe com minhas garras das mãos para finalizar uma sequência de golpes.
-Você pode ser uma mera "alucinação" mas não vai zombar de meus sentimentos...... AAAAAAHHHH......
Me preparei para continuar a batalha sem dar muito espaço para um contragolpe.
OFF: A armadura de kevlar é apenas estética como na foto da minha personagem.
FA= F1+F+1 (Ataque Especial Básico)+H3+Ataques Múltiplos+ 1 acerto critico do PD gasto no primeiro golpe (4 Pontos de PE temporários sobrando).
Antes de entrarmos juntos em uma só passagem, Carlos, Tenzi e Cecília decidiram por uma outra estratégia, confesso que gostaria de que todos estivessem comigo para que assim eu pudesse evitar o que meus amigos sofreram no QG, porém o Cavaleiro de Compasso e Taça também estavam certos em dividir o grupo em 2, "Dividir para conquistar" como diz o ditado, foi uma escolha acertada a deles, eu e Pégaso Negro pegariamos a passagem a esquerda mas antes eu falei a todos.
-Esta certo pessoal, formaremos duplas mas tenham cautela para não caírem em algum "abismo sem fundo" , a Casa de Gêmeos parece existir entre dimensões ou realidades paralelas, como se fosse criada para provar a existência do livre árbitro, bom de qualquer forma Gêmeos tem o dom de pressentir nossas atitudes, se ele for o desafio, o "Inimigo", teremos então que lutar com táticas totalmente novas até para nós mesmos.
Enquanto se afastavam Carlos e eu também nos distanciamos no outro caminho, durante o trajeto pelo pátio iluminado pelo Sol eu me abaixei para ver a grama, fiquei curiosa, " aquilo é grama de verdade? Como é que ela cresce em cima de concreto? " Mas logo voltei à acompanhar o Carlos então eu falei com ele:
-Carlos, você foi treinado aqui no Santuário certo? Então você irá guiar nossos passos, não apenas por seu conhecimento (mesmo sendo parcial) de uma fração dessa misteriosa nação chamada também de casa de Atena, mas também por você se o homem do casal que formamos, assim como minha mãe sendo capitã dos Cavaleiros de Aço ela também é um exemplo de mulher forte e submissa ao meu pai, em perfeita harmonia, também quero seguir o exemplo dela, nesse momento você esta no comando.
Durante o trajeto que parecia sem fim, eu disse aquelas palavras para "quebrar a tensão" e ao mesmo tempo fortalecer o Cavaleiro que viu meu rosto, lhe dei um beijo na bochecha mesmo com o véu e depois continuamos, mas em momento algum deixava de observar em volta, tinha receio que algum "homem de pedra" ou outro tipo de armadilhas saíssem do chão e das paredes, sou mulher mas também uma guerreira.
Mas durante o caminho o segundo obstáculo apareceu, uma presença hostil me fez despertar meu lado mais agressivo, me transformei parcialmente, até senti meus tornozelos se dobrarem com patas de um lobo, para ganhar impulso para ações rápidas, mas não se dobrou muito, apenas um pouco, para proteger Carlos eu instintivamente me coloquei a frente dele, já que estou uma Armadura de Kevlar Balístico e coturnos com partes metálicas. A capa se revelou ser algo parecido comigo, movia-se rápido, o oponente me fez recordar de lembranças ruins e das dores que não cicatrizaram, a explosão, amigos mortos, Ingi....
Com o misterioso oponente:
-Você, seja Gêmeos ou não, não irá tirar nada de mim.
Girei o corpo mais rápido que pude para aplicar um chute com garras dos pés, visando atingir sua cabeça, depois dei um salto e no alto busquei dar uma Voadora para afunda-lo no chão e usei de um golpe com minhas garras das mãos para finalizar uma sequência de golpes.
-Você pode ser uma mera "alucinação" mas não vai zombar de meus sentimentos...... AAAAAAHHHH......
Me preparei para continuar a batalha sem dar muito espaço para um contragolpe.
OFF: A armadura de kevlar é apenas estética como na foto da minha personagem.
FA= F1+F+1 (Ataque Especial Básico)+H3+Ataques Múltiplos+ 1 acerto critico do PD gasto no primeiro golpe (4 Pontos de PE temporários sobrando).
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Tenzi
E mais uma vez não só as "vozes" eram escutadas, como também a Casa mudava, o ambiente agora mostrava o universo, uma visão que Tenzi já tivera uma vez no caminho para o Santuário, só que naquela vez a visão fora mostrada por Compasso, e desta vez estava andando pelo universo, não só o observando. Após a passagem do comenta, Tenzi tentava focar seus pensamentos, sem ter certeza de qual seria a resposta que as "vozes" queriam.
— Alguma ideia, Cecilia? Havia pensado em seguir por algum caminho sem estrelas, mas parece não haver tal caminho.... talvez possamos tentar fazer nosso cosmo queimar e assim ofuscar as estrelas?
Caso a alemã aceitasse, mas respondesse que não sabia como, o tibetano diria que a ensinaria, embora suspeitasse que ela conseguiria sem muito esforço, visto a atuação na luta na Universidade.
— Imagine como se houvesse uma chama dentro de si, mas essa chama não a queima, mas gera luz para iluminar seu caminho. O que alimenta essa chama é sua força de vontade, sua determinação, foque sua mente nesse, visualize essa chama aumentando, Cecilia.
E assim como dizia, Tenzi também o fazia, não tinha certeza se queimar o cosmo resultaria em algo, mas tentaria.
E mais uma vez não só as "vozes" eram escutadas, como também a Casa mudava, o ambiente agora mostrava o universo, uma visão que Tenzi já tivera uma vez no caminho para o Santuário, só que naquela vez a visão fora mostrada por Compasso, e desta vez estava andando pelo universo, não só o observando. Após a passagem do comenta, Tenzi tentava focar seus pensamentos, sem ter certeza de qual seria a resposta que as "vozes" queriam.
— Alguma ideia, Cecilia? Havia pensado em seguir por algum caminho sem estrelas, mas parece não haver tal caminho.... talvez possamos tentar fazer nosso cosmo queimar e assim ofuscar as estrelas?
Caso a alemã aceitasse, mas respondesse que não sabia como, o tibetano diria que a ensinaria, embora suspeitasse que ela conseguiria sem muito esforço, visto a atuação na luta na Universidade.
— Imagine como se houvesse uma chama dentro de si, mas essa chama não a queima, mas gera luz para iluminar seu caminho. O que alimenta essa chama é sua força de vontade, sua determinação, foque sua mente nesse, visualize essa chama aumentando, Cecilia.
E assim como dizia, Tenzi também o fazia, não tinha certeza se queimar o cosmo resultaria em algo, mas tentaria.
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Carlos
O Santo de Pégaso concordava com a resposta que recebia da casa de Gêmeos, afinal poderia ser o seu próprio ego tentando se proteger, afinal ele já ouvia aquela voz a tanto tempo que ele acredita ser sua, Carlos poderia ficar debatendo este assunto com a casa de Gêmeos por mais tempo, mas ao ver que a mesma mudava de assunto, ele fazia uma reflexão final.
"O inimigo se esconderá no último lugar em que você o procuraria....Ele está se escondendo atrás da sua dor. Abrace a dor e você vencerá este jogo...Ao menos era isso o que aquele filme dizia...”
Seu raciono era interrompido pela pergunta de Amaretsu, ela perguntava sobre o seu treinamento e com isso usar como vantagem o seu conhecimento para poder se guiar um pouco melhor dentro da casa de Gêmeos, mas o que ela mal sabia é que Carlos além de não possuir nenhum senso de direção, ele mal conhecia sobre a casa de gêmeos e nem se pode dizer que seu treinamento foi completado porque afinal ele havia adquirido sua armadura há poucas semanas, ele dava um leve sorriso sem graça e então respondia.
— Bem, como eu posso dizer... Eu virei o Santo de Pégaso a mais ou menos 1 mês, eu mal tive um treinamento então eu não conheço praticamente nada, e como foi ocorrendo uma coisa atrás da outra eu mal tive tempo para treinar ou estudar, além de ter que conciliar com meus estudos da universidade, alem disso tudo isso aqui é tudo novo para mim — dava uma leve risada sem graça — E quanto a guiar nossos passos acredito que seja melhor isso ficar com você, eu tenho um péssimo senso de direção — Ficava um pouco surpreso ao ouvir ela dizendo que seria submissa a ele e rapidamente respondia— Você não precisa ser submissa a mim, jamais a forcaria a fazer algo que não gostaria, afinal você é livre para fazer o que bem entender.
Enquanto caminhava pelo corredor, tinha sua bochecha beijada por Amaretsu, em reposta ele apenas olhava para a amazona e dava um leve sorriso, quando então a voz da casa de Gêmeos aparecia novamente em sua cabeça, fazia algumas alegações sobre o passado e o futuro, sobre elas não existirem algo que fazia Carlos lembrar sobre algumas teorias de física como a flecha do tempo onde o tempo caminha em uma única direção, a do presente para futuro, e que todas as coisas do universo se movem do estado ordenado para o estado desordenado... A gravidade de objetos maciços, poderiam curvar o espaço e uma vez que o espaço fosse curvado o tempo também seria curvado, e uma vez que a flecha do tempo fosse curvada o suficiente para encontrar sua cauda os eventos iriam ocorrer continuamente como se tivesse entrado em um loop...Uma vez que se seguirmos a flecha do tempo em direção ao futuro numa velocidade superior a de outra pessoa, o tempo para nós passaria mais devagar se comparado a da outra pessoa, ou seja se viajarmos numa velocidade muito alta, para nós poderá ter se passado apenas alguns anos enquanto que para as outras pessoas se passaram séculos e um dos meios de se conseguir isso é através da alta gravidade, encontrada perto dos buracos negros, onde uma vez que estacionarmos uma nave ali perto assim pouco tempo terá se passado para quem tripular aquela nave enquanto anos se passariam para quem estivesse na terra.
Carlos estava totalmente perdido em seus pensamentos, o que fazia com o que o mesmo não prestasse muita atenção do que estava ocorrendo em sua volta, sua atenção só foi voltar ao que estava acontecendo ao seu redor quando começou a sentir o cosmo da amazona aumentando e em seguida vendo a mesma correndo com grande voracidade para cima de alguma coisa e em seguida aplicando uma grande sequência de golpes, ele então ficava de prontidão e então perguntava.
— O que está acontecendo aqui ?
O Santo de Pégaso concordava com a resposta que recebia da casa de Gêmeos, afinal poderia ser o seu próprio ego tentando se proteger, afinal ele já ouvia aquela voz a tanto tempo que ele acredita ser sua, Carlos poderia ficar debatendo este assunto com a casa de Gêmeos por mais tempo, mas ao ver que a mesma mudava de assunto, ele fazia uma reflexão final.
"O inimigo se esconderá no último lugar em que você o procuraria....Ele está se escondendo atrás da sua dor. Abrace a dor e você vencerá este jogo...Ao menos era isso o que aquele filme dizia...”
Seu raciono era interrompido pela pergunta de Amaretsu, ela perguntava sobre o seu treinamento e com isso usar como vantagem o seu conhecimento para poder se guiar um pouco melhor dentro da casa de Gêmeos, mas o que ela mal sabia é que Carlos além de não possuir nenhum senso de direção, ele mal conhecia sobre a casa de gêmeos e nem se pode dizer que seu treinamento foi completado porque afinal ele havia adquirido sua armadura há poucas semanas, ele dava um leve sorriso sem graça e então respondia.
— Bem, como eu posso dizer... Eu virei o Santo de Pégaso a mais ou menos 1 mês, eu mal tive um treinamento então eu não conheço praticamente nada, e como foi ocorrendo uma coisa atrás da outra eu mal tive tempo para treinar ou estudar, além de ter que conciliar com meus estudos da universidade, alem disso tudo isso aqui é tudo novo para mim — dava uma leve risada sem graça — E quanto a guiar nossos passos acredito que seja melhor isso ficar com você, eu tenho um péssimo senso de direção — Ficava um pouco surpreso ao ouvir ela dizendo que seria submissa a ele e rapidamente respondia— Você não precisa ser submissa a mim, jamais a forcaria a fazer algo que não gostaria, afinal você é livre para fazer o que bem entender.
Enquanto caminhava pelo corredor, tinha sua bochecha beijada por Amaretsu, em reposta ele apenas olhava para a amazona e dava um leve sorriso, quando então a voz da casa de Gêmeos aparecia novamente em sua cabeça, fazia algumas alegações sobre o passado e o futuro, sobre elas não existirem algo que fazia Carlos lembrar sobre algumas teorias de física como a flecha do tempo onde o tempo caminha em uma única direção, a do presente para futuro, e que todas as coisas do universo se movem do estado ordenado para o estado desordenado... A gravidade de objetos maciços, poderiam curvar o espaço e uma vez que o espaço fosse curvado o tempo também seria curvado, e uma vez que a flecha do tempo fosse curvada o suficiente para encontrar sua cauda os eventos iriam ocorrer continuamente como se tivesse entrado em um loop...Uma vez que se seguirmos a flecha do tempo em direção ao futuro numa velocidade superior a de outra pessoa, o tempo para nós passaria mais devagar se comparado a da outra pessoa, ou seja se viajarmos numa velocidade muito alta, para nós poderá ter se passado apenas alguns anos enquanto que para as outras pessoas se passaram séculos e um dos meios de se conseguir isso é através da alta gravidade, encontrada perto dos buracos negros, onde uma vez que estacionarmos uma nave ali perto assim pouco tempo terá se passado para quem tripular aquela nave enquanto anos se passariam para quem estivesse na terra.
Carlos estava totalmente perdido em seus pensamentos, o que fazia com o que o mesmo não prestasse muita atenção do que estava ocorrendo em sua volta, sua atenção só foi voltar ao que estava acontecendo ao seu redor quando começou a sentir o cosmo da amazona aumentando e em seguida vendo a mesma correndo com grande voracidade para cima de alguma coisa e em seguida aplicando uma grande sequência de golpes, ele então ficava de prontidão e então perguntava.
— O que está acontecendo aqui ?
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Cecilia
"Lembra-me daquilo que vi com a mulher de outrem."
Ao ser sujeita a uma "ilusão" espacial daquela, Cecilia parava no meio do seu trajeto e abrindo os olhos para checar aquilo. Todavia, ao contrário da experiência com a dama de antes, seus outros sentidos ainda percebiam a casa de gêmeos em suas cercanias. Aquilo deixava-lhe mais alerta.
"Provar que não somos escravos das estrelas?"
Enquanto vasculhava sua mente por uma busca por aquela resposta, escutava a observação de Tenzi e assentia com um menear da cabeça.
— Queimar cosmo?
A alemã ficava em silêncio, escutando com atenção ao breve ensinamento do muviano para então por em prática o que ele disse. Talvez ofuscar as estrelas fosse realmente a solução.
"Concentrar em aumentar meu cosmo..."
Era hora de por a alma ali.
"Lembra-me daquilo que vi com a mulher de outrem."
Ao ser sujeita a uma "ilusão" espacial daquela, Cecilia parava no meio do seu trajeto e abrindo os olhos para checar aquilo. Todavia, ao contrário da experiência com a dama de antes, seus outros sentidos ainda percebiam a casa de gêmeos em suas cercanias. Aquilo deixava-lhe mais alerta.
"Provar que não somos escravos das estrelas?"
Enquanto vasculhava sua mente por uma busca por aquela resposta, escutava a observação de Tenzi e assentia com um menear da cabeça.
— Queimar cosmo?
A alemã ficava em silêncio, escutando com atenção ao breve ensinamento do muviano para então por em prática o que ele disse. Talvez ofuscar as estrelas fosse realmente a solução.
"Concentrar em aumentar meu cosmo..."
Era hora de por a alma ali.
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Pontus Maximus
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Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Amaretsu
Um pouco antes com o Carlos:
-Tudo bem Carlos, entendo que você seja um Cavaleiro em início de carreira, eu também me tornei Amazona de Aço também não tem lá muito tempo.
Com relação a submissão que mencionei eu explico meu ponto de vista rapidamente e brinco com ele também mas estou atenta a ruídos e oscilações próximas com meus Sentidos mais apurados.
-Ser Submissa não é perder o livre árbitro, mas tudo bem vou esperar que se acostume, já que você quer que eu guie por ter problemas isso é natural em muitas pessoas, eu mesma demorei um pouco a aprender a usar um mapa, se você se concentrar tenho certeza que conseguirá usar mapas e percorrer caminhos desconhecidos assim como eu consigo, sei que você também é capaz de conseguir também.
Sobre guiar ambos na Casa de Gêmeos eu dou um sorriso com os olhos e com os lábios debaixo do véu e respondo em tom de descontração:
-Pode deixar, eu guio então como me "mandou" fazer (termino a fala com alguns risinhos).
No Combate contra um desconhecido combatente eu mudei meu semblante e dei lugar a guerreira implacável:
-Atenção Carlos, esse é um dos desafios da casa e pelo visto o Cavaleiro de Gêmeos mandou esse Emissário para nos atacar, brincando com meus sentimentos ainda doloridos, por perdas recentes, essa "alucinação" despertou meu lado mais agressivo.
Um pouco antes com o Carlos:
-Tudo bem Carlos, entendo que você seja um Cavaleiro em início de carreira, eu também me tornei Amazona de Aço também não tem lá muito tempo.
Com relação a submissão que mencionei eu explico meu ponto de vista rapidamente e brinco com ele também mas estou atenta a ruídos e oscilações próximas com meus Sentidos mais apurados.
-Ser Submissa não é perder o livre árbitro, mas tudo bem vou esperar que se acostume, já que você quer que eu guie por ter problemas isso é natural em muitas pessoas, eu mesma demorei um pouco a aprender a usar um mapa, se você se concentrar tenho certeza que conseguirá usar mapas e percorrer caminhos desconhecidos assim como eu consigo, sei que você também é capaz de conseguir também.
Sobre guiar ambos na Casa de Gêmeos eu dou um sorriso com os olhos e com os lábios debaixo do véu e respondo em tom de descontração:
-Pode deixar, eu guio então como me "mandou" fazer (termino a fala com alguns risinhos).
No Combate contra um desconhecido combatente eu mudei meu semblante e dei lugar a guerreira implacável:
-Atenção Carlos, esse é um dos desafios da casa e pelo visto o Cavaleiro de Gêmeos mandou esse Emissário para nos atacar, brincando com meus sentimentos ainda doloridos, por perdas recentes, essa "alucinação" despertou meu lado mais agressivo.
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Carlos
Era bem verdade que Carlos era muito inteligente, embora mais curioso do que estudioso. Sua motivação para engenharia era exatamente esta: gostar de muito sem se focar em algo específico. Por isso, refletir sobre os postulados da casa de Gêmeos o deixava pensativo, revivendo antigos conceitos e teorias.
"Não, ela não é livre. Ninguém aqui neste planeta é..."
Então Carlos despertou para a realidade ao ver Amaretsu atacando um vulto que parecia fugir. Tudo parecia em câmera lenta, sem tempo de reação. Quando o primeiro salto da militar golpeou com força o suposto inimigo afundando-o no chão, uma onda de poeira se espalhou ao redor, cegando totalmente o Pégaso. Assim permaneceu por alguns segundos.
"Este planeta é a parábola da caverna, uma verdadeira prisão. A ilusão comanda. Mesmo sendo verdade!"
Quando a poeira baixou, não havia Amaretsu nem inimigo. O caminho estava, na verdade, em seu fim, pois a saída de Gêmeos encontrava-se logo adiante. A vista era diferente do que se imaginaria: em vez de escadas subindo, uma grande paisagem natural ao longe, como se ali fosse a saída de uma caverna no alto de uma montanha.
Havia alguém observando a paisagem fora da casa. O sol era forte e claro, e a pessoa se protegia com uma sombrinha.
Tenzi e Cecilia
O cosmo dos dois comecou a brilhar ao redor de seus corpos físicos, em cores diferentes de acordo com a sintonia pessoal dd cada um. Uma vez que a luz que emitiam era maior que o brilho pequeno das estrelas e astros próximos, as estrelas sumiram a até alguns metros. O objetivo estava cumprido conforme Tenzi imaginava. A casa parecia sintonizar com o cosmo dos dois, e por isso a sensibilidade de ambos ficou maior: a energua de Gêmeos pareceu crescer.
"Esta é quase a resposta certa. Só falha porque vocês não sabem ainda explicar por que ela é a resposta. Esse é o primeiro motivo que a faz incompleta. O segundo está no teto."
Ao olhar para cima, em seu determinado espaço da projeção celeste, Compasso e Taça brilhavam fortemente, ofuscando as estrelas vizinhas. Sua cor era a mesma que os cosmos dos seus santos.
"Vocês apagaram estrelas para acender outras. Estão debaixo de sua governança. Acabam de provar que são realmente destinados por elas e ligados a elas. A questão é: qual o problema? O que faz alguém um escravo?"
Amaretsu
Um último avanço e as garras atingiram os braços em defesa do oponente, que voou por alguns metros se chocando contra uma coluna, que tremeu. O sobretudo estava rasgado, sujo de sangue. A poeira começou a baixar, embora Amaretsu pudesse ver através dela. Respondeu à pergunta de Carlos e se sentiu sozinha: o brasileiro não estava mais ali...
O inimigo, caído, sentou-se apoiado na coluna levemente torta. Suspirou, fazendo menção a retirar o sobretudo, mas tinha dificuldade.
— Parece que você melhorou desde a última vez... Ao menos em batalha. Que violência brutal. Ainda não sabe se proteger dos ataques emocionais — ele puxou o resto do sobretudo, revelando uma pele mais escura, um rosto familiar, embora estivesse de máscara. O homem trazia uma cicatriz no rosto em um dos olhos, e estava bem ofegante. — Você ataca primeiro e pergunta depois... Suas expectativas não são tudo que há no mundo, amazona.
O homem se levantou apoiando-se na coluna. Seu único olho de íris amarelada contrastando com a pele negra, repentinamente, pareceu determinado. Um cosmo amarelado percorreu seu corpo, e o ferimento nos braços e peito, que sangrava, estancou.
— Visão sobrenatural a quem é cego...? Não vai me questionar, vai apenas me matar?
Era bem verdade que Carlos era muito inteligente, embora mais curioso do que estudioso. Sua motivação para engenharia era exatamente esta: gostar de muito sem se focar em algo específico. Por isso, refletir sobre os postulados da casa de Gêmeos o deixava pensativo, revivendo antigos conceitos e teorias.
"Não, ela não é livre. Ninguém aqui neste planeta é..."
Então Carlos despertou para a realidade ao ver Amaretsu atacando um vulto que parecia fugir. Tudo parecia em câmera lenta, sem tempo de reação. Quando o primeiro salto da militar golpeou com força o suposto inimigo afundando-o no chão, uma onda de poeira se espalhou ao redor, cegando totalmente o Pégaso. Assim permaneceu por alguns segundos.
"Este planeta é a parábola da caverna, uma verdadeira prisão. A ilusão comanda. Mesmo sendo verdade!"
Quando a poeira baixou, não havia Amaretsu nem inimigo. O caminho estava, na verdade, em seu fim, pois a saída de Gêmeos encontrava-se logo adiante. A vista era diferente do que se imaginaria: em vez de escadas subindo, uma grande paisagem natural ao longe, como se ali fosse a saída de uma caverna no alto de uma montanha.
Havia alguém observando a paisagem fora da casa. O sol era forte e claro, e a pessoa se protegia com uma sombrinha.
Tenzi e Cecilia
O cosmo dos dois comecou a brilhar ao redor de seus corpos físicos, em cores diferentes de acordo com a sintonia pessoal dd cada um. Uma vez que a luz que emitiam era maior que o brilho pequeno das estrelas e astros próximos, as estrelas sumiram a até alguns metros. O objetivo estava cumprido conforme Tenzi imaginava. A casa parecia sintonizar com o cosmo dos dois, e por isso a sensibilidade de ambos ficou maior: a energua de Gêmeos pareceu crescer.
"Esta é quase a resposta certa. Só falha porque vocês não sabem ainda explicar por que ela é a resposta. Esse é o primeiro motivo que a faz incompleta. O segundo está no teto."
Ao olhar para cima, em seu determinado espaço da projeção celeste, Compasso e Taça brilhavam fortemente, ofuscando as estrelas vizinhas. Sua cor era a mesma que os cosmos dos seus santos.
"Vocês apagaram estrelas para acender outras. Estão debaixo de sua governança. Acabam de provar que são realmente destinados por elas e ligados a elas. A questão é: qual o problema? O que faz alguém um escravo?"
Amaretsu
Sem nem perceber, Amaretsu se aproximou num movimento quase bestial de sua presa, que procurava se distanciar. O chute lateral acertou o pescoço do alvo, o cosmo explodindo no corpo. Imediatamente a guerreira saltou e desceu golpeando com uma voadora, enquanto o vulto se virava para tentar defender. Em virtude do chute ter sido muito poderoso, a amazona golpeou de mal jeito no segundo ataque, uma vez que o alvo se afastou com o primeiro impacto. Amaretsu praticamente acertou mais o chão do que seu inimigo, levantando uma grande cortina de poeira ao quebrar o mármore e afundar.Amaretsu ataca três vezes com Ataque Múltiplo e o Ataque Especial básico (F+1) em todos, gastando 6 PMs. Tendo ainda 5 PEs do Ponto de Destino que gastou, usou um para um acerto crítico no primeiro ataque.
O segundo e o terceiro ataque foram:
Um último avanço e as garras atingiram os braços em defesa do oponente, que voou por alguns metros se chocando contra uma coluna, que tremeu. O sobretudo estava rasgado, sujo de sangue. A poeira começou a baixar, embora Amaretsu pudesse ver através dela. Respondeu à pergunta de Carlos e se sentiu sozinha: o brasileiro não estava mais ali...
O inimigo, caído, sentou-se apoiado na coluna levemente torta. Suspirou, fazendo menção a retirar o sobretudo, mas tinha dificuldade.
— Parece que você melhorou desde a última vez... Ao menos em batalha. Que violência brutal. Ainda não sabe se proteger dos ataques emocionais — ele puxou o resto do sobretudo, revelando uma pele mais escura, um rosto familiar, embora estivesse de máscara. O homem trazia uma cicatriz no rosto em um dos olhos, e estava bem ofegante. — Você ataca primeiro e pergunta depois... Suas expectativas não são tudo que há no mundo, amazona.
O homem se levantou apoiando-se na coluna. Seu único olho de íris amarelada contrastando com a pele negra, repentinamente, pareceu determinado. Um cosmo amarelado percorreu seu corpo, e o ferimento nos braços e peito, que sangrava, estancou.
— Visão sobrenatural a quem é cego...? Não vai me questionar, vai apenas me matar?
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Pontus Maximus
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- Registrado em: 09 Dez 2013, 21:15
Re: Ato 1.5 ~ Caminho Pedregoso
Amaretsu:
Em pensamento:
-Consegui, ele não conseguiu nos atingir, pelo visto meus golpes surtiram efeito.
O vulto mascarado foi fortemente atingindo, diante de tudo que me apareceu nessa Casa, senti uma vencedora, senti capaz de proezas maiores, e em meio ao pó do chão que se erguia criando uma "névoa", o vulto mascarado podia ver um brilho verde nos meus olhos que se mostravam em destaque dentro da " névoa" de poeira que eu criei. Quando a poeira abaixou eu falei com Carlos:
-Carlos eu peguei ele, Carlos........ Carlos???!!!
Olhei para trás e ele sumiu, eu temia que isso acontecesse, mas aconteceu, pelo visto Gêmeos me fez ficar sozinha ou aquilo era mais uma ilusão? Foi então que percebi que o Vulto era na verdade um homem, com características semelhantes ao do meu pai, no entanto não poderia ser ele, pois meu pai estava em missão no Oriente Médio, e ele era um Cavaleiro de Aço, divisão especial chamada de Armada de Aço onde ele comanda naquela região, ele não estaria aqui sem sua armadura e ainda usando capa, seja quem for esse homem ele não é meu pai, seu corpo é capaz de recuperar até partes do corpo arrancadas como um olho por exemplo, mas esse estranho não parece ter armadura de nenhum tipo.
Foi então que eu lhe dirigi a palavra:
-Deixe que eu faça as perguntas.
Então caminhei em sua direção, esse homem parece ser meu pai, até a velocidade com que se curou foi semelhante, senti poder emanando de si mesmo, então com uma das mãos eu o segurei pelo colarinho e com a outra eu puxei sua máscara, queria ver até onde ia aquela ilusão, até onde ia aquela alucinação.
-Você...... o que fez com Pégaso Negro? Para ele foi? Quem é você que assume aspectos de meus entes queridos? Responda.
Com a outra mão eu ameaçava com mais uma sequência de golpes e continuei a interroga-lo, afinal que tipo de provações são essas? E pela primeira e última vez eu vou lhe responder e lhe avisar, não julgue alguém sem conhecer as pessoas, você avançou contra meu namorado e eu sem dizer nada, o que você queria? Um ramalhete de flores? A culpa de suas feridas e sua mesma, e agora responda minhas perguntas e ore para que eu fique satisfeita com as respostas, você não sabe o que é brutalidade.
Em pensamento:
-Gêmeos esta me testando, mas por hora ele conseguiu apenas abrir cicatrizes que ainda não se fecharam totalmente. Esse homem a minha frente é mesmo meu pai ou uma ilusão ou pior, um intruso que passou despercebido? O Santuário não é a prova de falhas, Nike me mostrou isso vagamente sobre outras guerras santas.
Em pensamento:
-Consegui, ele não conseguiu nos atingir, pelo visto meus golpes surtiram efeito.
O vulto mascarado foi fortemente atingindo, diante de tudo que me apareceu nessa Casa, senti uma vencedora, senti capaz de proezas maiores, e em meio ao pó do chão que se erguia criando uma "névoa", o vulto mascarado podia ver um brilho verde nos meus olhos que se mostravam em destaque dentro da " névoa" de poeira que eu criei. Quando a poeira abaixou eu falei com Carlos:
-Carlos eu peguei ele, Carlos........ Carlos???!!!
Olhei para trás e ele sumiu, eu temia que isso acontecesse, mas aconteceu, pelo visto Gêmeos me fez ficar sozinha ou aquilo era mais uma ilusão? Foi então que percebi que o Vulto era na verdade um homem, com características semelhantes ao do meu pai, no entanto não poderia ser ele, pois meu pai estava em missão no Oriente Médio, e ele era um Cavaleiro de Aço, divisão especial chamada de Armada de Aço onde ele comanda naquela região, ele não estaria aqui sem sua armadura e ainda usando capa, seja quem for esse homem ele não é meu pai, seu corpo é capaz de recuperar até partes do corpo arrancadas como um olho por exemplo, mas esse estranho não parece ter armadura de nenhum tipo.
Foi então que eu lhe dirigi a palavra:
-Deixe que eu faça as perguntas.
Então caminhei em sua direção, esse homem parece ser meu pai, até a velocidade com que se curou foi semelhante, senti poder emanando de si mesmo, então com uma das mãos eu o segurei pelo colarinho e com a outra eu puxei sua máscara, queria ver até onde ia aquela ilusão, até onde ia aquela alucinação.
-Você...... o que fez com Pégaso Negro? Para ele foi? Quem é você que assume aspectos de meus entes queridos? Responda.
Com a outra mão eu ameaçava com mais uma sequência de golpes e continuei a interroga-lo, afinal que tipo de provações são essas? E pela primeira e última vez eu vou lhe responder e lhe avisar, não julgue alguém sem conhecer as pessoas, você avançou contra meu namorado e eu sem dizer nada, o que você queria? Um ramalhete de flores? A culpa de suas feridas e sua mesma, e agora responda minhas perguntas e ore para que eu fique satisfeita com as respostas, você não sabe o que é brutalidade.
Em pensamento:
-Gêmeos esta me testando, mas por hora ele conseguiu apenas abrir cicatrizes que ainda não se fecharam totalmente. Esse homem a minha frente é mesmo meu pai ou uma ilusão ou pior, um intruso que passou despercebido? O Santuário não é a prova de falhas, Nike me mostrou isso vagamente sobre outras guerras santas.