Ato 2.5 ~ Lua de Prata

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 23 Nov 2021, 19:30

Tenzi

— Fulano? Que nome curioso, não escutei antes. Talvez tenha sido uma sombra do seu chapéu, pensei ter visto que você possuía barba.

Dito isso, Tenzi baixava a guarda um pouco, estendo a mão em direção do cantil, pensando em beber um pouco de água. Mas então parava de repente, olhando um pouco mais sério para Fulano.

— Espera, como você sabe que sou de Tenzi de Compasso? Com quem você está?

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Keitarô
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 24 Nov 2021, 14:46

Amaretsu

Amaretsu não sabe mensurar quanto tempo passou pensando naqueles fatos. Inclusive, cochilou. Sonhou que era noite, estava numa floresta semelhante ao bosque com o lago que visitara horas antes com Fátima, mas não o mesmo. No meio da floresta havia uma clareira ocupada por uma construção de alta tecnologia. Era familiar, mas ao mesmo tempo diferente de tudo o que ela vira no QG de aço ou em qualquer outro lugar.

Como se a mente voasse e atravessasse paredes, sua vista adentrou a construção, revelando um laboratório improvisado. Havia pessoas em jalecos, computadores e equipamentos, celas com pessoas e o que pareciam ser lobos dentro, e uma grande máquina ao fim, uma cápsula com um líquido azulado onde alguém boiava inconsciente.

Uma certa agonia foi tomando conta de Amaretsu, enquanto ela foi passando a entender de quem se tratava. Quando estava para ver o corpo e o rosto da pessoa, tudo ficou preto, um grito ecoando na sua cabeça que a fez acordar assustada.

"NÃO VENHA! FUJA!"

O sol estava para se por. Fátima não parecia estar em casa, mas Amaretsu sabia que de tempos em tempos a senhora saía para fazer uma ou outra coisa, como colher ervas, estender roupas na parte detrás da casa, ou algo assim.

Carlos

— Ué, não estamos atacando o Santuário — ele ficou um pouco confuso com a pergunta. — Estamos vivendo nossas vidas SEM o Santuário. Quem precisa deles? Nem Atena eles têm, afinal. Fiquei sabendo daquela noite maluca na tal Universidade. Cê tava lá, né?

Tudo estava indo muito bem, e Hagar ficou claramente pensativo e depois curioso quando Carlos falou que ele merecia mais, e que seu caso pessoal era algo a parte das outras armaduras negras. Só que tudo foi por água abaixo quando ele falou sobre Amaretsu.

— Pera aí. Sua colega? Você está com ela? Temos ordens para CAPTURAR Amaretsu. Se eu soubesse, ela já estaria com o mandante da missão. Bem, vai estar em breve, de todo jeito. Serpus vai dar um jeito. Agora você… Não parece que é um de nós, afinal. Vou ter que esfregar sua cara na areia, mesmo não querendo. Tsc, eu sou mesmo um bonitão bobão.

Ele ficou triste por um momento, e depois balançou a cabeça negativamente. Resmungou algo sobre "você tem razão, Misha", e bateu os punhos, fazendo Cosmo ricochetear para os lados. A luta era iminente.
Carlos automaticamente ganha a Iniciativa.

Cecilia

— Ahm… Acho que sim — ele olhou para a armadura de canto de olho, comparando com a própria vestimenta, basicamente colete e placas militares úteis contra projéteis balísticos comuns, mas não contra Amaretsu, ou mesmo Cecilia, se esta usasse seu Cosmo. — Eu vi o que vocês são capazes de fazer. Há lendas sobre guerreiros sobre-humanos em todas as sociedades, afinal, mas foi uma surpresa saber que é verdade. Quantos há de vocês?

Então ele pareceu perceber como Cecilia na verdade deveria ser cega, pelos olhos sem vida, o cristalino opaco. Surpreendeu-se, mas segurou a reação.

— Como conseguem? Ser mais que pessoas comuns, digo. É a armadura que potencializa? Já ouvi falar em testes assim nos governos do oeste.

Cecilia passou por celas vazias — o complexo todo parecia uma prisão pequena — e, ao dobrar num último corredor à direita, o homem apontou para a última sala. Deveria ser o capitão deles.

Tenzi

Fulano, sorridente, permanece com o braço esticado, o cantil ofertado. Fez silêncio por alguns segundos, quando explanou:

— Essa é uma pergunta de caráter filosófico, amigo. Posso dizer que estou do meu lado… que é temporariamente o mesmo lado que vocês. Estou observando a tal missão para capturar Amaretsu. Poderia ir e resolver tudo, mas isso seria injusto. Uff — ele suspirou, preso no dilema. — É o prêmio por uma obsessão, acho…

Ele resolveu beber mais água, mas logo depois encheu o cantil de novo. Então, ofereceu.

— Meu nome não é Fulano, mas não quero me identificar. Você já sabe mais que qualquer um, porque conseguiu ver meu rosto. Digo que sei onde Amaretsu está, e que ela em breve será atacada pelo Cavaleiro Serpus de Órion Negro. Eu a avisarei instantes antes, e assim ela poderá lutar e fazer a justiça que deseja. Em troca desta informação, peço que não intervenham. Caso contrário, terei que interferir na sua interferência! Mesmo sendo só um cavaleiro de aço, sei de uns truques.

Ele estralou os dedos e, de repente, sua barba e cabelo cresceram. Tenzi conseguiu ver o movimento do Cosmo, então tratava-se de uma técnica.

— Tipo esse. Eu gosto de não ser encontrado, hehe. Mas você me encontrou. Hummm…

Com um outro estalar, o rosto voltou ao que era antes. Era seu verdadeiro?
Dados:

Amaretsu: 20/20 PVs, 16/20 PMs; Sugoi, sem dados da armadura.
Tenzi: 15/15 PVs, 29/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 25/25 PVs, 24/25 PMs; 13/15 cargas; Sugoi. PD: Cura, e 2 PEs temporários.
Carlos: 30/30 PVs, 40/40 PMs; 22/25 cargas.

Próxima atualização: dia 29.11.2021, segunda-feira.

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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Pontus Maximus » 24 Nov 2021, 21:06

Amaretsu:

Não percebi que estava cansada e havia dormido talvez algumas horas? Não sei dizer, meu sonho ou um tipo de presságio surgiu sem que eu não tivesse nenhum controle de fazer algo e apenas pude testemunhar as revelações parcialmente, porém me deixou meio perturbada o que deu para ver.

-"Mas que lugar era aquele? Uma Base de operações ou um Laboratório?" - Em pensamentos eu me dou conta de que a principal cobaia fosse um ente querido - "Pai? Remo?".

A voz que me pedia para fugir eu não sei exatamente de quem era mas sei que precisava de minha ajuda, não dava para simplesmente ignorar mas eu também estava em perigo e sem minha Armadura e como eu estava ali temporariamente sozinha eu procurei pela senhora Fátima mas sem sair da casa, tentei saber onde ela estava procurando ouvir sua localização ou ver através de alguma brecha pequena nas portas e paredes, enquanto isso me dei conta de algo importante.

"-A senhora Fátima não parece ter medo dos abutres que percorrem o deserto mas por minha causa ela está em perigo, se os inimigos descobrirem que ela está me dando abrigo eles podem tentar usa-la como refém para forçar minha rendição, não posso deixar que isso aconteça, confesso que não sei o que fazer então eu farei como os heróis bíblicos faziam, vou orar".

-" Meu Deus, o que faço? Devo ir embora pelo deserto? Ou devo ficar um pouco mais? -Sei que não sou sua melhor serva mas preciso de ti, por favor proteja a senhora Fátima, meus amigos e namorado pois devem estar preocupados comigo, defenda meus pais e Remo assim como todas as cobaias desse lugar, me faça forte pois temo voltar para os grilhões de prata que me prenderam, meus inimigos são sanguinários e possuem espadas na boca ao invés de dentes e língua, confesso que sou violenta também, me guia nas batalhas para que eu possa lutar com sabedoria e justiça e não com selvageria, amém".

Quando terminei de orar eu fiquei a tentar observar e cuidar se possível da senhora Fátima.

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 17 Dez 2021, 20:16

Tenzi

Após a explicação sobre o termo "Fulano", Tenzi aceitava a água que fora ofertada uma outra vez, vendo que o homem não tinha intenções hostis, pelo menos não no momento. Bebia a água e tratava de sentar-se de frente ao soldado agora barbudo.

— Humm. — que nem seu seu novo conhecido, Tenzi também estava diante um dilema. — Você me pede para não interferir na luta de Amaretsu e Cavaleiro Serpus de Órion Negro, mas poderia me dizer mais alguma coisa? Talvez sobre tal obsessão que você falou.

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Nulo
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Nulo » 18 Dez 2021, 22:40

Cecilia

— Diria que poucos...

Pelo menos no lado do Santuário, pelo que tinha escutado, haviam poucos santos na ativa. Era um ofício perigoso fora diversas circunstâncias que deveriam limitar esse número. Já do lado do "inimigo" não saberia informar.

— Hmm...Diria que a armadura seria mais uma extensão do usuário. Definitivamente potencializa, mas se o usuário em si não tem potencial, de nada adianta.

Sobre o outro questionamento, nem Cecilia tinha muita certeza. Como ela conseguia ir além? Ela em partes tinha sorte, talvez uma coragem que se confundisse um pouco com estupidez, alguns infortúnios com o que quer que...fosse e teimosia. Definitivamente teimosia.

— Persistência, sorte, infortúnio, teimosia. São...várias circunstâncias que nos levam até aqui.

Definitivamente poderia soar estranho para a santa falar isso com alguém como aquele soldado que provavelmente teria muito mais experiência de vida no campo de batalha como ela, mas não tinha muito o que falar sobre isso sendo que ela mesma era um caso bastante bizarro.

— Então é essa a sala? Agradeço pela escolta.

Com isso dito, era hora de (tentar) improvisar e ver se arrancava alguma pista seja do capitão ou da armadura de Amaretsu. Daria certo?

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Inoue91
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Inoue91 » 04 Jan 2022, 22:31

Carlos

— Sim, eu estava lá, foi uma situação meio caótica mas conseguimos deixar tudo sobre controle apesar de algumas pessoas terem se machucado bem feio ou terem sofrido outros tipos de dano — Dizia um pouco desanimado ao lembrar da situação de sua professora.

"Eles tem uma missão de captura-la ? Então quer dizer que não foram eles ou ele apenas não sabe que ela já foi capturada"

Carlos estava tentando evitar um combate mas acabou errando em suas palavras o que irritou o grandalhão, vendo que o combate era iminente, Carlos se afastava alguns passos analisando melhor a situação, relembrando vagamente a luta anterior que tivera com o Hagar, inicialmente concentrava seu cosmo em seus punhos e dava apenas um golpe, ficando atendo com o que poderia vir logo em seguida.

— Meteoro de Pegaus !!!

Ataque Especial II (F+4 2PM) FA: F6(2+4)+H4 +D6
Também estou gastando a Minha esquiva e 2Pm para ativar Escudo FD: A10(5x2) +H4 +D6 + O mesmo golpe caso ele venha a usar o mesmo golpe que me atacou no ultimo encontro.

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Keitarô
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 13 Jun 2022, 02:10

Amaretsu

Sua fé é apreciável, soldado. Era Ishtar. A faz sensitiva. Você tem boas capacidades de vidência por sonho. Com algum treino poderia usar isso de forma consciente. Deve acontecer, se acalmar seu cosmo.

Curiosamente, Ishtar parecia falar bem séria, o que causava um certo incômodo difícil de explicar. Era como ouvir o discurso de um superior, sem querer ou aceitar sua superioridade, mas sabendo que ela existia. Após o comentário, Ishtar silenciou novamente, devolvendo a sensação de que Amaretsu estava sozinha.

Quando procurou lá fora, encontrou pistas de que Fátima teria lavado roupas — a parte de trás da casa tinha um tanque e varal improvisados, recém-utilizados. Um dos baldes estava vazio, e o outro pela metade. Pelo faro e visão, Amaretsu encontrou pegadas e um rastro de cheiro que indicavam que Fátima havia saído novamente para um passeio.

Parecia ir na mesma direção de antes, quando as duas foram pegar água mais cedo.

De repente, um estalo mental. Amaretsu não sabia por quê, mas um mau-pressentimento a tomou. Tinha de voltar à floresta de antes.

Tenzi

— Eu meio que falei até demais, né. Falei sobre a batalha que vai acontecer, e tudo mais. Será num bosque, se minha intuição estiver certa. Ou floresta. Não sou bom com geografia.

O homem levantou e começou a arrumar as coisas dentro da mochila semimecânica. Tenzi viu uma série de pequenos equipamentos tecnológicos, e outros não tão modernos assim, como simples corda e gancho, pederneiras, desentupidor, pratos e copos… Nem fazia muito sentido.

— Obsessão… Bem, eu — Ele olhou de canto de olho. — às vezes acho que seria bom contar a alguém, mas não acho que possa. Mesmo que você entenda, não há nada a fazer. Só eu posso conseguir o objetivo desta obsessão… Estou há anos trilhando este caminho que eu mesmo criei. E pensar que um cavaleiro aleatório apareceu no meio e pegou o lugar que eu queria que fosse meu. Tsc.

Ele suspirou, levando os dedos aos olhos fechados.

— É Tenzi, você sabia que no passado Atena proibia os cavaleiros de romance, e coisas assim? Eles só podiam amar a deusa. É uma história meio louca, acho que mistura de megalomania com a sexualidade exagerada do pai. Sem falar que ela nasceu só dele, então faz muito sentido. Ou não, onde foi parar o gene Y? Enfim. Quando se mistura amor, cosmo, gratidão infinita e descrédito das próprias capacidades, pode-se chegar no fundo do poço. Mas vou mudar--

Ele interrompeu a fala e levantou a mão aberta para Tenzi, como se pedisse silêncio. Procurava algo, um som ou sinal.

— Ele chegou. É agora — estalou os dedos, esperou e confirmou com um movimento de cabeça. Tenzi sentiu uma mensagem de Cosmo percorrendo o ar, mas logo perdeu o rastreio em função da interferência local.

O homem arrumou o que faltava e fechou a mochila, vestindo-a. Pareceu perceber outra coisa, chateando-se um pouco.

— Por que há um de vocês nas ruínas do quartel? Diacho!

Cecilia

O soldado ouviu as respostas de Cecilia em silêncio, apenas concordando. Parecia deslumbrado em seu íntimido. Bateu continência e deu meia-volta, deixando a amazona de frente para a porta.

Adentrando no recinto, Cecilia viu uma mulher de feições fortes, muito séria.

Imagem

Estava sentada numa cadeira ao contrário, as pernas abertas e o corpo contra o encosto de madeira, os braços apoiados em cima. Ignorava momentaneamente algumas maletas abertas com computadores que mostravam alguma coisa que Cecilia não podia ver com seus sentidos limitados. Ela estava observando uma armadura de aço levemente danificada, que Cecilia reconheceu como sendo de Amaretsu.

— Passaram-me um rádio há pouco, falando sobre você. Eles são apenas soldados, mas eu sou o capitão, e não sou burro. Sei que não é um de nós. Qual o seu nome, cavaleiro? Veio atrás do quê? A prisioneira não está aqui.

Carlos

Carlos aproveitou a brecha do diálogo de Hagar e disparou seu Meteoro de Pégaso. O ataque brilhou de cosmo mesmo em pleno deserto, e parecia mais uma saraivada de cometas. Eram fortes o suficiente para empurrar Hagar para trás, embora este tivesse colocado os punhos pesados à frente para se defender.
Carlos automaticamente obteve um acerto crítico Imagem por ter esperado meses pela luta (rs). Hagar conseguiu um Imagem em sua FD.
Quando o ataque cessou, partes das braçadeiras de Hagar racharam e caíram no chão. Ele, que já estava triste antes, ficou ainda mais pra baixo.

— … Ainda não foram consertadas desde a última batalha. Maldito, ainda vai terminar de quebrar a minha armadura!

Lentamente ele envergou o corpo de lado, concentrando um soco com o punho direito. O braço pareceu crescer, as veias saltando, e uma cobertura de cosmo deu a ele uma aparência ainda maior.

Punhos Malditos de Heracles!

O punho gigante avançou devagar arrastando terra e um ar quente consigo. O cosmo vestia o punho na forma de um soco ainda maior. A princípio parecia fácil de desviar, mas sua área era enorme.
Hagar rolou um Imagem e Carlos precisa se defender contra uma FA 24 Sugoi. Para tanto, tem FD+1 em virtude do golpe ser muito lento.
***
Dados:

Todos vocêm ganham 1 PD e 5 PEs pela espera absurda.

Amaretsu: 20/20 PVs, 16/20 PMs; Sugoi, sem dados da armadura.
Tenzi: 15/15 PVs, 29/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi. +1 PD.
Cecilia: 25/25 PVs, 24/25 PMs; 13/15 cargas; Sugoi. PD: 2 PEs temporários. +1 PD.
Carlos: 30/30 PVs, 36/40 PMs; 22/25 cargas. +1 PD.

Próxima atualização: dia 20.06.2022, domingo.

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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Pontus Maximus » 14 Jun 2022, 13:41

Amaretsu:

Quando eu havia terminado de orar, veio a Ishtar me pertubar e aquilo me irritou e eu falei:

-Ishtar, para de ficar interceptando minhas orações, vai procurar uma casa abandonada para assombrar sua bruxa.

As palavras dessa deusa fazia com que eu me sentisse "espremida", como se eu lhe devesse algo, mas logo sacudi a cabeça e voltei minha atenção para a senhora Fátima, meu "sexto sentido" dizia que havia algo errado então depressa eu comecei a procurá-la, fiquei preocupada e encontrei o que parecia ser seus rastros mas para ter certeza eu procurei em toda a casa e ao redor, se eu não encontra-la em lugar nenhum eu sigo o rastro no chão.

-Senhora Fátima, Senhora Fátima....... Onde a senhora está?

Fiz o percurso olhando em volta para todas as direções, se ela estiver em perigo eu tenho que salvá-la, com arma em punho fazendo mira para todos os lados eu fui para a única direção que eu conhecia que ela iria, para o Oásis, então prossegui, se tivesse alguém lá com certeza já tinha me visto mas eu tenho uma "carta na manga" em caso de ataques. Quando chego no Oásis eu chamo pela Senhora Fátima.

-Senhora Fátima, a senhora está bem? Pode me ouvir?

Esperei do lado de fora do Oásis mas se eu não obtiver exitô eu vou entrar e procurar por cada canto até nas palmeiras, mas meu pensamento era o mesmo, "tenho que saber se ela está bem, algo ou alguém me chamou até aqui.

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 18 Jun 2022, 21:37

Tenzi

As palavras de "Fulano" só serviam para deixar Tenzi mais confuso, o estranho falava sobre um cavaleiro aleatório ter pego o lugar dele, assim como uma antiga proibição de Atena quanto a romance para os cavaleiros. A primeira era algo que o cavaleiro de Compasso não tinha certeza se deveria perguntar, já que provavelmente falava sobre ele, já a parte do romance só poderia imaginar que envolvia a tal obsessão do desconhecido.

"Há muita coisa para descobrir ainda..."

Mas nada disso importava no momento, pois algo deixava "Fulano" em alerta e uma mensagem de Cosmo passava pelo ar, mas esta se perdeu graças à interferência do local.

— Um de nós? — Questionava no mesmo tempo usado pelo soldado. — Está falando de quem? Devemos ir até lá então?

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Nulo
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Nulo » 18 Jun 2022, 23:34

Cecilia

Com um menear de cabeça, Cecilia indicou sua intenção de sentar-se e ter um diálogo amistoso. Achando um lugar para sentar-se e o fazendo, replicou. Não tinha motivo para esboçar uma história, já que tinha sido até honesta. Seguindo o protocolo...

— Saudações, sou Cecilia de Taça. E você?

Seria essa a capitã Misha? O nome era familiar. Seria coincidência?

— Estou caçando a amazona de aço que pelo escutei está em...fuga? Infelizmente com meus sentidos limitados não posso depender mais de equipamentos eletrônicos para auxiliar na busca, então...

Apontou então para a armadura de aço danificada ali.

— ... aqui estou atrás da armadura.

Atitude bastante atrevida e ousada, diga-se de passagem, mas a amazona decidiu apostar. Talvez fosse alvo de chacota com a sua aparência, mas se o que a militar falou ali fosse verdade, já tinha uma noção do que a garota era capaz e fizera pelos seus soldados.

Gostaria de evitar o máximo derramamento de sangue desnecessário, então mesmo que aquilo só servisse para ganhar tempo já era de bom grado. Precisava de alguma pista na armadura e com seu olfato...

"Espero que os outros estejam bem..."
Botar o olfato e os outros sentidos para trabalhar, tentando captar algo na roupa de Amaretsu e também no comportamento da capitã! O não já tem, então aproveitar...
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