Ato 2.5 ~ Lua de Prata

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Keitarô
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Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 01 Jan 2020, 13:34

Tenzi, Cecilia e Carlos

Quando Kaguya, Hera, Gracus e Kátia se encontraram com Tenzi e Lukas, já era tarde. Amaretsu e o inimigo não estavam mais ali. Não havia mais Cosmos estranhos naquele lugar. Tudo, de uma vez, pareceu voltar a funcionar como deveria inicialmente. Os sistemas voltaram ao normal e Lukas e Kaguya começaram a receber ligações via rádio.

Gracus não recebeu nenhum aviso. Riu, debochado, pois sabia que só iriam contatá-lo quando tivessem certeza do que dizer, talvez por medo da irresponsabilidade dos que deveriam garantir a segurança do quartel. Ele observou o smartwatch aguardando por algo, quando finalmente recebeu uma mensagem de Terra, já que havia designado-a a descobrir mais sobre o alerta.

— "Acabei de chegar à central de câmeras" — disse Gracus, lendo, curioso. — Mas que demora, cabo Terra… Tsc. Eles mexeram com todo mundo. Cavaleiros negros, vocês disseram?

— Gracus — virou-se Kátia para o Diretor General, cruzando os braços. Ao longe, podiam-se ouvir vozes e passos correndo. — O que vocês estão estudando… vocês têm aliados de pesquisa, ou contatos que sabem e poderiam potencialmente desejar os resultados…?

— Temos um contrato de pesquisa, e apoio financeiros de alguns países europeus. No entanto, o resultado que eles desejam não tem relação, ao menos direta, com o Cosmo sendo usado como arma.

— Diretor General! — Lukas correu, apresentando-se, e bateu continência. — Minha Tenente me designou a investigar o que estava acontecendo, mas foi tudo muito estranho, senhor! Eu fui levado até a soldado Amaretsu, e a tratei como inimiga! Não sabia que tínhamos lobisomens em nossa infantaria!

— Ah, sim, soldado Lukas. Há muita coisa a se conversar… peço que mantenha a discrição. Eu conversarei com sua Tenente, depois, pois acho que todos fomos vítimas de um ataque mental.

Amaretsu

De alguma forma, a guerreira aguerrida encontrava-se "calma". Talvez tivesse recebido alguma droga, ou algo capaz de acalmar seus instintos. Ao tentar se mexer, as algemas incomodavam, uma sensação aguda de queimadura nos pulsos. Os pés, então, se revelaram estar também presos. Não havia mordaça, ou venda, ou qualquer coisa do tipo em Amaretsu, mas ela percebeu que tais itens estavam sobre uma mesa ao lado, como se tivessem sido usados ou precisassem ser num futuro próximo.

O cavaleiro negro de Órion suspirou. Ele fechou os olhos, uma sensação de Cosmo em atividade sendo percebida por Amaretsu. Depois, abriu os olhos, e então a boca, mas desistiu. Pareceu sentir raiva, e se levantou, abrindo a cela e saindo. Aparentemente, não podia falar, ou se comunicar diretamente.

Alguns instantes depois, surgiu um homem com uma arma de fogo enorme. Lembrava uma metralhadora modificada, o cartucho de balas cromado. O cheiro era claro: prata.

— Bom-dia, lobinha. Sabe como dizem. Um dia da caça, outro do caçador.
Dados:
Todos tiveram seus PDs anteriores perdidos, e começam este ato com 1 PD.

Amaretsu: 20/20 PVs, 20/20 PMs; sem dados da armadura.
Tenzi: 8/15 PVs, 31/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 13/25 PVs, 15/55 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 6/25 PVs, 55/69 PMs; 22/25 cargas.

Próxima atualização: dia 03.01.2020, sexta-feira.

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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Pontus Maximus » 01 Jan 2020, 17:06

Amaretsu:

Minha última recordação foi levar um relâmpago que desfazia em pedaços o que sobrou da Donzela de Ferro, não sei se ela pode se recuperar tão cedo mesmo com os engenheiros trabalhando nela, eu vi Órion perto de mim antes de apagar minha consciência, parece que cai dentro de um rio gelado e quando "despertei" eu estava em uma floresta correndo.

Cansada eu parei para beber um pouco de água, eu estava nua mas isso a princípio não me vinha nada de mas na cabeça, depois uma voz falava comigo e eu via outros lobisomens atacando uma família, eu queria ir protege-la, nem toda matilha é formada por Lupinos maus, existem aqueles que mesmo sendo malditos ainda sim buscam usar seus "dons" de forma heroica.

-"Por que eu não consigo me mexer daqui? Aquelas pessoas vão morrer".

Observava o ataque dos Lobisomens e o martírio, da pobre criança que por um milagre sobreviveu, então eu finalmente despertei do pesadelo, sem minha máscara, minha armadura e uniforme militar, uma Armadura de Kevlar por debaixo da Donzela de Ferro, mas eu estava usando um vestido simples no lugar embora meio rasgado, apesar de me sentir descansada eu vi que estava sendo observada por Órion, instintivamente pensei em ir para cima dele, porém minhas mãos estavam algemadas para trás e meus pés presos também, quanto mais eu lutasse mais sentia dores, só podia ser prata, olhei em volta e estava em uma cela de prisão em algum lugar desconhecido.

Minha única fobia havia se tornado realidade, eu disse ao Carlos que meu maior medo era estar indefesa como estou agora, Lukas me deu voz de prisão e eu tremi por dentro, agora meu pesadelo criou vida, meu semblante rapidamente se tornou de medo, estava assustada, não tenho nenhum plano de fuga em mente, apenas medo, foi então que Órion me mostrou suas cicatrizes, olhei seu cabelo também e era igual ao da criança, então liguei os pontos e o que veio a conclusão, isso só podia ser vingança contra Lobisomens, Órion também nos caçava.

Tentando uma comunicação:

-Órion........ me responda, tudo isso é vingança? Você é aquele menino e já se vingou dos seus algozes, aquilo foi justo mas nem todos os Lobisomens são maus, vários de nós somos bons, alguns até conseguem se tornar albinos como nas lendas, mas mesmo assim um Lupino de qualquer tipo pode se tornar bom independente de suas cores.

-Já somos aceitos em diversas áreas, será que não é suficiente pra você? Por favor reflita, eu também sofri com monstros, meu pai, minha mãe e meus irmãos mais velho e o mais novo foram mortos por caçadores "do bem", eu era uma menina e já me queriam morta, somos parecidos....... estou lhe pedindo Órion me solta.


As algemas doíam, tentei acender meu cosmo mas nada maior do que a luz de uma vela pequena, estava sem opção, mas Órion tinha um comparsa um homem que usava uma arma de uso restrito, tentei identifica-lo para ver se era militar ou mercenário, mas ele era coisa pior, era um assassino um caçador de lobisomens, eu senti o cheiro e o brilho de sua munição especial, era Prata ou Nitrato de Prata, ele se dirigiu a mim se divertindo comigo, em outra ocasião eu responderia violentamente, mas meu medo de estar presa havia se tornado real, meus movimentos estavam presos, então indefesa eu gritei:

-CARLOOOS........... SOCORROOOOOOOOO...........

Nesse momento eu, de alguma forma acendi meu cosmo, mesmo por um mero momento, um micro-segundo, para entrar em contato com o Cosmo do Carlos, mas ao fazer isso as algemas das mãos e pés me queimaram.

Não sei se deu certo meu sinal de S.O.S.

Em uma situação normal eu enfrentaria os dois ali mesmo sem ajuda e sem armas, com coragem até a morte, mas a situação era outra, eu estava presa dentro do meu maior medo, ser feita uma refém, ser feita uma vítima como na foto que meu pai brigou para que eu não visse quando criança, que criou esse medo no meu subconsciente.

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 02 Jan 2020, 20:11

Tenzi

Tenzia sentia-se terrível, algo bem visível em sua expressão no momento. Tinha indo na frente de Hera e Kaguya para tentar ajudar Amaretsu, mas falhara, a guerreira fora derrotada e sequestrada pelo inimigo.

"Como que ele conseguiu usar o salto espacial? Isso é preocupante..."

As preocupações só aumentavam conforme escutava aos donos da base, já os inimigos ainda eram desconhecidos, já que não estavam ligados à pesquisa do local, algo de que ainda estava a par no momento.

"Quem será que está no comando desses cavaleiros negros?"

— Senhor Gracus - começou a falar num tom educado - há algum indivíduo ou grupo que possa ter algum ressentimento contra a Amaretsu em específico ou contra lobisomens?

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Nulo
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Nulo » 02 Jan 2020, 22:32

Cecilia

— Acabou?

Cecilia suspirava em alívio quando notava que os cosmos estranhos haviam desaparecido, embora ainda tivesse o gosto amargo da soldado Amaretsu ter desaparecido no processo.

"Será que ela foi raptada?"

Era bem provável, visto o comentário de Tenzi. Por falar nele, era um bom presságio: significava que a situação do santuário já estava controlada? Como ele fez para chegar tão rápido, todavia?

"Talvez sua habilidade de teletransporte?"

De um jeito ou de outro, ele estava ali, então não iria divagar muito. Sobre a questão de Amaretsu, aparentemente o assunto entre o Santuário e o QG de Aço estava encerrado, tópico que o diretor fizera questão de frisar. Por mais que pudesse querer salvá-la, não cabia a ela se intrometer em assunto de outrem, a não ser que o diretor desse o braço à torcer e pedisse ajuda formal à diretora Kátia ali, não que parecesse que fosse o fazer: afinal, nem reconheceu a ajuda de Cecilia quando ela o salvou do domínio mental e lutou contra dois cavaleiros negros junto com Carlos.

"Cada um com seu orgulho."

Dava de ombros, sorrindo e ouvindo tudo o que todo mundo tinha a dizer. Não cabia a ela opinar, pois o orgulhoso diretor ali e a progenitora de Amaretsu saberiam o melhor para resgatar a soldado.

— Bom poder reencontrá-lo novamente, senhor Tenzi. Parece que tudo está bem.

Cumprimentava o cavaleiro, logo ficando em silêncio e "observando" a reação de todos com os seus sentidos. Agora era só escoltar Kátia de volta junto com Hera e os outros já que seu trabalho ali tinha terminado...ou o diretor iria assumir que os cavaleiros de aço não estão tão preparados assim para um possível resgate e pedir ajuda.

Qualquer cenário estava bom, só não iria se intrometer sem ser autorizada para tal. Tinha seu orgulho também.

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 04 Jan 2020, 12:29

Tenzi

Tirado um pouco daquele estado de ansiedade graças à voz calmante de Ceclia, o cavaleiro de Compasso voltava sua atenção à cavaleira de Taça ao escutá-la, dobrando um pouco o tronco numa saudação.

— É bom reencontrá-lo de novo também, Cecilia — usava um tom bem menos formal que nas interações anteriores — e não precisa do senhor. Fora uma difícil batalha no Santuário e este infeliz incidente aqui, estou bem.

Dava uma pausa avaliando tanto Cecilia, quanto Carlos, sentido o cosmo de ambos estando mais fortes, assim como o dele.

— Sinto que você e o Carlos também passaram por dificuldades, não passaram?

Olhava para Carlos, também o cumprimentando.

— E é bom reencontrá-lo também, Carlos. Assim como a senhorita Kátia.

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Inoue91
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Inoue91 » 05 Jan 2020, 20:36

Carlos

Carlos virava o seu rosto na direção em que sentia o cosmo de Amaretsu e o cosmo hostil desaparecer, era algo realmente preocupante, o que será que havia acontecido para eles desaparecer deste jeito, teriam sido transportados para outro lugar ?

Carlos ao ver Tenzi ficava um pouco surpreso com a presença de seu colega ali, afinal ele havia ficado no santuário, estava um pouco curioso com a presença dele ali, ele o cumprimentava e então respondia a sua pergunta.

— Estamos tentando entender ainda o que realmente aconteceu, sofremos algum tipo de ataque mental ao mesmo tempo que alguns cavaleiros negros atacaram a instalação e fizeram uma pequena baguncinha, e bem, eu apanhei como boi ladrão, Cecilia que cuidou de tudo.

Carlos voltava sua atenção para Gracus, esperava para ver qual seria a próxima ordem do comandante dos cavaleiros de aço, mas rapidamente voltava a sua atenção para Katia, como não era subordinado de Gracus não teria que seguir as ordem dele.

— Temos que agir logo Katia, não gosto de deixar uma colega para traz, mas ao mesmo tempo não fazemos a menor ideia da onde Amaretsu pode estar, irei ver se consigo localiza-la de alguma forma já.

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Keitarô
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 06 Jan 2020, 10:52

Amaretsu

— Carlos? É outro lobisomen? Pra sua sorte, você terá de ficar viva… foi o combinado. Mas nada foi dito com relação a outros, esses podemos abater…

Ele observou Amaretsu por um tempo, sorrindo de um jeito nojento. Amaretsu sentia uma intenção suja, sexual, mortífera. Ele fez menção de usar o cabo da arma para cutucar a presa apenas por esporte, mas neste momento o suposto cavaleiro de Órion retornou com um prato e alguma comida, basicamente pão, manteiga e algo para beber.

— A-ah, Serpus… só estava dando uma olhada nela. Eu não gostaria de ser guarda de alguém assim. Além do mais, guardar o quê? Assinamos o contrato, não vamos fazer nada de mais com ela. Nada além de machucar um pouco, claro. Pediram por ela viva, mas muitas condições se encaixam aí… Hahaha.

Serpus colocou a comida sobre a mesa, olhando de rabo de olho para o homem que acabara de sair da cela. Depois, voltou até a porta e observou. Amaretsu sentiu um movimento de Cosmo vindo do rapaz, e com um movimento muito sutil do rosto, ele fez algo, pois o homem, no corredor, pareceu escorregar e cair de cara no chão, desmontando parte da metralhadora. Ouviu-se um xingamento e risadas mais distantes.

O cavaleiro então voltou e colocou a comida diante de Amaretsu. Ele apontou para as mãos e depois para a comida, e Amaretsu percebeu que mover-se para atitudes simples, sem usar seu Cosmo ou força, não causava dor.

Tenzi, Cecilia e Carlos

Gracus apertou os olhos ao observar Tenzi.

— Muitas pessoas têm ressentimento contra cavaleiros de aço, e lobisomens são perseguidos por grupos de caçadores radicais. Podem ser apenas loucos, ou extremistas religiosos que consideram lupinos uma abominação. Amaretsu, no entanto, não é uma lupina normal, como sabem. Não deveria haver caçadores capazes de capturá-la… e você é quem, mesmo?

— Ele é Tenzi de Compasso — adiantou-se Kátia, sorrindo. — também um jovem cavaleiro de bronze.

— Certo. Prazer, Tenzi de Compasso. Bem, Kátia, preciso me reunir com os líderes dos esquadrões, incluindo Kaguya, para decidir os próximos passos do resgate de Amaretsu e entender as falhas de nossa segurança. Como, por exemplo, a entrada de Tenzi, que não me foi anunciada nesta confusão. Receio que a visita aos laboratórios tenha de ficar para outra hora. Estão dispensados. Podem seguir ao heliporto, eu avisarei Terra de que vocês estão indo para que seu piloto os encontre lá, e liberarei a saída após verificar que o espaço aéreo é seguro. Pode guiá-los, Lukas?

— A-ah, claro, senhor — Lukas bateu continência.

— Agradeço a visita e sinto pela confusão — Gracus sorriu diplomaticamente para os ali presentes, com especial atenção a Cecilia.

Kaguya, que parecia muito cansada e abalada, manteve a compostura e acenou com a cabeça a cada um dos cavaleiros, e Kátia. Gracus deu meia volta e começou a voltar, e a capitã fez o mesmo assim que o diretor passou, deixando todos ali à custódia de Lukas.

— …É o segundo ataque em menos de um mês. Parece que os inimigos tem crescido em poder e inteligência — Lukas levantou a viseira inteira do capacete, revelando um rosto jovem e olhos inocentes, embora a face magra tivesse ossos sisudos de quem treinava muito. — Por favor, me sigam.

— Carlos, você era o mais próximo a ela, aparentemente — começou Kátia, seguindo Lukas, um tanto indiferente ao plano de Gracus. — Fique atento ao Cosmo dela, ou a alguma sensação. Vocês pretendem ajudar no resgate? De toda forma, cavaleiros que usem armaduras relacionadas a Atena são assunto nosso.
Dados:

Amaretsu: 20/20 PVs, 20/20 PMs; sem dados da armadura.
Tenzi: 8/15 PVs, 31/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 13/25 PVs, 15/25 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 6/30 PVs, 40/40 PMs; 22/25 cargas.

Próxima atualização: dia 08.01.2020, quarta-feira.

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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Pontus Maximus » 06 Jan 2020, 16:32

Amaretsu:

Não sei se o Carlos estaria me ouvindo, doeu um pouco tentar chama-lo pelo Cosmo, as algemas cobravam em dor o preço do meu pedido de socorro, mas como eu estava dentro do meu maior medo, ou seja, ser sequestrada e mantida como troféu para um Caçador, eu não respondi quem é o Carlos, quanto menos eles souberem melhor. Para piorar eu era presa do maior caçador das histórias gregas, Órion, como eu posso escapar agora?

Então aquele homem sujo, que em circunstâncias normais eu o dobraria no meio, estava me aliciando com sua arma, a prata em seu cartucho de munições perto de mim me deixava com ainda mais medo, eu me encolhi contra a parede quase imóvel, pés presos em algemas e mãos também atadas para trás, algemas de prata, mas eu tive vontade de cuspir no rosto daquele sujeito, mas estava assustada, tentei lutar contras as algemas mas não consegui vence-las, a mínima força que fiz doeu um pouco mais.

Mas Órion entrou na sala na hora certa e me trás mantimentos e me livra daquele homem nojento, se eu tiver a chance vou quebra-lo todinho, quantas vidas inocentes esse sujeito já deve ter matado?

Depois que ele caiu no chão, sua arma se partiu e ele foi embora eu me acalmei um pouco mais, olhei para a comida mas não podia tocá-la, minhas mãos presas nas costas eu só podia pega-la com a boca então me coloquei de joelhos e humilhada, como um quadrúpede, abaixo minha cabeça e como do pão com manteiga, depois de comer eu "mordi" a borda do copo de água e bebi o máximo que pude, enquanto isso Órion me instruiu que eu não tentasse nada para fugir, caso contrário a prata iria me punir.

Então de joelho e sentada sobre minhas próprias pernas eu olhei para Órion e iniciei um diálogo:

-Serpus? Esse é seu nome verdadeiro Órion? Você é como o implacável caçador das histórias da Grécia antiga? Acabo de ver que você não aceita de seus subordinados um tratamento vil, mas ainda sim trabalha com eles, o que aquele homem quis dizer em "machuca-la" só um pouco? Quem são seu aliados e contatos? Sinto muito com que aconteceu com você e seus país Serpus, mas eu também perdi meus irmãos para assassinos como eles, meus irmãos e eu eramos crianças e eu fui salva por um triz, sei muito bem o que é um trauma, posso perdoa-lo por isso, por tudo até mesmo por ver meu rosto sem minha permissão, você tem muitas cicatrizes.

Meditei um pouco e prossegui:

-Acabo de me lembrar que recebi tempos atrás uma carta de um admirador secreto, você o conhece?É seu contato? Veja Cavaleiro, eles vão fazer coisas horríveis comigo, por favor me devolva minha armadura, me solta, me solta......... sou uma agente da lei é isso que vocês fazem é crime, mas posso esquecer isso, Órion devolva minha armadura e me liberte......... Ou pelo menos me diga quais são seus planos para mim, por que tanto interesse em mim?

Me lembrei de Remo, mas não falei nada sobre ele, Remo tem a capacidade de se comunicar em sonhos com os outros, mais do que nunca eu precisava saber como ele fazia isso, onde será que ele está? que lugar onde eu estou?

Rapidamente eu fiquei de pé e tentei me libertar das algemas, mas minha teimosia custou caro, voltei a ficar de joelhos com mãos e pés queimando, respirei fundo e esperei a dor passar, me recolhi para o canto da cela e olhei para todos os lados, mas não consigo formular nenhuma estratégia de fuga, antes que Órion usasse a silver tape para me amordaçar eu tentei pedir por socorro mais uma vez.

-ALGUÉM ME AJUDAAAAAA.......... SOCORROOOO.......SOCORRROOOOO........

Caso Órion ou algum caçador venha com mordaça eu tento dizer:

-Não....... Me Solta........ Sou uma Amazona de Aço........ Me larga...........

Mas em meu pedido de socorro eu evito fazer força ou usar o Cosmo para que as algemas não me machuquem.

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Nulo
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Nulo » 08 Jan 2020, 09:26

Cecilia

— Sim, mais ou menos isso que o Carlos falou tirando a parte de eu ter feito tudo.

Carlos tinha lutado, também, então não podia receber todo mérito assim. Pelo jeito que Tenzi falara sobre uma batalha no santuário, os cavaleiros negros realmente haviam atacado nos dois lados. Será que existiam outros alvos além do QG de aço e Santuário? Não seria um momento bom para comentar isso, então apenas assentia com a cabeça ao ouvir o diretor adiando a visita aos laboratórios e a progenitora de Amaretsu saindo. Coçava gentilmente uma das têmporas e logo colocava-se a seguir Lukas para o que provavelmente seria o heliporto. Hera estava bem calada, também, mas não iria perturbá-la, embora ficasse curiosa com o que ela tinha presenciado.

"Ataques mentais em massa?"

Lembrava brevemente de sua ida ao coliseu e aquela mulher estranha, como também as outras visões sinistras. Perguntava-se quem tinha o poder de induzir essas ilusões e se eram a mesma pessoa.

"Provável que não."

— Resgate? Claro, mas como faremos para rastreá-la? Tenho meus sentidos, contudo estão aquém do que penso que ajudaria nesse caso.

Tinha um olfato que rivalizaria um perdigueiro, mas não sabia se ajudaria na situação. Talvez com algum pertence dela? Antes disso, não sabia como a captura ocorreu, de fato. Tenzi e Lukas estava lá, então...

— Como que Amaretsu foi capturada?

Não custava perguntar.

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 08 Jan 2020, 10:05

Tenzi

Tenzi permaneceu calado durante a fala de Gracus, limitando-se a curvar o tronco num gesto de respeito ao ser apresentado por Kátia. O santo de Compasso ainda não a confiança do tal Diretor,o que era mútuo, por isso preferira não comentar sobre como chegara ali.

"Talvez mesmo dizer que eu não poderia repetir o feito, pelo menos não ainda, seria relevar demais nessa situação complicada que estamos...."

A resposta de Carlos sobre o ocorrido surpreendia um pouco. Não pelo fato de Cecilia ter cuidado de tudo, a jovem se mostrava uma combatente capaz, assim como alguém mentalmente forte, mas por Carlos ter sido vítima do ataque mental também.

"Como que afetaram tanta gente assim?"

Seguia com o grupo, concordando com a cabeça ao escutar sobre resgatar Amaretsu, e, ao escutar a pergunta de Cecilia, voltava-se para a amiga.

— Eu cheguei na base e ajudei Hera sair do ataque mental que ela sofrera, depois ela ajudou Kaguya com mesmo problema. Corri ao lado das guerreiras por um tempo, mas decidi me adiantar e ir na frente, acabei encontrando Amaretsu enfrentando um poderoso cavaleiro negro, neste moldava o Cosmo num arco e flecha — pausava rapidamente para que os ouvintes absorvessem a informação — ele avançou contra Amaretsu e sumiu com ela, usando algum deslocamento parecido com o que uso...

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